segunda-feira, 15 de abril de 2013

É o Casamento um Concerto Vitalício nos Escritos Inspirados de Ellen White?





Preparamos um estudo com o seguinte título: “É o casamento um concerto vitalício?” Que você poderá ler no seguinte link.


No entanto, alguns sentiram a necessidade de que algo fosse dito ou explicado sobre alguns textos de Ellen White que parecem apoiar o novo casamento principalmente em base de divórcio como é o caso de Walter C. ou irmão J, e com base em adultério como aparece no texto do livro Lar Adventista pág. 344.

Vamos primeiramente fazer alguns considerações sobre o texto do livro Lar Adventista:

“Vi que a irmã ------, por ora, não tem direito de desposar outro homem; mas se ela, ou qualquer outra mulher, obtiver um divórcio legal na base de adultério por parte do marido, então está livre para casar com quem quiser.”  Manuscrito 2, 1863 (Carta 4a, 1863).

Talvez este texto seja o que mais parece dar à parte inocente o direito de um novo casamento. Algumas considerações, porém, mostrar-nos-á que os que apoiam o novo casamento com base nesta passagem estão apoiados em um fundamento frágil e sem estrutura teológica e histórica. Vejamos os motivos:

1º - Textos de Cartas Pessoais de Ellen White.

Geralmente todos os textos que parecem dar direito ao novo casamento são retirados de cartas pessoais de Ellen White, como é o texto que estamos considerando. Isto é perigoso, pois Ellen White escreveu muitas coisas de natureza totalmente comuns e não baseada em alguma revelação Divina.

"Há vezes porem, em que se devem ser declaradas coisas comuns, pensamentos comuns precisam ocupar a mente, cartas comuns precisam ser escritas e informações dadas, as quais passaram de um a outro dos obreiros. Tais palavras, tais informações, não são dadas sob a inspiração especial do Espírito de Deus."  Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 39.

Apesar de que na maioria das cartas, a irmã White se encontrava sob a influência do Espírito Santo, esta verdade não pode ser aplicada em todos os momentos de sua vida em que ela escrevia cartas pessoais à pessoas específicas, como é afirmado:

“Isto não quer dizer, de modo algum, que toda carta que a Sra. White tenha escrito, fizesse-o sob inspiração do Espírito do Senhor.”  O Testemunho de Jesus, pág. 64. Casa Publicadora Brasileira.

“Eram dados pela Srª. E.G. White testemunhos individuais e testemunhos de caráter geral. Muitos desses testemunhos individuais se acham incluídos em seus livros publicados. Alguns deles tratam de assuntos particulares da vida pessoal ou do lar do indivíduo, e não foram incluídos na coleção dos Testemunhos for the Chrrch (Testemunhos para a Igreja).”


A igreja Adventista não respeitou essa separação entre escritos inspirados e escritos pessoais que não revelavam a expressa vontade de Deus através da revelação e acabou publicando textos que não deveriam ser publicados como ocorreu nestas cartas pessoais sobre a questão de casamento divórcio e novo casamento, as quais tratam de assuntos pessoais e que não revelam uma diretriz ou que estas cartas estabelecessem um padrão ou uma decisão a ser seguida pela igreja em todos os lugares e em todos os momentos e circunstâncias.

“Ellen White jamais esperou que suas cartas pessoais fossem divulgadas ao público, exceto aquelas porções que ela mesma empregava mais tarde na elaboração de um artigo para periódico ou em cartas que julgava serem de interesse geral. Como se sentiriam as pessoas de hoje se sua correspondência pessoal, de repente, caísse em domínio público? Principalmente a correspondência escrita quarenta anos atrás? Especialmente cartas confidenciais endereçadas a membros da família? Ou cartas de reprovação a líderes preeminentes da igreja ou às esposas deles?
     "Devemos, porém, ser realistas. Boa parte da correspondência particular e confidencial de Ellen White (cartas que ela jamais publicou) tornou-se pública.” Mensageira do Senhor, pág.113, 114. Casa Publicadora Brasileira.



2º - Os Conselhos Pessoais de Ellen White e a Bíblia.

Se a passagem em foco revela um ponto doutrinário a guiar as decisões de casamento e novo casamento no meio do povo de Deus, então estaríamos de frente com uma grande contradição entre o que Ellen White escreveu e o que encontramos na Bíblia. Jesus disse:

“Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.” Lucas 16:18.

Façamos aqui uma comparação para entendermos melhor:

Digamos que Manuel abandonou dona Josefa e se casou com Francisca. Ele estará em adultério com dona Francisca segundo as palavras de Jesus e os escritos de Ellen White. Dona Josefa, que é a parte inocente, a qual fora abandona por seu Manuel, segundo o texto de Lucas, se voltar a casar-se novamente, mesmo sendo a parte inocente, estará também em adultério. Mas, segundo a carta de Ellen White, ela não estaria em pecado, já que seu marido a abandonou e cometeu adultério! E então, o que fazer?

Parece que existe, por parte de alguns, a tendência de darem mais importância ao que Ellen White escreveu sobre casos pessoais e comuns do que àquilo que Jesus disse. Talvez porque isto atende a seus desejos humanos e suas concepções equivocadas de misericórdia.

Não que os escritos de Ellen White não tenham peso doutrinário, pois cremos que eles constituem uma revelação de Deus a Seu povo por meio de Sua serva. Porém, devemos ter certos critérios para com certas cartas (não todas), por tratarem estas de assuntos pessoais.

Outro detalhe a considerar é que, mesmo algumas igrejas que apoiam o novo casamento para a parte considerada inocente e isto baseados em poucas declarações não da Bíblia, mas de Ellen White, acabam por permitir também o novo casamento mesmo para a parte considerada culpada. Isto é lastimável. Geralmente, um pecado aparentemente menor abre caminho para outro bem maior. Precisamos estar atentos para este fato.

3º - Os Conselhos Pessoais e o que Ellen White Escreveu de acordo com a Palavra de Deus.

Além de uma grande contradição com a Bíblia, esta carta de Ellen White vai contra muitos outros textos que ela escreveu. Vejamos:

“Esse votos ligam os destinos de duas pessoas com laços que coisa alguma senão a mão da morte deve desatar.” - Testemunhos Seletos, vol. 1, pág 576; Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 14.

Aqui, nada se falou sobre adultério ou divórcio, mas apenas da morte como sendo a única razão ou motivo para por fim a um casamento.

“O casamento, união vitalícia, é símbolo da união entre Cristo e a igreja.” - Testemunhos para a Igreja, vol. 7, pág. 46.

Vitalício: Que dura a vida inteira. Ou seja, nos escritos inspirados de Ellen White o casamento é um concerto vitalício, pois o mesmo deve durar a vida toda. Isto está sem dúvida alguma de acordo com o propósito e o plano de Deus como encontrado na Bíblia Sagrada!

“O casamento é um passo que se dá por toda a vida. Tanto o homem como a mulher devem considerar cuidadosamente se podem viver um ao lado do outro através de todas as dificuldades da vida enquanto ambos viverem.” - Lar Adventista pág. 340.

“O voto matrimonial que une o marido à sua esposa deve permanecer intacto...”. - Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 78.

“Herodes sentiu-se afetado ao ouvir os poderosos, diretos testemunhos de João, e com profundo interesse indagou o que precisava fazer para tornar-se seu discípulo. João estava familiarizado com o fato de que ele estava prestes a casar-se com a mulher de seu irmão, estando o marido ainda vivo, e fielmente declarou a Herodes que isto não era lícito.” - Primeiros Escritos, pág. 154.

Devemos nos lembrar ou não esquecer que a obra do povo de Deus nestes últimos dias é simbolizada pela de João batista (Conselhos sobre Regime Alimentar, pág. 71).

Então, eu fico me perguntando por que estes textos muitas vezes não são citados? Percebe-se assim que muitos são bastante tendenciosos e unilaterais quando expõem a questão.

Quando afirmamos que os escritos de Ellen White não se contradizem com a Bíblia, nos referimos às revelações do Espírito de Deus a ela. Em seu dia a dia, apesar de ter sido uma profetiza, ela tinha suas deficiências e erros. Ela mesma escreveu:

“Com relação à infalibilidade, nunca a pretendi; unicamente Deus é infalível. Sua palavra é a verdade, e não há nEle mudança ou sombra de variação.” - Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 37.

4º - Não Tomar os Escritos de Ellen White Como Regra na Questão do Casamento.

O que Ellen White escreveu sobre casamento não deve ser tomado como regra se o que ela escreveu não for abonado pela Bíblia. Vejamos:

“Quando foi solicitado a W.C. White que apresentasse uma declaração de sua mãe, a qual pudesse servir como padrão pelo qual se analisassem os casos de casamento em desacordo com as Escrituras, ele respondeu: Depois de você ler os documentos que hoje lhe enviei, você dirá: Bem, ele não apresenta nenhuma declaração taxativa da irmã White que responda diretamente a questão. Acredito, contudo, que você perceberá através dos documentos que lhe envio, que foi intenção da Sra. White que não saísse de sua pena coisa alguma que pudesse servir como lei ou regra, segundo a qual devesse ser tratada esta questão do casamento, divórcio, novo casamento e adultério. Ela sentia que os diferentes casos em que o diabo conseguira envolver as pessoas seriam tão variados e sérios, que, escrevesse ela algo que pudesse ser tomado como regra para tais casos, ocorreria compreensão errônea e mau uso de seus escritos.” – W. C. White, em carta a C.P. Bollman, 6 de janeiro de 1931.” - Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 8,9.

Mesmo a profetiza tomando todos os cuidados, hoje se faz uso de algumas cartas pessoais dela sobre esta questão, e querem fazer com que estas cartas sejam palavra decisiva na questão de divórcio e novo casamento. Ellen White jamais intencionou tal coisa, pois ela sabia que diversas situações envolveriam esta questão e, portanto, não se poderia fazer uma regra única para definir todos os casos. Usar suas cartas pessoais, as quais tratavam sobre assuntos singulares de casos específicos e utilizar estas cartas para definir outros casos que podem ser parecidos, mas em contexto totalmente diverso e diferente, é fazer mau uso dos escritos de Ellen White.

5º - Nenhum Conselho Diferente de Paulo.

Nos últimos anos de vida de Ellen White ela se recusou a dar qualquer opinião sobre esta questão de divórcio ou separação. Mesmo porque ela sabia que sua opinião, ainda que pessoal, poderia ser utilizada de forma errônea. Lemos:

“Mamãe recebeu durante os últimos vinte anos muitas cartas indagando acerca dos assuntos que você escreve, e muitas vezes ela escreveu em resposta, dizendo que não tinha conselho algum a dar diferente daquele do apóstolo Paulo. Recentemente ela se recusou a lidar com cartas desse tipo, dizendo que não as levássemos a seu conhecimento.” Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 219.

