quarta-feira, 13 de abril de 2016

A Igreja da Profecia e o Movimento Reformista de 1914 - Parte 2 - O Nome Dado por Deus.


O Seguinte artigo tem por finalidade esclarecer algumas afirmações equivocadas da apostila “A Igreja da Profecia e o Movimento de 1914”, de autoria de Benildo Gabriel dos Santos.

Para facilitar a compreensão, utilizamos a fonte em azul para que o leitor venha a identificar mais facilmente nossa resposta.

D)  Um Nome Dado Por Deus
“Não podemos adotar outro nome que enquadre melhor do que esse que concorda com a nossa profissão, exprime a nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar. O nome Adventista do Sétimo Dia é uma contínua exprobração ao mundo protestante. É aqui que está a linha divisória entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e recebem seu sinal” (Testemunhos Seletos, Vol. I, p. 79).
“O nome Adventista do Sétimo Dia exibe o verdadeiro caráter de nossa fé e será próprio para persuadir aos espíritos indagadores. Como uma flecha da aljava do Senhor, fere os transgressores da lei divina, induzindo ao arrependimento e à fé no Senhor Jesus Cristo” (Ibid., p. 80).
“Somos Adventistas do Sétimo Dia. Envergonhamo-nos, acaso, de nosso nome? Respondemos: ‘Não, não! Não nos envergonhamos. É o nome que o Senhor nos deu. Esse nome indica a verdade que deve ser o teste das igrejas” (Mensagens Escolhidas, Vol. II, p. 384).

O nome sem dúvida identifica a igreja e sua missão. Não somos, e jamais seremos contra o uso do nome Adventista do Sétimo Dia, pois usamos também esse nome. Assim, da mesma forma que esse nome é uma exprobração ao mundo protestante, o nome, Movimento de Reforma, é uma exprobração ao povo adventista. O nome Adventista do Sétimo Dia – Movimento de Reforma, “exprime nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar”, “Como uma flecha da aljava do Senhor, fere os transgressores da lei divina”, pois “A igreja passou para o mundo transgredindo a lei”. (Serviço Cristão, pág. 39). 

A inspiração enfatiza que o nome Adventista do Sétimo Dia, exprime nossa fé e nos caracteriza como um povo peculiar, separado. E perguntamos: O nome Adventista do Sétimo Dia, que caracteriza um povo peculiar, está de acordo com a prática hoje adotada pela igreja Adventista sendo realmente esta um povo peculiar, separado do mundo?

A liderança Adventista parece realmente repetir o erro do povo judeu em todos os aspectos. Os judeus é que se orgulhavam em dizer que eram filhos de Abraão, amavam usar o nome desse patriarca e ostentarem que eram dele filhos. Jesus se contrapôs a este pensamento dizendo que mais importante do que usar o nome de Abraão, ou dizer que era filho de Abraão, era fazer as obras de Abraão:

“Responderam, e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão. Jesus disse-lhes: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão.” João 8:39.

“Os fariseus haviam declarado ser filhos de Abraão. Jesus lhes disse que essa pretensão só podia ser assegurada mediante a prática das obras de Abraão. Os verdadeiros filhos de Abraão viveram, como ele próprio vivera, uma vida de obediência a Deus.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 466. Casa Publicadora Brasileira.

Mais importante, portanto, do que usar o nome Adventista do Sétimo Dia, é se portar como tal.

“Importa saber se meramente adotam o nome de "Adventistas do Sétimo Dia" ou se realmente se colocaram ao lado do Senhor, renunciando o mundo e estando dispostos a não tocar nada imundo.” Evangelismo, pág. 311. Casa Publicadora Brasileira.

Ou seja, de nada adianta usar o nome adventista se, a igreja ou o indivíduo, não dá testemunho condizente com sua profissão de fé. Isso, ao contrário de ser uma benção, se torna uma maldição. Afinal, de que adianta ter nome de que vive, mas estar morto? (Apocalipse 3:1). De nada adianta dizer ou professar que é judeu, que é uma adventista, que pertence ao povo de Deus, mas estar desmentindo esta profissão de fé com a vida ou com a história da igreja ou da organização (Apocalipse 2:9).

