Deparei-me alguns dias atrás com o artigo do senhor José Barbosa e senti
que precisava dar a este artigo uma resposta à luz da palavra inspirada. Antes de
tudo, desejo frisar que a postura que adotei foi de defesa diante de constantes
ataques à verdade e à nossa igreja. Nesta defesa procurei ser bastante conciso.
Apesar de que o artigo abre um vasto campo para uma boa apologia, desejei dar
uma resposta rápida e prática às questões levantadas pelo senhor José Barbosa.
Dúvidas remanescentes poderão ser solucionadas entrando em contato conosco pelo
endereço de e-mail encontrado no final desse trabalho.
Pedimos desculpas por
possíveis erros ortográficos ou gramaticais encontrados em nossa resposta ou
defesa. Infelizmente não estamos dispondo de tempo suficiente para fazermos uma
correção mais precisa.
O artigo de
Barbosa contém diversas frases equivocadas que careceram de algumas correções.
Para que o leitor não se esquecesse a que parte do artigo estava me referindo,
fiz vários apartes logo depois de alguns textos ou frases colocadas no texto
por José Barbosa. Por isso, deixei o artigo citado em sua íntegra com uma cor diferente (em preto) de nossa réplica ou explicações. Isto facilitará o leitor saber quando o texto
é do artigo de Barbosa ou se pertence aos nossos esclarecimentos.
Queremos
portanto, auxiliados pela Bíblia, o Espírito de Profecia e a história, responder
de uma forma mais clara, transparente e verdadeira, a pergunta do artigo de
José Barbosa:
“Deixou a Igreja Adventista do Sétimo Dia de
ser a igreja de Deus?”
“Alguns alegam que seria mais sensato formar uma
nova organização ou sair em busca de uma que estivesse sob o favor divino.”
Precisamos neste momento perguntar ao autor do artigo se Jesus
contrariou a sensatez ao Se retirar da igreja judaica e organizar a igreja
Cristã. Ele julgou ser isto insensato?
Avançando um pouco mais no futuro, perguntamos aos mais de 50 mil
adventistas se eles foram insensatos ao deixarem as igrejas protestantes no
verão de 1844 e ainda depois um restante desse grupo organizar a igreja
Adventista do 7º Dia. Procederam eles erradamente?
“Amavam suas igrejas, e repugnava-lhes o separar-se delas; mas como vissem suprimido o testemunho da palavra de Deus e negado
o direito de investigar as profecias, compreenderam que a lealdade para com o
Senhor lhes vedava a submissão. Não poderiam considerar os
que procuravam excluir o testemunho da palavra de Deus como constituindo a
igreja de Cristo, ‘coluna e base da verdade’. Daí o se sentirem
justificados em desligar-se dessas congregações. No verão de 1844
aproximadamente cinqüenta mil se retiraram das igrejas”. [1]
É verdade que tanto Jesus quando aqueles
milhares de adventistas estavam sem opção, porém, os reformistas, tal qual estes
exemplos citados, também ficaram sem opção, pois eles não poderiam deixar de
seguir a Cristo seu Guia e retroceder rumo ao Egito juntamente com a igreja
Adventista.[2] A única forma de
permanecerem na igreja Adventista era sacrificando a verdade, neste caso
preferiram seguir o exemplo de Jesus e dos fiéis do passado.
“Não é de hoje nem de ontem que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é acusada, por parte de alguns grupos separatistas – e às vezes até por parte de membros insatisfeitos – de ter deixado de ser a igreja remanescente de Deus para estes últimos dias. No entender dessas pessoas, em algum momento de sua história a denominação perdeu o rumo” (...)
Por que José Barbosa omitiu o texto onde
está baseada esta verdade? Sim, porque o texto é bem conclusivo. Vejamos:
“Todo o corpo está doente devido ao desgoverno e a falta de
cálculo. O povo a quem Deus confiou os interesses eternos os depositários da
verdade plena de resultados eternos, os guardadores da luz que deve iluminar
todo o mundo, perderam o rumo”.[3]
Se ele deseja
contestar, que conteste a inspiração!!
Sobre este
assunto, se a igreja Adventista se tornou ou não Babilônia, leia nosso artigo:
“Teve seu
castiçal removido.” (...)
Mais uma vez
a inspiração é enfática:
“Aqueles que podem passar por alto todas
as provas que Deus lhes tem dado, e mudar a bênção em maldição, devem tremer
pela segurança de sua alma. Seu castiçal será removido do lugar a menos que
se arrependam.”[4]
Perguntamos:
Houve provas de arrependimento desde que estas palavras foram escritas? Ou será
que a igreja se levedou com a apostasia a ponto de se aborrecer a si mesma?[5]
Para respondermos a estas perguntas basta que comparemos a situação da igreja
nos dias de Ellen White com a deplorável situação presente. É como disse o
autor do artigo: “Não adianta tapar o sol com a peneira.”
Parece que
mesmo nos dias de Ellen White a igreja já dava indícios que seu castiçal fora
mesmo removido a ponto da profetiza perguntar:
“Foi o castiçal removido de seu lugar?
Apelo a todos aqueles que descansam despreocupadamente em seu atual estado de
morte espiritual, para que despertem e se levantem dentre os mortos, e Cristo
lhes dará luz.”[6]
A inspiração,
todavia, é mais enfática nesta questão:
“Mas, oh! Triste quadro! ... Ele (Deus)
retirará o Seu santo Espírito da Igreja
e O dará a outros que hão de apreciá-lo.
“Não há maior evidência de que os que
receberam grande luz não apreciam, do que a de sua recusa em fazer sua luz
resplandecer sobre os que estão em trevas, e dedicar seu tempo e energias a
celebrar formas e cerimônias. Não são alimentados pensamentos sobre a obra
interior e necessária pureza de coração. Ausência de harmonia com Deus torna-se
evidente. A luz se obscurece e se apaga. O
castiçal foi removido.”[7]
Como já
mencionamos, que contestem a inspiração, não a nós!
“Foi
vomitada da boca de Deus. (...)
Quem é
vomitada da boca de Deus? Não são os laodiceanos? Sim. Estes mesmos. E se uma
igreja como maioria se caracterizar por este estado? Sim, ela é vomitada. Para
que a igreja Adventista fosse vomitada, bastava portanto a igreja se encontrar
no estado Laodiceano. Sobre isto lemos:
“A igreja está na
condição laudiceana. A presença de
Deus não está no meio dela”.[8]
Em seu artigo
José Barbosa disse que individualmente é que serão vomitados, não a igreja.
Bem, como dissemos, se uma igreja se encontra toda ou em sua maioria no estado
de leodiceia, toda ela é vomitada e os fiéis são então chamados para fora como
ocorreu com a igreja judaica, cristã, protestantes, etc. Quando estas
apostataram Deus as rejeitou e de lá retirou os fiéis. Devemos perceber no
texto que é a igreja toda que se encontra no estado de laodiceia e não apenas alguns
indivíduos?
“Portanto,
concluem elas, já não é seguro permanecer no seio dessa igreja. (...)
Leia o que
está escrito e tire você mesmo suas conclusões:
“É uma solene declaração que
faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se
acham registrados nos livros da igreja está preparado para finalizar sua
história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança
no mundo como um pecador comum. Professam servir a Deus, mas estão servindo
mais fervorosamente a mamom. Esta obra feita pela metade é um constante negar a
Cristo, de preferência a confessa-lo. São tantos os que introduziram na igreja
seu espírito não subjugado, inculto! Seu gosto espiritual é pervertido por suas
degradantes corrupções imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração,
nos propósitos, confirmando-se em práticas concupiscentes, e são saturadamente
cheios de enganos em sua professa vida cristã. Vivendo como pecadores e
alegando ser cristãos! Os que pretendem ser cristãos e querem confessar a
Cristo devem sair dentre eles e não tocar nada imundo, e separar-se”.[9]
“A coisa mais sensata a fazer é: ou
formar uma nova organização ou sair em busca de uma que realmente esteja sob o
favor de Deus. O que leva críticos de dentro e de fora a fazerem
afirmações tão contundentes? Em que se baseiam? Tem fundamento o que alegam?
Continua a Igreja Adventista do Sétimo Dia a ser a Igreja de Deus? Conseguirá
ela finalmente triunfar?
“Motivos de acusação – Parecem ser basicamente duas as razões que induzem os críticos a decretarem a proscrição desta igreja:
“Motivos de acusação – Parecem ser basicamente duas as razões que induzem os críticos a decretarem a proscrição desta igreja:
“(1) Algumas declarações reprovadoras do Espírito de Profecia;
“(2) O próprio mundanismo, incredulidade e apostasia existentes no seio da organização.[10]
Creio que o
autor do artigo em questão não compreende o que é apostasia organizacional para
ter falado isto e continuar defendendo a igreja. Apostasia é abandono da
verdade. Ainda mais, Apostasia em grego: “apóstasis”: “estar longe de",
tem o sentido de um afastamento definitivo e deliberado de alguma coisa, uma
renúncia da fé ou da verdade. Neste caso, se o senhor José concorda e vê que a igreja apostatou,
que esta apostasia envolveu o seio da igreja Adventista como organização, eu sinceramente
não sei o que ainda o senhor está fazendo aí! Talvez não tinha ainda
compreendido o que significa a palavra apostasia!
“1. Declarações reprovadoras do Espírito de Profecia.
É verdade que, em algumas ocasiões, a Sra. White usou expressões duras ao repreender a igreja que ela tanto amava. Dentre as diversas declarações do Espírito de Profecia que supostamente insinuam a rejeição divina desta igreja, talvez sejam estas as mais graves:
Diversas
declarações do Espírito de Profecia e declarações graves falando da apostasia
da igreja. Realmente é impossível negar que elas existam. Seria bom deixarmos
que o “está escrito” pautasse nossa vida!
A afirmação de que a
presença e a glória divinas haviam partido da igreja. [1]
A afirmação de que a igreja se encontrava em condição laodiceana e que a presença de Deus já não estava no meio dela. [2]
A afirmação
de que a igreja seria abatida até os infernos. [3]
A afirmação de que a igreja estava voltando para o Egito. [4]
A afirmação de que o cabo que ancorava a igreja à Rocha eterna havia sido cortado, e ela agora se achava à deriva no mar, sem mapa nem bússola. [5]
A afirmação de que a igreja corria o risco de tornar-se “gaiola de toda ave imunda e aborrecível”. [6]
A afirmação de que a “cidade fiel” (a igreja) se havia tornado prostituta. [7]
Queria, porém, a escritora realmente dizer que a sua igreja fora repudiada por Deus?
Bem, como foi
colocado pelo próprio autor do artigo, isto é o que está escrito! Como ele
próprio mencionou diversas vezes, são AFIRMAÇÕES
do Espírito de Profecia. Afirmaria Deus algo que não ocorreu ou que não
aconteceu?
Antes de nos
precipitarmos em direção a esta conclusão, convém examinar esses escritos à luz
de seu contexto histórico, geográfico e situacional.
Um exemplo típico, bastante ilustrativo da maneira como as declarações de uma pessoa podem ser deslocadas de sua perspectiva circunstancial, foi o incidente de 1901. Quatro anos antes, Ellen White havia afirmado, com todas as letras, que a voz da Associação Geral não era mais a voz de Deus. [8] À semelhança desta, muitas das declarações reprovativas feitas pela escritora naquela época, como, por exemplo, as cinco mencionadas acima, pertencem curiosamente às décadas de 1880 e 1890, período em que a igreja (notadamente a Associação Geral) passava por graves dificuldades espirituais e administrativas. [9]
Realmente, utilizar
as circunstâncias dos problemas que envolveram a associação geral da igreja Adventista
para justificar toda uma apostasia denominacional é no mínimo incoerente.
Seriam todas as reprovações de Ellen White feitas por causa desse problema?
Vejamos:
“O Senhor viu nossas apostasias e tem controvérsia com Seu
povo... Na sua presente condição é-lhes impossível representar o caráter de
Cristo... Recusaram receber a mensagem; recusaram vir para a luz,
para que suas obras não sejam reprovadas... Virá o tempo em que
dos impenitentes se terá de dizer: ‘Efraim está entregue aos ídolos; deixái-o’.
Verá a igreja onde ela caiu?”.[11]
O que gerou estas palavras tão incisivas
falando da apostasia da igreja, dizendo de forma clara que a igreja se tornara
uma igreja caída? Foi porque a igreja como maioria recusou a mensagem de Deus.
Apesar de se tratar de um problema que afetou a associação geral, mas não apenas
ela, mas toda a igreja. Culpar apenas a associação geral é desconhecer os
fatos! Outro texto diz:
“Todo o corpo está
doente devido ao desgoverno e a falta de cálculo. O povo a quem Deus
confiou os interesses eternos os depositários da verdade plena de resultados
eternos, os guardadores da luz que deve iluminar todo o mundo, perderam o
rumo”.[12]
Todo o corpo estava já doente e não apenas a
cabeça, a associação geral!
“Encho-me de tristeza quando penso em nossa condição como um povo. O Senhor não nos
cerrou o Céu, mas nosso próprio procedimento de constante apostasia nos
separou de Deus. O orgulho a cobiça e o amor do mundo tem habitado
no coração sem temor de ser banidos ou condenados. Pecados graves e presunçosos
tem habitado entre nós. E no entanto, a opinião geral é que a igreja está
florescendo, e que a paz e a prosperidade espiritual se encontram em todas
as suas fronteiras. A igreja deixou de seguir a Cristo Seu guia, e está
constantemente retrocedendo rumo ao Egito”.[13]
Era apenas a
associação geral? Não! As condições deploráveis da igreja mencionadas pela
inspiração eram como povo! Era a igreja que estava constantemente indo em
direção ao Egito e não apenas a associação geral!
“A mesma desobediência e o mesmo fracasso observados
na igreja judaica, tem caracterizado em maior grau o povo que recebeu esta grande
luz do Céu nas últimas mensagens de advertência”.[14]
Se Deus continuasse com a igreja Adventista, com razão os lideres
judaicos poderão, no dia do juízo, reclamar de Deus por ter rejeitado sua
organização por terem cometido pecado menor. A igreja cometeu o mesmo
pecado da igreja Judaica, porém, em maior grau. Deus realmente seria
injusto se aceitasse o povo Adventista, e rejeitasse a igreja Judaica por
pecados menores. Das duas uma: Se Deus ainda tem a igreja Adventista como Sua
igreja, então Ele cometeu uma injustiça com igreja Judaica. Ou então o que é
mais óbvio: Deus rejeitou ambas as organizações!
“Os princípios celestes que distinguem os que são um com Cristo dos
que se unem ao mundo, tornaram-se quase indistintos. Os professos
seguidores de Cristo não são mais um povo separado e peculiar. A linha
de demarcação é imperceptível. O povo está se subordinando ao mundo, às
suas práticas, costumes e egoísmo. A igreja passou para o mundo,
transgredindo a lei, quando o mundo devia passar para a igreja na
obediência da mesma. Diariamente a igreja se está convertendo ao mundo”.[15]
Foi a igreja que deixou de ser peculiar,
foi a igreja como povo que passou para o mundo transgredindo a lei e não apenas
a associação geral. É a igreja que diariamente se converte mais e mais ao
mundo!
A partir de
1901, porém, as coisas começaram a mudar, e a mudar para melhor. A assembleia
da Associação Geral daquele ano fez importantes modificações em seus métodos e
quadro de funcionários. Ellen White, satisfeita, retirou a pena do tinteiro da
repreensão e apresentou um relatório favorável: “Durante a assembleia da
Associação Geral, o Senhor atuou poderosamente em favor do Seu povo.” – Review
and Herald, 26 de novembro de 1901. Daí por diante, até o dia da sua morte,
suas mensagens de reprovação foram diminuindo em frequência e intensidade, à
medida que ela enfatizava cada vez mais o sublime destino desta igreja.
Seria esta
afirmação verdadeira, de que depois de 1901 as mensagens de reprovação foram
diminuindo ou desapareceram? Bem, podemos chegar a duas conclusões possíveis
baseados na argumentação do autor do artigo:
1ª Que ele
omitiu ou desconhece muitas outras reprovações severas que continuaram a
mostrar a apostasia dominante na igreja Adventista mesmo depois de 1901.
2º Se
levarmos em conta o argumento de José Barbosa de que Deus repreende e castiga
quem ama, então Deus deixou de amar a igreja rejeitando-a como organização
depois de 1901, pois que não mais a reprovou.
Cremos, no
entanto, que Deus continuou reprovando a igreja porque esta ainda não havia
sido rejeitada por Ele. Segundo o que está escrito, esta rejeição só poderia
ocorrer quando a igreja se colocasse contra a lei de Deus,[16] e
isto ocorreu apenas de 1914 a 1918 quando a igreja apoiou a deliberada
transgressão da lei de Deus, principalmente a transgressão do 4º e do 6º
mandamento.
Acontece que, decorridos apenas dois meses daquela memorável assembleia, a escritora soube que um de seus filhos, Edson White, continuava a utilizar, anacronicamente, as declarações reprovadoras escritas por ela em 1898, aplicando-as ao novo período. “Sua conduta”, escreveu ela imediatamente a Edson, “seria a conduta a ser seguida, caso não tivesse havido mudanças na Associação Geral. Mas a mudança aconteceu, e muito mais mudanças virão e ver-se-ão ainda grandes avanços. Nenhuma dessas questões deve ser forçada. ... Fere-me pensar que você está usando palavras que escrevi antes da assembleia.” – Carta 54, 1901.
