segunda-feira, 29 de outubro de 2012

17 Razões Suficientes para não Usar Aliança



Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 601: “Alguns se têm preocupado com o uso da aliança, achando que as esposas de nossos pastores se devem conformar com este (1º)costume. Tudo isto é (2º)desnecessário. Possuam as esposas de pastores o áureo elo que as ligue a Jesus Cristo - um caráter puro e santo, o verdadeiro amor e mansidão e piedade que são os frutos produzidos pela árvore cristã, e certa será em toda parte sua influência. (3º)O fato de o descaso desse costume ocasionar reparos, não é boa razão para adotá-lo. Os americanos podem fazer compreender sua atitude com o declarar positivamente que esse uso não é obrigatório em nosso país. (4º)Nós não precisamos usar este anel, pois não somos infiéis a nosso voto matrimonial, e o trazer a aliança não seria prova de sermos fiéis. (5º)Sinto profundamente esse processo de fermentação que parece estar em andamento entre nós, na conformidade com o (6º)costume e a moda.(7º) Nenhuma despesa deve ser feita com esse aro de ouro para testificar que somos casados. (Testemunhos para Ministros, pág. 181, diz:Nenhum centavo deve ser gasto com esse aro de ouro (8º)para testificar que somos casados”). Nos países em que o costume for (9º)imperioso, não temos o encargo de condenar os que usarem sua aliança; que o façam, caso possam fazê-lo em boa consciência; (10º)não achem, porém, nossos missionários, que o uso da aliança lhes aumentará um jota ou um til a influência. Se eles são cristãos, isto se manifestará no cristianismo de seu caráter, suas palavras, suas obras, no lar e no convívio com os outros; isto se demonstrará por sua paciência e longanimidade e bondade. Eles manifestarão o espírito do Mestre, possuirão Sua beleza de caráter, a amabilidade de Sua disposição, Seu coração compassivo”.

(11º) Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 593, 594: “Não terão nossas irmãs suficiente zelo e força moral para se colocarem, sem desculpas, sobre a plataforma bíblica? O apóstolo deu mui explícitas direções sobre esse ponto: "Quero pois que ... as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras." I Tim. 2:8-10. Aqui o Senhor, por meio de Seu apóstolo, fala expressamente contra o uso de ouro. Que os que têm tido experiência cuidem em não fazer com que outros se desviem nesse ponto por causa de seu exemplo.  Aquele anel que vos cerca o dedo, talvez seja muito simples, mas é inútil, e seu uso exerce errônea influência sobre outros”.

I Pedro 3:3: O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos... Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos”.

Isaias 3:18,21: “Naquele dia tirará o Senhor os ornamentos dos pés, e as toucas, e adornos em forma de lua, ... Os anéis, e as jóias do nariz...”

 (12º) A Aliança surgiu entre os gregos e os romanos, que se inspiravam em um costume hindu de utilizar um anel para simbolizar o casamento. No século 19 a igreja adotou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos”. – Recorte Jornal e Revista Observador.

(13º) Não se encontra na inspiração, tanto na Bíblia quanto no Espírito de Profecia, nenhum texto sugestionando ou apoiando o uso da aliança.

(14º) Decisão das Assembleias da Conferência Geral.

42. Alianças:

Estamos convictos do fato de que o seguinte Testemunho deve-se aplicar aos membros: “Nenhum cruzeiro deve ser gasto com esse aro de ouro para testificar que somos casados.” TM 181.
53. Anel nupcial:

Após discussão desta matéria chegamos à conclusão de reafirmarmos nossa posição anterior contra o uso de alianças. Esta regra também se aplica ao uso de anéis, pulseiras, ornamentos e uso de ouro em relógios.

73. Anéis de casamento:

RESOLVE-SE que reafirmemos nossas decisões quanto ao uso de anéis de núpcias nas resoluções 53/55 e 42/48. Esta regra nãos e aplica somente a ministros, mas também aos membros.

(15º) -Deus ordenou que os representantes de Sua igreja de todas as partes da Terra, quando reunidos numa Associação Geral, devam ter autoridade.” - Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 73.