“Vocês pensam que Deus receberá, honrará e reconhecerá um povo tão misturado com o mundo que apenas difere dele no nome?”. Testemunhos para a Igreja, vol. 1, pág. 287. Casa Publicadora Brasileira.

Ore a Deus e medite neste texto: Adianta apenas usar o nome de Adventista do Sétimo Dia, se a única diferença para com o mundo é apenas no nome? E aqui não estamos nos referindo a casos individuais, mas à forma como a igreja tem enfrentado a união com o mundo. Na verdade, disse enfrentado, porque fui generoso. A igreja tem apenas usado o nome de Igreja Adventista do Sétimo Dia, mas como organização, não se pode mais “discernir entre o que serve a Deus e o que O não serve.” Serviço Cristão, pág. 38. Casa Publicadora Brasileira.

O autor de "A igreja da Profecia e o Movimento de 1914", devia lembrar-se de que, sempre que defender o nome da igreja, deve também não se esquecer que, o nome sozinho, não tem nenhum valor, se não vier acompanhado das obras correspondentes. Se a igreja não tiver frutos de acordo com o nome, o nome não pode salvar a igreja da destruição. 


Não por seu nome, mas por seus frutos, é determinado o valor de uma árvore. Se o fruto é sem valor, o nome não pode salvar a árvore da destruição.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 107. Casa Publicadora Brasileira.

Assim, para Deus, o mais importante não é o nome, mas os frutos que se produz. Parece, porém, que algumas igrejas estão mais preocupadas com o nome que ostentam do que com as obras que condizem com o nome. O nome, portanto, não significa muita coisa. Uma senhora de cor, pode ter o nome de Branca Clara das Neves. Uma organização pode se chamar “Igreja de Deus”, “Deus é Amor” ou Igreja Adventista do Sétimo Dia. Se as obras não forem correspondentes à profissão de fé, o belo nome não poderá salvar a organização da destruição e da rejeição por parte de Deus.

 “Somos Adventistas do Sétimo Dia. Envergonhamo-nos, acaso, de nosso nome? Respondemos: ‘Não, não! Não nos envergonhamos.’”

Como já dissemos, nós do Movimento de Reforma temos orgulho desse nome, e na qualidade de organização, temos lutado para que este nome tenha seu real significado diante do mundo. Mas apesar da organização Adventista não se envergonhar desse nome, a mesma tem se tornado uma vergonha e uma desgraça ao nome e a sua profissão de fé. De que forma? A inspiração nos esclarece:

“Foi-me mostrada a conformidade de alguns professos observadores do sábado para com o mundo. Oh! vi que era uma desgraça à sua profissão, uma desgraça à causa de Deus. Desmentem sua profissão. Julgam que não são como o mundo, mas dele tanto se aproximam no vestuário, na conversação ou nos atos, que não há diferença.” Mensagens aos Jovens, pág. 127.

O Movimento de Reforma crê realmente que o nome Adventista do Sétimo Dia é um nome dado por Deus, por isso nós o usamos. Mas cremos também que o povo de Deus é identificado não apenas por este nome. A inspiração nos diz:

“E os que de ti procederem edificarão os lugares antigamente assolados; e levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar.” Isaías 58:12.

Nesta passagem, temos um nome pelo qual o povo de Deus também seria conhecido. O povo de Deus que restauraria a verdade do sábado (Isaias 58:12-14), seria também chamado de reparador, de restaurador, de reformador das veredas e das roturas.

“O profeta descreve aqui um povo que, em tempo de geral abandono da verdade e da justiça, está procurando restaurar os princípios que são o fundamento do reino de Deus. São os reparadores das brechas que têm sido feitas na lei de Deus - o muro posto em torno dos Seus escolhidos para a sua proteção, preceitos de justiça, verdade e pureza, cuja obediência é para sua perpétua salvaguarda.” Profeta e Reis, pág. 678.