Sabemos que
alguns erros que estavam ocorrendo na associação geral, como colocar apenas uma
pessoa na direção geral da obra, foram corrigidos com o passar do tempo. Mas a
apostasia denominacional não cessou. Diante do argumento apresentado por José
Barbosa, é bom termos isto bem claro em nossa mente!! Para esclarecermos melhor
esta questão, foi preparado um histórico das mensagens de Ellen White também depois
de 1901, no que refere-se à igreja Adventista como um todo.
1901 – Ellen
White confirmou a descrença na Associação geral.[17]
1902 – “Não fazendo tentativa alguma para
reformarem-se, vão-se tornando piores mais e mais.” [18]
1902 – 18 de
fevereiro. Incêndio sanatório de Batlle Creek.
1902 – 30 de
Dezembro. Incêndio da Review and Harald.
1902 – Os que
eram meio convertidos sobre a questão da carne sairiam do povo de Deus.[19]
1903 – Igreja
sendo levedada pela apostasia.[20]
1904 – Igreja
Adventista sem a presença de Deus.[21]
1904 – Se fez
prostituta ao se unir com o mundo.[22]
1904 – Caiu
cegueira nos atalaias, não percebiam a condição da igreja.[23]
1904 – Igreja
Adventista do 7º Dia, apostasia e volta ao mundo.[24]
1909 – Apelo
para uma reforma não foi atendida.[25]
Como podemos
perceber facilmente, o argumento de que depois de 1901 a postura de apostasia
da igreja mudou, não procede! Uma das formas mais drásticas de Deus demonstrar
este fato, foi através da destruição em 1902 de duas grandes instituições
adventistas por causa da apostasia que estava levedando toda a instituição. Se,
segundo José Barbosa a igreja viveu uma experiência espiritual positiva depois
de 1901, por que em 1903 Ellen White escreveu que ela estava sendo levedada
pela apostasia? Por que ela escreveu em 1904 que a igreja estava sem a presença
de Deus e que havia se tornado uma igreja prostituta ao se unir com o mundo?
Sim, estas palavras são bastante fortes, mas apenas estamos dando eco à voz da
profetisa. Se a igreja passou por uma reforma depois de 1901, por que ainda em
1909 a palavra inspirada estava clamando por esta reforma?
Mas José
Barbosa parece que fez questão de fechar os olhos para estas evidências.
Esperamos sinceramente que ele o faça por ignorância. Mas ele prossegue:
Como o
leitor pode ver, as reprovações do Espírito de Profecia precisavam (e ainda
precisam!) ser entendidas em função de quando, onde e por que foram
dadas, para não serem mal interpretadas ou aplicadas erroneamente. O tempo, o
lugar e as circunstâncias alteram as condições, mudando a relação das coisas.
[10] O que podia ser verdade ontem a respeito de indivíduos e instituições,
pode não sê-lo hoje. Além disso, reprovação, por mais severa que seja, não
significa necessariamente rejeição. [11] Os profetas de Deus, desde Moisés,
sempre trabalharam no sentido de corrigir o rumo dos santos pela repreensão
(Oséias 6:10). Portanto, as declarações reprovativas do Espírito de Profecia,
mencionadas acima, devem ser entendidas, não como sinal de rejeição da igreja,
mas como amorosas tentativas de correção. Não foi o próprio Senhor que disse:
“Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te”
(Apoc. 3:19)? Somente filhos bastardos é que não recebem disciplina (Heb. 12:7
e 8).
A igreja que
Deus corrige é Sua igreja que, apesar de ser débil e defeituosa não se tornou
uma igreja traidora, reconhecendo a lei dos homens acima da lei de Deus.
Que Deus ama
e corrige seus filhos individualmente isto é fato, mas que Deus ama e reconhece
uma igreja apostatada e longe dEle como sua igreja, é ponto bastante
questionável pela inspiração. José Barbosa se esqueceu do seguinte texto mostrando
que o trato de um Pai bondoso tem limites:
“Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o
bem desta terra. Mas se recusardes, e fordes rebeldes, sereis devorados à espada;
porque a boca do Senhor o disse. Como se fez prostituta a cidade fiel! Ela que
estava cheia de retidão! A justiça habitava nela, mas agora homicidas.” Isaias 1:19-21.
Se lermos em
Testemunhos Seletos volume 3 pág. 254 veremos que Ellen White aplica à igreja
Adventista esta condição.
A Igreja Adventista
sabe que muitas reprovações e apontamentos de abandono da verdade e apostasia
da igreja ao se unir ao mundo, foram também feitas em épocas posteriores à
1901. Para tanto, ela procurou forjar datas que aparentemente aprovam a postura
da igreja também depois de 1901. Se existissem textos aprovando a igreja após
1901 como advoga o senhor José, e a igreja Adventista não precisaria ter
adulterado datas, mentindo para tentar justificar sua apostasia denominacional.
Esta
colocação parece ser por demais séria para ser verdadeira, não é mesmo? Mas
sinto te decepcionar, ela é verdadeira, e se não pudesse provar o que estou
falando e não teria escrito o que você acabou de ler acima. Um dos pontos que
foi adulterado de forma grotesca foi o seguinte:
“Ao recapitular a nossa história
passada, havendo revisado cada passo de progresso até ao nosso nível atual,
posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que Deus tem realizado, encho-me de
admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto
ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e
os ensinos que nos ministrou no passado. – Testimonies, Life Sketches, pág.
196, 1915.” [26]
O capítulo do
livro sob o qual encontramos este texto, foi intitulado pela igreja Adventista
como “Palavras Finais de Confiança.”
Como se pode perceber no texto, a impressão que se tem a princípio é que em
1915, pouco antes de sua morte, Ellen White parece estar satisfeita com a
experiência da igreja. Ao fazer uma recapitulação até a atualidade do ano
citado, ela louvou a Deus pela direção de Deus através da igreja. Com isso, a
liderança adventista questiona inclusive que, se a guerra começou em 1914 e se
em 1915 as coisas estavam tudo em ordem, segundo o texto citado escrito por
Ellen White, a razão da separação do Movimento de Reforma da igreja Adventista
fica anulada.
A princípio,
para almas desavisadas, este argumento parece conclusivo, mas nele se encontra
o sofisma. Ele, o erro, se veste como
anjo de luz e como joio ou uma erva daninha se planta no coração para que possa
assegurar sua funesta colheita. Esta data mencionada no texto, 1915 é falsa! A
igreja a colocou ali para fazer a profetiza dizer que em 1915 ela tinha ainda
confiança na liderança da igreja Adventista. O texto está correto, porém, ele
jamais fora escrito em 1915! Quando foi ele então escrito? Vejamos:
No livro de
Kramer, ele cita este mesmo texto do livro Testemunhos Seletos volume 3, página
443. Antes, porém, de o fazer ele é enfático:
“Escreveu ela em dezembro de 1892:
“Ao recapitular a nossa história
passada, havendo revisado cada passo de progresso até ao nosso nível atual,
posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que Deus tem realizado, encho-me de
admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto
ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e
os ensinos que nos ministrou no passado...”[27]
Percebeu? O
texto não foi escrito em 1915, mas em 1892!! Neste ano, ou seja, em 1892, até
aquele momento, Ellen White via ainda a direção de Deus em Sua igreja. E sobre
os anos seguintes? A profetisa aproveita e dá uma advertência dizendo que não
deveriam recear sobre o que iria ocorrer com a igreja no futuro, “a
menos”, escreveu ela, “que
esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos
ministrou no passado.” Vejamos que
ela não sinaliza nenhuma segurança para a igreja, nada que mostre que a igreja
era infalível e que não deveria temer. Ao contrário, se a igreja se esquecesse
dos ensinos da palavra de Deus, não haveria futuro para a igreja como igreja de
Deus! Pela experiência pela qual a igreja Adventista tem passado ela se
esqueceu como o Senhor a guiou e os ensinos que Ele ministrou à igreja no
passado, pois doutrinas espúrias tem penetrado no meio adventista tal como a
negar a expiação no santuário celestial. Nas palavra de José Barbosa, a “infiltração
de cristologias, hamartiologias, soteriologias e escatologias estranhas ao
adventismo, negação do juízo investigativo em 1844, descrença no Espírito de
Profecia, reaplicação profética, etc.”
Outras
passagens inspiradas tem sido mutiladas pela igreja Adventista a fim de manter
sua grade doutrinária sem ser questionada. Por termos proposto uma resposta
rápida às colocações de Barbosa, não vamos pormenorizar este assunto.
2. Mundanismo, incredulidade e apostasia existentes na Igreja
Quanto à acusação de mundanismo, incredulidade e apostasia em nossas fileiras, negar o fato seria tão inútil quanto procurar tapar o sol com peneira. As dificuldades realmente existem, e dizem respeito a áreas tão diversas, como estilo de vida (desleixo na reforma da saúde e do vestuário, uso de joias e pinturas, envolvimento em diversões impróprias e esportes competitivos e violentos, desmazelo na observância do santo sábado, etc.), teologia (infiltração de cristologias, hamartiologias, soteriologias e escatologias estranhas ao adventismo, negação do juízo investigativo em 1844, descrença no Espírito de Profecia, reaplicação o profética, etc.) e estrutura administrativa (ameaça de congregacionalismo, pressão pela ordenação de mulheres, emprego inadequado do dízimo, ministérios independentes, etc.). Dessas dificuldades que ameaçam a igreja, porém, a que mais salta aos olhos da opinião pública talvez seja a da conduta imprópria de seus membros. [12]
Seria bom
compararmos estas afirmações com as seguintes passagens:
“Ele não pode sustentar e guardar um povo que
rejeita Seu conselho e despreza Suas reprovações”. [28]
E segundo
José Barbosa o que seria desleixo no vestuário, uso de joias e pinturas, relaxo
na guarda do sábado, doutrinas incorporadas à igreja que são invenção de homens
como a negação do juízo investigativo, descrença no espírito de Profecia, etc,
se não a rejeição e desprezo dos conselhos e reprovações Divinas? Pode Deus
estar com uma igreja assim?
“Jesus está para vir; encontrará Ele um
povo em harmonia com o mundo? E reconhecê-lo-á Ele como Seu povo, que
purificou para Si? Oh! Não. [29]
“...não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?
Portanto qualquer que quiser ser amigo
do mundo constitui-se inimigo de Deus”. Tiago 4:4.
Pode uma igreja, que incorporou o
mundanismo, incredulidade e apostasia ser amiga de Deus? “Oh coerência, tu
és uma joia!”
Embora tal
condição possa ser creditada a fatores vários, tais como métodos falhos de
evangelismo, impunidade disciplinar, descuido ou indiferença pessoal, busca de
popularidade, multiplicação da iniquidade ou até mesmo à famigerada mornidão
laodiceana, o certo é que o mal existe e nem todos os que se encontram em Sião
apresentam aquele padrão de santidade desejado por Deus. O testemunho dado por
muitos é, para dizer o mínimo, uma negação direta de nossa fé. Graças a Deus
que nem todos são assim, embora receemos que os fiéis representem a esmagadora
minoria.
É difícil até
mesmo dizer algo sobre estes erros perpetrados na igreja, que, aliás, não são
ignorados pelo que se pode facilmente perceber. Multiplicação da iniquidade! A
que ponto chegou a igreja!! Parece ser uma analogia ao que Paulo escreveu aos
Tessalonicenses 2:7.
Esses óbices, no entanto – por mais dignos de lástima que sejam – não desqualificam a igreja. Não são indício de que ela, como organização, traiu o legado divino.
Se uma igreja
que tolera todos estes pecados não for rejeitada por Deus, então peguemos os
testemunhos juntamente com a Bíblia e nos desfaçamos deles. Por que está
escrito:
“Sejam os filhos do engano e falso
testemunho agasalhados por uma igreja que tem tido grande luz, grande
evidência, e essa igreja desfar-se-á da
mensagem que o Senhor lhe enviou e acolherá as mais desarrazoadas
afirmações, e falsas suposições, e falsas teorias. Satanás ri-se de sua
loucura; pois ele sabe o que é a verdade.”[30]
“Por haver
na igreja membros indignos”, replica a serva do Senhor, “não tem o mundo o
direito de duvidar da verdade do cristianismo, nem devem os cristãos desanimar
por causa destes falsos irmãos. ...[Cristo] disse que até ao fim do tempo
haveria falsos irmãos na igreja.” – Parábolas de Jesus, págs. 72 e 73.
Que tipo de
membros indignos são estes que existem na igreja de Deus? A inspiração é clara:
“O verdadeiro caráter desses pretensos
crentes não é plenamente manifesto.”[31]
“Se tentássemos desarraigar da igreja os
que supomos serem falsos cristãos,
certamente cometeríamos erro.”[32]
Devemos
perceber que estes que são indignos, que estão na igreja, não revelam seu
verdadeiro caráter. Parecem trigo, quando na verdade são joio. O que ocorre na
igreja Adventista no entanto, é algo bem diferente desta realidade que a
inspiração pinta. Lá, como o próprio José Barbosa disse, existe uma longa lista
de iniquidades conhecidas e propagadas pela igreja. Muitos se mostram não
cristão, não tem nenhuma diferença com o mundo e são mantidos pela igreja
contrariando o claro ensino da palavra de Deus. Desta forma, atraíram o
desfavor de Deus e seu abandono como igreja.
“Ele quer ensinar a Seu povo que a
desobediência e o pecado são excessivamente ofensivos a Seus olhos, e não devem
ser considerados levemente. Ele nos mostra que, quando Seu povo se encontra em
pecado, devem-se tomar imediatamente medidas positivas para tirar esse pecado
do meio deles, a fim de que Seu desagrado não
fique sobre todos. Se,
porém, os pecados do povo são passados por alto por aqueles que se acham em
posições de responsabilidade, o desagrado de Deus
estará sobre eles, e Seu povo, como um corpo, será responsável por esses
pecados. No trato do Senhor
com Seu povo no passado, Ele mostra a necessidade de purificar a igreja
de erros”.[33]
Por isso, falando sobre a igreja, e o
joio que nela existe, a qual não é conhecida pela direção, a inspiração
diz:
“A palha, como nuvem, será levada pelo
vento, mesmo de lugares onde só vemos ricos campos de trigo.”[34]
Onde víamos joio? Onde víamos
transgressão do sábado, multiplicação da iniquidade, transgressão da lei de
Deus, mundanismo, etc? Onde víamos trigo, ricos campos de trigo, mas que
interiormente, sem que ninguém o soubesse, eram joio. É a este contexto que a inspiração diz que
existiriam falsos irmãos na igreja.
Ty Gibson, em seu livro Is it Time to Abandon Ship? (Está na Hora de Abandonar o Navio?), publicado pela Pacific Press, conta da tremenda decepção por que passou ao entrar para a IASD e descobrir que a igreja não era o supra-sumo de perfeição que ele imaginava. Felizmente, o autor chegou a uma perspectiva equilibrada das coisas quando se deu conta de que estava desviando seu foco, de Cristo e de Seu evangelho, para as pessoas e os seus problemas.
Compare a perspectiva a que o citado
autor chegou com o que está escrito:
“Deus
escolheu nestes últimos dias um povo a quem fez depositários de Sua lei; e este
povo terá sempre desagradáveis tarefas a executar. ‘Eu sei as tuias
obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e
pusestes à prova os que dizem ser apóstolos e o não são, e tu os achastes
mentirosos. E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo Meu nome, e não te
cansaste. Ap. 2:2, 3. Exigirá muita diligência e contínua luta o manter o mal fora
de nossas igrejas. É preciso haver
rígido e imparcial exercício de
disciplina; pois alguns que tem uma aparência de
religião, procurarão minar a fé de outros e, às ocultas, trabalharão para se
exaltar a si mesmos”.[35]
“Não odiarás a teu irmão no teu coração;
não deixarás de repreender o teu próximo, e por causa dele não sofrerás
pecado.” Lev. 19:17.
“Aqueles que tem muita pouca coragem para reprovar o mal, ou que
pela indolência ou falta de interesse não fazem um esforço ardoroso para purificar a família ou a igreja de
Deus, são responsáveis pelos males
que possam resultar de sua negligência ao dever. Somos precisamente tão
responsáveis pelos males que poderíamos ter obstado nos outros pelo exercício
da autoridade paterna ou pastoral, como se esses atos tivessem sido nossos”.[36]
Conseguiu
finalmente compreender que “nem todos os de Israel são, de fato, israelitas”
(Rom. 9:6).
Parece que falta ao autor do artigo
compreender que o contexto no qual Paulo cita estas palavras é bem diferente do
que se desejou dizer aqui. Paulo apenas estava dizendo que o fato de alguém ser
da linhagem de Israel não garantia a ele as bênçãos de Jacó, mas apenas aos que
aceitaram a Cristo pela fé eram considerados filhos de Abraão. A questão de Paulo
era de linhagem, de descendência, de genealogia. Nada tinha a ver com problemas
de testemunhos de falsos irmãos! Em nosso desejo de pensar bem do próximo,
cremos, porém, que José Barbosa talvez não desejou fazer uma aplicação literal
com este texto aos problemas da igreja. Ele parece ser uma pessoa que
compreende parcialmente algumas verdades da inspiração a ponto de pelo menos
evitar cometer este erro!