“À igreja foi conferido o poder de agir em lugar de Cristo. Ela é o instrumento de Deus para a conservação da ordem e da disciplina entre o Seu povo. A ela o Senhor delegou poderes para resolver todas as questões concernentes à sua prosperidade, pureza e ordem.” - Obreiros Evangélicos, pág. 502.

Haverá, entre o remanescente destes últimos dias, como sucedeu com o antigo Israel, os que querem agir independentemente, que não estão dispostos a submeter-se aos ensinos do Espírito de Deus e que não atenderão a advertências ou conselhos. Tenham essas pessoas sempre em mente que Deus possui uma Igreja sobre a Terra, à qual Ele delegou poder. Os homens quererão seguir seu próprio critério independente, desprezando conselhos e repreensões; mas, com tanta certeza como fazer isso, eles se afastarão da fé, e seguir-se-á a desgraça e a ruína de almas. Os que se arregimentam agora para apoiar e enaltecer a verdade de Deus, estão se alinhando de um lado, permanecendo unidos de coração, espírito e voz em defesa da verdade.” – Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 23.

“É o corpo organizado de Cristo na Terra, e importa que se Lhe respeitem as ordenanças. - Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 395.

“Deus investiu Sua igreja de especial autoridade e poder, por cuja desconsideração e desprezo ninguém se pode justificar; pois aquele que assim procede, despreza a voz de Deus.” - Testimonies, vol. 3, pág. 417; Atos dos Apóstolos, pág. 164.

“Aquele que desdenha a autoridade da igreja, despreza a do próprio Cristo.” - O Desejado de Todas as Nações, pág. 806.

(16º) HOMENS COM ALIANÇA ATRAEM MAIS MULHERES.

“A pesquisa realizada em uma Universidade Americana comprova que homens que usam aliança aumenta 4 vezes a atração das mulheres. A pesquisa revela o que muitas mulheres comprometidas já suspeitavam.
“O resultado da pesquisa realizada com voluntárias surpreendeu, 90% das mulheres disseram achar os homens que usam aliança mais interessantes.
“A justificativa que os pesquisadores encontraram para explicar esse fato é que ao saber que o homem usa uma aliança a mulher se sente mais segura para iniciar um relacionamento, sendo que a grande maioria busca relacionamentos duradouros.
“Já o índice da atração dos homens por mulheres com aliança é bem menor, cerca de 59% dos homens se sentem mais atraídos por mulheres com aliança.”
(17º) “Olhando ao passado, a partir de um vantajoso ponto de vista histórico, pode-se ver a levedante influência da aliança. A concessão que os líderes da igreja fizeram aos cristãos, para que usassem apenas a aliança de casamento, logo tornou-se pretexto para o uso de toda espécie de anéis ornamentais. ...O dito de que a história se repete aplica-se de modo especial ao anel de casamento ou aliança. O que aconteceu na igreja primitiva e durante a Idade Média tem-se repetido na história interna de muitas denominações que derivaram da Reforma. Temos visto que na igreja dos primeiros tempos, o uso do anel marital evoluiu através de três fases. Na primeira delas, no período apostólico, aparentemente não existia o uso do anel. Na segunda, compreendendo o segundo e terceiro séculos, o uso estava restrito a um anel simples e barato, que servia também de anel-sinete para confirmar decisões e propósitos. Na etapa final, do quarto século em diante houve proliferação de toda espécie de anéis ornamentos e jóias. Essa regra que proibia o uso do anel marital no primeira fase, de uso simples na segunda, e de todas as espécies de anéis ornamentais na terceira, tem ocorrido na história particular de várias denominações procedentes da Reforma.” – Dr. Samuele Bacchiocchi, Qual a roupa certa, pág. 119 e 120. (Título do original em inglês: Christian Dress and Adornment, Editora Tempos Ltda).


Pontos a Considerar de acordo com os textos:

- Uso de aliança é um costume, e não uma doutrina Bíblica.

- Além disto, é um costume desnecessário, ou seja, não precisamos adotá-lo.

- O fato do uso da aliança ser considerado um costume insignificante levando assim alguns a utilizarem tal aro de ouro ocasionando desta forma certos reparos ou evitando certas circunstâncias constrangedoras, não é boa razão para adotá-lo.

