sexta-feira, 8 de abril de 2016

O SILÊNCIO NO CÉU POR QUASE MEIA HORA (Apocalipse 8:1).


Por: Reginaldo Castro1



Em Apocalipse 8:1, lemos o seguinte:  E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora. 

Importantes considerações devem ser feitas a fim de interpretarmos a que acontecimento se refere esse selo. O que significa esse silêncio no céu por quase meia hora? Há duas principais posições sobre esse ponto. Uma é que esse silencio se refere ao tempo que Jesus levará para vir a Terra e levar os salvos ao céu. A outra posição afirma que esse período simbólico de quase meia hora se refere apenas ao tempo do retorno de Cristo ao céu. Eu defendo a segunda posição e nesse texto procurarei apresentar os argumentos que me fazem sustentar essa ideia. Mas antes de estudarmos esse verso em si, convém fazermos alguns comentários sobre dois conceitos - chave relacionados a esse assunto. Em Apocalipse 8:1 fala do sétimo selo e de um período de meia hora.

OS SETE SELOS - Ap 6 e 8:1.

O que são esses selos? Os sete selos, de acordo com Mello(1959) e Smith(1991) se referem acontecimentos de caráter religioso e a história missionária da Igreja desde o início da era cristã até a vinda de Cristo. Smith também observa o emprego do número sete mais uma vez nesse contexto, para designar um período histórico fechado, completo. Vejamos um resumo dos seis primeiros selos de acordo com Balbach(2012).



1° selo - CAVALO BRANCO: pureza dos cristãos primitivos
2° selo - CAVALO VERMELHO: Começo das grandes e sangrentas perseguições aos cristãos.
3° selo - CAVALO PRETO: União entre Igreja e Estado. Aumento de erros na doutrina. Santificação, veneração de relíquias e imagens etc.
4° selo - CAVALO AMARELO: Idade média, espiritualmente "morta". Começo da supremacia papal. 
5° selo - ALMAS DEBAIXO DO ALTAR: A Reforma descobre os abusos dos papas na Idade Média, reconhecendo o sangue justo dos mártires.
6° selo - OS FENÔMENOS: Terremoto de Lisboa(1755), o dia escuro(1780), e a queda das estrelas(1833), como sinais do tempo do fim.

O PRINCÍPIO DIA-ANO DE INTERPRETAÇÃO PROFÉTICA.

O segundo conceito - chave presente no texto (Ap 8:1) é o princípio de interpretação que diz que períodos de tempo em textos proféticos, devem ser compreendidos equivalendo um dia profético de 24 horas a um ano. Esse princípio se encontra em Números 14:34 e Ezequiel 4:6. Assim, se temos quase meia hora em linguagem profética, vamos ter o seguinte:

1 dia profético: 1 ano literal (360 dias)
12 horas: 6 meses (180 dias)
6 horas: 3 meses (90 dias)
2 horas: 1 mês (30 dias)
1 hora: 15 dias
Meia hora: 7 dias e meio.

Mas a profecia diz "quase meia hora". Portanto, é muito razoável concluir que se trata de 7 dias literais.

Em resumo, Apoc 8:1 está falando de um importantíssimo evento relacionado a Igreja, durante o qual o Céu ficará em silêncio por sete dias.

Com essa compreensão geral dos selos e do príncipio dia-ano em mente, vamos nos deter apenas nos dois últimos, o sexto e o sétimo, para respondermos diretamente a pergunta sobre a que se refere o período profético de quase meia hora. A 1° posição defende que os sete dias englobam tanto a vinda como a volta. Vou apresentar 4 razões pelas quais não creio que o tempo que Jesus leva do céu à terra está incluído nesse periodo de sete dias(quase meia hora em simbolismo profético). E para isso, a primeira coisa que quero chamar a atenção é que o último evento do sexto selo é o aparecimento de Cristo nas nuvens do céu, para espanto e horror dos ímpios. 

Creio que o texto bíblico é claro. Apocalipse 6:15-17 diz:


E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos DO ROSTO daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?

Não está claro nesses versos que Jesus já se encontra nas nuvens do Céu, avançando em direção a Terra com terrível majestade? Que sentido há em os ímpios procurarem se esconder de algo que não estão vendo? Contudo, Uriah Smith, uma autoridade em Apocalipse em nosso meio, impressionantemente faz um comentário ignorando completamente essa evidência. Ele diz:

"O sexto selo NÃO NOS LEVA até o segundo advento de Cristo, apesar de se referir a acontecimentos intimamente relacionados com ele. Apresenta as terríveis comoções dos elementos, descritas como os céus retirando-se à maneira de um livro que se enrola, a agitação da superfície da Terra, e a confissão por parte dos ímpios de que vindo é o grande dia da ira de Deus. Estão, sem dúvida, em momentânea expectativa de ver o Rei aparecer-lhes em insuportável glória. Mas o selo termina JUSTAMENTE ANTES DESSE APARECIMENTO. A aparição pessoal de Cristo deve, portanto, ser atribuída ao selo seguinte" As Profecias do Apocalipse, p. 109.