Ou seja, nem
todos os que têm o nome inscrito na igreja visível de Deus são cristãos de
direito e de fato. “Unir-se à igreja, embora seja um passo necessário e
importante, de si mesmo não faz de ninguém um cristão. Se quisermos garantir um
título ao Céu, nosso coração deve estar unido a Cristo e a Seu povo.” – Bible
Echo e Signs of the Times, 1º de setembro de 1888.
Bem, pelo menos aqui, o autor falou uma
verdade, a qual não ofusca seus disparates em todo o artigo. No entanto, para
que alguém tenha o nome escrito na igreja, existem alguns critérios que não são
seguido pela igreja Adventista, a qual o autor deveria estar atento. A
inspiração diz:
“Ao darem evidência de que compreendem
plenamente sua posição, devem ser aceitos. Mas quando mostram que estão
seguindo os costumes, modas e sentimentos do mundo, devem-se lidar
fielmente com eles. Se não sentem a responsabilidade de mudar seu procedimento,
não devem ser conservados
como membros da igreja”. [37]
Esta classe de pessoas não devem ter seus
nomes nos livros da igreja!
A igreja de
Deus na Terra nunca foi, mesmo na sua melhor fase, composta 100% de fiéis. [13]
Tampouco se configura no momento um ambiente completamente isento de
carnalidade. Isto acontece porque a igreja, apesar de representar o Céu, em si
mesma não é o Céu. É apenas uma pescadora de almas para o Céu, e a rede do
evangelho não pega somente peixes bons, mas também peixes maus.
Sinceramente, um artigo assim ou reflete
ignorância ou pouca honestidade, pois o mesmo é excessivamente unilateral,
fazendo da Bíblia um joguete, dilacerando suas verdades segundo as conclusões
humanas e equivocadas. Vejamos bem:
“Igualmente o reino dos céus é
semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes.
E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os
cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos
séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, e lançá-los-ão
na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.” Mateus 13:47-50.
Vamos aplicar esta parábola para a
igreja primeiramente. Perceba, segundo a parábola, que as redes do evangelho é
estendida a todos e atrai muitos, pesca muitas pessoas, pois somos pescadores
de homens. Mas, e depois que estes peixes ou estas pessoas são apanhadas, o que
a igreja faz? “assentando-se, apanham
para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.”
A igreja Adventista faz este trabalho? O
assentar e lançar fora simboliza que a igreja não aceita em sua comunhão pessoas que
vivem mais para o mundo do que para Deus. Muitos fariam bem em atentar para o
que sua própria igreja escreve:
“A igreja nunca presta um serviço ao
pecador comprometendo-se com o mundo. É melhor que os não regenerados
permaneçam fora da igreja até que se submetam aos princípios da igreja, do que
ela se tornar semelhante ao mundo, alistando como membros aqueles que desejam
trazer suas normas, seus costumes e gostos.” Kenneth H. Wood. Review and Herald 20/01/72.
Mas a parábola da rede da pesca tem uma
aplicação direta para o futuro, por ocasião da separação final dos que são
“bons” e dos que são “maus”, no fim do mundo, separação esta realizada pelos
anjos. Esta separação não ocorre na
igreja, mas no mundo, pois que na igreja os maus serão separados dos bons por
ocasião da sacudidura. A todos será pregado o evangelho (Mateus 24:14), onde
muitos serão chamados, mas nem todos serão considerados dignos.
Na seara do
Senhor o trigo e o joio crescem juntos.
Sobre as parábola do trigo e do joio a
qual é muito mal compreendida pela igreja Adventista, leia a correta explicação
da mesma no seguinte link:
Aqui queremos apenas mencionar que, na explicação de Jesus
sobre a parábola do trigo e do joio, o
campo é o mundo e não a igreja (Mateus 13:38)!!
O redil de
Cristo abriga tanto ovelhas como bodes.
Os bodes mencionados na Bíblia são os
ímpios que serão eliminados no fim, não professos servos de Deus que se portam
como bodes e mesmo assim são acobertados pela igreja. Que na igreja existam
possivelmente tais caracteres disto não duvidamos, porém, os mesmos não devem
ser de conhecimento da igreja ou ela se tornará culpada caso saiba, mas nada
faz para limpar seu arraial.
“limpai o campo dessa corrupção moral, atinja ela os mais altos homens
nas posições mais elevadas... Muito há que nunca saberemos, mas o que é revelado torna a igreja
responsável e culpada a menos que
revele determinado esforço para erradicar o mal. Limpai o acampamento, pois nele há anátema”.[38]
“E
quando alguma pessoa pecar, ouvindo uma voz de blasfêmia, de que for
testemunha, seja porque viu, ou porque soube, se o não denunciar, então
levará a sua iniqüidade.” Lev. 5:1.
A
denominação acolhe membros fiéis e infiéis. Essas duas classes de adventistas
terão que conviver dentro da igreja até que seus caracteres estejam plenamente
desenvolvidos e maduros.
Ok, entendemos isto perfeitamente. O que
não entendemos é por que mesmo certas pessoas estando a mostrar seu caráter não
regenerado continuam como membros da igreja.
“Cristo ensinou claramente que aqueles que perseveram em
pecado declarado devem ser
desligados da igreja; mas não nos confiou a tarefa de ajuizar sobre
caracteres e motivos”.[39]
O caráter é algo que somente Deus irá
julgar. Mas a igreja não deve tolerar aquela enorme lista de pecados graves que
Barbosa fez em seu artigo!
Utilizar a própria Bíblia, lendo nela
parábolas, desvirtuando as mesmas para acobertar pecados e a perpetuação da
iniquidade... Todos podem ter a certeza que não foi com este objetivo que Jesus
contou estas parábolas.
Quando
chegar, porém, o tempo da ceifa, o decreto dominical deflagará uma grande
crise. [14]
Segundo a explicação no artigo que estamos
comentando, sobre a parábola da rede, do trigo e do joio, esta separação não
deveria ocorrer apenas na consumação dos séculos quando os anjos é que fariam a
separação dos maus e bons? Agora ele diz que esta separação ocorrerá por
ocasião do decreto!
A igreja de
Deus será então, individual e coletivamente, joeirada, peneirada ou sacudida,
revelando claramente quem serve a Deus e quem não serve (Amós 9:9; Luc 22:31 e
32). O joio adventista – os insinceros, mundanos, os apóstatas, os crentes
superficiais, os que têm a verdade mas não a vivem – será lançado fora, aos
milhares, como “folhas secas”,[15] permanecendo na igreja somente o “trigo”.
Afinal de contas, “muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mat.
22:14).
Realmente, este processo vai ocorrer com
a igreja de Deus que é militante, não com a igreja Adventista que deixou de
militar, de lutar. E da igreja de Deus sairá o joio que até então não era
conhecido e que diante da crise revelará o seu caráter que ainda não havia
revelado.[40] E os fiéis de outras
igreja tomarão posição ao lado da igreja de Deus. Sobre isto Ellen White profetizou
sobre o que ocorrerá na igreja Adventista:
“Vi que Deus tem filhos honestos entre
os Adventistas Nominais e as igrejas caídas, e antes que as pragas sejam
derramadas, pastores e povo serão chamados a sair dessas igrejas e alegremente
receberão a verdade. Satanás sabe disso, e antes que o alto clamor da terceira
mensagem angélica seja ouvido, ele suscitará um despertamento nessas
corporações religiosas, a fim de que os que rejeitaram a verdade pensem que
Deus está com eles. Ele espera enganar os honestos e levá-los a pensar que Deus
ainda está trabalhando pelas igrejas. Mas a luz brilhará, e todos os honestos
deixarão as igrejas caídas, e tomarão posição ao lado dos remanescentes.”[41]
Os fiéis que até então estiverem na
igreja Adventista que julgavam estarem na verdade, serão chamados a sair de lá
e tomarão posição então ao lado do verdadeiro remanescente de Deus. Se estes
adventistas terão que sair da igreja para receberem a verdade é porque a mesma
não tem a verdade. Devemos notar também que é intento de Satanás leva-lo a
pensar que Deus ainda está com a igreja Adventista, mas na hora certa a luz
brilhará e os fiéis sairão e se unirão ao povo de Deus.
Algumas pessoas dizem que este texto se
aplicava no passado, aos adventistas do primeiro dia, mas devemos perceber que
a profecia aponta o período das pragas, a um tempo futuro, onde existe uma
igreja Adventista apenas de nome, pois não tem diferença com o mundo. Aponta
também as igrejas caídas e finalmente focaliza o remanescente de Deus, o
Movimento de Reforma.
Vale lembrar, a propósito, que quem sai da igreja durante a sacudidura são os apóstatas (o joio, a palha, a escória); os fiéis (o trigo ou o ouro) permanecem, [16] o que elimina de uma vez por todas com a ilusão acalentada pelos movimentos separatistas de que os desertores é que constituem os fiéis. Na realidade, os fiéis são os que permanecem na “peneira” para receber a chuva serôdia e dar o alto clamor, convidando os fiéis das igrejas caídas (“as outras ovelhas” mencionadas por Cristo em João 10:16) para saírem de lá e entrarem no “aprisco” do Senhor. O joio, que há de ficar nas denominações caídas, será atado “em molhos” para ser queimado; enquanto que o trigo das outras denominações (“os que não dobraram os joelhos a Baal”) sairá de lá para unir-se ao trigo adventista e serem ambos recolhidos no celeiro de Cristo.
Nem sempre é o joio que sai da igreja.
Jesus e os discípulos não constituíam o joio da igreja judaica quando saíram
dela! Os adventistas que saíram das igrejas protestantes eram o joio daquelas
igrejas? Assim os reformistas, a exemplo de Jesus e dos discípulos e daqueles
adventistas, não eram joio, mas o remanescente da igreja Adventista. Jose bem
disse que na sacudidura, é o joio
que sai da igreja de Deus e não o trigo. Isto poderia ser aplicado à igreja Adventista
se ela fosse a igreja de Deus, mas infelizmente não é. Tanto que de lá sairão
os fieis e não o joio![42]
Então, e
somente então, a igreja de Deus, havendo completado o número dos escolhidos,
será “sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante” (Efés. 5:27).
Completado o número dos escolhidos. Está
aí um assunto interessante para nós estudarmos uma horinha dessas! Recomendo a
princípio os seguintes artigos:
Será por meio desse expediente purificatório que Deus vai resolver o problema do mundanismo, da incredulidade e da apostasia dentro da Sua igreja. É assim que Ele (e não nós) vai “purificar o arraial”.
Compare com o seguinte texto:
“’Se também não escutar a igreja,
considera-o como um gentio e publicano’. V. 17. Se ele não escutar a igreja, se
recusar os esforços envidados para reconquistá-lo é a igreja que deve tomar
a si a responsabilidade de excluí-lo da sua comunhão. Seu nome deverá então ser
riscado do livro. O bem estar e
a pureza da igreja devem ser salvaguardados para que possa estar sem mancha
diante de Deus, revestida da justiça de Cristo. À igreja foi conferido o poder de agir em lugar de Cristo. Ela é a instrumentalidade de Deus para a
conservação da ordem e da disciplina entre o Seu povo. Nela o Senhor delegou
poderes para diremir todas as questões concernentes à sua prosperidade, pureza
e ordem. Sobre ela impoz a responsabilidade de excluir de sua comunhão aos que são indignos dela, que pela sua conduta anticristã acarretam
desonra à causa da verdade.
Tudo quanto a igreja fizer de acordo com as direções dadas na palavra de Deus
será sancionado no Céu”.[43]
Afinal, são os membros da igreja ou Deus
que deve purificar a igreja? Ambos. Deus somente faz aquilo que a igreja não
pode fazer. A igreja vê o exterior, as obras, e deve julgar cada um em base
delas. Deus vê o coração e aquilo que a igreja não pode realizar Ele fará por
ocasião da sacudidura. No entanto, “à igreja foi conferido o poder de agir em lugar de Cristo”, para corrigir os males existentes, e se ela não fizer este trabalho
se torna culpada diante de Deus[44] e sem as credenciais
divinas!!
“Sejam os filhos do engano e falso
testemunho agasalhados por uma igreja que tem tido grande luz, grande
evidência, e essa igreja desfar-se-á da mensagem que o Senhor lhe enviou e
acolherá as mais desarrazoadas afirmações, e falsas suposições, e falsas
teorias. Satanás ri-se de sua loucura; pois ele sabe o que é a verdade.”[45]
Paulo é
bastante realista a este respeito: “Ainda que o número dos filhos de Israel
seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (Rom. 9:27). Não é
todo aquele que diz “Senhor, Senhor”, mas o que persevera até o fim (Mat. 7:22;
24:13).
Uma grande verdade, mas tirada de seu
contexto verdadeiro. Mais uma vez Paulo está mencionando os poucos de Israel
que se salvarão em comparação com os muitos descendentes de Abraão tão
numerosos quanto as estrelas do Céu.
Reconhecer que a igreja é heterogênea e que Deus é quem vai purificá-la não significa, contudo, que a liderança das congregações locais deva fazer vista grossa e ouvidos moucos aos casos de pecados positivados. [17] Não significa que devamos nos estribar na parábola do trigo e do joio, das ovelhas e dos bodes, dos peixes bons e dos peixes maus para justificar pecados e pecadores na igreja. Não significa que devamos conformar-nos com a presente situação nem acomodarnos com nosso estado (Rom. 12:14; I Ped. 1:14). Ao contrário, significa que devemos fazer a nossa parte em reavivar e reformar a igreja. Não queiramos, porém, instigados por um zelo sem entendimento, tentar fazer o papel da terceira Pessoa da Trindade. Somente o Espírito Santo tem poder para convencer as pessoas do “pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8).
Muito bem, fica mesmo difícil falar tudo
contrário à verdade, não é mesmo? Não sei se o leitor percebeu, mas foi desfeito
tudo o que o autor do artigo tinha dito até então. Parece que ao medo de jogar
a igreja ainda mais na lama do pecado, e de se colocar contra a verdade, e
talvez contra sua própria consciência, fez com que o escritor deixasse escapar
estas verdades misturadas, embora com o erro. Ficou difícil para os menos
avisados saber dizer agora se a igreja deve ou não fazer o trabalho de
purificação, afinal, não seria isto uma missão para Deus e não para a igreja,
como o autor mesmo escreveu? José Barbosa se fundamentou na parábola do trigo e
do joio, das ovelhas e dos bodes, dos peixes bons e maus para justificar os
erros da igreja, e agora, diz que não se deve fazer isto! Que é somente o
Espírito Santo que convence do pecado da justiça e do juízo, disto sabemos, e
que não devemos ter zelo sem entendimento, isto também é consenso geral, mas em
nenhum momento isto significa permitir aquela lista toda de pecados graves que
tem habitado na igreja, não acha? Aliás aquela lista todinha com diversos
pecados e até mesmo doutrina contra a expiação, que é um pilar da fé adventista
era tolerada pelo autor com base em bode e ovelhas. Mas e agora, permite-se
aqueles pecados ou não?
Certeza da vitória – Entendemos, portanto, que, embora Ellen White tenha algumas vezes empregado linguagem enérgica para repreender os males existentes entre o povo de Deus, sua intenção não era condenar, mas corrigir os rumos da igreja.
Também compreendemos que muitas das
reprovações da pena inspirada à igreja foram dadas neste sentido. E a mais
forte de todas, a que poderia curar a apostasia dominante no meio adventista,
foi sem dúvida a mensagem de 1888, que, se aceita, iria ser manifesta na
obediência a todos os mandamentos de Deus.[46]
Mas o que a igreja fez com o único remédio que podia sarar suas feridas podres
não amolecidas com óleo, não tratadas?[47]
Lemos:
“Infelizmente, vários líderes de nossa
Obra, ligados à Associação Geral e a nossas instituições em Battle Creek,
colocaram-se do lado negativo e estabeleceram, no próprio coração da obra da Igreja, um foco de resistência.”[48]
Se a aceitação da mensagem de 1888
resultaria na obediência a todos os mandamentos deu Deus, o que resultaria da
não aceitação daquela mensagem? Sem dúvida a transgressão dos mandamentos! Este
fato se concretizou em 1914 a 1918 quando como resultado da recusa por parte da
igreja da mensagem de 1888, a igreja Adventista quebrou a lei de Deus apoiando
a defesa da pátria e a transgressão dos mandamentos. Todas as soluções enviadas
por Deus foram repelidas pela igreja. A própria profetiza foi enviada para
longe, Austrália, para que não mais trouxesse mensagens de reprovação. Como diz
a Palavra de Deus: Que mais Deus poderia ter feito à igreja para salvá-la que
não o fez? O resultado foi que, ao contrário de ela produzir bons frutos, ainda
assim deu uvas bravas.