- “Nós não precisamos usar este anel”.

- A aliança não era utilizada pela IASD. Era um processo que estava em andamento, o que muito a irmã White sentia com pesar.

- O uso da aliança deriva apenas do costume e da moda, jamais da Palavra de Deus.

- Quanto podemos gastar pra comprar uma aliança? Testemunhos para Ministros, pág. 181. Nenhum centavo deve ser gasto com esse aro de ouro para testificar que somos casados”.

- Não precisamos usar a aliança “para testificar que somos casados”.

- Apenas onde o uso da aliança imperar pode ser que precisemos usar. No dicionário a palavra imperar significa: Dominar , governar, reinar, exercer o mando supremo;etc. (Mini Dicionário Aurélio). Ou seja, existem países que o uso da aliança é obrigatório por lei, o que não acontece no Brasil e em outros países, por isso somos contra o uso desse aro de ouro.

10º - Mesmo em lugares onde o uso da aliança é obrigatório por lei, ela não contribui em nada para produzir uma boa influência.

11º - Tanto a Bíblia quanto os escritos de Ellen White falam contra o uso de anéis de ouro que além de serem inúteis, exercem uma influência ruim sobre outras pessoas. A Aliança, segundo o dicionário e o consenso geral, é um anel de ouro!

12º - A Aliança tem origem no paganismo e não no cristianismo ou na Palavra de Deus, e foi adotada do paganismo pela Igreja Católica no século 19!

13º - Mesmo diante de testemunhos tão incisivos contra o uso desse anel de ouro inútil e desnecessário, alguns ainda insistem em que na Bíblia não se menciona de forma clara a proibição contra o uso da aliança. No entanto, “para um bom entendedor, um pingo é letra.” Como vimos, a aliança é proibida na Palavra de Deus por ser um anel, e, ainda mais, se a igreja tem este princípio e desejamos nos unir a ela através do batismo, nada mais justo que seus membros respeitem tal decisão que está baseada na inspiração. Ao contrário de alguns ficarem dizendo que mostremos na Bíblia um texto proibindo a aliança de forma explícita, estes fariam bem em nos mostrar onde na Bíblia Deus apoia o uso da aliança ou orienta que as pessoas a utilizem. Se a igreja tem uma decisão baseada na inspiração e tal decisão não está em contradição com a Palavra de Deus, nada mais justo que seus membros acatem tal decisão e a cumpram segundo o que eles mesmos prometeram no dia em que foram batizados!

14º - O uso da aliança é contrário às decisões da igreja de Deus.

15º - Os que rejeitam as decisões da igreja, por exemplo, com respeito ao uso da aliança, estão desprezando a Deus e a Sua autoridade.

16º - O uso da aliança é advogada por alguns como um meio de se evitar o assédio, uma barreira contra cantadas e flertes, no entanto, segundo pesquisa realizada, o uso da aliança tem efeito contrário ao esperado por alguns. Segundo a pesquisa, o uso da aliança estimula exatamente o que alguns pensam que o seu uso evita.

17º - Como igreja e povo, precisamos estar atentos às incursões que os costumes mundanos tem feito em nosso meio.  Satanás sabe que o povo jamais aceitará mudanças radicais, mas sabe também que as mudanças paulatinas, aquelas que são realizadas aos poucos com o passar de décadas, muitas vezes são passadas por alto. Segundo comprova a história, o meio de Satanás levar o povo de Deus ao uso de jóias e ornamentos claramente contrários à palavra de Deus, é leva-los ao uso da aliança como um meio de prepara-los para uma apostasia mais clara e decidida. Este, sem dúvida, é um processo lento, mas com passos firmes. Se olharmos nossa história como igreja, no passado, éramos totalmente contra o uso da aliança, já em nossos dias, ela começa a ser tolerada e até mesmo permitida. Aquilo que hoje é considerado até mesmo correto, no passado já foi considerado pecado. Isto tem preparado a igreja para que, no futuro, o uso de jóias também seja colocado sem nenhuma restrição. Talvez pode-se pensar que isto é uma coisa absurda e impossível de ocorrer, mas se pudéssemos perguntar às gerações passadas de nossa igreja se um dia toleraríamos a aliança, isto jamais seria colocado como uma possibilidade. O tempo, sem dúvida, é um dos piores inimigos da igreja!