Como se pode notar, ela percebeu que não deveria opinar sobre este ponto, que o único conselho que tinha para dar, era o mesmo do apóstolo Paulo. Lembremos o que Paulo escreveu sobre isto:

“Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.” Romanos 7:2-3.

“Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.” I Coríntios 7:10-11.

“A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.” I Corintios 7:39.

Esta postura de Ellen White sobre o casamento, com certeza não era a mesma que ela havia deixado transparecer em alguma carta pessoal no tempo em que não tinha ainda luz suficiente sobre o assunto.

Então perguntamos: Nos escritos inspirados de Ellen White, é o casamento um concerto vitalício? Respondemos: Sem dúvida alguma, e graças a Deus por isto!

Ou seja, no fim de sua vida, Ellen compreendia que esta era a posição mais segura, e justamente esta posição é que nós como igreja temos adotado ao longo dos anos!

6º - A Igreja Deve Decidir com Base no “Está Escrito”.

Apesar de esta ser a posição geral que a profetiza adotou, a saber, que somente a morte de um dos cônjuges desfaz uma união segundo a Bíblia, atitude adotada até hoje por nós como povo, a igreja deve estar capacitada a dar uma posição de acordo com “os diferentes casos em que o diabo conseguira envolver as pessoas.” Comparando o que ela muitas vezes pensava com o que ela lia nas páginas sagradas, Ellen White chegou à conclusão que não era dever dela ditar nenhuma regra única a ser seguida baseada nos “tão variados e sérios” casos de casamento e separação. Sobre isto Ellen White escreveu:

“Não acredito que quaisquer questões como estas devessem ser postas diante de mim. Não creio ser meu trabalho lidar com tais casos, a não ser que eles sejam plenamente abertos diante de mim. Na igreja devem existir irmãos capazes de falar decididamente a respeito deste caso. Não consigo compreender tais coisas.” - Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 219.

Em alguns casos, a decisão da igreja, relativamente a alguém, pode ser a de que tal pessoa “se for para o Céu, deverá ir sozinho, sem a comunhão da igreja. Uma permanente censura da parte de Deus e da igreja deve estar sobre ele, para que o padrão de moralidade não seja rebaixado ao pó.” - Testemunhos para a Igreja, vol. 1, pág. 215.

7º - O Povo de Israel e Moisés, Ellen White e a Igreja Adventista.

Existe um paralelo interessante entre o povo de Israel e o povo adventista em muitos detalhes, e, nesta questão de casamento e divórcio, de forma especial. Jesus disse que foi por causa da dureza do coração que Moisés havia dado permissão para o divórcio (Mateus 19:8). Moisés, mesmo sendo o profeta de Deus, falou algo, segundo as circunstâncias da época, que na verdade nunca esteve no coração de Deus, a saber, que um homem pudesse dar carta de divórcio à sua esposa (Deuteronômio 24:1), “pois o Eterno, o Deus Todo poderoso de Israel, diz: Eu odeio o divórcio; eu odeio o homem que faz uma coisa tão cruel assim.” (Malaquias 2:16. BLH).

Semelhantemente, Ellen White, ainda nos primórdios de seu ministério profético, também deu certos conselhos sobre a questão do casamento que, em realidade,  segundo as circunstancias da época, não retratavam a perfeita vontade Divina. O tempo e a vontade de Deus, porém, revelada em sua Palavra, a ensinou sobre isto.

No tempo de Israel, o divórcio foi permitido por causa da dureza do coração. E como foi a experiência da igreja Adventista comparando-a com a nação israelita? Lemos:

mesma desobediência e o mesmo fracasso observados na igreja judaica têm caracterizado em maior grau o povo que recebeu esta grande luz do Céu através das últimas mensagens de advertência.” - Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 157.

Isto justifica também a posição inicial de Ellen White sobre casamento e divórcio na igreja Adventista, igreja que possuía a mesma fraqueza da igreja Judaica, porém, em maior grau em todos os aspectos, inclusive na questão matrimonial, posição corrigida no futuro, quando Deus convidou então Seu povo para uma “completa reforma” atendida por 2% da igreja Adventista. - Testemunhos para Ministros, pág. 514; Serviço Cristão pág. 40,41.

Algumas pessoas questionam por que Ellen White nesta carta escreve como se Deus tivesse dado a ela uma revelação especial, ao escrever: "Vi que...". No entanto, esta expressão pode ser compreendida de duas formas:

 - O "vi que" pode significar que ela "entendeu que...", ou seja, um ponto de vista humano da profetiza. 

 - Que Deus havia dado a ela uma revelação especial sobre aquele assunto. Neste caso, entendemos perfeitamente o motivo da igreja Adventista repetir em muitos aspectos a mesma história do povo de Israel também na questão do divórcio. Moisés, sendo o profeta da igreja naquele tempo, disse, sob orientação e inspiração Divina, que um homem podia divorciar-se de sua esposa se encontrasse nela alguma coisa que o desagradasse. Semelhantemente, Ellen White, por volta do ano de 1863, como profetiza da igreja, deu um parecer similar ao que Moisés havia dado devido à dureza de coração do povo do advento. Mesmo Moisés dando ao povo um conselho sobre inspiração Divina semelhante ao de Ellen White, Jesus deixou claro que isto não estava nos planos originais de Deus, e que o divórcio fora permitido por causa da dureza do coração do povo. Se na igreja Adventista esta dureza de coração foi maior, o que se poderia esperar da profetiza à semelhança do que fez Moisés? No entanto, é sempre bom ter em mente que o plano original de Deus tão defendido por Jesus em Mateus 19:4-8, sempre foi o ideal Divino, e que "no tempo do fim, toda instituição divina deve ser restaurada." - Profetas e Reis, pág. 678. 

Esta compreensão sobre casamento inundou a vida Ellen White quase no fim de seu ministério.

Se alguns se firmam baseados no “vi que” para apoiar hoje o divórcio e o novo casamento, semelhantemente deveriam hoje ainda se alimentar de carne de porco e não condenar também os que assim fazem. Ellen White escreveu:

Vi que suas ideias sobre a carne de porco não seria prejudicais se vocês as retivessem para sim mesmos, mas, em seu julgamento e opinião, os irmãos têm feito dessa questão uma prova...” – Testemunhos para a Igreja, vol. 1, pág. 206, 207.

“Ao passo que diríamos aos que estão dispostos a importunar os que cultivam lúpulo e fumo e criam porcos entre nosso povo que eles não têm o direito de fazer destas coisas, em qualquer sentido, uma prova de comunhão cristã,...”. - Mensagens Escolhidas, vol. pág. 338.

Se o “vi que” deve ser hoje uma base para a igreja permitir novo casamento, o mesmo “vi que” deveria levar a igreja também a não fazer da carne de porco uma prova de comunhão. No entanto, mesmo a igreja Adventista acredita que algumas revelações de Deus a Ellen White, dadas a ela no início de seu ministério, não devem servir como base, para as decisões da igreja no tempo atual quando a vontade de Deus foi de forma mais claramente expressa (Conselhos sobre Regime Alimentar, págs. 405, 412, 413).

Hoje, a igreja mencionada, faz da carne de porco uma prova de comunhão baseados não nos escritos de Ellen White sobre o assunto, mas no que a Bíblia fala sobre este ponto (Levítico 11:6-8; Isaias 65:3; 66:17). No caso do divórcio, a igreja deveria utilizar o mesmo critério, o qual nós adotamos!

Em nossos dias, seria tão errado buscar apoiar o divórcio com base nos escritos de Moisés como fizeram os fariseus nos dias de Jesus, como também nos dias atuais procurar apoiar o divórcio com base em algumas palavras de Ellen White!

Aos que citam pequenos textos das cartas de Ellen White para dar apoio equivocado ao divórcio, repetimos as palavra de Jesus: “Mas no princípio não foi assim.” Mateus 19:8. Sem contar que quase no fim do ministério de Ellen White, no que se refere a ela, também não foi!

O caso de J ou Walter C.

No livro Mensagens Escolhidas volume 2, na página 340 se pode ler sobre o caso de J. Esta mesma carta pode ser encontrada também no livro Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, publicado pela casa Publicadora Brasileira. Neste livro, você encontra esta mesma carta em sua forma completa. Neste livro, a carta menciona Walter C. Já no livro mensagens escolhidas, este mesmo jovem aparece com apenas uma letra para identifica-lo: “J”.

Citaremos apenas as partes mais interessantes da carta. Uma parte, a que é mais citada pelos defensores daquilo que Deus odeio, o divórcio, lemos:

“J não se separou de sua esposa. Ela o deixou e separou-se dele, e casou com outro homem. Não vejo nada na Escritura que o proíba de tornar a casar-se no Senhor. Ele tem direito à afeição de uma mulher.” - Mensagens Escolhidas vol. 2, pág. 340.

Alguns pontos devem ser esclarecidos aqui nesta carta. Vejamos:

 - Esta, assim como a primeira carta que analisamos, é também uma carta de aconselhamento pessoal, e não reflete a soberana vontade de Deus ou algum ponto de doutrina. É fácil ver isto de forma bem prática e clara. Vejamos, Ellen White escreveu:

“...pode ser que esse casamento esteja no desígnio de Deus...” - Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 339; Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 67.

Perguntamos: Com Deus existe “pode ser”?????  É muito fácil ver que esta carta se trata de um conselho totalmente pessoal, e não de alguma revelação Divina a Ellen White ou alguma inspiração, ao dar ela tal conselho.

Ellen White deixou claro tratar-se de um parecer unicamente pessoal. Na carta, ela fez questão de escrever:

“Como pediste MEU conselho, dou-o francamente.” - Mensagens Escolhidas vol. 2, pág. 340. Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 72.

Não é, portanto o parecer de Deus, mas o parecer de Ellen White apenas como uma humana passível de erro como qualquer profeta ou profetiza, ao dar sua própria opinião.  Veja exemplo em II Samuel 7:1-13 quando o profeta Natã aconselhou Davi que edificasse o templo, quando, na verdade, Deus tinha outros planos. Mas o profeta deu apenas sua opinião no caso.  

A irmã White ainda escreveu:

“Este é o MEU ponto de vista.” - Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 69.

 - Se o caso de muitos que usam esta carta para se casarem novamente for o mesmo caso de Walter “C” então não vemos tanto problema assim. Mas qual era o problema de Walter? Vejamos:

“Ele (Walter C ou J) tem direito à afeição de uma mulher que, sabedora de seu defeito físico, decide devotar-lhe seu amor. Chegou o tempo em que ser estéril não é pior coisa que pode ocorrer.”  - Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 68.