Smith realmente afirma que o sexto selo não termina na vinda de Cristo, mas que ela pertence ao sétimo selo. Mas há fortes evidências de que ele se equivocou aqui. Além da própria clareza do texto ser contrária às conclusões dele nesse trecho, passagens do Espírito de Profecia também não se harmonizam com essa declaração. Ele chega até a se referir ao verso 14, "o céu recolheu-se como pergaminho quando se enrola"; ao verso 17 "chegou o grande dia da sua ira", mas conclui que Jesus ainda não aparece. Vamos ver agora o que o Espírito de Profecia diz quando comenta os últimos versos do sexto selo.

O segundo advento de Cristo.


Logo apareceu a grande nuvem branca, sobre a qual Se sentava o Filho do homem. Quando a princípio apareceu a distância, parecia esta nuvem muito pequena. O anjo disse que ela era o sinal do Filho do homem. Ao APROXIMAR-SE mais da Terra, pudemos VER a excelente glória e majestade de Jesus, enquanto Ele saía para vencer. Um séquito de santos anjos, com coroas brilhantes, resplandecentes, sobre as cabeças, acompanhava-O, em Seu trajeto. 

Nenhuma linguagem pode descrever a glória daquela cena. A nuvem viva, de majestade e glória insuperável, aproximava-se ainda mais e pudemos claramente contemplar a adorável pessoa de Jesus. Não trazia Ele uma coroa de espinhos, mas coroa de glória repousava sobre Sua santa fronte. Sobre Sua veste e coxa estava escrito um nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores. Seu rosto era tão fulgurante como o Sol do meio-dia; Seus olhos eram como chama de fogo, e Seus pés tinham a aparência do latão reluzente. Sua voz soava como muitos instrumentos musicais. A Terra tremia diante dEle, OS CÉUS SE AFASTAVAM COMO UM PERGAMINHO QUANDO SE ENROLA, e toda montanha e ilha se movia de seu lugar.


“E os reis da Terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face dAquele que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro. Porque chegou o grande dia da ira e quem é que pode suster-se?” Apocalipse 6:15-17. 

Aqueles que pouco tempo antes queriam destruir da Terra os fiéis filhos de Deus, TESTEMUNHAM AGORA a glória de Deus que sobre eles repousa. E, por entre todo o seu terror, ouvem as vozes dos santos em alegres acordes, dizendo: “Eis que Este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará.” História da Redenção 410.

Falando do APARECIMENTO de Jesus, Ellen White cita Apocalipse 6:15-17. Ellen White chega a dizer que os ímpios que há pouco tempo atrás queriam destruir os santos, TESTEMUNHAM a glória de Deus que resplandece cada vez mais pela superfície da Terra. Outro texto, agora do Grande Conflito p. 642 - 44, é ainda mais claro: 

Surge logo no ORIENTE uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na ENQUANTO SE APROXIMA da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora, não como “Homem de dores”, para sorver o amargo cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na Terra para julgar os vivos e os mortos. “Fiel e verdadeiro”, Ele “julga e peleja em justiça.” E “seguiram-nO os exércitos no Céu.” Apocalipse 19:11, 14. [...]Nenhuma pena humana pode descrever esta cena, mente alguma mortal é apta para conceber seu esplendor. “A Sua glória cobriu os céus e a Terra encheu-se do Seu louvor. E o Seu resplendor era como a luz.” Habacuque 3:3, 4. Aproximando-se ainda mais a nuvem viva, TODOS OS OLHOS contemplam o Príncipe da vida. Nenhuma coroa de espinhos agora desfigura a sagrada cabeça, mas um diadema de glória repousa sobre a santa fronte. O semblante divino irradia o fulgor deslumbrante do Sol meridiano. “E no vestido e na Sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores.” Apocalipse 19:16.

À SUA PRESENÇA “se têm tornado macilentos todos os rostos”; sobre os que rejeitaram a misericórdia de Deus cai o terror do desespero eterno. “Derrete-se o coração, e tremem os joelhos”, “e os rostos de todos eles empalidecem.” Jeremias 30:6; Naum 2:10. Os justos clamam, a tremer: “Quem poderá subsistir?” Silencia o cântico dos anjos, e há um tempo de terrível silêncio. Ouve-se, então, a voz de Jesus, dizendo: “A Minha graça te basta.” Ilumina-se a face dos justos, e a alegria enche todos os corações. E os anjos entoam uma melodia mais forte, e de novo cantam ao aproximar-se ainda mais da Terra.