“A norma de santidade é hoje a mesma que
nos dias dos apóstolos. Nem as promessas nem as reivindicações de Deus perderam
coisa alguma de sua força. Mas qual é o estado do professo povo do Senhor, em
comparação com a igreja primitiva? Onde está o Espírito e o poder de Deus, que
naquele tempo acompanhava a pregação do Evangelho? Ai, "como se escureceu
o ouro! como se mudou o ouro fino e bom!" Lam. 4:1.’O Senhor plantou Sua
igreja como uma vinha em campo fértil. Com o mais terno cuidado Ele a cultivou,
para que produzisse frutos de justiça. Sua linguagem é: "Que mais se podia
fazer à Minha vinha, que Eu lhe não tenha feito?" Mas essa vinha, plantada
por Deus, inclinou-se para a terra e prendeu suas gavinhas em volta de suportes
humanos. Seus ramos se estendem por toda a parte, mas produz frutos de uma
videira degenerada. O Senhor da vinha declara: "Esperando Eu que desse
uvas, veio a produzir uvas bravas." Isa. 5:4. O Senhor concedeu grandes bênçãos a Sua
igreja. A justiça exige que ela devolva esses talentos com juros. Como
aumentaram os tesouros da verdade confiados a sua guarda, aumentaram também
suas obrigações. Mas em vez de desenvolver esses dons e avançar rumo da
perfeição, ela volveu atrás daquilo que alcançara em sua experiência anterior.
A mudança em seu estado espiritual processou-se gradualmente, e quase
imperceptivelmente. Ao começar a buscar o louvor e amizade do mundo, sua fé
diminuiu, seu zelo acabou, sua fervorosa devoção cedeu lugar à formalidade
morta. Cada passo rumo do mundo, foi um passo para mais longe de Deus. À medida
que o orgulho e ambição mundana foram acariciados, afastou-se o espírito de
Cristo e insinuaram-se a rivalidade, dissensão e luta, para desviar e
enfraquecer a igreja.”[49]
E a palavra de Deus conclui:
“Agora, pois, vos farei saber o que eu
hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto;
derrubarei a sua parede, para que seja pisada; E a tornarei em deserto; não
será podada nem cavada; porém crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens
darei ordem que não derramem chuva sobre ela.” Isaías 5:5,6.
Entendemos
também que, apesar de existirem membros infiéis na denominação (ainda que estes
cheguem a ser maioria), isso não significa que a igreja fracassou.
Em toda a história, sempre que a
apostasia atinge a maior parte da igreja tal igreja é rejeitada e Deus retira
então de seu meio o remanescente. Vejamos:
“A maioria dos
cristãos finalmente consentiu em baixar
a norma, formando-se uma união entre
o cristianismo e o paganismo”.[50]
E o resultado foi:
“Depois de longo e tenaz conflito, os poucos fiéis
decidiram-se a dissolver toda a união com a igreja apóstata, caso ela ainda
recusasse libertar-se da falsidade e idolatria. Viram que a separação era uma necessidade absoluta se desejavam
obedecer à palavra de Deus. Não ousavam tolerar erros fatais a sua própria
alma e dar exemplo que pusesse em perigo a fé de seus filhos e netos. Para
assegurar a paz e a unidade, estavam prontos a fazer qualquer concessão
coerente com a fidelidade para com Deus, mas acharam que mesmo a paz seria
comprada demasiado caro com sacrifícios dos princípios. Se a unidade só se
pudesse conseguir comprometendo a verdade e a justiça, seria preferível que
prevalecessem as diferenças e as conseqüentes lutas”.[51]
Admitir que a
maioria da igreja Adventista apostatou justifica a saída de seus fiéis de seu
meio! Não querem os fiéis adventistas seguir o exemplo de Jesus e de outras pessoas
fiéis quando se tornaram minoria dentro da igreja apostatada se retirando de
seu meio?
Temos, pelas
luzes da inspiração, a inabalável certeza de que Deus continua com Seu povo e
que, a seu tempo, porá todas as coisas em ordem. Eis outras declarações,
também provenientes da pena inspirada, que os críticos de dentro e de fora bem
fariam em conhecer. Elas nos transmitem a convicção de que esta igreja, apesar
dos pesares, será vitoriosa afinal. Vale a pena conhecê-las; não para alimentar
a atitude triunfalista dos crentes nominais, mas para confirmar a humilde
confiança dos cristãos sinceros:
Vamos ver então onde na inspiração a
igreja Adventista encontra a inabalável certeza que Deus está com a organização,
e veremos se o fundamento é firme, ou móvel e perigoso!
1. A Igreja Adventista do Sétimo Dia é militante, e não triunfante.
“Não tem Deus uma igreja viva? Ele tem uma igreja, mas esta é a igreja Entristecemo-nos de que haja membros defeituosos, de que haja joio no meio do trigo. ...Embora existam males na igreja, e tenham de existir até ao fim do mundo, ...a igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração.” – Testemunhos Para Ministros, págs. 45 e 49.
1. A Igreja Adventista do Sétimo Dia é militante, e não triunfante.
“Não tem Deus uma igreja viva? Ele tem uma igreja, mas esta é a igreja Entristecemo-nos de que haja membros defeituosos, de que haja joio no meio do trigo. ...Embora existam males na igreja, e tenham de existir até ao fim do mundo, ...a igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração.” – Testemunhos Para Ministros, págs. 45 e 49.
No período em que a igreja judaica
existia na qualidade de igreja de Deus e depois que as demais igrejas a sucederam,
como as igrejas protestantes no período de Sardes, enquanto eram a igreja de
Deus, poderiam, se tal texto já existisse, ter utilizado esta passagem citada
por José Barbosa para justamente se aplicar às suas próprias organizações
enquanto não traíram a verdade, assim como traiu a verdade a igreja Adventista.
Sobre o trigo e o joio já abordamos aqui
este assunto e passamos um link onde o assunto é mais detalhado.
A igreja de Deus sempre teve que
enfrentar males e ainda os enfrentará, mas jamais estes males acabarão por
caracterizar a igreja como ocorreu com a igreja Adventista que segundo o autor
do artigo em pauta, afetou a maior parte de seus membros. Ou seja, a igreja Adventista
não pode mais ser a igreja de Deus pois ela como maioria está apostatada. O que
existe lá são almas fieis, uma minoria que a seu tempo será chamada a sair do
meio da igreja para se unir ao povo de Deus e receber então a verdade.[52]
A igreja de Deus é fraca e defeituosa?
Fraca e defeituosa é diferente de uma
igreja apostatada! Fraca e defeituosa a igreja de Deus desde o principio do
mundo sempre foi.
“Durante séculos de
trevas espirituais a igreja de Deus tem sido como uma cidade edificada sobre um
monte. De século em século, através de sucessivas gerações, as
puras doutrinas do Céu tem sido desdobradas dentro de seus limites. Fraca e defeituosa como possa parecer,
a igreja é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial Sua
suprema atenção”. AA 10.
É errado lermos esta expressão: “Fraca
e defeituosa como possa parecer a igreja é o único objeto sobre que Deus concede sem sentido especial Sua suprema
atenção”, e acharmos que estas palavras se destinam apenas a uma
organização ou igreja em particular. Ao contrario disto, como podemos ver, esta
expressão refere-se à igreja de Deus em todos os tempos. Adão e seus
descendentes tinham suas falhas, a igreja judaica também as tinha, igualmente a
igreja cristã e também as demais organizações que surgiram, as quais
acreditamos foram chamadas por Deus. Mas, mesmo que a igreja, como indivíduos,
tenha suas falhas e defeitos, o que a igreja não pode, como organização, é
trair a Cristo, se colocando contra Sua santa lei. Isto ocorre quando a igreja
reconhece qualquer lei acima da lei de Deus. Quando isto ocorre, Deus chama um
outro povo, uma outra organização.
No livro Vida e Ensino este texto também aparece da seguinte forma:
“Testifico aos meus irmãos e
irmãs que a Igreja de Cristo, por débil e defeituosa que seja, é o único objeto
sobre a Terra a que Ele confere Sua suprema atenção.” VE 205.
No entanto, Ellen White esclarece que esta igreja débil e
defeituosa é uma igreja que mantém uma distinção clara do mundo, o que não
ocorre com a igreja Adventista. A igreja débil e defeituosa mencionada pela
profetiza não reconhece nenhuma lei humana acima da lei de Deus como fez a
Igreja Adventista em 1914-1918. Se a Igreja Adventista aceitasse – como
infelizmente ocorreu – a lei do homem acima da lei de Deus, contra ela seria
registra no Céu uma quebra da mais sagrada confiança uma traição ao reino de
Cristo. Isto aconteceu, e a igreja Adventista deixou de ser débil e defeituosa
para ser então uma igreja traidora!
“Na época atual, a Igreja
precisa vestir suas belas vestes - "Cristo, justiça nossa". Há
distinções claras e precisas a serem restauradas e expostas ao mundo,
exaltando-se acima de tudo os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. A beleza da
santidade deve aparecer em seu brilho natural, em contraste com a deformidade e
trevas dos que são desleais, daqueles que se revoltam contra a lei de Deus.
Assim reconhecem a Deus e à Sua lei - fundamento de Seu governo no Céu e em
todos os Seus domínios terrestres. Sua autoridade deve ser conservada distinta
e clara perante o mundo; e não ser reconhecida lei alguma que esteja em
oposição às leis de Jeová. Se, em desafio às disposições divinas, for permitido ao mundo influenciar nossas
decisões ou ações, o propósito de Deus será frustrado. Se a Igreja vacilar
aqui, por mais sedutor que seja o pretexto apresentado para tal, contra ela
haverá, registrada nos livros do Céu, uma quebra da mais sagrada confiança, uma
traição ao reino de Cristo. VE 206.
Por isto, estes textos que dizem ser a igreja de Deus débil e
defeituosa desde o principio, não defende uma igreja apostatada, uma igreja
traidora, mas defende a igreja verdadeira, defende o Movimento de Reforma!
2. A Igreja Adventista do Sétimo Dia é o remanescente, e não
Babilônia.
“Deus tem na Terra uma igreja. ...No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados. ... Meu irmão, se estais ensinando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é Babilônia, estais errado.” – Ibidem, págs. 50-59.
“Deus tem na Terra uma igreja. ...No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados. ... Meu irmão, se estais ensinando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é Babilônia, estais errado.” – Ibidem, págs. 50-59.
“A mensagem
que declara a Igreja Adventista do Sétimo Dia Babilônia, e chama o povo de Deus
a sair dela, não vem de nenhum mensageiro celeste, ou nenhum instrumento humano
inspirado pelo Espírito de Deus.” – Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág.
66.
“Jamais
tivemos a profecia concernente à Babilônia aplicada à Igreja Adventista do
Sétimo Dia nem que o ‘alto clamor’ consistia em chamar o povo de Deus para sair
dela, pois este não é o plano divino para Israel.” – Review and Herald, 3 de
outubro de 1893. Proclamar que a IASD é Babilônia “é um dos enganos satânicos
destinados a criar confusão entre as igrejas.” – Testemunhos Para Ministros,
pág. 59.
Sobre este ponto, leia nosso
artigo: A Igreja Adventista do 7º Dia é
Babilônia?
3. A igreja
ASD é Laodicéia, mas não será vomitada. A mensagem laodiceana
(Apoc. 3:15-17) aplica-se, realmente, à IASD. Não é, porém, uma mensagem de rejeição, mas de arrependimento. As mensagens de reprovação, censura e castigo que Deus envia possuem natureza cirúrgica: ferem para curar, e não para destruir.18
(Apoc. 3:15-17) aplica-se, realmente, à IASD. Não é, porém, uma mensagem de rejeição, mas de arrependimento. As mensagens de reprovação, censura e castigo que Deus envia possuem natureza cirúrgica: ferem para curar, e não para destruir.18
“Embora se
amontoe prova sobre prova, que faz aplicável a mensagem à igreja de Laodicéia.
Mas isto não extinguirá a igreja.” – Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 69.
Jesus não chama a igreja de Laodicéia (IASD) de Babilônia nem pede a seus
membros que saiam, mas bate individualmente à porta de cada coração (Ibidem,
pág. 67). A mensagem a Laodicéia é individual. Caso não se arrependam, serão
vomitados individualmente.19 Os infiéis é que serão vomitados, e não a igreja!
Os Adventistas do 7° Dia utilizam
este argumento por que acreditam que a igreja a qual pertencem seja a igreja de
Laodicéia, e, segundo eles, por não haver outra igreja citada depois desta, o
Movimento de Reforma seria uma falsa igreja sem identidade Divina. Também
utilizam este argumento como forma de desculpar assim a situação deplorável
espiritual pela qual a igreja está passando. Pensam que o período laodiceano é
caracterizado pela mornidão espiritual e isto justifica a atual condição da
igreja, suas apostasias e afastamento da vontade de Deus. Fazem da mensagem à
laodiceana um escudo em baixo do qual amontoam toda espécie de ave imunda e
aborrecível.[53]
Nossos irmãos adventistas deveriam
saber como “estudantes de profecia” que a igreja que se identifica como igreja
de laodicéia é uma igreja perdida. A mensagem a laodiceia é:
“Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da
minha boca.” Apoc. 3:16 .
Sobre isto lemos no Espírito de
profecia:
“A figura de vomitar da Sua boca significa que Ele não pode
oferecer a Deus as vossas orações ou expressões de amor. Não pode aprovar de
forma alguma o vosso ensino de Sua Palavra ou o vosso trabalho espiritual. Não
pode apresentar os vossos cultos religiosos com o pedido de que vos seja concedida
graça.” [54]
Ou seja, se a igreja Adventista crê
que é a igreja de Laodicéia, então Deus não aceita as orações nem aprova de
forma alguma o trabalho missionário que a igreja faz ou qualquer trabalho
espiritual. Deus não aceita também os cultos de sábado, escola sabatina, etc. A
igreja de Laodicéia não pode ter a presença de Deus com ela.
“A igreja está na condição
Laodiceana. A presença de Deus não
está no meio dela.” EF 49. Notebook Leaflets, vol.
1, pág. 99.
Neste caso, a afirmação de que a
igreja Adventista é a sétima igreja pode ser traduzida perfeitamente por uma
igreja que está sem a presença de Deus!
Dizer, afirmar, que a igreja
Adventista é Laodicéia, é confessar sem perceber que a igreja não representa
mais a igreja de Deus, Seu remanescente. É dizer que a igreja Adventista é
pedra de tropeço neste mundo, que ela é uma maldição, que ao contrário de ser
usada por Deus é usada por Satanás. Está assustado diante destas afirmações?
Elas não são minhas, são do Espírito de Profecia, são da igreja Adventista
quando diz que ela é uma igreja Laodiceana!
“O objetivo de Satanás é
tão certamente conseguido quando homens correm adiante de Cristo e fazem a obra
que Ele nunca lhes confiou, como quando
permanecem no estado Laodiceano, mornos, sentindo-se enriquecidos e
aumentados em bens, não tendo necessidade de nada. Ambas as classes são igualmente pedras de tropeço.” [55]
“Seria mais agradável ao Senhor se os mornos, que professam a
religião jamais lhe houvessem proferido
o nome. São um contínuo peso
para os que desejam ser fies seguidores de Jesus. São uma pedra de tropeço para
os descrentes... Constituem maldição
para a causa tanto no pais como no estrangeiro.” [56]
“Os cristãos semiconvertidos são piores que os descrentes, pois suas palavras enganosas e sua
atitude incoerente desencaminham a muitos. O descrente mostra suas cores. O cristão morno engana ambas as partes.
Não é bom mundano sem bom cristão. Satanás
o usa para fazer uma obra que nenhum outro pode fazer.” [57]
Por estas passagens podemos ver que
uma igreja morna, laodiceana estará cumprindo o objetivo de satanás, sendo uma
pedra de tropeço, uma maldição para a obra de Deus. Uma igreja com as
características de Laodiceia é usada por
satanás para fazer sua obra...
Mas perguntará alguém, se a igreja de
Deus não é e nem pode ser a sétima igreja, que igreja é então? Na verdade no
Apocalipse, a Bíblia não esta falando de 7 igrejas que existiriam, mas Deus
usou as 7 igrejas da Ásia para simbolizar os períodos da igreja de Deus durante
a cristã. São, portanto, 7 períodos pelos quais a igreja de Deus passa. Diz o
Espírito de profecia:
“Os nomes das sete igrejas são símbolos da igreja em diferentes períodos da era cristã.” AA 585.
Ou seja, a igreja de Deus hoje está
passando pelo período de Laudiceia assim como estão também as demais igrejas.
Todas estão passando pelo período de Laodicéia. Se nossos irmãos da igreja
Adventista continuam a dizer que a igreja a qual pertencem é a igreja de
Laodicéia, pedimos então para nos dizer onde está ou quem é a igreja de
Filadélfia, ou que igreja é a igreja de Sardes, etc.
Como a igreja Adventista entendia
esta questão quando era uma igreja fiel? Vejamos:
“Desde o principio, como observamos, os adventistas observadores do
sábado viam-se como um povo com um propósito, um movimento predestinado. Crendo
por experiência e profecia que tinham a verdade presente para os últimos dias,
concluíram razoavelmente que eram a
igreja verdadeira para os últimos dias. Eram o Israel espiritual num
moderno deserto marchando do Egito de babilônia para o novo mundo, quando do
segundo advento, restaurando o verdadeiro sábado pelo caminho, como ocorreu com
Israel no monte Sinai. Eram o profeta Elias, prometido por Malaquias ‘antes do
grande e terrível dia do Senhor’, restaurando a lealdade á lei de Deus sobre o
Carmelo do cristianismo apostatado. Eram
a sexta igreja do Apocalipse, ‘Filadélfia’, a igreja do amor fraternal.” HA 151.