Bem, esterilidade não é defeito físico, mas um defeito fisiológico! Ellen White, estava então não falando meramente de um problema de esterilidade, mas de um defeito físico. Qual era ele? Lemos:

“Quando ainda bastante jovem, Walter C levou a cabo o que lhe pareceu uma sugestão, em Mateus 19:12, tornando-se eunuco. Segundo Walter, Laura casou com ele conhecendo plenamente sua condição. Contudo, ela inesperadamente se divorciou dele e desposou outro homem. Depois disso, Walter tornou a casar. As cartas transcritas nesta seção revelam o sincero esforço de Ellen White no sentido de proteger a santidade do compromisso matrimonial mesmo em face de circunstâncias extremamente difíceis.” - Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 54.

Eis o defeito físico de Walter C., ele fez algo como uma cirurgia tornando-se literalmente eunuco. Por isso disse que, se o caso das pessoas que utilizam esta carta escrita a Walter, para contrair novo casamento, tiver o mesmo problema dele, não vemos tanta dificuldade. ...

Nestas circunstâncias, qual era o relacionamento de Walter C. com sua segunda esposa? Eis a resposta:

“Poderá acompanhar o marido em suas viagens e ser-lhe de ajuda; quando permanecer no lar, poderá servir ao senhor como se não fosse casada. Este é o meu ponto de vista.” - Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 69.

Portanto, o caso de Walter não tem nenhuma semelhança com os casos existentes hoje nas igrejas que professam fé na mensagem do terceiro anjo, então, querer aplicar o caso de Walter às circunstâncias de hoje no que se refere ao casamento, desvirtua a beleza da verdade como ela é em Jesus! E, não devemos nos esquecer das primeiras considerações que fizemos neste artigo no texto do livro Lar Adventista.

Sempre que nos depararmos com certos textos que parecem contradizer a verdade, devemos sempre avaliar o tempo, as circunstâncias, o lugar em que estes textos foram escritos. Isto nos ajuda a harmonizar a mensagem e vemos perfeita simetria, beleza e harmonia na mensagem que pregamos.

 “Quanto aos testemunhos, coisa alguma é ignorada; coisa alguma é rejeitada; o tempo e o lugar, porém, têm que ser considerados”.  - Mensagens Escolhidas vol. 1, pág. 57. 

As outras passagens que são utilizadas com o objetivo de dizer que o adultério dá motivos suficientes para dissolver uma união matrimonial (Lar Adventista pág. 344 e 345; Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, págs. 78,79; 158,159; 250), mostram apenas que tal pecado pode separar um casal. Estes textos não mencionam jamais um novo casamento e, segundo Lucas 16:18, mesmo à parte inocente nestas condições é vedado um novo matrimônio.

A igreja tem sobre si a missão de restaurar os lugares antigamente assolados e restaurar os fundamentos de geração em geração (Isaias 58:12). O casamento precisa ser restaurado como Deus o criou. Foi feita pelo inimigo, através do divórcio, uma brecha na família. O divórcio é invenção diabólica, coisa que Deus odeia. À Sua igreja, Deus deu a sublime e solene missão de, assim como João Batista, proteger a família através da restauração dos princípios edênicos do casamento. Que Jesus, aquele que deu a própria vida em prol da família humana, una os lares, coração de pai ligado ao da mãe e os destes aos dos filhos.

Existem muitos lares sendo destruídos. O diabo deseja ver pais separados e lares infelizes e desfeitos. Os pais se tornam egoístas ao sentirem-se livres para unir suas vidas a uma nova pessoa, sem que se comovam do trauma que causarão na mente de seus filhos por toda a vida e a ruína que estão causando na família.

Apelo aos casais do mundo todo para que se apeguem a Jesus. Orem para que Jesus aumente ou até mesmo implante novamente o amor em vosso coração e em vosso lar.

“Você poderá dizer que não ama o esposo. Deve isto ser razão para tentar não amá-lo? Porventura é a presente vida tão longa e de tanto valor que decidirá seguir o próprio caminho e apartar-se da lei de Deus?” - Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 55.

“Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem.” Mateus 19:5.

Para dúvidas, críticas ou sugestões, entre em contato:

cristiano_souza7@yahoo.com.br

Ou de preferência, pelo blog! 




27 comentários:

Anônimo disse...

___ Malaquias 2:16 Deus detesta o divórcio.

___ Oséias 4:13 explica: (filha solteira ___ prostituição).
(nora casada ___ adultério).

Prostituição, é quando um solteiro pratica ato sexual ilícito.

Adultério, é quando um casado pratica um ato sexual fora do casamento.

Quando somente podia haver dissolução do laço matrimonial __ por prostituição ou por adultério ? Além da dissolução do casamento, o que acontecia com a jovem que enganava o noivo ? Tinha o moço proteção da lei, caso na noite de núpcias descobria que houve infidelidade do voto e ela não era virgem ?
Deuteronômio 22:13à21

Sob que única circunstância pode o casamento ser dissolvido? Quando,
Então, unicamente, tem alguém o direito de ter novo matrimônio?
S.Mateus 5:32 ___ S.Mateus 19:9
___ Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério. (Bíblia Sagrada; Edição Revista e Corrigida).

Viúva ___ 1Corintios 7:39 ___ Romanos 7:1 a 3
A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive, mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.

Casais separados ___ 1Corintios 7:10-11
Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.

Eunucos ___ S.Mateus 19:12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos POR CAUSA DO REINO DOS CÉUS. Quem pode receber isto, recebe-o.

Qual o conforto para aqueles que estão impedidos de casarem-se de novo, e tem que se fazerem de eunucos? S.Mateus 19:10 a 12 ___ (5:4 a 8) ___ 1 Corintios 7:6 a 11.

Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?
Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.
De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.
Romanos 7:1-3

___ 1Corintios 7:10-11
Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.

Quando estava em casa novamente, os discípulos interrogaram Jesus sobre o mesmo assunto.
Ele respondeu: "Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela.
E, se ela se divorciar de seu marido e se casar com outro homem, estará cometendo adultério". S.Marcos 10: 10-11-12.








Anônimo disse...

Casamento, divórcio, prostituição, adultério e fornicação.
Princípios de Deus:
Gênesis 2:18,21,22,23,24
Malaquias 2:14à16
Romanos 7:1à3
1 Coríntios 7:39,40
1 Coríntios 7:10,11
S.Marcos 10:2à12
S.Lucas 16:17,18
Que disse Jesus quanto ao juramento e o voto matrimonial ?
Malaquias 2:13à17; S.Mateus 5:33à37; S.Marcos 10:6à9
Quem foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade ?
Malaquias 2:14,15
Que diz Deus a respeito do divórcio ?
Malaquias 2:16; Isaías 50:1à3
O que disse Jesus à mulher samaritana que teve 5 maridos ?
S.João 4:16,17,18
O que causou a prisão e morte do profeta João Batista ?
Romanos 7:1à3; 1 Coríntios 7:39; 1Coríntios 7:10,11
__ João Batista estava familiarizado com o fato de que Herodes estava prestes a casar-se com a mulher de seu irmão, estando o marido ainda vivo, e fielmente declarou a Herodes que isto não era lícito S.Marcos 6:18 Primeiros Escritos página 154, 155 (Ellen G. White).
Até quando os laços matrimoniais persistem ?
Romanos 7:2; 1 Coríntios 7:39
Como será considerada, se, vivendo ainda o marido, a mulher unir-se com outro ?
Romanos 7:3
__ Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de PROSTITUIÇÃO, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério. __ S.Mateus 5:32. __( Bíblia Sagrada, João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida ).
__ Mateus 5:32 diz: por causa de infidelidade do voto conjugal (à prostituição).
__ Mateus 19:9 diz: por causa de prostituição.
__ Oséias 4:13 prostituição, é quando um solteiro pratica ato sexual ilícito.
__ Deuteronômio 22:20,21 diz: não se achou virgindade na moça, ela fez loucura prostituindo-se na casa de seu pai.
__ Mateus 5:31 diz: nesse caso pode dar carta de desquite.
Quando um solteiro pratica ato sexual ilícito o que constitui
__ prostituição ou adultério ?
Deuteronômio 22:20,21
Quando um casado pratica um ato sexual fora do casamento o que constitui
__ prostituição ou adultério ?
Oséias 4:13; Provérbios 6:26; Romanos 7:3; Marcos 10:11
Quando somente um dos cônjuges está livre para casar de novo ? Como será considerada, se, vivendo ainda o marido, a mulher unir-se com outro ?
Malaquias 2:14à16; 1 Coríntios 7:39; Romanos 7:1à3
Quando somente podia haver dissolução do laço matrimonial __ por prostituição ou por adultério ? Além da dissolução do casamento, o que acontecia com a jovem que enganava o noivo ? Tinha o moço proteção da lei, caso na noite de núpcias descobria que houve infidelidade do voto e ela não era virgem ?
Deuteronômio 22:13à21
__ Entre os Judeus era permitido ao homem repudiar sua mulher pelas mais triviais ofensas, e a mulher se achava então em liberdade de casar outra vez. Este costume levava a grande infelicidade e pecado. No Sermão do Monte, Jesus declarou plenamente que não podia haver dissolução do laço matrimonial, a não ser por infidelidade do voto conjugal. “Qualquer,” disse Ele, “que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.”
__ Quando, posteriormente, os fariseus O interrogaram acerca da legalidade do divórcio, Jesus apontou a Seus ouvintes a antiga instituição do matrimônio, segundo foi ordenada na criação. “Moisés,” disse Ele, “por causa da dureza dos vossos corações vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas no princípio não foi assim.” Mateus 19:8. Ele lhes chamou a atenção para os abençoados dias do Éden, quando Deus declarou tudo “muito bom.” Então tiveram origem o matrimônio e o sábado, instituições gêmeas para a glória de Deus no benefício da humanidade __MDC. 58-59

Anônimo disse...

primeira parte
O Sagrado e o Comum
Em nossa mente não há dúvida de que os testemunhos da irmã White provêm de Deus, mas por vezes, em suas cartas, ela escreveu certas coisas “não como revelação do Senhor, mas simplesmente como opinião humana.” Bom seria prestarmos atenção à sua advertência. Disse ela:
“A informação quanto ao número de quartos no Sanatório Vale do Paraíso foi dada, não como uma revelação vinda do Senhor, mas simplesmente como uma opinião humana. Em minhas palavras, quando falando acerca desses assuntos comuns, não há nada que leve os espíritos a crer que recebo meu conhecimento em visão do Senhor e o estou declarando como tal. ... Misturar, porém, o sagrado com o comum, é um grande erro. Podemos ver na tendência para isso a operação do inimigo para destruir as almas. ... Há vezes, porém, em que devem ser declaradas coisas comuns, pensamentos comuns precisam ocupar a mente, cartas comuns precisam ser escritas e informações dadas, as quais passaram de um a outro dos obreiros. Tais palavras, tais informações, não são dadas sob a inspiração especial do Espírito de Deus.” 1ME 38, 39.
De acordo com esta declaração, quando um profeta escreve sobre assuntos comuns, pode fazer uso de suas conclusões pessoais, sem depender de revelação especial de Deus. E segundo exemplos dados anteriormente, o profeta pode também expressar seu próprio pensamento sobre assuntos não tão comuns. Quando a irmã White escreveu sobre o divórcio, só pôde dar seu conselho pessoal. Em 1868 ela, juntamente com o esposo enviou a seguinte declaração à Advent Review:
“Em casos de violação do sétimo mandamento, em que a parte culpada não manifesta verdadeiro arrependimento, se a parte prejudicada puder conseguir o divórcio sem apresentar suas próprias razões e a de seus filhos, se as tiverem, ainda que seja pior, devem ficar livres. ...
“Por que não hão de aquelas pessoas incursas em crime [adultério] manifestar arrependimento proporcional à enormidade do seu crime e recorrer a Cristo, em busca de misericórdia e curar, tanto quanto possível, as feridas que elas produziram?
“Porém, se não procedem como devem, e a parte inocente abriu mão do direito legal ao divórcio, vivendo com o culpado após ser reconhecida a culpa deste, não vemos jazer pecado sobre a parte inocente em ficar, e seu direito moral de separar-se parece questionável, casão sua saúde e vida não sejam grandemente colocadas em perigo ao permanecer em tais circunstâncias.” RH 24-3-1868.
Considere-se a advertência: “Seu direito moral de separar-se parece questionável:” Ao nosso onisciente Deus nada parece questionável. Ele tem sempre certeza. Contudo, quando um profeta não tem revelação especial de Deus, certos assuntos lhe parecem questionáveis.