“O Rei dos reis desce sobre a nuvem, envolto em fogo chamejante. Os CÉUS ENROLAM-SE COMO UM PERGAMIMHO, e a Terra treme diante dEle, e todas as montanhas e ilhas se movem de seu lugar. “Virá o nosso Deus, e não Se calará; adiante dEle um fogo irá consumindo, e haverá grande tormenta ao redor dEle. Chamará os céus, do alto, e a Terra para julgar o Seu povo.” Salmo 50:3, 4. 


“E os reis da Terra e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da Sua ira; e quem poderá subsistir?”

Cessaram os gracejos escarnecedores. Cerraram-se os lábios mentirosos. O choque das armas, o tumulto da batalha “com ruído, e os vestidos que rolavam no sangue” (Isaías 9:5), silenciaram. Nada se ouve agora senão a voz de orações e o som do choro e lamentação. Dos lábios que tão recentemente zombavam irrompe o clamor: “É vindo o grande dia da Sua ira; e quem poderá subsistir?” Os ímpios suplicam para que sejam sepultados sob as rochas das montanhas, em vez de ver o rosto dAquele que desprezaram e rejeitaram.

A clareza desses textos é impressionante! Não há dúvida de que, os eventos descritos dos versos 14 a 17 do capítulo seis, se dão na volta de Cristo, inclui indubitavelmente o seu aparecimento! É justamente isso o que está escrito nesses textos da pena inspirada!

Agora o mais importante: de que forma o fato do ultimo acontecimento do sexto selo ser a volta de Cristo refuta a ideia de que os sete dias incluem(a "quase meia hora" do sétimo selo) o seu trajeto em direção a Terra? Justamente por isso: se o último evento DO SEXTO SELO É O APARECIMENTO  de Jesus no Céu, esse tempo que ele leva do céu à Terra, PERTENCE AO SEXTO SELO, ele só não está explícito e computado profeticamente. Está subtendido. Portanto, como os sete dias do sétimo selo pode incluir algo que já esta no sexto? E isso nos leva ao segundo argumento.

O argumento é que a cronologia dos eventos fica perfeitamente exata quando se entende que o sexto selo termina com a volta de Jesus à Terra, e o sétimo começa falando do período que Jesus leva para retornar ao céu. Ou seja, a meia hora simbólica ou sete dias literais de silencio se referem ao período de silencio durante O RETORNO de Cristo ao Céu com os salvos e não desde sua saída de lá. 

Agora aqui cabe uma observação

Eu não estou afirmando que o silêncio NÃO COMEÇA quando Jesus se ausenta do Céu. Claro que sim. O problema é achar que, quando o silêncio no Céu começa, começa a quase meia hora de Ap 8:1. Essa já é uma conclusão precipitada, pois ignora a cronologia dos eventos do sexto selo. Não podemos isolar o sétimo do sexto selo. Trata-se de eventos em sucessão na medida que os selos são abertos. O que ocorre no primeiro, não volta a ocorrer no segundo. Cada selo reserva, de forma sucessiva, eventos distintos um do outro. Portanto, como já disse, o silêncio que começa quando Jesus sai do Céu em direção à Terra, esse período de silêncio encontra-se no SEXTO selo, pois este culmina na volta de Cristo. Se culmina na volta de Cristo, o que resta para o sétimo selo é o RETORNO de Jesus ao Céu com os salvos. E não haverá silêncio no Céu durante o Retorno de Cristo? Sim. E é justamente esse período de silêncio DURANTE O RETORNO que está profeticamente computado em Ap. 8:1 como quase meia hora. Essa raciocínio nos conduz então ao terceiro argumento. Ellen White confirma que esse silêncio do sétimo selo se refere à volta de Jesus ao Céu ao dizer que passaremos sete dias ascendendo ao Paraíso de Deus. Vamos citar o texto para comprovar.

"Todos nós entramos na nuvem, e estivemos SETE DIAS ASCENDENDO para o mar de vidro, aonde Jesus trouxe as coroas, e com Sua própria destra as colocou sobre nossa cabeça"
Primeiros Escritos p.16.