Portanto, a igreja de Deus, a igreja
verdadeira, é a igreja que tem as características de Filadélfia e que vive no
período de Laudicéia sem, contudo, se deixar contaminar pelas características
desse último período. Exatamente como ocorreu no período de Sardes. Leiamos:
“E ao anjo da igreja que
está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete
estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.” Apoc.3:1
Este período era o período de morte
espiritual, no entanto lemos:
“Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não
contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas
disso.”Apoc. 3:4
Assim, é possível a igreja de Deus
viver no período de Laodicéia e não ser Laoudiceana. Nosso apelo aos irmãos da
igreja Adventista é que saiam do estado de Laodicéia ou que se retirem de uma
igreja que se deixou contaminar por este ultimo período e venham para a igreja
caracterizada pelo período de Filadélfia, pois que não existe salvação para os que permanecem no estado de Laodicéia.
Que seja esta a decisão de nossos
irmãos da igreja Adventista.
4. A Igreja Adventista do Sétimo Dia parecerá prestes a cair, mas não cairá.
“A igreja
talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece [pois ela é a
peneira], ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no joeiramento
– a palha separada do trigo precioso.” – Ibidem, pág. 380.
“Não há
nenhuma necessidade de duvidar, de estar temeroso de que a obra não seja bem-sucedida.
Deus está à testa da obra, e porá tudo em ordem. Caso haja coisas necessitando
serem ajustadas na direção da obra, Deus atenderá a isso, e trabalhará para
endireitar todo erro.” – Ibidem, pág. 390.
É de admirar
o que as pessoas fazem com a inspiração. Adulteram a mesma de forma grotesca
sem nenhum respeito ou temor. Perguntamos: Onde
o texto citado menciona o nome da igreja adventista? Ellen White não diz:
“A igreja Adventista talvez pareça preste a cair, mas não cairá.” Veja como o
autor do artigo não foi transparente com o que Ellen White afirmou. No tópico
ele inseriu o nome da igreja e cita o texto do espírito de Profecia como a dar
apoio para a afirmação errada que ele fez. Porém, o texto nada menciona sobre a
igreja Adventista, mas sobre a igreja apenas.
Vejamos o que
Jesus disse:
“Pois também eu te digo que tu és Pedro,
e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela.” Mateus
16:18.
A que igreja
Jesus estava se referindo aqui dizendo que a mesma jamais iria cair sob o poder
das forças do inferno? Se levarmos em conta que neste tempo Jesus se dirigia à
igreja que Ele mesmo estava fundando, poderíamos chegar a conclusão errada de
que esta igreja, que hoje é a igreja católica romana constitui ainda a igreja
de Deus? Esta promessa pertenceu à igreja cristã enquanto esta permaneceu fiel
à verdade. Porém, ao se unir com o mundo, seus membros não mais podiam reclamar
as palavras de Jesus em seu favor. Mas afinal, quem constitui a igreja que parecerá
prestes a cair, mas não cairá? Vejamos:
“Almas fiéis constituíram desde o princípio a igreja sobre a Terra. Em cada era teve o Senhor Seus vigias que deram fiel
testemunho à geração em que viveram. Essas sentinelas apregoaram a mensagem de
advertência; e ao serem chamadas para deporem a armadura, outros empreenderam a
tarefa”.[58]
Almas fiéis
constituem a igreja de Deus na Terra. Enquanto a maioria de uma igreja ou
organização permanece fiel, Deus reconhece aquela igreja como Sua. Mas no
momento que tal organização entra em aliança com o mundo, como ocorreu com a
igreja cristã, com os judeus, com a igreja adventista, Deus rejeita tal
organização e retira de lá os fiéis. Sobre estes fiéis é que as portas do
inferno não prevalecerão, ou seja, os fiéis de todo o tempo. Esta igreja é que
jamais cairá, Deus jamais ficará sem alguma alma fiel neste mundo para defender
Sua sagrada lei.
5. A Igreja
Adventista do Sétimo Dia não sofrerá naufrágio, mas chegará ao porto.
“Sou
instruída a dizer aos adventistas do sétimo dia em todo o mundo: Deus
chamou-nos como um povo para sermos-Lhe particular tesouro. Ele designou que
Sua igreja na Terra esteja perfeitamente unida no Espírito e conselho do Senhor
dos exércitos até ao fim do tempo.” – Ibidem, pág. 397.
A afirmação
de que a igreja Adventista não sofrerá naufrágio não pode ser respaldada na
Palavra Inspirada. É uma afirmação que
reflete um pensamento particular e que não está embasado num “assim diz o
Senhor.” Tanto é que o texto citado para
apoiar tal afirmação nada fala sobre que a igreja jamais sofrerá naufrágio. O
propósito de tal afirmação com um texto sem nenhum nexo é para dar uma
impressão que na verdade não existe. É para fazer parecer que a alegação está
fundamentada. Uma lida com atenção no texto inspirado, porém, mostrará que se
afirmou uma coisa que o texto jamais diz! O que se afirmou, portanto, não deve
ter valor algum para nós se tal afirmação não pode ser comprovada.
Vamos então
avaliar esta questão em 3 partes:
1ª Que a
igreja Adventista não sofrerá naufrágio, mas que chegará ao porto:
Apesar desta
ser uma afirmação sem nenhuma base escriturística, quero citar algumas passagens
que dizem totalmente o contrário:
“Todo o corpo está doente devido ao desgoverno e à falta de
cálculo. O povo a quem Deus confiou os interesses eternos, os depositários da
verdade plena de resultados eternos, os guardadores da luz que deve iluminar
todo o mundo, perderam o rumo.” [59]
Como poderia uma igreja chegar ao porto
visto que a mesma está sem rumo? A igreja chegaria ao porto se esta estivesse
indo na direção certa. Mas ao contrário a “igreja deixou de seguir a Cristo seu guia e está constantemente
retrocedendo rumo ao Egito.”[60]
A menos que o porto desejado fique no
Egito, a igreja Adventista jamais chegará nele! Sem Cristo, em direção oposta
ao caminho por Ele indicado, onde José Barbosa leu que a igreja chegará ao
porto? Outro texto diz:
“A morte espiritual sobreveio
ao povo
que deveria estar manifestando vida e zelo, pureza e consagração, pela mais fervente
devoção à causa da verdade. Os fatos concernentes à real condição do professo
povo de Deus falam mais alto que sua profissão e evidenciam que algum poder
cortou o cabo que os ancorava na Rocha Eterna e estão flutuando pelo mar sem mapa ou bússola”.[61]
Um navio carregado de um
povo morto espiritualmente, flutuando pelo mar, sem mapa, sem bússola, sem
Cristo, indo em direção ao Egito, chegará ao porto? Jamais!
A igreja Adventista diz e
crê que chegará ao porto, mas “Os fatos concernentes à real condição do professo povo de Deus falam mais alto
que sua profissão e evidenciam que algum poder cortou o cabo que os ancorava na
Rocha Eterna e estão flutuando pelo
mar sem mapa ou bússola”.[62]
2ª – O
chamado da igreja Adventista:
Que Deus
chamou a igreja Adventista disso não dividamos. No entanto, isto não deve dar à
igreja uma sensação de segurança permanente. Da mesma forma que Deus chamou a
igreja Adventista, Deus também chamou a igreja judaica. Vejamos:
“Eu vos tomarei por Meu povo e serei vosso Deus; e vós
sabereis que Eu sou Jeová vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos
egípcios”. Êxodo. 6:7.
“Deus escolheu Israel para revelar Seu caráter aos
homens. Ele queria que eles fossem fonte de salvação ao mundo. A eles foram entregues
os oráculos do Céu, a revelação da vontade de Deus. Nos primeiros dias de
Israel, as nações do mundo, mediantes práticas corruptas tinham perdido o
conhecimento de Deus... Mas em Sua misericórdia Deus não os riscou da
existência. Ele propôs dar-lhes nova oportunidade por meio de Seu povo
escolhido”.[63]
“Chamou Deus Sua igreja hoje, como chamara o antigo Israel,
a fim de erguer-se como luz na Terra. Pela poderosa espada da verdade, as
mensagens do primeiro, segundo e terceiro anjos, separou-os das igrejas e do
mundo para trazê-los a uma santa proximidade dEle”.[64]
A igreja
judaica portanto, mesmo sendo chamada por Deus, não cumpriu o propósito Divino
e foi finalmente abandonada pelo Senhor. Mencionando este ponto, diz o espírito
de Profecia, fazendo uma comparação entre a igreja judaica e a igreja Adventista:
“O Senhor diz: "Deixaria Eu de castigar estas coisas?"
Jer. 5:9. Por não haverem cumprido o propósito de Deus, os filhos de Israel
foram abandonados e o convite divino foi estendido a outros povos. Se estes (Os
adventistas) também se provarem infiéis, não serão da mesma maneira
rejeitados?”[65]
E seria muito bom se os adventistas
sinceros atentassem para a seguinte passagem:
“O Senhor Jesus sempre terá um povo escolhido para servi-Lo.
Quando o povo judeu rejeitou a Cristo, o Príncipe da Vida, Ele tirou-lhes o
reino de Deus e entregou-o aos gentios. Deus continuará lidando com cada ramo
de Sua obra de acordo com esse princípio.
“Quando
uma igreja demonstra ser infiel à Palavra do Senhor, seja qual for sua posição
e por mais elevada e sagrada que seja sua vocação, o Senhor não pode mais
cooperar com eles. Outras pessoas são então escolhidas para assumir importantes
responsabilidades. No entanto, se estes, por sua vez, não purificarem a vida de
toda má ação, se não estabelecerem puros e santos princípios em todos os
aspectos de sua vida, o Senhor os afligirá e humilhará dolorosamente, e, a não
ser que se arrependam, os removerá da posição que ocupam, tornando-os um
opróbrio.”[66]
2ª – Que Deus designou que Sua igreja
estivesse unida na Terra até o fim.
O desígnio de Deus desde o princípio era
de que a história do pecado da raça humana não se prolongasse por tanto tempo.
O desígnio de Deus era de que a igreja judaica e depois a igreja cristã
concluísse sua obra nesta Terra. Mas no meio do caminho da história da igreja,
o mundo, com suas modas e costumes, sempre apareceu desviando a igreja de seu
percurso rumo à conclusão da obra.
Um pouco antes de ser traído, a oração
de Jesus pela igreja era de que esta estivesse sempre unida:
“E eu já não estou mais no
mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome
aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Para que todos sejam
um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós,
para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me
deste, para que sejam um, como nós somos um.”
João 17:11, 21-22.
Esta oração fora feita muitos séculos
antes de existir a organização adventista! Quando, portanto, Ellen White fala
de que “Ele (Deus) designou que Sua igreja na Terra esteja
perfeitamente unida no Espírito e conselho do Senhor dos exércitos até ao fim
do tempo”, está referindo ao propósito de Deus para com sua igreja em todos
os tempos e não apenas à igreja Adventista. Se tivermos isto em mente,
poderíamos dizer, à semelhança de Barbosa, que a igreja Cristã, para a qual
Jesus orou que sempre estivesse unida, jamais naufragaria como organização?
Como já dissemos, o propósito de Deus era
que Sua igreja na Terra, desde o início, ficasse sempre unida, mas tal
propósito não se cumpriu com as demais igrejas que antecederam a igreja Adventista,
até que esta, à semelhança daquelas, também perdeu o rumo. [67]
Falando ainda da igreja Cristã, vejamos qual
era o desejo do apóstolo Paulo. Inspirado ele escreveu:
“Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo
amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.” Filipenses 2:2.
Este propósito tem-se se cumprido com as
almas fiéis durante eras e séculos da existência da igreja.
“Sou animada
e beneficiada ao compreender que o Deus de Israel ainda guia Seu povo, e que
continuará a ser com eles, até ao fim.” – Ibidem, pág. 406
Com quem Deus
continuará até o fim? Com seu povo, não com a igreja Adventista. Aqui mais uma
vez José Barbosa quer colocar palavras na boca de Ellen White, tentando fazer
com que ela diga algo que jamais falou.
Podemos
provar que estes textos não podem mais se aplicar à igreja Adventista? Sim,
podemos. Esta passagem citada diz que Deus continuará com Sua igreja até o fim.
Mas, e sobre a igreja Adventista, Deus está com ela?
“Quem pode sinceramente dizer: ‘Nosso ouro é provado no fogo;
nossas vestes estão incontaminadas do mundo?’ Eu vi nosso instrutor apontando
para as vestes da chamada justiça. Tirando-as, pôs a descoberto a corrupção que
estava por debaixo. Disse-me Ele, então: ‘Não vê como eles pretensiosamente
encobriram seu depravamento e sua corrupção de caráter? Como se fez
prostituta a cidade fiel! A casa de Meu Pai é feita casa de venda, um lugar
de onde partiram a presença e glórias divinas! Por esse motivo é que há
fraqueza, e falta de força”.[68]
Segundo o que
está escrito, a presença de Deus não se acha mais na igreja Adventista. Outro
texto diz:
“A igreja está na condição laudiceana. A presença de Deus não
está no meio dela”.[69]
Como está
escrito, Deus continuará com seu povo. Perceba que Ellen White diz: “O Deus de
Israel”, ou seja, assim como Ele esteve com Israel no passado enquanto este era
Seu povo, Deus continuará com Seu povo, não com a igreja Adventista, até o fim,
pois na igreja Adventista, como lemos acima, Ele não está mais!
(escrito em
1913, dois anos de sua morte). “Tenhamos fé que Deus vai conduzir a nobre nau
que transporta o Seu povo, em segurança, para o porto.” – Ibidem, pág.
390.
Neste texto temos uma verdade similar na resposta que temos na questão anterior. O Espírito de Profecia sempre focaliza o povo de Deus, nunca a igreja Adventista. Tenho fé completa de que Deus irá mesmo conduzir seu povo ao porto desejado, mas conduzir a igreja Adventista ao porto, carece o autor do artigo de citar textos claros sobre isto. Ele jamais o fará, pois não existe nenhum texto dizendo que a igreja Adventista triunfará ou chegará ao porto. Lembre-se do que já citamos aqui:
Neste texto temos uma verdade similar na resposta que temos na questão anterior. O Espírito de Profecia sempre focaliza o povo de Deus, nunca a igreja Adventista. Tenho fé completa de que Deus irá mesmo conduzir seu povo ao porto desejado, mas conduzir a igreja Adventista ao porto, carece o autor do artigo de citar textos claros sobre isto. Ele jamais o fará, pois não existe nenhum texto dizendo que a igreja Adventista triunfará ou chegará ao porto. Lembre-se do que já citamos aqui:
A igreja deixou de seguir a Cristo Seu guia, e está constantemente retrocedendo
rumo ao Egito”.[70]
O que faz a apostasia? Separa a igreja de Deus. A condição de Deus
é: “Estarei convosco enquanto vós
estiverdes comigo, se Me deixardes, Eu vos deixarei”(II Crônicas 15:2). Por isso, lemos que a igreja está
separada de Deus. Mas a concepção das pessoas é que a igreja está prosperando,
que está ganhando almas. Mas a realidade espiritual da igreja é outra: “A igreja deixou de seguir a Cristo Seu guia,
e está constantemente retrocedendo rumo ao Egito”. Para onde está indo a igreja Adventista?
Para Canaã? Se você que lê estas páginas agora quer ir à Canaã e é Adventista,
te aconselho a mudar de barco, porque o seu barco, a nau na qual você se encontra,
não está indo pra Canaã! Se você olhar no gráfico, verá que a igreja Adventista
pegou um desvio, este desvio foi a pena inspirada que pintou, não é invenção de
reformista. A igreja mesmo é que escolheu este caminho! Não tem mais a Cristo
como Seu guia. Está perdida. Pensando
que está indo pra Canaã e na verdade indo para o Egito. Mas Deus tem um povo
que está indo para Canaã, pois Deus não fica sem igreja. Na profecia,
encontramos duas igrejas Adventistas: uma indo em direção do Egito, que é a
igreja Adventista, e outra, um pequeno povo, levando a arca de Deus para Canaã.
A qual você deseja pertencer? Quer ir pra onde, Canaã ou Egito? Se a resposta
for Canaã, sugiro que procure o remanescente que esteja indo para lá!. Estas
duas igrejas são colocadas pela profecia em varias passagens do Espírito de
Profecia. Uma delas diz:
“Mas há um povo que levará a arca de Deus.