Anônimo disse...

segunda parte
A irmã White foi consultada acerca de um segundo casamento que já se havia consumado. Havia uma circunstância especial: O homem tinha um defeito físico que o tornou estério. De acordo com a declaração de Ellen G. White, ele era uma “pessoa mutilada.” A irmã White escreveu: “Como pediste meu conselho eu to darei.” A irmã White escreveu: “Pode ser que este casamento esteja conforme a ordem de Deus” (2ME 340, 339). Se ela não tinha certeza, que mais poderia dizer senão “pode ser”?
Como chegavam cada vez mais cartas à irmã White, pedindo-lhe conselho sobre problemas matrimoniais, ela finalmente recusou responder a tais cartas. E revelou à igreja a razão de sua recusa em tratar de tais casos: “Penso que nenhuma dessas cartas deve ser colocadas diante de mim. Não creio que seja minha obra tratar de tais coisas, a menos que o caso me seja claramente exposto. Deve haver na igreja irmãos dotados de sabedoria, que possam falar decisivamente acerca deste caso. Não posso compreender tais coisas.” MS 2, 1913.
Visto como a irmã White declarou que, sem uma revelação especial de Deus ela não poderia entender estes problemas e posteriormente hesitou em dar conselho sobre tais coisas, e como há prova de que ela não queria que a igreja lhe usasse os escritos “como lei ou regra ao tratar das questões de casamento, novo casamento e adultério”, pensamos ser mais seguro, neste particular, usar apenas a Bíblia.
Em carta a um obreiro (6 de janeiro de 1931), W. C. White trouxe esta prova à luz ao mencionar certos “documentos” ou escritos da irmã White. Escreveu ele:
“Após leres os documentos que hoje te envio, dirás: “Bem, ele não me deu qualquer coisa autorizada da irmã White que me responda diretamente à questão.” Mas creio que verás pelo que lhe estou enviando, ter sido intenção da irmã White, que nada saísse de sua pena que pudesse ser usado como lei

Anônimo disse...

terceira parte
ou regra no trato destas questões de casamento, divórcio, novo casamento.” ___ Divórcios e Relações Sociais Não Escriturísticas, 47, 48.
Se estes escritos da irmã White tivessem sido incluídos entre suas cartas pessoais em AH 344 e 2ME 339, 340, não seriam tantos crentes tentados a fazer uso errôneo dessas cartas.
É óbvio que, se aquelas cartas não estão incluídas nos nove volumes de Testimonies for the Church, não deveriam ser usadas como regra ou lei na igreja.
O Espírito de Profecia nos adverte que a Bíblia e somente a Bíblia deve ser o fundamento de nossa fé (GC 173; 238; 595; FEC 451; PJ 39, 40; 2 ME 85). Quando certas pessoas não podem consubstanciar suas idéias com um claro e inquestionável “Assim diz o Senhor” citado da Bíblia, e por isso procuram, nas cartas pessoais da irmã White, apoio proibido, como no caso dos que defendem o divórcio e novo casamento, é para nós evidente que estão avançando na direção errada. Ela nos adverte:
“Deixa já a irmã White de lado. Deixa-a de lado. Jamais cites novamente minhas palavras enquanto viveres, até que possas obedecer à Bíblia.” UT 167.
Há outra carta de W. C. White (6 de outubro de 1911), que mostra ter progressivo rigor na atitude da irmã White para com o divórcio e novo casamento. Diz ele:
“Mamãe tem recebido durante os últimos vinte anos muitas cartas com indagações sobre questões acerca das quais me escreves, e muitas vezes ela tem escrito em resposta, que não tinha conselho para dar, diferente do conselho do apóstolo Paulo. Ela recusou-se recentemente a lidar com cartas desse tipo e pede que não as submetamos à apreciação dela.” ___ Unscriptural Divorces and Relationships, 47.
Assim, ao passo que a irmã White não nos permite usar suas cartas pessoais como regra ou lei nesta questão, chega ao ponto de não ter outro conselho senão o do apóstolo Paulo (Romanos 7:1-3; 1 Coríntios 7:11, 39).
Juntamente com a irmã White, atemo-nos às instruções do apóstolo Paulo. Ninguém perderá a vida eterna por seguir seu conselho, mas há perigo em ir de encontro a esse conselho. Por que trocarmos uma estrada segura por um atalho arriscado, se estamos honestamente interessados na salvação e cremos que a porta da graça está na iminência de fechar-se?

Anônimo disse...

Parte 1
Pornéia e Moikéia
Para a transgressão do sétimo mandamento em duas circunstâncias diferentes o Novo Testamento usa duas palavras diferentes ___ fornicação (pornéia) e adultério (moikéia). Ambos os pecados são mencionados lado a lado, o que indica que não são usados como sinônimos. Vejam-se estes exemplos: Mateus 15:9; Marcos 7:21; 1 Coríntios 6:9; Gálatas 5:19; Hebreus 13:4.
Em sentido estritamente técnico, fornicação não é adultério.
As seguintes definições e citações podem ajudar-nos a compreender a distinção.
Fornicação, “Relação sexual ilícita por parte de uma pessoa não casada.” Webster’s New Collegiate Dictionary. “Relação sexual entre pessoas não casadas ou entre uma pessoa casada e uma pessoa não casada.” The Advanced Learner’s Dictionary of Current English.
“Como a palavra fornicação nada mais significa que a união ilícita de pessoas não casadas, não pode ser empregada aqui (Mateus 5:32) com propriedade, quando se fala dos que são casados.” ___ Clarke’s Commentary.
“Em seu sentido mais estrito, fornicação denota comunhão sexual voluntária entre uma pessoa não casada e uma do sexo oposto. Neste sentido os fornicários (pornoi) se distinguem dos adúlteros ( moichoi) como em 1 Coríntios 6:9.” ___ Baker’s Dictionary of Theology.
Adultério, “Geralmente falando, [adultério é] relação sexual voluntária entre duas pessoas, uma das quais ou ambas as quais casadas ou casada com outra pessoa. Ordinariamente, o crime da pessoa casada é adultério, e o da outra, fornicação.” ___ The National Encyclopedia.
“Adultério, Relação sexual de uma pessoa casada com outra que não o seu cônjuge. ... Adultério distingue-se tecnicamente de fornicação, que é a relação sexual entre pessoas não casadas.” Wycliffe Bible Encylopedia.
Por ser muitas vezes passada por alto a distinção entre fornicação e adultério e entre uma mulher comprometida e uma mulher casada. Mateus 5:32 e 19:9 são considerados como permitindo divórcio e novo casamento em casos em que o casamento anterior foi rompido por motivo de adultério.
Na sociedade judaica era dever e prerrogativa do pai conseguir esposas para seus filhos. Realizado o pacto nupcial com a família da noiva pretendida, a donzela era levada à presença do seu pretendente, e ambos simplesmente anuíam ao acordo feito. A isto se dava o nome de esponsais ou noivado.
“Havia geralmente um intervalo de dez ou doze meses, e às vezes bem mais, entre a ocasião da feitura do contrato de casamento, ou dia dos esponsais, e o próprio casamento. ... Durante esse intervalo todo, no entanto, enquanto a noiva ainda continuava na casa de seu pai, era considerada e dela se falava como a esposa legal do homem com quem contratou casamento, de modo que o noivo não podia desfazer seu noivado, caso viesse a relutar em casar-se com ela, sem lhe dar carta de divórcio, do mesmo modo como se ela houvesse casado plenamente; e assim, por outro lado, se ela se demonstrasse infiel ao seu prometido esposo [durante o período de noivada], era punida [de igual modo] como adúltera.” ___ João W. Nevin, A Summary of Biblical Antiquities, 123, 124.
O primeiro problema que o homem tinha de enfrentar ao considerar o casamento era, como diz a Bíblia, a possível infidelidade de sua prometida esposa durante o noivado. Tal contingência era assim prevista pela legislação de Moisés:

Anônimo disse...

Parte 2
“Se um homem casar com uma mulher e, depois de coabitar com ela, a aborrecer. ... dizendo: Casei com esta mulher, e me cheguei a ela, porém não a achei virgem. ... se isto for verdade, que se não achou na moça a virgindade, então a levarão à porta da casa de seu pai, e os homens de sua cidade a apedrejarão, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim eliminarás o mal do meio de ti. ... Se houver moça virgem, desposada, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela, então trareis ambos à porta daquela cidade, e os apedrejareis, até que morram; a moça porquanto não gritou na cidade, e o homem porque humilhou a mulher do seu próximo: assim eliminarás o mal do meio de ti.” Deuteronômio 22:13, 14, 20, 21, 23, 24.
Note-se nestes versos que o homem e a mulher eram considerados marido e mulher durante o tempo do noivado ou desposório antes de sua coabitação em casamento real. E a infidelidade da moça durante esse período era chamada prostituição, isto é, pornéia, na septuaginta. A suspeita de José acerca de Maria é um exemplo do que se entendia como pornéia (fornicação) da parte de uma prometida esposa. Lemos:
“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe desposada com José sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.” Mt 1:18-20.
Enquanto José e Maria eram esposo e esposa só no sentido de que estavam comprometidos e, por isso, antes de se ajuntarem em casamento real, lemos que Jesus nascera. Tentando explorar esta circunstância e destruir-Lhe a reputação, os judeus disseram a Jesus: “Nós não somos bastardos.” Jô 8:41. É evidente, portanto, que eles empregavam o termo “fornicação” para crime sexual cometido por uma prometida esposa antes de realizar-se propriamente o casamento. Foi neste sentido que empregaram sua vil insinuação. A irmã White comenta este incidente:
“Em zombaria, [os judeus] responderam: “Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus.” Estas palavras, em alusão às circunstâncias de Seu nascimento, foram atiradas como uma estocada contra Cristo, em presença dos que começavam a nEle.” D 451.
Quer a infidelidade (ou fornicação) de uma prometida esposa se descobrisse antes ou logo após o casamento mesmo, o marido inocente estava livre para repudiá-la, de acordo com uma provisão contida na lei de Moisés. E de acordo com a cláusula de exceção, que é uma clara referência a essa provisão, o marido inocente ainda tem o mesmo direito, mas é questionável se nos dias de Jesus e dos apóstolos o marido podia fazer que a esposa fosse apedrejada conforme a lei. Seja como for, sob a Nova Dispensação as palavras de Jesus que vindicam a perfeita vontade de Deus conforme revelada em Seu plano original no Éden devem ter suscitado sérias indagações. Por exemplo: Se a um homem não é permitido repudiar sua mulher, que acontecerá se ele descobrir que sua prometida esposa cometeu fornicação? Este seria, como anteriormente mencionamos, o primeiro problema que um homem teria pela frente ao casar ___ problema esse previsto na legislação mosaica e que foi ventilado na discussão entre Jesus e os fariseus.