“Cumpre erguer-nos imediatamente, e fechar a porta contra as seduções da moda. A menos que isso façamos, nossas igrejas se tornarão desmoralizadas.” – Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 600.



cristiano_souza7@yahoo.com.br


domingo, 14 de outubro de 2012

A Inspiração e a Indumentária





Pr. Davi Paes Silva


No Éden

A primeira referência à indumentária na Palavra de Deus está registrada em Gênesis 2:25: “O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha.”

Talvez você esteja questionando em sua mente:“Este texto não fala de roupa. Fala de nudez”. Um momento: que tipo de vestimenta caracterizava o primeiro casal antes do pecado?

“Esse casal, que não tinha pecados, não fazia uso de vestes artificiais; estavam revestidos de uma cobertura de luz e glória, tal como a usam os anjos. Enquanto viveram em obediência a Deus, esta veste de luz continuou a envolvê-los.” Patriarcas e Profetas, p. 45.

É uma pena que quase todas as ilustrações de Adão e Eva no paraíso deixam a impressão de que eles estavam de fato nus, quando em realidade estavam totalmente cobertos com a glória divina, como ainda ocorre com os anjos que não pecaram. Observe a última parte do parágrafo anterior: “Enquanto viveram em obediência a Deus, esta veste de luz continuou a envolvê-los.”

Que ocorreu com a veste de luz quando o casal desobedeceu à instrução divina?

Os olhos de ambos se abriram, e perceberam que estavam nus; então juntaram folhas de figueira para cobrir-se.” Gênesis 3:7. Agora, sim, estavam realmente nus.

“Depois da sua transgressão, Adão a princípio imaginou-se a entrar para uma condição mais elevada de existência. Mas logo o pensamento de seu pecado o encheu de terror. O ar, que até ali havia sido de uma temperatura amena e uniforme, parecia resfriar o culpado casal. Desapareceram o amor e paz que haviam desfrutado, e em seu lugar experimentavam uma intuição de pecado, um terror pelo futuro, uma nudez de alma. A veste de luz que os rodeara, agora desapareceu; e para suprir sua falta procuraram fazer para si uma cobertura, pois enquanto estivessem nus não podiam enfrentar o olhar de Deus e dos santos anjos.” Patriarcas e Profetas, p. 57.

Há vários pontos dignos de destaque nesta declaração inspirada de Ellen G. White:

Após o pecado, o primeiro casal perdeu a paz de Deus e passou a possuir um sentimento de culpa. Sentiram uma nudez de alma. Aquela nudez interna, do coração, encontrou eco no afastamento da luz que os envolvia. Estavam também nus fisicamente. Agora se esforçaram por cobrir-se com “folhas de figueira”. Imagino que aquela nova veste de folhas fosse bem precária. O novo vestuário preparado por eles após o pecado mostrou-se totalmente ineficaz diante da presença divina. Logo que Deus veio em busca deles, procuraram fugir do seu Criador. Ao chamado de Deus, Adão respondeu: “Ouvi Teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi.” Gênesis 3:10. Imagine o constrangimento de Adão e Eva diante de Deus com aquele vestuário! A nudez de alma é seguida de nudez física. A justiça interior é revelada no exterior. A alma coberta com a justiça de Cristo cobre o seu corpo com algo que represente a justiça interior. A nudez física, como regra geral, é resultado de nudez espiritual.

Depois de Adão e Eva se convencerem do seu grave pecado, Deus não os abandonou, mas apresentou o plano da salvação (Gênesis 3:15) e tomou providências para cobri-los de modo digno e apropriado. “O Senhor fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher.” Gênesis 3:21. Através do Evangelho, Deus nos provê as vestes espirituais da justiça de Cristo de modo que o ser humano possa comparecer de novo a presença de Deus, e também proporciona vestuário decente e apropriado que reflita a justiça de Cristo impressa no coração.