Dentre nós sairão alguns que não mais
levarão a arca”.[71]
O povo que leva a arca a está levando para onde, para o Egito? Não,
a arca deve ir para Canaã. Como está escrito, a igreja Adventista não está indo
para Canaã, portanto, ela não pode estar levando a arca. Existe outro povo, que
não é a igreja Adventista, que está levando arca para Canaã, e a este povo
devemos pertencer. Ao mencionar que alguns sairão de nós, que não mais levarão
a arca, com certeza a referência é sobre aqueles que deixaram a verdade e
tomaram a direção do Egito. A inspiração ainda diz:
“Todo o corpo está doente devido ao desgoverno e a falta de
cálculo. O povo a quem Deus confiou os interesses eternos os depositários da
verdade plena de resultados eternos, os guardadores da luz que deve iluminar
todo o mundo, perderam o rumo”.[72]
Como pode Deus conduzir uma nau e esta estar sem rumo? Se alguém
vai ao médico realizar alguns exames, e, após examinar o paciente, o médico
diz: “Seu problema está em sua perna,
teremos que amputa-la”. É possível viver sem uma perna ou braço. Mas se o
problema tomou o corpo todo, é porque o quadro é irreversível e o problema
então fugiu de ter uma solução. Além de a enfermidade ter atingido toda a
igreja Adventista, não apenas uma associação, ou uma união, mas o corpo todo,
inclusive a cabeça da igreja, ela ainda está sem rumo, sem saber para onde está
indo. Pode ter solução uma igreja assim? Doente da cabeça aos pés, perdida e
sem rumo! O pior é que o remédio já foi oferecido, mas a pobre igreja doente,
não quis.
“A morte espiritual sobreveio ao povo que deveria estar manifestando vida e zelo, pureza e consagração,
pela mais fervente devoção à causa da verdade. Os fatos concernentes à real
condição do professo povo de Deus falam
mais alto que sua profissão e evidenciam
que algum poder cortou o cabo que os ancorava na Rocha Eterna e estão flutuando pelo mar sem mapa ou bússola”.[73]
Segundo estas passagens, Deus não está
mais guiando a igreja Adventista. Uma igreja nestas
condições chegará ao porto? Não, nunca. Sem Cristo, sem bússola, sem mapa,
doente, sem rumo...
Enquanto isto a pena inspirada diz que
ele está guiando Seu povo. Procure este povo
e vá com ele à Canaã, nunca ao Egito!
6. A Igreja Adventista do Sétimo Dia não deve desorganizar-se nem esfacelar-se em ministérios independentes.
“Sei que o Senhor ama Sua igreja. Ela não deve ser desorganizada ou esfacelada em átomos independentes. Não há nisto a mínima coerência; não existe a mínima evidência de que tal coisa venha a se dar.” – Ibidem, págs. 68 e 69.
Concordamos!! Por isso a igreja de Deus
na Terra deve ser organizada. Sobre isto, indicamos o seguinte artigo:
“Jamais
tivemos, porém, uma mensagem que o Senhor desorganizaria a igreja.” – Review
and Herald, 3 de outubro de 1893.
Concordamos
novamente, a igreja de Deus deve ser organizada. Não sabemos por quê estes
textos foram colocados aqui, já que como igreja nunca combatemos a organização.
Por isso o Movimento de reforma é uma igreja organizada dentro do que está
escrito. Já a igreja Adventista tem uma organização completamente diferente
daquilo que Deus determinou.
“Deus tem na
Terra uma igreja que é Seu povo escolhido, que guarda os Seus mandamentos. Ele
está guiando, não ramificações transviadas, não um aqui e outro ali, mas um
povo.” – Testemunhos Para Ministros, pág. 61.
Esta passagem
é frequentemente citada para acusar-nos de que somos uma ramificação
transviada.
Sobre isto queremos
dizer que se a igreja Adventista fosse ainda o povo escolhido de Deus, o povo
que guarda os mandamentos de Deus, não existiria mesmo nenhuma razão para nossa
existência. No tempo em que este texto foi escrito, Deus ainda reconhecia a
igreja Adventista como Sua igreja, pois que a maioria da igreja guardava os
mandamentos de Deus. Separar-se da igreja naquele tempo, seria mesmo apostasia
da verdade.
Mesmo em
nossos dias tem surgido grupos pretendendo ter a verdade. Se estes se afastam
do corpo organizado de Deus, da igreja guardadora dos mandamentos, podemos ter
a certeza que Deus não os guiará. Mas, a igreja Adventista pode, depois de sua
apostasia, usar tal texto para defender-se de sua atuação situação. Uma igreja
onde, segundo as próprias palavras do senhor José Barbosa, tem sido mantida a
iniquidade, que é transgressão da lei de Deus, não pode ser esta igreja a mesma
que constitui o povo de Deus que guarda seus mandamentos!
Falando sobre
isto Ellen White escreveu:
“A igreja (adventista) passou para o
mundo transgredindo a lei.”[74]
Então, apesar
de ela ser uma igreja organizada, ainda fora dos padrões Divinos, ela não é
mais a igreja que guarda os mandamentos, e uma separação de seu meio, torna-se
no mínimo justificada!
“Não poderiam
considerar os que procuravam excluir o testemunho da palavra de Deus como
constituindo a igreja de Cristo, ‘coluna e base da verdade’.
Daí o se sentirem justificados em desligar-se dessas congregações. [75]
Diga-nos todo adventista
sincero: Não está a igreja Adventista procurando como organização excluir o
testemunho da palavra de Deus? Nas palavras de José Barbosa até mesmo não se
crê mais nos testemunho do espírito de Deus através dos livros de Ellen White.
Até mesmo a doutrina do santuário está sendo lançada por terra, fazendo uma
obra semelhante à que fez romã pagã (Daniel 8:11).
Cremos que a
verdadeira igreja de Deus, a verdadeira igreja Adventista, que surgiu como
igreja separada da igreja adventista de 1914- 1920 é o povo que guarda os
mandamentos de Deus, e Deus não guiará nenhuma ramificação transviada á parte
dessa igreja.
Hoje, é a
igreja Adventista que constitui uma ramificação transviada da igreja de Deus. É
ela outra igreja, não o Movimento de Reforma!
“O crescimento rápido do
movimento adventista de apenas 4.000 membros em 1865 para mais de seis milhões
em 1990 é um evidencia de que a igreja não pode ser a mesma de ontem...
Eu sei por experiência que a igreja mudou porque eu mudei, meus filhos
mudaram bastante e os meus netos mais ainda... Deles é um outro mundo, uma outra
igreja”.[76]
Por isso,
podemos dizer com segurança com base neste fato e com outros textos já citados,
que Deus não está guiando mais a igreja Adventista!
7. Não surgirá outra igreja remanescente.
“Eu lhe contei [à Sra. Lida Scott] como Mamãe considerava a experiência da Igreja remanescente, e falei sobre o seu ensino positivo de que Deus não permitiria que esta denominação apostatasse tão completamente que houvesse o aparecimento de outra igreja.” – Carta de W. C. White a E. E. Andross, em 23 de maio de 1915, Arquivo de Correspondência do Patrimônio Literário White. – Eventos Finais, págs. 50 e 51.
Quatro pontos
saltam à nossa vista de acordo com este texto:
1º Este não é
um texto inspirado. É uma carta do filho de Ellen White. Portanto, não deve ser
usada de forma alguma para abonar a
posição que a igreja Adventista defende ao dizer que constitui a igreja de Deus
hoje.
“Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.” Lucas 16:29.
“Crede
no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede
nos seus profetas, e prosperareis.” II Crônicas 20:20.
Willie White
nunca foi parâmetro em questão de fé, nunca teve dom profético, e usar uma
carta pessoal dele nesta questão, mostra falta de capacidade para se arrumar
argumentos baseados na inspiração!
Sobre Willie
White, leia o seguinte artigo:
2º Se esta
carta realmente retrata a realidade de uma conversa que Willie White teve com
sua mãe, podemos ver que existia uma preocupação e uma dúvida já naqueles dias
se a igreja Adventista permaneceria como povo de Deus ou não. Também se percebe
que existia a possibilidade de que a igreja viesse a apostatar e surgisse então
outra denominação. Segundo a carta, Ellen White tinha esperança que isto não
ocorresse.
3º O que se
percebe da carta era que a conversa era bastante informal, talvez enquanto
Ellen White estivesse tomando uma xícara de chá com seu filho ou talvez,
lavando a louça do almoço ou quem sabe tricotando. Não houve nenhuma revelação
sobrenatural onde a mesma relatasse alguma visão ou revelação Divina em
especial.
Profetas no
passado, diversas vezes expressavam seus pontos de vista particulares, como foi
o caso de Natã ao mandar Davi edificar o templo, quando em verdade isto não
estava nos planos de Deus (II Samuel 7:1-13). Com certeza, não foi diferente no
caso mencionado nesta carta.
4º - O que
Ellen White escreveu sob inspiração Divina na questão da apostasia da igreja e
o surgimento de outra organização, ou de ocorrer a saída de um povo da igreja
Adventista?
“Foi confirmado tudo quanto
declarei em Mineápolis: que precisava haver um reforma nas igrejas. Deviam ser
efetuadas reformas, pois a debilidade e cegueira espirituais se apossaram das
pessoas que tinham sido agraciadas com grande luz e preciosas oportunidades e
privilégios. Como reformadores, elas haviam saído das igrejas denominacionais,
mas desempenham agora uma parte semelhante à que desempenharam as igrejas. Tínhamos
a esperança de que não haveria necessidade de outra saída”.[77]
Vejamos bem: O que determinou a
separação dos adventistas das igrejas denominacionais? Não foi a apostasia, o
abandono da verdade, e o colocar-se contra a mensagem do Senhor? Sem dúvida que
foram estas as principais causas. Depois que se retiraram das igrejas e
fundaram sua própria obra, a igreja Adventista estava agora cometendo o mesmo
pecado que dera origem a seu próprio movimento. Diante disso, nada mais lógico
que ocorresse “outra saída”, e esta
de dentro do próprio seio da igreja Adventista. Ellen White escreveu: “Tínhamos
a esperança de que não haveria necessidade de outra saída”. Em outras
palavras, ela pensava ao início que a igreja Adventista seria quem concluiria a
obra, mas olhando a condição da igreja, perdera esta esperança. Ela chegou à
conclusão que Deus ia chamar outro povo, outro movimento, para fazer a obra que
a igreja Adventista havia deixado de fazer.
“Ela (Ellen White) chegou a
ponto de perguntar a si mesma se Deus não iria chamar ainda outro movimento”.[78]
Estas
passagens inspiradas mostram uma realidade bem diferente daquela conversa
informal com Willie White, não é mesmo?
8. Passar
para outra igreja constitui apostasia da verdade.
“Não podemos
desviar-nos agora do fundamento estabelecido por Deus. Não podemos agora entrar
em nenhuma nova organização; pois isto significaria apostasia da verdade.” –
Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 390.
Podemos nós
desviar-nos do fundamento estabelecido por Deus? Não, jamais, desde que este
fundamento permaneça firme. No que se refere à igreja, devemos nos lembrar que
a igreja judaica foi estabelecida por Deus, também a igreja cristã, etc. Mas
foram rejeitadas ao se colocarem contra a mensagem e os mensageiros. Sair da
igreja cristã, enquanto esta constituía a igreja de Deus seria apostasia da
verdade, correto? Mas quando esta se uniu com o mundo e os costumes pagãos,
permanecer nela é que seria apostasia da verdade!
Semelhantemente,
abandonar a igreja Adventista e entrar em uma nova organização no tempo em que
a igreja permanecia na verdade, seria sem dúvida apostasia da verdade. Porém,
estas passagens não devem ser utilizadas no tempo presente, no tempo em que a “igreja já não é a mesma de ontem”[79],
em um tempo em que “a igreja mudou”[80],
no tempo em que “a igreja deixou de
seguir a Cristo e está retrocedendo constantemente rumo do Egito.”[81]
Permanecer em tal igreja é que é desviar-se do fundamento que Deus estabeleceu
e apostatar da verdade! Apostasia da verdade é o que cometeu a igreja
Adventista ao abandonar verdades fundamentais com o passar do tempo.
Os judeus com
certeza olhavam para Jesus e os discípulos e pensavam ver neles pessoas que
estavam apostatando da verdade, pois eles é que permaneciam na organização
fundada por Deus através de Moisés, o profeta das hostes de israel. Eram muito
cegos a ponto de não verem que eles é que haviam apostatado da verdade
contraindo novas doutrinas e teorias. Apostatar da verdade não é sair de uma
organização ou ser dela expulso como ocorreu em diversos períodos da história
da igreja, e como ocorreu com os reformistas ao serem eles expulsos ou
excomungados da igreja adventista,[82]
apostatar da verdade é abandonar o fundamento estabelecido por Deus, ou seja,
abandonar a verdade da palavra de Deus exatamente o que fez o povo adventista com
o passar do tempo. A igreja Adventista carece de nos mostrar em que ponto
apostatamos da verdade. Foi na reforma de saúde? É na questão do vestuário? É
na santificação do sábado? É ao nos separarmos da política e de outras verdade
primordiais embasadas pela inspiração? Onde, perguntamos, nos desviamos do
fundamento estabelecido por Deus? Talvez alguém desejará dizer-nos que
apostatamos da verdade ao sairmos da igreja Adventista. Então respondemos que
em primeiro lugar, não foi permitido que continuássemos na igreja justamente
porque a luz que os reformistas pregavam não combinava com as trevas, e
expulsaram os fiéis de seu meio, mesmo estes fazendo tentativas para ajudar a
igreja a permanecer como igreja de Deus.[83]
Queremos também dizer que o fundamento estabelecido não é a igreja, mas a
verdade, e quem saiu dessa verdade é quem apostatou da mesma. Neste caso, não
fomos nós, pois que os princípios adventistas do tempo de Ellen White, ainda
são seguidos por nós. Já na igreja Adventista, segundo diversas provas e
segundo as palavras de José Barbosa, até mesmo a doutrina no juízo
investigativo está sofrendo sérios abalos na igreja, o sábado já não mais
santificado, a igreja se envolveu com a política mundana, com os costumes e
modas do mundo, entre outras apostasias da verdade, já que “a igreja não é mais a mesma de ontem”.[84] Quem então apostatou da verdade e constitui
hoje uma nova organização?
Neste
particular, a própria profetisa deu o exemplo: não abandonou o navio.
Cremos que se
Ellen White acreditava mesmo no que ela própria escreveu de que a igreja Adventista
havia deixado de seguir a Cristo e estava indo para o Egito[85],
não é possível que ela acompanhasse esta igreja nesta direção. Onde ficariam os
conselhos da profetiza sobre a coerência?[86]
A experiência
da profetiza na igreja Adventista, depois da igreja ter rejeitado todos os seus
apelos de reforma foi bem diferente do que muitos adventistas pensam. Esta
historinha de que ela não abandonou o barco só serve para os que não conhecem a
verdade dos fatos, de que ela não mais tencionava assistir nem mesmo às
reuniões realizadas pela igreja. E isto por motivos óbvios que ela mesmo expôs:
“O curso deles leva-me ao desespero; tenciono agora dedicar-me ao meu
trabalho especial e não mais participar nas suas reuniões, nem frequentar as
suas reuniões campestres, sejam perto ou longe. Estou cansada. Quero guardar
meu intelecto, dado pelo Senhor.
“A minha voz foi ouvida em várias Conferências e reuniões campestres.
Agora devo proceder de outra maneira. Não posso me entregar à atmosfera de
discussões e depois dar testemunhos que me custam muito mais do que podem
imaginar aqueles para as quais são. Se eu participar nas diversas reuniões,
estou obrigada a discutir com os homens responsáveis, dos quais sei que não
desempenham uma influência segundo a vontade de Deus. E se eu der um testemunho
a respeito do seu procedimento, será isto aproveitado para sua vantagem. Estes
homens não vêem claramente. Se dissesse o que eu sei, não fariam uso sábio
destes ensinos na sua experiência presente. Com isto estarei sobrecarregada de
muitos fardos.
“Por isso quero deixa-los. Que ouçam da Bíblia; lá estão escritos
claramente os princípios segundo os quais deveriam trabalhar. ... tenho pena
deles, porém, não posso sempre lhes indicar o caminho da justiça. ... esta é a
luz que me foi dada,; não sairei dela.” Carta W 189,
1902.
Como se pode
notar, Ellen White permaneceu na organização por que não tinha para onde ir,
mas nem mesmo as reuniões adventista ela assistia mais. E não era isto devido à
sua idade, pois ela ainda se dedicava como escritora neste tempo. Como se pode
notar, esta carta data de 1902, quando ela ainda estava em pleno ministério
profético.
Outro detalhe
já considerado, é o argumento que depois de 1901 as advertências do Espírito de
Profecia foram sendo suavizadas ao serem estas dirigidas à igreja. Lendo o texto acima, se percebe que este
argumento não retrata a verdade dos fatos e o mesmo é utilizado apenas para se
tentar passar uma imagem na igreja depois de 1901 que na verdade nunca
existiu. Segundo esta carta ao olhar
para a igreja, a profetiza se sentiu desesperada ao ver para onde a igreja
estava indo. Acompanhou ela a igreja? Não abandou ela o barco? Veja o que ela
escreveu:
“...não mais participar nas suas reuniões,
nem frequentar as suas reuniões campestres, sejam perto ou longe. Estou
cansada. Quero guardar meu intelecto, dado pelo Senhor.”
“Por isso quero deixa-los.”
Interessante
o que ela menciona: “Se dissesse o que eu
sei, não fariam uso sábio destes ensinos na sua experiência presente” O que será que a profetiza sabia que se ela
falasse não seria bem utilizado pela liderança adventista? Mesmo hoje mostrando
a verdade à muitos adventistas eles não fazem bom uso dos textos de Ellen
White, como é ocaso do artigo que estamos analisando!