Lembremos: meia hora em profecia equivale a 7 dias e meio. Quase meia hora se ajusta exatamente em 7 dias. Se quase meia hora equivale a sete dias, e esses sete dias são de RETORNO AO CÉU, como podemos sustentar que dentro desses sete dias está a VINDA e o RETORNO de Cristo? Não é possível. Ainda mais quando considerarmos o quarto e último argumento

O último argumento que põe por terra a inclusão da vinda de Cristo dentro da meia hora de Ap 8:1 é o fato de que Jesus levará vários dias para vir do céu para a Terra.  Certamente, o pensamento geral é de que Jesus virá em uma rapidez além da compreensão humana. Talvez semelhante a que vemos na experiência de Daniel com o anjo Gabriel. Em Daniel 9, Daniel ergue aos céus uma fervorosa e bela oração em favor de seu povo que estava em cativeiro. Do verso 20 ao 23, nós lemos:

"Estando eu ainda falando e orando, e confessando o meu pecado, e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do SENHOR, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus. Estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio, voando rapidamente, e tocou-me, à hora do sacrifício da tarde. Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido. No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão"

"Se o anjo Gabriel chegou a Terra em frações mínimas de tempo, quanto mais Jesus", é a conclusão natural a que chegamos ao relacionarmos esse episódio com a volta do Senhor. Não há dúvida de que Jesus pode vir á Terra em milésimos de segundo. Ele é Deus. Mas também por Ele ser Deus, Ele vem do jeito que Ele bem entender. E o Espírito de Profecia nos traz uma revelação surpreendente a esse respeito: Jesus não vem da forma como nós costumeiramente pensamos. Vamos ler esse texto inspirado.

“Vi uma nuvem flamejante aproximar-se de onde Jesus estava. Então Jesus... tomou o Seu lugar na nuvem que O levou PARA O ORIENTE, onde ela apareceu primeiro aos santos na Terra — uma pequena nuvem escura que era O SINAL DO FILHO DO HOMÉM. Enquanto a nuvem passava do Santíssimo para o oriente, O QUE LEVOU VÁRIOS DIAS, a sinagoga de Satanás adorava prostrada aos pés dos santos. Maranata 291.

Uma observação importante: a nuvem que traz Jesus o leva ao Oriente. É justamente daí que Jesus será visto pelos habitantes da Terra em sua volta. O que nos impressiona é a declaração de que Jesus levará vários dias viajando em direção à Terra. Obviamente poderia vir num piscar de olhos. Mas Ele não tem pressa alguma. Vem desfilando pelo Universo, acompanhado pelo seu exército. Parece querer desfrutar cada segundo da expectativa de encontrar Sua Igreja. Ele vem propositalmente devagar, talvez para que o Universo tenha tempo de ver esse evento tão único e magnífico: Jesus, o Soberano do Universo, indo buscar aqueles que Ele próprio resgatou com Seu próprio sangue. Sem dúvida, todos querem contemplar essas cenas e Jesus faz questão de que todos vejam. 

Essa revelação da pena inspirada conclui a série de razões que me levam a defender que o silêncio do sétimo selo apenas se refere ao retorno de Cristo. Esse texto torna muito difícil uma outra conclusão. O porquê é simples: se a quase meia hora inclui tanto o tempo da vinda como da ida de Jesus ao céu, considerando que somente a ida já serão os sete dias, COMO INCLUIR ESSES  VÁRIOS DIAS QUE JESUS LEVA PARA VIR DENTRO DESSES SETE DIAS? Sete dias mais vários dias continua sendo sete dias? Claro que não. Mas os que defendem a "ida e a vinda" dentro dos sete dias terão que aceitar esse absurdo matemático se quiserem continuar com sua tese. Terão que "esticar" a quase meia hora profética para caber esses vários dias. Mas isso não é possível, sem que se quebre o simbolismo da profecia. Creio que entre a revelação divina e nossas ideias particulares, estas ultimas devem se sujeitar a primeira, isto é, sujeitar-se a Palavra de Deus.

Mais uma vez e para terminar: o silêncio no céu começa quando Jesus e os anjos se ausentam de lá para vir a Terra. Tanto durante a vinda como a ida haverá silêncio. Mas o silencio durante a vinda, está no sexto selo, subtendido, pelas razoes já apresentadas. O silencio durante a volta é o que está simbolizado na profecia no sétimo selo.

1 As conclusões aqui expostas é de inteira responsabilidade do autor do texto.


7 comentários:

Unknown disse...

Mas um ano tem 365 dias ao invés de 360!

Unknown disse...

Nos tempos bíblicos não se computação o ano com 365 dias, por isso havia, de tempos em tempos um reajuste com o décimo terceiro mês, o Adar II. Nas profecias, um dia representa um ano de 360 dias.

quartetoangels disse...

No calendário da época somente existia ciclo de 30 dias para cada mês. 360 no ano.

LUIZ disse...

Mas essa questão dos dias de hoje terem mais de 360dias não afeta as profecias? 1260 anos por exemplo.

Lilian disse...

Também fiquei curiosa Luiz, e a profecia de 2300 tardes e manhãs? Como se encaixa?!

Áureo disse...

É muito importante entender as profecias, mas o mais importante nisto tudo é esperar a volta de CRISTO guardando os mandamentos da lei de DEUS.

Unknown disse...

Vira como relâmpago.e não tem pressa de volta com o seu troféu mostrando para o universo os remido no sangue do Cordeiro.