Anônimo disse...

Parte 3
Uma vez admitidas as circunstâncias acima em conexão com Mateus 5:32 e 19:9, não seria difícil entender que o propósito da cláusula de exceção, quer tenha sido originalmente falada por Jesus ou posteriormente interpretada por um copista, era mostrar que o homem está livre para repudiar sua prometida esposa pelo crime de infidelidade premarital.
A propósito, cumpre-nos tocar um ponto delicado, nesta conjuntura. Muitas vezes procuram conselho mulheres com problemas de consciência relacionados com seu procedimento passado. E nossos ministros devem estar preparados para concordemente tratar de tais problemas e responder a perguntas. Cremos que, antes de serem feitos os preparativos finais para o casamento, a mulher que se tenha envolvido moralmente deve confessar seus passados erros ao homem que ela vai desposar. Usando a terminologia Bíblica, diríamos: Em caso de fornicação a noiva deve confessar o fato ao seu noivo antes do casamento. É verdade que, por um lado, em virtude de tal confissão ele pode desinteressar-se por ela. Mas por outro lado, também é verdade que a ocultação pode trazer sérias conseqüências. Seu pecado anterior e o atual engano podem ser descobertos.
Em certos países, se o marido recém-casado se apresentar ao juiz de paz com a queixa de ter sido enganado porque sua noiva não era virgem, ele pode legalmente exigir que o casamento seja declarado nulo de pleno direito. E seu pedido é concedido. Mas que acontece se ela calar e o fato nunca for descoberto pelo marido? Nesse caso ela não se arrependeu verdadeiramente como Madalena, e mais tarde sua consciência atribulada pode atormentá-la por haver praticado engano. Os homens e mulheres que tiverem passado pela experiência do genuíno arrependimento e conversão farão confissões mútuas antes de se ligarem pelo voto matrimonial.
Como foi anteriormente explicado a fornicação cometida por uma mulher comprometida (antes do casamento) é uma coisa, e o adultério cometido por uma mulher casada (após a realização do casamento) é outra. Mas ainda há outra circunstância em que a cláusula de exceção (Mateus 5:32; 19:9) pode ter aplicação ___ se o homem e a mulher estiverem vivendo juntos em fornicação. Paulo referiu-se a tal situação ao escrever: “Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não. Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta, forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne. ... Fugi da impureza [fornicação]! Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. ... Mas, por causa da impureza [fornicação], cada um tenha a sua própria esposa e cada uma o seu próprio marido.” 1 Co 6:15-18; 7:2.
Numa situação em que este pecado está presente, Mateus 19:9 poderia ser entendido como segue: “Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher [a não ser que esteja legalmente casado, mas vivendo em fornicação] e casar com outra, comete adultério.” Com referência à cláusula, de exceção (Mt 5:32; 19:9), por que ignorarmos uma situação em que exigiria confundir fornicação com adultério?

Anônimo disse...

Parte 4
Quando os discípulos entenderam as restrições que envolve a instituição matrimonial, expressaram sua conclusão: “Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar.” Em atendimento à conclusão deles, disse Jesus: “Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus.” (Mt 19:10, 12). Para os que não podem restaurar seu casamento rompido, o celibato parece ser a posição mais segura.
O celibato foi também recomendado por E. G. White e seu esposo, não como regra geral, mas como atitude individual em certos casos em que uma pessoa pode ter dúvida, temendo que o casamento com sua amarga aflição, pudesse pôr em perigo sua entrada no reino. Eles escreveram:
“Se Paulo pôde ficar solteiro e recomendou isso a outros, para que ele e eles pudessem ser inteiramente do Senhor, por que não permanecerem como ele os que desejariam ser inteiramente dEle? Ainda mais, se ele preferiu permanecer assim, e pôde recomendar isso a outros, há dezoito séculos, o permanecer como ele não seria um procedimento recomendável para os que estão esperando a vinda do Filho do homem, a não ser que houvesse provas indiscutíveis de que estivessem melhorando sua situação e tornando mais certo o Céu por um tal proceder? Quando tanta coisa está em jogo, por que não ficar sempre do lado seguro?” RH 24/3/1868.
“Nem todos são aptos para receber este conceito. ... Quem é apto para o admitir, admita.” Mt 19:11, 12.

Anônimo disse...

V __ DISCIPLINA ECLESIÁSTICA

A união com o mundo também se pode ver na hesitação em excluir pecadores declarados.
A parábola do trigo e do joio é frequentemente usada como desculpa para manter no rol da igreja pecadores declarados. A Bíblia e o Espírito de Profecia (Mt 18:15_18; 7T 260_264) ensinam que os que persistem em transgressão devem ser excluídos.
“A saúde e a pureza do corpo da igreja devem ser preservadas, para que ela possa estar em pé diante de Deus imaculada, vestida dos trajes da justiça de Cristo.” 7T 263.
Um dos mais hediondos pecados destes últimos dias, que requer pronta e decidida ação da parte da igreja, é a transgressão do sétimo mandamento. “Se eles [os que alegam estar guardando todos os mandamentos de Deus] cometem fornicação e adultério, seu crime é dez vezes maior que o [daqueles]
... que não reconhecem a lei de Deus como para eles obrigatória.” 2T 451. “Limpai o campo dessa corrupção moral ... Há prostituição em nossas fileiras. ... Muitos há que nunca saberemos, mas o que é revelado torna a igreja responsável e culpada a menos que revele determinado esforço para erradicar o
mal.” TM 427, 428. Em caso algum se deve passar por alto este pecado na igreja. A instrução concernente aos que violaram o sétimo mandamento é muito clara:
“Eles [os jovens] vêem quão levianamente considerado é o pecado de violar o sétimo mandamento, e aquele que comete este horrendo pecado pensa que tudo o que tem a fazer é confessar que errou e lamentar, e que então deve ter todos os privilégios da casa de Deus e ser considerado aceito na comunhão da igreja. Pensam não ser este um pecado tão grande, tendo, porém, considerado levianamente a transgressão do sétimo mandamento. Isto tem sido suficiente para remover a arca de Deus do acampamento. ... Os que violam o sétimo mandamento devem ser excluídos da igreja e não ter a comunhão e os privilégios da casa de Deus.” MS 3, 1854.

Somos convictos de que o divórcio seguido de novo casamento é uma violação da lei de Deus (Lucas 16:18) e não deve ser permitido aos membros da igreja.
Entendemos que os que estão envolvidos em transgressão do sétimo mandamento (notadamente os culpados dos pecados de Sodoma e Gomorra) devem ser excluídos da comunhão da igreja.

Anônimo disse...

Cremos que o matrimônio foi instituído por Deus, sendo abençoado e santificado desde o paraíso até o fim do mundo (Gênesis 2:24: Hebreus 13:4; Efésios 5:22, 23):

a) Para a multiplicação da humanidade e não para a satisfação das paixões (Gênesis 1:27, 28);
b) Para que o homem e a mulher, em união recíproca, se ajudem com amor (Efésios 5:22-25);
c) Para evitar o adultério e a prostituição (1 Coríntios 7:1 – 9).

É da vontade de Deus que um homem tenha uma só esposa, e uma mulher um só esposo (Mateus 19:4-6; 1 Corìntios 6:16).
Cremos que os cristãos devem observar o princípio da temperança (pureza moral), para que suas forças físicas e espirituais não sejam sacrificadas no altar das paixões e concupiscências da carne.

Os conselhos dados a esse respeito na Palavra de Deus, servem de marcos para a pureza completa. Por causa das grandes tentações de Satanás, a Sagrada Escritura ensina que a pessoa deve casar ou ficar solteira, cada um segundo a sua disposição física (1 Coríntios 7:1, 2, 37, 38). Em todo caso, a recepção de um membro na Igreja depende da sua profissão quanto à “pureza moral em Cristo”.

Cremos também que os cristãos devem casar somente com os da mesma fé. A Sagrada Escritura e os Testemunhos consideram o matrimônio com incrédulos como um grande pecado e como separação de Jesus. Neste caso deve-se aplicar o que está escrito em “Disciplina da Igreja” (Testemunhos para a Igreja, págs. 167 – 170). (1 Coríntios 7:39; Josué 23:12, 13; Neemias 13:23-28).

O divórcio não está em conformidade com a Palavra de Deus (Mateus 19:6-8; 1 Coríntios 7:10, 11).

Somente em caso de adultério e perseguição da parte de um dos cônjuges contra o (ou a) crente, é permitido separar-se e permanecer sem casar até a morte da outra parte (1 Coríntios 7:12, 13, 15).

Em tal caso de separação, sem novas núpcias, evidencia-se se o motivo do desquite foi uma questão de consciência ou se há pecado de adultério expresso no desejo de novo casamento com outra pessoa (Romanos 7:1-3).

Cremos ainda que o matrimônio deve ser contraído dentro da ordem civil e religiosa, a saber, perante as autoridades civis e perante a Igreja (Romanos 13:1).

Todos os que decidem casar, devem, depois de maduras reflexões perante Deus, procurar o conselho de seus pais ou substitutos e de seus mentores religiosos. Em vista das exigências do quinto mandamento e do exemplo dos pais da fé, essa prática será uma grande bênção para a Igreja do tempo do fim, no que diz respeito à questão matrimonial.

Anônimo disse...