Morreu como membro fiel
desta igreja, em 1915,
Logicamente,
Ellen White morreu como membro da igreja Adventista. Como ela poderia pertencer
ao Movimento de Reforma de forma física se este só veio a existência dez anos
depois da morte da profetiza? Porém, cremos que se ela estivesse viva por esta
ocasião, ela teria se unido a este movimento. Isto afirmamos baseados em vários
de seus textos:
“Ele (Deus) retirará Seu Espírito Santo da igreja e o dará a outros”.[87]
Esta passagem é clara em nos dizer
que Deus iria retirar o Espírito Santo da igreja
Adventista. Estes outros que teriam a presença de Deus não podem ser outra
coisa senão outra igreja em termos de outra organização, pois o Espírito Santo
sempre terá uma igreja na qual ele estará presente, pois as portas do inferno
não podem prevalecer contra a igreja.
Outra passagem, falando de uma
separação dos fiéis de dentro da igreja Adventista, é a seguinte:
“É
uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre
vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja está
preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão
verdadeiramente sem Deus e sem esperança
no mundo como um pecador comum. Professam servir a Deus, mas estão servindo
mais fervorosamente a mamom. Esta obra feita pela metade é um constante negar a
Cristo, de preferência a confessa-lo. São tantos os que introduziram na igreja
seu espírito não subjugado, inculto! Seu gosto espiritual é pervertido ´por
suas degradantes corrupções imorais, simbolizando o mundo no espírito , no
coração, nos propósitos, confirmando-se
em práticas concupiscentes, e são saturadamente cheios de enganos em sua
professa vida cristã. Vivendo como pecadores e alegando ser cristãos! Os que
pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre
eles e não tocar nada imundo, e separar-se”.[88]
“Declaração que faço à igreja”,
ou seja, à organização Adventista. Dois em
vinte, soma-se 10%. Um em 20% temos 5%. Mas a profecia dizia: “Nem um em vinte”! Ou seja, menos
que 5%. Como revelou a história, quando a igreja Adventista foi levada à prova,
apenas 2% estavam preparados. O conselho a estes 2% é que se quisessem manter a
fé firme, deveriam separar-se do restante que somavam 98% da igreja. Mas esta
separação era não só dos pecados que estavam sendo cometidos na igreja, mas
também daqueles que estavam abandonando a verdade. Esta separação, no entanto,
só poderia ser justificada quando a igreja se colocasse contra a lei de Deus.
Como veremos mais adiante isto ocorreu de 1914-1920.
“À medida que aumentam as
provações ao nosso redor, ver-se-á em nossas fileiras tanto separação com
unidade. Muitos que agora estão dispostos a empunhar as armas da peleja,
em tempo de real perigo tornarão manifesto que não edificaram sobre a sólida
Rocha; eles cederão a tentação. Os que tiveram, grande luz e preciosos
privilégios, mas não os aproveitaram, sairão de nós, sob um pretexto ou
outro”.[89]
Esta profecia aponta para uma
separação na igreja Adventista. A separação seria entre aqueles que estavam
dispostos a pegar em armas de peleja, ou seja, em armas de guerra, e aqueles
que não estavam. Aqueles que estavam dispostos a empunhar armas, que como a
história revelou foi 98% da igreja Adventista, se separariam do povo de Deus
cedendo à tentação no tempo de prova, que como sabemos, veio em 1914-1918.
Reflitamos: Quem sairia do povo de Deus? Resposta: Aqueles que estavam
dispostos a pegar em armas de guerra. A expressão não deixa duvida: “Muitos
que agora estão dispostos a empunhar as armas da peleja,... cederão a
tentação... sairão de nós” [90]
Portanto, quem na verdade saiu da igreja não foram aqueles que não participaram
ou que não apoiaram a guerra, mas aqueles que participaram e a apoiaram! Em
termos de organização foram os 2% que “saíram” (Coloquei entre aspas porque na
verdade, como veremos adiante, os 2% não saíram da igreja, mas foram expulsos)
da igreja Adventista, mas em termos de verdade e de igreja de Deus, foram os
98% que saíram da igreja do Senhor! E a irmã White se coloca com aqueles que
não foram à guerra, ou seja, com os 2% excluídos, quando ela diz: “Sairão de
nós”.
Outra
profecia dizia:
“Muitos que são agora só meio
convertidos quanto à questão de comer carne, sairão do povo de Deus,
para não mais andar com ele”.[91]
A igreja Adventista como maioria
nunca tomou uma posição firme contra o comer carne. Esta maioria em 1914 somava
98% da igreja. Estes eram os meios convertidos na questão do regime alimentar.
Na crise da primeira guerra mundial, estes 98% se separaram do meio do povo de
Deus - os 2% - para nunca mais andar com
ele. Este texto mostra também que na igreja de Deus os meios convertidos na
questão da carne não permanecem com o povo de Deus. Se uma igreja permite que
pessoas que usam carne permaneçam como membros, é porque esta igreja não é a
igreja de Deus. No texto da Meditações Matinais de 1977 página 200, temos uma
evidência de que os que pegariam em armas sairiam do povo de Deus. Aqui temos a
declaração de que aqueles que não se convertessem na questão do regime
alimentar também sairiam do povo de Deus. A igreja Adventista é combatente na
guerra e não é uma igreja ou organização vegetariana, ela não pode constituir o
povo de Deus!
A profecia falava, no entanto, de um
tempo de purificação na igreja de Deus:
“Logo há de haver
perturbações por todo o mundo. Cumpre que cada qual procure conhecera Deus.
Não temos tempo para espera... O amor de Deus à Sua igreja é infinito.
Incessante é Seu cuidado de Sua herança. Ele não permite que aflição alguma
sobrevenha à igreja senão unicamente a que é necessária para purificação,
seu bem presente e eterno. Purificará Sua igreja assim como
purificou o templo no princípio e no fim de Seu ministério na Terra”. [92]
Esta purificação da igreja ocorreu na
primeira guerra mundial eliminando 98% da igreja que não haviam se preparado
para a prova e mantendo os 2%. Em 1914-1918 a igreja foi purificada. Mas a pergunta
que pode surgir é: “Não seriam os
reformistas que foram expurgados e não os 98% ?” Bem, para respondermos
esta pergunta, basta verificarmos as passagens acima citadas e analisarmos qual
grupo pegou em armas de guerra e continua vacilante na questão do regime
alimentar. Então saberemos quem foi eliminado da igreja de Deus e quem nela
permaneceu. Outro detalhe: O Movimento de Reforma defende a doutrina adventista
original, nunca mudamos, permanecemos na verdade. Quem foi eliminado da igreja
de Deus foi quem mudou os princípios, neste caso os 98% ,ou seja, a igreja
Adventista do 7° Dia.
A profecia pintou esta cena da
seguinte maneira:
“Ao aproximar-se a tempestade,
uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro
anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona
sua posição, passando para as fileiras do adversário. Unindo-se ao mundo
e participando de seu espírito, chegaram a ver as coisas quase sob a mesma luz;
e, vindo a prova, estão prontos a escolher o lado fácil, popular. ...Tornam-se
os piores inimigo de seus antigo irmãos”.[93]
A tempestade aqui descrita, como você
pode verificar no próximo texto, refere-se à guerra de 1914-1918. Na guerra “uma classe numerosa que tem professado fé
na mensagem do terceiro anjo abandona
sua posição...”. A denominação adventista é a que professava fé na
mensagem do terceiro anjo. E que faria
então? “Abandona sua posição”. Porque
abandona a posição? Porque a igreja Adventista tinha a posição de que um jovem
membro da igreja não poderia alistar-se nem participar em questões de guerra ou
serviço militar sob quaisquer formas. Mas em 1914 abandonou esta posição se
tornado combatente, passando assim para as fileiras do adversário. “Classe numerosa”, ou seja, 98% da
igreja. Depois disto a igreja se uniria ao mundo ainda mais, vendo as coisas
sob a mesma luz que o mundo vê. “E vindo
a prova”. Aqui sim é mencionado o decreto. Quando vier esta prova, estarão
prontos então a tomar o lado fácil, popular.
Na passagem seguinte, temos a
explicação do que é ou em que consiste a tempestade mencionada no texto acima:
“As condições da guerra mundial preditas em 1890. – Em um artigo publicado em Signs of the Times,
a Sra. White escreveu:[94]
‘Vem
a tempestade, e precisamos prepara-nos para sua fúria, mediante arrependimento para com
Deus, e fé em nosso Senhor Jesus Cristo. O Senhor se levantará para sacudir
violentamente a Terra. Veremos (1) perturbações de todos os lados. (2)
Milhares de navios serão arremessados à profundezas do mar. (3)
Esquadras afundarão, e (4) vidas humanas serão sacrificadas aos milhões.
(5) Irromperão inesperadamente incêndios, e nenhum esforço humano será
capaz de extingui-los. Os palácios da Terra serão devorados na fúria das
chamas. (6) Tornar-se-ão cada vez mais freqüente os desastres de estrada
de ferro; (7) confusão, colisões e morte sem um momento de
advertência ocorrerão nas grandes linhas
de viagem. ... Oh, busquemos a Deus enquanto Ele pode ser achado,
invocai-O enquanto está perto!’ – 21 de abril de 1890, pág. 242.[95]
Quando lemos a um adventista o texto
do grande conflito que fala sobre a tempestade, alguns chegam a dizer que esta
tempestade é o decreto. O texto do grande conflito menciona sim o decreto, mas
o decreto é mencionado como sendo a prova e não a tempestade:
“Quando vier a prova,
será mostrado claramente o que é a marca da besta. Ela é a observância do
domingo.”[96]
A tempestade, como prova o texto
acima, é a guerra mundial que durou de 1914 – 1918. Neste tempo, ocorreria uma
separação na igreja Adventista, onde uma classe numerosa – ou seja, 98% da
igreja – abandonaria sua posição passando assim para as fileiras do adversário.
deixando
inclusive, em sua última vontade e testamento, não só todo o seu patrimônio
literário sob a custódia dessa igreja, mas também determinando que seu
sepultamento fosse realizado com as devidas cerimônias por esta igreja.
Como
dissemos, a profetiza não poderia ter outorgado estas coisas para uma igreja
que ainda não existia.
Sendo ela
profetisa, se houvesse a remota possibilidade de surgir uma outra denominação
ou uma reforma fora da igreja, Deus certamente lho teria revelado, já que a
promessa é: “Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro
revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas.” Amós 3:7.
Como vimos,
Deus revelou sim a Ellen White esta questão e escreveu ela o suficiente para
guiar o povo de Deus durante a primeira guerra mundial e também depois deste
tempo. “Quem tem ouvidos para ouvir,
ouça.”
Texto como
este:
“Tínhamos a
esperança de que não haveria necessidade de outra saída”.[97]
Mostra não uma
possibilidade remota do surgimento de outra organização, mas uma realidade
iminente. A própria igreja Adventista reconhece este fato ao dizer que este é
um texto onde Ellen White mostra ter possivelmente perdido a esperança na
igreja Adventista.[98]
Claro que a igreja procura minimizar esta verdade, mas independente disto, a igreja não pode, de forma sincera, diante
dos fatos escriturísticos e das circunstâncias, negar a possibilidade do
surgimento de outra organização, ou de outra saída, agora da igreja Adventista.
“O Senhor Jesus sempre terá um povo escolhido para servi-Lo. Quando
o povo judeu rejeitou a Cristo, o príncipe da vida, Ele tirou-lhes o reino de
Deus e entregou-o aos gentios. Deus
continuará lidando com cada ramo de Sua obra de acordo com este princípio”.
“Quando uma igreja
demonstra ser infiel à palavra do Senhor, seja qual for sua posição e por mais
sagrada e elevada que seja sua vocação, o Senhor não pode mais cooperar com
eles. Outras pessoas são então escolhidas para assumir importantes
responsabilidades”.[99]
Para que a igreja Adventista venha ou possa ser ainda a igreja de Deus, ela teria que ser ainda uma igreja fiel à palavra do Senhor. Nas palavras de José Barbosa, no entanto, isto apenas é uma utopia para a igreja em sua presente condição. Se nos dias de Ellen White ela falava de uma saída dos fiéis da igreja, imagina o que ela falaria se ela visse a igreja Adventista na situação presente!! Cremos que nem mensagem ela enviaria mais à igreja, visto que ela sabia que a igreja já havia traído seu depósito e traído a Cristo.
Como
mencionamos no início, nossa proposta neste trabalho era de dar uma resposta
rápida às colocações equivocadas do senhor José Barbosa. Se restarem dúvidas ou
interrogações, entre em contato:
Sabemos que
este trabalho fecha apenas algumas lacunas abertas injustamente contra nossa
igreja, e sabemos também que as incursões contra este movimento profetizado não
terminarão, mas pela graça de Deus, os atalaias sobre os muros de Sião estarão
sempre apostos para avisar ao povo que o perigo de doutrinas espúrias se
aproxima e que se preparem para resistir as heresias e apostasias
prevalecentes.
Referências:
1. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 254.
2. Notebook Leaflets, vol. 1, pág. 99.
3. Review and Herald, 1O de agosto de 1893.
4. Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 217; Serviço Cristão, págs. 38 e 39.
5. Review and Herald, 24 de julho de 1888.
6. Carta 51, 1886; Testemunhos Para Ministros, pág. 265.
7. Special Testimonies on Education, pág. 181.
8. Carta 77, 1898.
9. Olson, A. V. Thirteen Crise Years: 1888-1901.
10. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 57 e vol. 3, pág. 217.
11. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 71.
12. George R. Knigth, The Fat Lady and the Kingdom.
13. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 122.
14. Evangelismo, pág. 361; Grande Conflito, págs. 610 e 611; Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 81.
15. Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, pág. 89.
16. Serviço Cristão, pág. 49.
17. Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 334-336; Testemunhos Para a Igreja, vol. 3, pág. 269.
18. Testemunhos Para Ministros, págs. 22 e 23.
19. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 66.
José Barbosa é membro da Igreja Adventista de Parque Alvorada, Distrito do Aeroporto, em Teresina, PI.
Fonte: Revista Adventista de dezembro de 2003
1. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 254.
2. Notebook Leaflets, vol. 1, pág. 99.
3. Review and Herald, 1O de agosto de 1893.
4. Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 217; Serviço Cristão, págs. 38 e 39.
5. Review and Herald, 24 de julho de 1888.
6. Carta 51, 1886; Testemunhos Para Ministros, pág. 265.
7. Special Testimonies on Education, pág. 181.
8. Carta 77, 1898.
9. Olson, A. V. Thirteen Crise Years: 1888-1901.
10. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 57 e vol. 3, pág. 217.
11. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 71.
12. George R. Knigth, The Fat Lady and the Kingdom.
13. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 122.
14. Evangelismo, pág. 361; Grande Conflito, págs. 610 e 611; Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 81.
15. Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, pág. 89.
16. Serviço Cristão, pág. 49.
17. Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 334-336; Testemunhos Para a Igreja, vol. 3, pág. 269.
18. Testemunhos Para Ministros, págs. 22 e 23.
19. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 66.
José Barbosa é membro da Igreja Adventista de Parque Alvorada, Distrito do Aeroporto, em Teresina, PI.
Fonte: Revista Adventista de dezembro de 2003
[1] White, Ellen G. O Grande
Conflito, pág. 376. Casa Publicadora Brasileira.
[2] White, Ellen G. Serviço Cristão,
pág. 39.
[3] White, Ellen G. Testemunhos para
Ministros pág. 397.
[4] White, Ellen G. Mensagens
Escolhidas pág. 394.
[5] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos, vol. 3, pág. 254
[6] White, Ellen G. Obreiros
Evangélicos 451.
[7] White, Ellen G. RH 16 de Julho de
1895.
[8] White, Ellen G. Eventos Finais,
pág. 44. Casa Publicadora Brasileira.
[9] White, Ellen G. Serviço Cristão, págs.
40,41. Casa Publicadora Brasileira.
[11] White, Ellen G. Mensagem de Deus
ao Povo do Advento. Folheto 1, pág. 8. Editora Missionária.
[12] White, Ellen G. Testemunhos para
Ministros, pág. 397.
[13] White, Ellen G. Serviço Cristão,
págs. 38, 39. Casa Publicadora Brasileira.
[14] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos vol. 2, pág. 157. Casa Publicadora Brasileira.
[15] White, Ellen G. Serviço Cristão,
pág. 45. Casa Publicadora Brasileira.
[16] White, Ellen G. Testemunhos para
Ministros pág. 16.
[17] White, Ellen G. Eventos finais,
pág. 45.
[18] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos vol.2, pág. 102. - Testimonies, vol. 7, pág. 62.
[19] White, Ellen G. Conselhos sobre
Regime Alimentar, pág. 382.
[20] White, Ellen G. Eventos Finais,
pág. 54.
[21] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos, vol. 3, pág. 254.
[22] Idem.
[23] Idem, pág. 252.
[24] Idem, pág. 514.
[25] White, Ellen G. Mensagens
Escolhidas, vol. Pág. 400.
[26] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos, vol.3, pág. 443.
[27] Kramer, Helmut H. Os Adventistas
da reforma, pág. 137. Casa Publicadora Brasileira.
[28]White, Ellen G. Profetas e Reis,
pág. 426.