Não conseguimos harmonizar este texto que diz que o povo de Deus é um povo reformador, restaurador, um povo que tem procurado reformar os princípios da lei de Deus, e restaurar a brecha feita nesta lei, com a posição que a igreja Adventista assumiu e tem assumido com respeito à obediência desses mandamentos no tocante à guerra e ao serviço militar, onde a igreja, desde 1914, tem dado liberdade para que seus membros transgridam e quebrem os mandamentos de Deus como combatentes, portando armas e transgredindo o santo sábado. A própria santificação do sábado, que deveria ser identificado no nome “Sétimo dia”, não está mais sendo observado da devida maneira pela organização, que batiza pessoas não doutrinadas neste sentido ou devidamente ensinadas, como se pode ver no seguinte artigo:

“Em Petropavlovsk, cidade de 220 mil habitantes e 42 adventistas, foi programado um batismo de poucas pessoas, em resposta à publicidade efetuada, mais de mil pessoas afluíram ao local da cerimônia. O pastor apresentou então um sermão cristocêntrico. Ao finalizar o batismo e ser feito o apelo, uma senhora dirigiu-se á frente solicitando para que fosse batizada naquele mesmo instante, no que foi atendida. Contagiadas pela influência do Espírito Santo, mais de cem pessoas tomaram a mesma decisão, sendo batizadas ali mesmo”. Revistas Adventista Abril de 1991, pág. 30.

Já nos dias de Ellen White, a igreja precisava realizar uma reforma no sentido de santificar melhor o sábado:

“O Senhor tem sido grandemente desonrado por parte dos que não têm observado o sábado conforme o mandamento, quer na letra, quer no espírito. Ele sugere uma reforma da observância do sábado.” Testemunhos Seletos vol. 3, pág. 20. Casa Publicadora Brasileira.

O que diria a profetisa nos dias atuais, visse ela a forma como a igreja tem orientado seus membros e novos conversos a este respeito?

É importante mencionar que o que questionamos aqui não são os erros de indivíduos membros da igreja, mas a forma como a igreja na qualidade de uma organização tem tratado certos erros e abandono de princípios.

É também muito interessante mostrarmos aqui, qual é o nome do povo de Deus como este se acha registrado no Céu. Esse nome identifica a igreja remanescente.

“Quem é que os chama reparadores de roturas, restauradores de veredas para morar?  É Deus. Seus nomes estão escritos nos céus como reformadores, restauradores, aqueles que levantam os fundamentos de muitas gerações.” Bible Commentary, Vol. 4, pg. 1151.

Por isso, o nome da igreja remanescente é Igreja Adventista do Sétimo Dia – Movimento de Reforma. Este nome identifica nossa missão e nosso chamado. É uma constante reprovação ao mundo protestante que não guarda o sábado e também uma constante reprovação ao povo adventista que perdeu a característica de ser um povo reformador.

A expressão Movimento de Reforma, é, portanto, profética, e faz parte do plano de Deus que Sua igreja e que o remanescente dos últimos dias assim fosse identificado. Infelizmente, a profecia nos mostra que a igreja Adventista tarde demais vai reconhecer este povo, o Movimento de Reforma, como povo de Deus. Até que a porta da graça se feche, a posição que a igreja Adventista vai assumir diante desse Movimento de Reforma, está delineada nas seguintes palavras:

“Existe uma classe numerosa que rejeitará qualquer movimento de reforma, por muito razoável que seja, se porventura impõe restrições ao apetite. Eles consultam o paladar, em vez da razão e das leis da saúde. Desta classe, todos os que deixam o trilho batido do costume e defendem uma reforma sofrerão oposição, e serão considerados radicais, por mais coerente que seja o seu modo de proceder. Ninguém deve, porém, permitir que a oposição ou o ridículo o afastem da obra da reforma, ou o levem a considerá-la levianamente.” Conselhos sobre o Regime Alimentar, pág. 195. Casa Publicadora Brasileira.

O Movimento de Reforma “impõe restrições ao apetite”, razão para a qual muitos se colocam contra este movimento profetizado e designado por Deus.

Que você permita que Deus toque em seu coração para que pela Sua graça você se una à Igreja Adventista do Sétimo Dia – Movimento de Reforma a igreja remanescente nestes últimos dias!

Amém!

Para maiores informações e outros esclarecimentos, entre em contato:

cristiano_souza7@yahoo.com.br

Continua...



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