Parte 1
Severa Prova da Consciência

Sempre nos foi claro que, embora o divórcio estivesse em harmonia com uma condição espiritual inferior, em que se manifestaria a tolerância de Deus, não está de acordo com a condição espiritual mais elevada, em que deve prevalecer a perfeita vontade de Deus (Ef 2:1-6; Rm 12:1, 2). Entretanto, desde o início de nossa existência como movimento, entendemos que é melhor errar do lado da misericórdia que do lado da severidade (Ed 294), mas tendo em mente a lei de Deus (Lc 16:17, 18), não podemos usar de clemência demasiada com relação aos problemas matrimoniais. Nos primeiros dias do Movimento de Reforma (1931), foi decidido que os divorciados e novamente casados, vindo ao conhecimento da verdade e candidatando-se a membro de nossa igreja, podem ser recebidos na situação em que a verdade os encontra, contanto que estejam casados legalmente. Se estiverem arrependidos, Deus estará pronto a perdoar-lhes os erros que cometeram nos tempos da ignorância (At 17:30). E quanto a nós, não é nossa missão dissolver ou destruir famílias em detrimento de inocentes filhos que necessitam de amor e cuidado combinados da parte do pai e da mãe. Quando, porém, as pessoas se tornam membros do Movimento de Reforma, assumem perante Deus e a igreja o sério compromisso de daí em diante sustentar os princípios que defendemos. Depois disso, se ainda assim quiserem mudar de idéia (Ec 5:4, 5), fazendo o que solenemente se comprometeram a não fazer, perderão os direitos de membros em nossa organização. Pode o caro leitor imaginar o que aconteceria se decidíssemos comprometer nossa posição nesse campo? As comportas do mal seriam abertas e teríamos, possivelmente, de enfrentar uma situação incontrolável.

Anônimo disse...

Parte 2
Conclusão:
NADA RESISTE A UM; "ASSIM DIZ O SENHOR", A UM "ESTÁ ESCRITO".
Não é para likes, o melhor é o silêncio e a atitude, mas dadas as intrincadas situações que já se vivem, se quiseres fazer algum comentário que enriqueça e ajude pessoas à luta com isto, a tua colaboração será muito bem vinda.
Com tantos "nãos" o Arraial Santo pode reduzir muito.
Dispensa Likes mas pede atitudes.
Casais, casados em segundo casamento, que não hajam cumprido as normas preconizadas na Bíblia e no E. P. não deverão ter participação em atividades santas, nem cantar.
Este tema é de ARREPIAR e muito extenso, por isso deixo aqui apenas alguns excertos, depois podem consultar a fonte.
O que está agora em causa, nestes últimos dias que estamos a ser julgados e temos que arrumar a casa, porque vamos morrer é; "Ser ou não ser".
(Ellen G. White).
"Suspensão dos adúlteros da igreja — Aqueles que transgridem o sétimo mandamento devem ser suspensos da igreja, não devendo desfrutar da comunhão da mesma nem dos privilégios da casa de Deus. Disse o anjo: “Isto não é um pecado por ignorância. Trata-se de um pecado consciente e que receberá a terrível visitação de Deus, seja o seu praticante idoso ou jovem.” – {TCS 248.4}"
"Pecado deliberado, arrogante — Nunca dantes foi este pecado considerado tão excessivamente pecaminoso por Deus como no tempo presente. Por quê? Porque Deus está purificando “para Si mesmo, um povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras”. Tito 2:14. "
"pecam arbitrariamente, dando margem a todas as devassas paixões do coração carnal, satisfazendo suas propensões sensuais, desonrando a causa de Deus e então confessando que pecaram e que se sentem tristes! – {TCS 249.1}
"E a igreja os recebe e diz “amém” a suas orações e exortações, as quais representam um mau cheiro às narinas de Deus e fazem com que Sua ira se manifeste sobre o acampamento. Ele não permanecerá em suas assembléias. "
"Aqueles que, em tempos antigos, cometiam tais pecados eram arrastados para fora do acampamento e apedrejados. Sua sorte era a morte temporal e eterna; e porque a penalidade de apedrejamento foi abolida, condescende-se com este pecado, além da medida, como se tratasse de uma pequena ofensa. — Manuscrito 3, 1854. – {TCS 249.3}"
um caso terrível e mui especifico: "Nenhuma ajuda para este homem [*]Os depositários de Ellen White não possuem documentação segura quanto à natureza da transgressão de E, mas Arthur White lembra-se de haver ouvido seu pai, W. C. White, referir-se à situação como um caso particularmente revoltante de incesto. — É impossível para o irmão E associar-se à igreja de Deus. Ele se colocou onde não pode ser ajudado pela igreja, nem ter com ela nenhuma comunhão ou vínculo. Ele se uniu ao povo por causa da luz e da verdade, mas escolheu obstinadamente o próprio caminho e recusou ouvir a reprovação. Seguiu as inclinações do coração corrompido, violou a santa lei de Deus e desgraçou a causa da verdade presente. Se ele arrepender-se sinceramente, a igreja não deve interferir em seu caso. Se for para o Céu, deverá ir sozinho, sem a comunhão da igreja. Uma permanente censura da parte de Deus e da igreja deve estar sobre ele, para que o padrão de moralidade não seja rebaixado ao pó. — Testemunhos para a Igreja 1:215. – {TCS 249.4}"

Anônimo disse...

Parte 3
"A pessoa em adultério e sua filiação à igreja
Declaração antiga de Ellen White — O Senhor nos concedeu opressão de espírito no último domingo [5 de Fevereiro de 1854], e enquanto estávamos empenhados em sincera oração, fui tomada em visão e contemplei o estado de alguns dentre o professo Israel de Deus"
"Disse o anjo: “O machado não foi posto à raiz da árvore.” Aqueles que manifestaram condescendência com as más paixões do coração devem ser desligados da igreja".
"Um pecado enorme — Vi que o sétimo mandamento tem sido violado por alguns que agora se encontram na comunhão da igreja. Isso tem trazido sobre eles o desagrado de Deus. Este pecado é assustador nestes últimos dias, mas a igreja [os membros] tem causado o desagrado de Deus e acarretado maldição sobre si própria ao considerar tão levianamente o pecado. Vi que se trata de um pecado enorme, e não têm sido empreendidos esforços tão vigilantes quanto deveriam ser, no sentido de eliminar o desprazer de Deus e remover Seu desagrado ao assumir-se uma conduta estrita e reta para com o ofensor. – {TCS 248.1}"
"Isso tem exercido uma tremenda e corruptora influência sobre os jovens. Eles observam quão levianamente se considera a transgressão do sétimo mandamento, e aquele que comete este pecado horrível pensa que tudo que tem a fazer é confessar o erro e sentir-se triste, e então voltar a desfrutar de todos os privilégios da casa de Deus e ser mantido na comunhão da igreja. – {TCS 248.2}"

Anônimo disse...

E Recebereis Poder - Meditação Matinal
Todos os que se unem à igreja devem revelar uma transformação de caráter que demonstre sua reverência pelas coisas sagradas. Toda a sua vida deve ser moldada de acordo com o aprimoramento de Cristo Jesus. Os que se unem à igreja devem ser suficientemente humildes para receber instruções sobre os pontos em que são negligentes e em que podem e devem mudar. Eles precisam exercer uma influência cristã. Aqueles que não fazem mudança alguma nas palavras e na maneira de proceder, no seu vestuário ou em seus lares, estão vivendo para si mesmos e não para Cristo. Não foram criados de novo em Cristo Jesus, para purificação do coração e dos aspectos exteriores.
Pag. 94

Mensagens aos Jovens
Foi-me mostrada a conformidade de alguns professos observadores do sábado para com o mundo. Oh! vi que era uma desgraça à sua profissão, uma desgraça à causa de Deus. Desmentem sua profissão. Julgam que não são como o mundo, mas dele tanto se aproximam no vestuário, na conversação ou nos atos, que não há diferença. Vi-os adornando seu pobre corpo mortal, que há de ser tocado em qualquer momento pelo dedo de Deus e prostrado sobre o leito de dor. Oh! então, ao aproximar-se seu último momento, mortal angústia lhes oprime o corpo, e a grande pergunta será: "Estou preparado para morrer, comparecer diante de Deus no juízo, e subsistir na grande revista?"
Pag. 127

Temperança
Os que devem preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo são representados pelo fiel Elias, assim como João veio no espírito de Elias para preparar o caminho para o primeiro advento de Cristo. O grande assunto da reforma deve ser ventilado, e o espírito deve ser agitado. Cumpre ligar a temperança em todas as coisas com a mensagem, desviar o povo de Deus de sua idolatria, sua glutonaria, bem como da extravagância no vestuário e outras coisas. Testimonies, vol. 3, pág. 62.
Pag. 238

Anônimo disse...

Testemunhos Seletos - Volume 1
Foi-me então mostrado o caso de Eli. Ele não restringiu seus filhos, e eles se tornaram ímpios e vis, e por sua impiedade, desviaram a Israel. Havendo Deus dado a conhecer a Samuel os pecados deles, e a severa maldição que se devia seguir porque Eli não os reprimiu, disse que seus pecados não seriam nunca expiados com sacrifício nem oferta. Ao contar-lhe Samuel o que o Senhor lhe mostrara, Eli submeteu-se, dizendo: "É o Senhor, faça o que bem Lhe aprouver." I Sam. 3:18. Seguiu-se em breve a maldição de Deus. Aqueles ímpios sacerdotes foram mortos, e mortos foram também trinta mil dentre Israel, e a arca de Deus foi tomada pelos inimigos. E ao ouvir Eli que a arca de Deus fora tomada, caiu para trás e morreu. Todo esse mal veio em resultado da negligência de Eli em restringir seus filhos. Vi que se Deus foi tão exigente em observar essas coisas antigamente, não o será menos nestes últimos dias.
Pag. 27
O pecado de Eli foi de passar por alto a iniqüidade de seus filhos, que ocupavam ofícios sagrados. A negligência do pai em reprovar e restringir seus filhos trouxe sobre Israel uma terrível calamidade. Os filhos de Eli foram mortos, e o próprio Eli perdeu a vida, a arca de Deus foi tomada dos israelitas e trinta mil dentre o povo foram mortos. Tudo isto se deu porque o pecado foi considerado levianamente e permitido permanecer entre eles. Que lição para os homens que ocupam posições de responsabilidade na igreja de Deus! Desafia-os a fielmente removerem todos os erros que desonram a causa da verdade.Testemunhos para a Igreja 4, p. 166.2 (Ellen G. White)
Testemunhos Seletos - Volume 1
Vi, percorrendo a estrada larga, muitos que tinham sobre si escritas estas palavras: "Morto para o mundo. Próximo está o fim de todas as coisas. Estai vós também preparados." Pareciam precisamente iguais a todas aquelas pessoas frívolas que em redor se achavam, com a diferença única de uma sombra de tristeza que lhes notei no rosto. Sua conversa era perfeitamente igual à daqueles que, divertidos e inconscientes, se encontravam em redor; mas de quando em quando mostravam com grande satisfação as letras sobre suas vestes, convidando outros a tê-las sobre si. Estavam no caminho largo, e no entanto professavam pertencer ao número dos que viajavam no caminho estreito. Os que em redor deles estavam, diziam: "Não há distinção entre nós. Somos iguais; vestimos, falamos e procedemos semelhantemente."
Pag. 33
Testemunhos Seletos - Volume 1
Vi que muitos que professam crer na verdade para estes últimos dias, acham estranho que os filhos de Israel murmurassem enquanto viajavam; que depois do maravilhoso trato de Deus com eles, fossem tão ingratos que esquecessem o que por eles fizera. Disse o anjo: "Vós tendes feito pior do que eles." Vi que Deus deu a Seus servos a verdade tão clara, tão compreensível, que é impossível negá-la. Onde quer que estejam, têm certa a vitória. Seus inimigos não poderão fugir à convincente verdade. A luz foi derramada com tanta clareza que os servos de Deus podem levantar-se em qualquer parte e fazer com que ela, clara e harmoniosa, ganhe a vitória. Esta grande bênção não tem sido apreciada nem compreendida. Se surge alguma provação, alguns começam a olhar para trás, e pensam que passam por um tempo difícil. Alguns dos professos servos de Deus não sabem o que sejam provações purificadoras. Algumas vezes suscitam eles próprios as provações, imaginam-nas, e desanimam tão facilmente, tão prontamente se magoam, e ressentem-se tão depressa, que fazem mal a si próprios, ofendem a outros e prejudicam a causa de Deus. Satanás faz parecer grandes as suas provações, e incute-lhes no espírito pensamentos que, a serem satisfeitos, lhes destruirão a influência e utilidade.
Pag. 34