[29] White, Ellen G. Testemunhos para
a Igreja, vol. 1, pág. 287. Casa Publicadora Brasileira.
[30] White, Ellen G. Testemunhos para
Ministros, pág. 409.
[31] White, Ellen G. Parábolas de
Jesus pág. 72.
[32] White, Ellen G. Parábolas de
Jesus pág. 72.
[33] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos, pág. 334.
[34] White, Ellen G. Serviço Cristão, pág. 49.
[35] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos, pág. 210.
[36] White, Ellen G. Patriarcas e
profetas, pág. 619.
[37] White, Ellen G. Testemunhos para
Ministros, pág. 128.
[38] White, Ellen G. Testemunhos para
Ministros, pág. 427, 428.
[39]White, Ellen G. Parábolas de Jesus, pág. 71.
[40] White, Ellen G. Parábolas de
Jesus, pág. 412.
[41] White, Ellen G. Primeiros
Escritos, pág 261.
[42] White, Ellen G. Primeiros
Escritos, pág 261.
[43] White, Ellen G. Obreiros
Evangélicos, pág. 495, 496.
[44] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos, pág. 334.
[45] White, Ellen G. testemunhos para
Ministros, pág. 409.
[46] White, Ellen G. Testemunhos para
Ministros, pág. 92.
[48] White, Ellen G. Testemunhos para
Ministros, pág. Introdução Histórica.
[49] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos vol. 2, pág. 81, 82.
[50] White, Ellen G. O Grande
Conflito, pág. 41.
[51] White, Ellen G. O Grande
Conflito, pág. 43. Casa Publicadora Brasileira.
[52] White, Ellen G. Primeiros
Escritos, pág. 261.
[53] White, Ellen G. Testemunhos para
Ministros pág. 264.
[54] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos, vol. 3, pág. 15.
[55] White, Ellen G. Mensagens
Escolhidos, vol. 1, pág. 180.
[56] White, Ellen G. Testemunhos para
Igreja, vol. 1, pág. 211.
[57] White, Ellen G. Letter 1903 – SDABC Vol. 7, pág. 963.
[58] White, Ellen G. Atos dos
Apóstolos, pág. 11.
[59] White, Ellen G. testemunhos para
Ministros, pág. 397.
[60] White, Ellen G. Serviço Cristão,
pág. 39.
[61] White, Ellen G. Review and Herald, 24/7/1888.
[62] White, Ellen G. Review and Herald, 24/7/1888.
[63] White, Ellen G. Atos dos
Apóstolos, pág. 11. Casa Publicadora Brasileira.
[64] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos vol. 2, pág. 156. Casa Publicadora Brasileira.
[65] White, Ellen G. Parábolas de
Jesus, pág. 304. Casa Publicadora Brasileira.
[66] White, Ellen G. Eventos Finais,
pág. 53.
[67] White, Ellen G. testemunhos para
Ministros, pág. 397.
[68] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos vol. 3, pág. 254. Casa
Publicadora Brasileira.
[69] White, Ellen G. Eventos Finais,
pág. 44. Casa Publicadora Brasileira.
[70] White, Ellen G. Serviço Cristão,
págs. 38, 39. Casa Publicadora Brasileira.
[71] White, Ellen G. Testemunhos para
Ministros, pág. 411. Casa Publicadora Brasileira.
[72] Idem, pág. 397.
[73] White, Ellen G. Review and Herald, 24/7/1888.
[74] White, Ellen G. Serviço Cristão,
pág. 39.
[75] White, Ellen G. O Grande
Conflito, pág. 376. Casa Publicadora Brasileira.
[76] Nigri, Moisés. Andando com Deus
Todos os Dias pág. 271. Casa Publicadora Brasileira.
[77] White, Ellen G. Eventos Finais,
pág. 43. Casa Publicadora Brasileira.
[78] Revista Ministério /Maio. Junho/1988.Casa
Publicadora Brasileira.
[79] Nigri, Moisés, Andando com Deus
271.
[80] Idem.
[81] White, Ellen G. Serviço Cristão,
pág. 39.
[82] Kramer, Hermut H.
[83] Idem.
[84] Andando com Deus 271.
[85] White, Ellen G. Serviço Cristão,
pág. 39.
[86] White, Ellen G. Evangelismo, pág. 542.
[88] White, Ellen G. Serviço Cristão,
págs. 40,41. Casa Publicadora Brasileira.
[89] White, Ellen G. Meditações
Matinais 1977, pág. 200, Casa Publicadora Brasileira.
[90] Alguns acreditam que este texto,
ao mencionar as “armas da peleja”, está
mencionando as armas espirituais como as que encontramos em Efésios capítulo 6.
No entanto, se estas “armas da peleja”
ou “armas de guerra”, como aparece no
texto original, constituem a oração, o estudo da Bíblia, a fé, a pregação do
evangelho, como é que os que estariam dispostos a empunhar estas armas
acabariam cedendo à tentação?
Outro pensamento é que
estas pessoas não utilizam estas armas espirituais, mas estão apenas
“dispostas” a utilizá-las, por isso cederão à tentação. A Expressão: “dispostos”, no entanto, deve ser
compreendida à luz de outras passagens, tais como: “Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios do Espírito.” - Atos dos
Apóstolos pág. 50. Ou seja, estar disposto envolve uma ação e não apenas um
desejo. Outra passagem diz: “Em Beréia,
Paulo encontrou judeus dispostos a
pesquisar as verdades por ele ensinadas. A respeito deles declara o relatório
de Lucas: “... de bom grado receberam a Palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram
assim." Atos 17:11 e 12.”
Atos dos Apóstolos pág. 231. Os que estavam dispostos a examinar as Escrituras,
foram os que a examinaram. Os que estavam dispostos a pegar em “armas de guerra”, foram os que as
pegaram. Neste caso, se estas armas
fossem espirituais, eles não cederiam à
tentação!
[91] White, Ellen G. Conselhos sobre o
Regime Alimentar, pág. 382. Casa Publicadora Brasileira.
[92] White, Ellen G. Testemunhos
Seletos vol. 3, pág. 392. Casa
Publicadora Brasileira.
[93] White, Ellen G. O Grande
Conflito, pág. 614. Casa Publicadora Brasileira.
[94] Rebok,
Denton E. Crede em Seus Profetas, pág. 76. Casa Publicadora Brasileira.
[95] White, Ellen G. Crede em Seus
Profetas, pág. 76. Casa Publicadora Brasileira.
[96] White, Ellen White. Eventos
Finais, pág. 192. Casa Publicadora Brasileira.
[97] White, Ellen G. Eventos Finais,
pág. 43. Casa Publicadora Brasileira.
[98] White, Ellen G. Eventos finais
43. Nota de rodapé.
[99] White, Ellen G. Eventos Finais,
pág. 53. Casa Publicadora Brasileira.
12 comentários:
Jesus não se retirou da igreja judaica para organizar a igreja Cristã e não deixou de ser judeu assim como não deixaram, seus apóstolos.
Justificativa falha.
Olá tudo bem, sendo bem consciente de que Deus tem Sua igreja aqui na terra e que essa ainda não está completo, pois só será quando for ouvida a voz do sai dela povo meu apoc 18:4 e a porta da graça já estiver fechada, deixo aqui comentário esclarecendo que faço parte da igreja de apoc 12:17 o resto da semente, bem lendo o artigo que fala sobre as 7 igrejas achei absoudo se dizer que Cristo não está no meio dela, porque segundo o comentário do blog Deus não pode está presente na igreja com essas características, e falar que estamos ainda no período de Filadélfia É ainda mais absurdo pois se assim fosse a matemática bíblica estaria errada e dizer que somos a sexta igreja Filadélfia mais absurdo ainda Filadélfia teve seu tempo e hj o período 3é sim de Laodicéia, e o laodiceano que comprar ouro provado no fogo vestido branco colírio para enxergar vai ser salvoa apoc 3:18 assim como os de Filadélfia que A quem vencer verso 12 em Laodicéia só os que vencer verso21 portanto Deus Ama essa igreja apoc3:19 Deus quer que sejemos zelosos em Sua causa, e que a reforma t que ser feita dentro da Igreja Adventista do Sétimo Dia e. Não fora da igreja pois a profecia não fala de outra igreja e dizer que Cristo não está nela e blasfêmia pois a própria bíblia afirm apoc 1:10-13 que O Senhor está no meio dos 7 Castiçais que de acordo com o verso 20 são as 7 igrejas os Adventista reformistas precisam entender as profecias como realmente são, podem dizer que os Adventista do Sétimo Dia estão errados baseados em princípio ante-biblico como é nesse caso com relação as sete igreja em particular a última sua interpretação está equivocada,diz o Espírito de profecia que os maiores inigos da igreja sairiam dela mesmo, espero que não seja nenhum de vcs porque por mais débil e fraca como ela a IASD pareça ser ela é e o objeto de mais apreciação de Deus é a Menina dos Seus olhos,portanto a igreja militante será triunfante, o período está aí mais não sou obrigado a ser morno,prefiro comprar ouro provado no fogo seguindo o conselho dado por Cristo apoc.3:18-21 e vc irmão que critica testando mostrar que essa igreja está errada siga também esse conselho porque se tu vencer olha a benção que espera par aquele que viver esse período e for vencedorAPOCALIPSE 3:21. Assentar-se no trono de Cristo junto com Ele que grande privilégio para os que vivem no período de Laodicéia e mesmo assim são vencedores pense nisso e busquem a Deus sempre que a paz do nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos os que são sinceros de coração e busca sempre as verdades que liberta.
Otimo Comentário Dimix Palm!
Esse é o típico blog Dia Adventistas da reforma, pegam um texto de Gênesis e encaixam em Daniel. A interpretação textual sua é incrível. (Sarcástico)
A IASD-MR é a apostasia da verdade.
Ohhhhh. Sr. CRISTIANO, PARE DE CATAR TEXTOS , UM AKI OUTRO ALI E PARE DE MONTAR APOSTILAS CONTRA O POVO DE DEUS.
ESTOU LENDO O LIVRO DO PECADO E ALI VEJO DEPOUS DE 30 ANOS DE REFORMA QUEM É REALMENTE PARTE DE BANILÔNIA.
A PALAVRA BABILÔNIA QUER DIZER CONFUSÃO.
ESTUDE BEM A HISTÓROA DE SEU MOVIMENTO E LEIA COM MAIS ATENÇÃO O " LIVRO DA VIDA " E VEJA AMIGO onde estå a "BADERNA ".
Leia e analise.
Leia as páginas onde fala da " FAMOSA CONFERÊNCIA DE 1951".
AQUILO SIM É CONFUSÃO.
AMIGO LEIA MAIS OS TESTEMUNHOS, VCS CATAM TEXTOS QUE FAVORECEM A CRÍTICA, OS QUE MOSTRAM A VERDADE VCS NÃO MOSTRAM.
OS " COSTAS" DE UMUARAMA QUE O DIGAM.
AMIGO DEIXE O POVO DE DEUS QUIETO , FAXENDO SUA MISSÃO WUE É EVANGELISAR O MUNDO.
SDS
Ohhhhh. Sr. CRISTIANO, PARE DE CATAR TEXTOS , UM AKI OUTRO ALI E PARE DE MONTAR APOSTILAS CONTRA O POVO DE DEUS.
ESTOU LENDO O LIVRO DO PECADO E ALI VEJO DEPOUS DE 30 ANOS DE REFORMA QUEM É REALMENTE PARTE DE BANILÔNIA.
A PALAVRA BABILÔNIA QUER DIZER CONFUSÃO.
ESTUDE BEM A HISTÓROA DE SEU MOVIMENTO E LEIA COM MAIS ATENÇÃO O " LIVRO DA VIDA " E VEJA AMIGO onde estå a "BADERNA ".
Leia e analise.
Leia as páginas onde fala da " FAMOSA CONFERÊNCIA DE 1951".
AQUILO SIM É CONFUSÃO.
AMIGO LEIA MAIS OS TESTEMUNHOS, VCS CATAM TEXTOS QUE FAVORECEM A CRÍTICA, OS QUE MOSTRAM A VERDADE VCS NÃO MOSTRAM.
OS " COSTAS" DE UMUARAMA QUE O DIGAM.
AMIGO DEIXE O POVO DE DEUS QUIETO , FAXENDO SUA MISSÃO WUE É EVANGELISAR O MUNDO.
SDS
Ohhhhh. Sr. CRISTIANO, PARE DE CATAR TEXTOS , UM AKI OUTRO ALI E PARE DE MONTAR APOSTILAS CONTRA O POVO DE DEUS.
ESTOU LENDO O LIVRO DO PECADO E ALI VEJO DEPOUS DE 30 ANOS DE REFORMA QUEM É REALMENTE PARTE DE BANILÔNIA.
A PALAVRA BABILÔNIA QUER DIZER CONFUSÃO.
ESTUDE BEM A HISTÓROA DE SEU MOVIMENTO E LEIA COM MAIS ATENÇÃO O " LIVRO DA VIDA " E VEJA AMIGO onde estå a "BADERNA ".
Leia e analise.
Leia as páginas onde fala da " FAMOSA CONFERÊNCIA DE 1951".
AQUILO SIM É CONFUSÃO.
AMIGO LEIA MAIS OS TESTEMUNHOS, VCS CATAM TEXTOS QUE FAVORECEM A CRÍTICA, OS QUE MOSTRAM A VERDADE VCS NÃO MOSTRAM.
OS " COSTAS" DE UMUARAMA QUE O DIGAM.
AMIGO DEIXE O POVO DE DEUS QUIETO , FAXENDO SUA MISSÃO WUE É EVANGELISAR O MUNDO.
SDS
Como se pode notar, Ellen White permaneceu na organização por que não tinha para onde ir, mas nem mesmo as reuniões adventista ela assistia mais. E não era isto devido à sua idade, pois ela ainda se dedicava como escritora neste tempo. Como se pode notar, esta carta data de 1902, quando ela ainda estava em pleno ministério profético.
Para onde Ela iria? Para a Reforma?
Serå que depois dela ver o que eu li no LIVRO DO PECADO ELA FICARIA NA REFORMA????
ANALISE.......
Sobre o texto na qual o Sr. CRISTIANO diz que Ellen White abandnou a IASD em 1902, o que dizer dos textos a seguir;
LIVRO EVENTOS FINAIS -----
1906/1905 - - pg 40-
1902/1909 - PG 41-42
1909 - pg 42
1903 - pg 49 / serå que a reforma criou uma Associação nos moldes pedidos ai por Ellen White? pesquise a reforma desde 1914 e tire conclusões/
1905 - Serå que os reformistas que dizem qUe E.W abandonou a IASD, NUNCA LERAM ESSE TEXTO AI;
"NÃO PODEMOS AGORA ENTRAR EM NENHUMA NOVA ORGANIZAÇÃO, POIS ISSO SIGNIFICARIA APISTASIA DA VERDADE" . -M.E 2 390 / 1905, EVENTOS FINAIS -pg 49
Ler ainda M.E - 2 PG 397 //
1908 / EVENTOS FINAIS 49
Sr Cristiano . Leia atentamente
Eventos Finais Pg 50 - 51
PÁGINAS 50/51
E MAIS.....
EVENTOS FINAIS -
pg 54 - 1903
VEJA QUE OS TEXTOS CITADOS FORAM ESCRITOS TODOS APÓS 1902.
ABANDONOU ELLEN WHITE A IASD, a igreja mãe????
Tire suas conclusões.
REFORMISTAS LEIAM OS TEXTOS A SEGUIR E TIREM SUAS CONCLUSÕES SOBRE QUEM ESTÅ CERTO.
Se realmente Deus ou Ellen White LIMITARAL O NÚMERO DE SALVOS.( 144 MIL)
1a Timóteo - 2: 3/4
Apocalipse 14:6/7
Apocalipse 21:6/7
Apocalipse 22:17
Se Deus limitou o nůmero de salvos a morte de Cristo na cruz foi em vão. Pensamento lamentável que fere a dignidade do Criador.
P.E. - 16 -... algumas coroas eram REPLETAS DE ESTRELAS. Se cada um vai receber uma , logo o número excede e muito os 144 mil.
-Colpotor Evangelista - pg 20
-Testemunhos para Ministros - pg 202 / enumerar os salvos/
- Profetas e Reis - pg 189 / enumerar os salvos/
-Testemunhos Seletos -3 - pg 433
-Testemunhos Seletos - 2- pg 546/ 511/246/
-D.T.N - 566/634/638/639/483/
-Testemunhos Seletos -3 - pg 14
-D.T.N - pg 306/7
-T.I - 7 - pg 16/36/
-T.I - 9 - pg 145/6
-T.S - 2 - pg 355/356/360/361/,
Comparar a página 361 com o LIVRO DA VIDA.
...e mais:
-
T.S.- 2 - pg 362 DIVISÕES/363 DIVISÕES../ 374
E COMO SAIR DESSE TEXTO DE ::::::::::::;;;::::::::;;;;::::::MENSAGENS ESCOLHIDAS - vol. 3 pg. 315.::::;;;;;;;;;;;;:::::;:;;;
Tem outras centenas de Textos sobre a confirmação da IASD é pura e VERDADEIRA.
ELA NUNCA SERIA DIVIDIDA EM ÁTOMOS INDEPEDENTES.
Estudem mais e fiquem com Deus.
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