Anônimo disse...

Testemunhos Seletos - Volume 1
Nosso Deus é um Deus zeloso. Terrível coisa é brincar com Ele. Antigamente, Acã cobiçou uma barra de ouro e uma capa babilônica, e as escondeu, e todo o Israel sofreu; foram repelidos pelos inimigos. E quando Josué indagou a causa, o Senhor disse: "Levanta-te, santifica o povo, e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Anátema há no meio de ti, Israel; diante dos teus inimigos não poderás suster-te, até que tires o anátema do meio de vós." Jos. 7:13. Acã pecara, e Deus o destruiu a ele e a toda a sua família, com tudo quanto possuíam, e tirou a maldição de Israel.
Pag. 38
A história de Acã ensina a solene lição de que pelo pecado de um homem o desagrado de Deus virá sobre um povo ou uma nação até que a transgressão seja apurada e punida. O pecado é corruptor por sua natureza. Um homem infeccionado por sua lepra mortal pode comunicar a corrupção a milhares. ... Muitos não ousam condenar a iniqüidade, não seja que por isto sacrifiquem posição ou popularidade. E por alguns é considerado descaridoso reprovar o pecado. O servo de Deus... se acha sob a mais solene obrigação de apresentar a Palavra de Deus, sem medo nem parcialidade. Deve chamar o pecado por seu próprio nome. - Filhos e Filhas de Deus, p. 214.2 (Ellen G. White)
Testemunhos Seletos - Volume 1
Vi que, se não houver inteira mudança na juventude, inteira conversão, podem eles perder a esperança do Céu. Do que me tem sido mostrado, não mais da metade dos jovens que professam a religião e a verdade, são verdadeiramente convertidos. Se se houvessem convertido, produziriam frutos para a glória de Deus. Muitos confiam numa suposta esperança, sem base real. A fonte não está purificada, portanto as correntes que dela procedem não são puras. Limpai a fonte, e puras serão as águas. Se reto for o coração, corretas hão de ser vossas palavras, vosso vestuário, vossas ações. Falta a verdadeira piedade. Eu não desonraria meu Mestre a ponto de admitir que seja cristã a pessoa descuidosa, frívola, que não ora. Não; o cristão alcança a vitória sobre os pecados que o espreitam, sobre suas paixões. Há remédio para a alma enferma de pecado. Esse remédio está em Jesus. Precioso Salvador! Sua graça é suficiente para o mais fraco dos seres; e o mais forte precisa também possuir Sua graça, do contrário perecerá.
Pag. 51

Anônimo disse...

1 ___ Naquele tempo, que contemplarão muitos líderes religiosos?
“O ministro que sacrificara a verdade a fim de alcançar o favor dos homens, percebe então o caráter e influência de seus ensinos. É evidente que os olhos oniscientes o estiveram acompanhando enquanto se achava ao púlpito, enquanto andava pelas ruas, enquanto se confundia com os homens nas várias cenas da vida. Toda emoção da alma, toda linha escrita, cada palavra pronunciada, todo ato que levava os homens a descansar em refúgio de falsidade, esteve a espalhar sementes. Então, nas almas infelizes e perdidas em redor dele, contempla a colheita.” ___ The Great Controversy (O Grande Conflito), págs, 654 e 655.
2 ___ Deus vindica Sua autoridade
a) Tarde demais para arrepender-se, que verão ministros e povo? Em que sentido verão repetir-se a história? Atos 3:15.
E matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas. (Atos 3-15)
“Ministros e povo vêem que não mantiveram a devida relação para com Deus. Percebem que se rebelaram contra o Autor de toda lei reta e justa. A rejeição dos preceitos divinos deu origem a milhares de fontes para males, discórdias, ódio, iniqüidade, até que a Terra se tornou vasto campo de contenda, poço de corrupção. Este é o quadro que se apresenta aos que rejeitaram a verdade e preferiram acalentar o erro. Nenhuma linguagem pode exprimir o anelo que o desobediente, o desleal experimenta por aquilo que perdeu para sempre: a vida eterna...
“O povo compreende que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à destruição. Porém, todos se unem para acumular suas condenações mais amargas contra os ministros.” ___ Theat Great Controversy (O Grande Conflito), pág. 655.
b) Enquanto os santos têm sobre si a marca da proteção, como são punidos os cristãos nominais, principalmente seus lideres? Ezequiel 9:4-6.
E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela. E aos outros disse ele, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. Matai velhos, mancebos e virgens, criancinhas e mulheres, até extermina-los; mas não vos chegueis a qualquer sobre quem estiver o sinal; e começai pelo meu santuário. Então começaram pelos anciãos que estavam diante da casa. (Ezequiel 9:4-6)
“Sai o anjo da morte, representado na visão de Ezequiel pelos homens com as armas destruidoras, aos quais é dada a ordem: “Matai velhos, mancebos...” A obra de destruição tem início entre os que professaram ser os guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são os primeiros a cair.” ___ The Great Controversy (O Grande Conflito), pág. 656.

Anônimo disse...

Aqueles que Deus separou como pregadores da justiça têm sobre si solenes responsabilidades quanto a reprovar os pecados do povo. Paulo ordenou a Tito: “Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze.” Tito 2:15. Sempre há pessoas que desprezam aquele que ousa reprovar o pecado; ocasiões há, porém, em que é preciso repreender. Paulo instrui Tito a repreender incisivamente certa classe, “para que sejam sãos na fé”. Tito 1:13. Homens e mulheres, com diferentes temperamentos, reunidos como igreja têm peculiaridades e defeitos. Quando estes se desenvolvem, exigem reprovação. Se os que ocupam posições importantes nunca reprovassem, nunca repreendessem, manifestar-se-ia em breve uma condição pervertida que desonraria grandemente a Deus. Como, porém, se fará a reprovação? Responda o apóstolo: “Com toda a longanimidade e doutrina.” 2 Timóteo 4:2. Os princípios devem ser, de maneira impressiva, apresentados àquele que necessita da repreensão; mas nunca se devem passar por alto, indiferentemente, os erros do povo de Deus.Testemunhos para a Igreja 3, p. 358.3 (Ellen G. White)

De acordo com a luz que Deus me deu em visão, maldade e engano estão aumentando entre o povo de Deus que professa guardar Seus mandamentos. Discernimento espiritual para ver o pecado como ele existe, e então expulsá-lo do acampamento, está diminuindo entre o povo de Deus; e cegueira espiritual está rapidamente vindo sobre eles. O testemunho franco precisa ser reavivado, e ele vai separar de Israel aqueles que já estiveram em guerra com os meios que Deus ordenou para manter a corrupção fora da igreja. Erros precisam ser chamados erros. Pecados graves precisam ser chamados por seu nome exato. Todo o povo de Deus deve achegar-se mais perto dEle e lavar suas vestes de caráter no sangue do Cordeiro. Então verão o pecado na luz verdadeira e reconhecerão quão ofensivo ele é à vista de Deus.Testemunhos para a Igreja 3, p. 324.1 (Ellen G. White)

Anônimo disse...

O povo de Deus precisa ver suas faltas e despertar-se em arrependimento zeloso e abandonar aqueles pecados que os arrastaram a uma condição tão deplorável de pobreza, cegueira, miséria e engano terrível. Foi-me mostrado que o testemunho incisivo precisa existir na igreja. Apenas isso corresponderá à mensagem aos laodiceanos. Erros precisam ser reprovados, o pecado precisa ser chamado pecado, e a iniqüidade deve ser enfrentada de modo pronto e decisivo, e afastada de nós como um povo. - Testemunhos para a Igreja 3, p. 260.1 (Ellen G. White)

Estamos longe de ser o povo que Deus quereria que fôssemos, porque não elevamos a alma e não refinamos o caráter em harmonia com o maravilhoso desenvolvimento da verdade de Deus e Seus desígnios. “A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos.” Provérbios 14:34. O pecado é um desorganizador. Onde quer que ele seja nutrido — no coração, na família, na igreja — há desordem, luta, discordância, inimizade, inveja, ciúmes, porque o inimigo do homem e de Deus tem o domínio da mente. Seja, porém, amada a verdade e introduzida no viver, da mesma maneira que defendida, e esse homem ou mulher odiará o pecado e será um vivo representante de Jesus Cristo perante o mundo. - Mensagens Escolhidas 2, p. 377.2 (Ellen G. White)


Quem subsiste no conselho de Deus a esse tempo? São aqueles que por assim dizer desculpam os erros entre o professo povo de Deus, e que murmuram no coração, se não abertamente, contra os que reprovam o pecado? São os que tomam atitude contra eles, e se compadecem dos que cometem o erro? Não, absolutamente! A menos que eles se arrependam e deixem a obra de Satanás em oprimir os que têm a responsabilidade da obra, e em suster as mãos dos pecadores de Sião, jamais receberão o aprovador assinalamento de Deus. Cairão na destruição final dos ímpios, representada na obra dos seis homens que tinham as armas destruidoras na mão. Notai cuidadosamente este ponto: Os que receberem o puro sinal da verdade, neles gravado pelo poder do Espírito Santo, representado pelo sinal feito pelo homem vestido de linho, são os que, “suspiram e gemem por todas as abominações que se cometem” (Ezequiel 9:4) na igreja. Seu amor pela pureza e pela honra e glória de Deus é tal, e têm tão clara visão da excessiva malignidade do pecado, que são representados como em agonia, suspirando e gemendo. Lede o nono capítulo de Ezequiel. - Testemunhos Seletos 1, p. 335.3 (Ellen G. White)

Anônimo disse...

Preferi a pobreza, a ignomínia, a separação dos amigos ou qualquer outro sofrimento, a manchardes vossa vida com o pecado. Antes a morte que a desonra ou a transgressão da lei de Deus — este deve ser o moto de cada cristão. Como um povo que professa ser reformador, de posse das mais solenes e purificadoras verdades da Palavra de Deus, devemos elevar a norma, muito mais do que está acontecendo agora. Deve-se tratar prontamente com o pecado e os pecadores na igreja, para que outros não sejam contaminados. A verdade e a pureza exigem que façamos uma obra completa para purificar o acampamento de Acãs. Que os que ocupam posições de responsabilidade não sofram pecado num irmão. Mostrai-lhe que ele, ou tira o seu pecado, ou é separado da igreja. - Testemunhos Seletos 2, p. 37.3 (Ellen G. White)

Não brinquem, minhas irmãs, por mais tempo com sua própria alma e com Deus. Foi-me mostrado que a principal causa de sua apostasia é o amor que têm ao vestuário. Isto leva à negligência de sérias responsabilidades, e mal se acham possuidoras de uma centelha do amor de Deus no coração. Renunciem, sem demora, à causa de seu desvio, pois é pecado contra sua própria alma e contra Deus. Não se endureçam pelo engano do pecado. A moda está deteriorando o intelecto e carcomendo a espiritualidade de nosso povo. A obediência à moda está penetrando em nossas igrejas adventistas do sétimo dia, e fazendo mais que qualquer outro poder para separar de Deus nosso povo. Foi-me mostrado que as regras de nossa igreja são muito deficientes. Todas as manifestações de orgulho no vestuário, proibidas na Palavra de Deus, devem ser motivo suficiente para disciplina na igreja. Caso haja continuação em face de advertências, apelos e ameaças, perseverando a pessoa em seguir sua vontade perversa, isto poderá ser considerado como prova de que o coração não foi absolutamente levado à semelhança com Cristo. O eu, e unicamente o eu, é objeto de adoração, e um professo cristão assim induzirá muitos a se afastarem de Deus. - Testemunhos para a Igreja 4, p. 647.2 (Ellen G. White)

O perscrutador Espírito de Deus “vai separar de Israel aqueles que já estiveram em guerra com os meios que Deus ordenou para manter a corrupção fora da igreja. Erros precisam ser chamados erros. Pecados graves precisam ser chamados por seu nome exato. Todo o povo de Deus devia achegar-se mais perto dEle. ... Então verão o pecado na luz verdadeira e reconhecerão quão ofensivo é à vista de Deus.”3Testemunhos Para a Igreja 3:324 (1873). “O testemunho claro e direto precisa viver na igreja, ou a maldição de Deus repousará sobre Seu povo tão certamente como repousou sobre o antigo Israel por causa de seus pecados.”4Testemunhos Para a Igreja 3:269 (1873). Testemunhos para a Igreja 5, p. 676.2 (Ellen G. White)

Talvez julgueis que outros procederam mal; e eu sei tão bem como vós que não se tem manifestado na igreja um espírito semelhante ao de Cristo. Mas acaso vos aproveitará isto no juízo? Será que dois erros darão um bem? Embora um, dois ou três na igreja tenham errado, isto não apagará ou desculpará o vosso pecado. Seja qual for a orientação que outros sigam, o que vos cumpre, é pôr em ordem o próprio coração. Deus tem direitos sobre vós, os quais circunstância alguma vos deve levar a esquecer ou negligenciar; pois toda alma é preciosa aos Seus olhos. — Testimonies for the Church 5:349 (1885). - Testemunhos Seletos 2, p. 118.2 (Ellen G. White)

Samuel disse...

É muitos interessante , que uns só aceita os escritos de Ellen quando é a seu favor. Quando é contra aquilo que eles pensa não é espirado. kk e enquanto os texto de Mateus querem da outra versão. Primeiro porneia não tem só um significado. É Jesus estava falando a respeito do casamento, é não noivado. Lê a Bíblia e verá que perguntaram a Jesus a respeito de da carta ao divórcio. Noivo pode manda carta de divórcio ?
Em Deuteronômio 24.1 lemos:"Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa".
22. Então esse processo não era só pra casados ? Se os discípulos perguntaram a respeito de casamento, mas Jesus falava de noivados, porque então no final os discípulos contuina a dizer Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar."

Samuel disse...

Será mesmo que só pessoas solteiras cometem prostituição?

Vejamos no livro de Oséias:

Oséias se casa com uma prostituta
"...Disse, pois, o Senhor a Oséias: Vai, toma uma mulher de prostituições,... Foi, pois, e tomou a Gômer, filha de Diblaim, e ela concebeu, e lhe deu um filho." Oséias 1:2, 3

A prostituição e adultério da mulher
"Dizei a vossos irmãos: Ami; e a vossas irmãs: Ruama. Contendei com vossa mãe, contendei, porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido; e desvie ela as suas prostituições da sua vista e os seus adultérios de entre os seus seios. Para que eu não a despoje, ficando ela nua, e a ponha como no dia em que nasceu, e a faça como um deserto, e a torne como uma terra seca, e a mate à sede; E não me compadeça de seus filhos, porque são filhos de prostituições. Porque sua mãe se prostituiu; aquela que os concebeu houve-se torpemente, porque diz: Irei atrás de meus amantes, que me dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas." Oséias 2:1-5

A compra de uma mulher adúltera e a proibição de se prostituir
"E o SENHOR me disse: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo, contudo adúltera, como o SENHOR ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses, e amem os bolos de uvas. E comprei-a para mim por quinze peças de prata, e um ômer, e meio ômer de cevada; E ele lhe disse: Tu ficarás comigo muitos dias; não te prostituirás, nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti." Oséias 3:1-3

Unknown disse...

O autor, deste artigo usa os textos biblicos, mas não se aplica cada um no seu sentido exato.
Ainda diz crer nos escritos de Ellen G White, mas nega, portanto desdobra seu pensamento, sua ideia ou interpretação de acordo com seu entendimento.
Embora haja interpretação diversas quanto a questão segundo casamento, não sendo em caso de viuvez. Eu respeoto a posição mas não concordo. Vou dar meu depoimento:
1) Fornicação = ato praticado sexualmente por pessoas solteiras.
2) prostituição = ato praticado sexualmente na venda do sexo.ou cobrar para ter relação sexua.
3) adultério = ato praticado por pessoas casadas, homem ou mulher que contraem relação sexual com pessoas que nao3faz parte do cônjuge.
4) Masturbação= ato praticado por homem ou mulher em si mesmo para obter o prazer sexual, isso acontece como pecado, pois a mente ja colocou um ser, objeto da sua prática proibida pela biblia por Paulo, como no velho testamento
5) Relações sexuais ilícitas: tpdas as praticas anteriores, e mais, como; sexo com animais, incesto, homoxesualismo. Etc.
No momento eu poderia tratar individualmente cada um, mas vou direto a questão.
DIVORCIO E SEGUNDO CASAMENTO
Quando biblia diz que o que casa com a repudiada tambem comete adultério, está se tratando de um casal que embora separados, qualquer um.que casar com um deles comete adulterio, a questão em Marcos e Lucas não é diferente de Mateus, Mateus simplesmente abre exceção, nem EGW é diferente. Observe que ela (EGW) diz por hora não... Significa que só o adultério, fica livre para se casar, entenda quw adulterar é acrescentar, ou mudar o certo. Exemplo: como adultera a bíblia? Mudar aa palavraa dando outro sentido que não é o real. Portanto o adultério é o rompimento do voto matrimonial. Uma vez rompido é opcional vc viver com a pessoa que está ti adulterando ou não, perdoar ou não, embora que a pessoa possa pwdir perdão ou não, continuar na.pratica ou não tendo duas mulheres ou mais, ou sendo mulher tendo dois homens ou mais. Isso que é adultério. Não se trata de adultério quando se tem uma so pessoa na relação.
Uma quebra de voto matrimonial significa que "caiu a casa" não tenho obrigação de estar ligado ao voto.. O que EGW chama de parte inocente.
Agora o casamento é vitalício? Sim, pelo menos esse é o propósito, só em caso de viuvez? Sim! Este é o propósito de Deus. Jamais eu aconselharia alguem a se separar, eu poderia fazer uma enorme lista das enormes e tragicas consequencias de uma separação e outra lusta das pessimas consequencias que possivelmente afeta até mesmo ao primeiro casamento, parentes, sociedade etc. Porém há casos de separações de pessoas que nem sequer conheciam os versos da biblia, vc pode dizer.. Separe pq vc esta vivendo em adulterio, vc está no seu segundo casamento. Aí vc diz.. Nao deve levar em conta os tempos de ignorância. Mas.agora não é ignorante. Ora estou vendo que há muitos casais vivendo relacionando-se bem. E alguem causado novas separações. E mais... Os que ficam solteiros passam a viver na formação e na masturbação, onde o pecado só mudou de nome. Apenas quero finaluzar para não tornar extenso minhas considerações, e dizer que cada um que ler os versos e tirar suas conclusões vivam segundo elas, se elas dizem que é para continuar solteiro apos separar que fique, se diz que pode casar novamente e causa foi justificada pelos testemunhos em conformidade com a biblia que o faça, se vc faz contrario a sua consciência, baseada no se entendimento cada um ira prestar contas a Deus pelos seus atos. Ah! Se paulo deu conselhos particulares e valeu, pois EGW diz para ler aa cartas de Paulo paulo diz que se o esposo descrete quizer se separar, que separe, prova que há circunstancias que não vitalicio. Portanto cada caso é um caso
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Unknown disse...

Desculpe erros de digitação, o watssap ainda não escreve correto

Delleonii disse...

Amei este estudo amei de verdade pensei que era só eu que defendia o casamento fico contente em saber que existem pessoas que conhecem a verdade que são libertas por elas que Deus abençoe quem escreveu de forma tão clara e abençoado por Deus que lutemos pra alavancar e levantar o estandarte de Deus amem

KIRDOUSAN disse...

Quando ocorre adultério dentro do casamento, o laço de confiança é quebrado. Não tem como levar adiante uma casamento sem confiança. Umas das bases no casamento propriamente dito é a confiança, e quando a mesma é quebrada, é muito difícil que seja restabelecida. O certo mesmo é se separar. Manter-se casado em um casamento que houve adultério, isso é fadado ao fracasso. É sofrimento. É desconfiança. Como um casamento pode ser feliz assim? Nunca!
Manter-se em um casamento depois de ocorrido um adultério, isso se chama masoquismo.