A justiça interior é testificada pela exterior. Quem é justo interiormente, não é insensível nem incompassivo, mas dia a dia cresce na imagem de Cristo, indo de força em força. O que está sendo santificado pela verdade, exercerá domínio próprio e seguirá os passos de Cristo até que a graça se perca na glória. É imputada a justiça pela qual somos justificados; aquela pela qual somos santificados, é comunicada. A primeira é nosso título para o Céu; a segunda, nossa aptidão para ele.” Review and Herald, 4 de junho de 1895.Mensagens aos Jovens, p. 35.

Antes que possamos vestir-nos de modo cristão, precisamos tornar-nos cristãos. A inversão destes fatores pode ser fatal para a alma. Cristão é alguém semelhante a Cristo, e o verdadeiro cristão estará disposto a sacrificar todo desejo e prática contrários à vontade de Cristo. “Se alguém quiser vir após Mim”, disse Jesus, “negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-Me”.  Mateus 16: 24.

“Embora Deus possa ser justo e ao mesmo tempo justificar o pecador, pelos méritos de Cristo, homem algum pode cobrir sua alma com as vestes da justiça de Cristo, enquanto comete pecados conhecidos, ou negligência conhecidos deveres. Deus requer a completa entrega do coração, antes que possa ocorrer a justificação; e para que o homem conserve essa justificação, tem de haver obediência contínua, mediante ativa e viva fé que opera por amor e purifica a alma.” Fé e Obras, p. 100.

O Cordão Azul

Para o antigo Israel, Deus deu instruções específicas a respeito do vestuário: “Diga o seguinte aos israelitas: Façam borlas nas extremidades das suas roupas e ponham um cordão azul em cada uma delas; façam isso por todas as suas gerações. Quando virem essas borlas vocês se lembrarão de todos os mandamentos do Senhor, para que lhes obedeçam e não se prostituam nem sigam as inclinações do seu coração e dos seus olhos. Assim vocês se lembrarão de obedecer a todos os Meus mandamentos, e para o seu Deus vocês serão um povo consagrado.” Números 15:37-40.

Ellen G. White traça um paralelo entre o cordão azul dado aos israelitas e a reforma do vestuário que deve caracterizar o povo de Deus:

“Minha atenção foi chamada a Números 15:38-41 [versos citados]. Aqui Deus ordenou expressamente um arranjo de vestuário muito simples para os filhos de Israel com o propósito de distingui-los das nações idólatras ao redor deles. Quando consideravam sua peculiaridade de vestuário, deviam lembrar-se que constituíam o povo guardador dos mandamentos de Deus, e que Ele havia operado de maneira miraculosa para tirá-los da escravidão egípcia para servi-lO, para Lhe serem um povo santo. Não deviam servir seus próprios desejos, ou imitar as nações idólatras ao redor deles, mas permanecer um povo separado e distinto, a fim de que todos que os contemplassem pudessem dizer: Estes são os que Deus retirou da terra do Egito, que guardam os Dez Mandamentos. Um israelita era conhecido tão logo era visto, pois Deus, através de meios simples o distinguia como dEle.”Testemunhos para Igreja, vol. 1, p. 524.

“A ordem dada por Deus aos filhos de Israel para colocarem um cordão azul em suas vestes, não deveria ter influência direta sobre sua saúde. Somente quando Deus os abençoasse mediante a obediência deles, e o cordão mantivesse na memória as elevadas demandas de Jeová, seriam guardados de misturar-se com outras nações, participando de suas festas licenciosas, e de comer carne de porco e alimentos prejudiciais à saúde. Deus deseja que Seu povo adote a reforma do vestuário, não apenas para distingui-los do mundo como Seu ‘povo peculiar’, mas porque a reforma no vestuário é essencial à saúde física e mental. O povo de Deus tem, em grande parte, perdido seus traços distintivos, e tem gradualmente seguido o padrão do mundo, misturando-se com ele, até que em muitos aspectos se tornaram semelhantes ao mundo.
“Algo deve surgir para diminuir o apego do povo de Deus ao mundo. A reforma do vestuário é simples e saudável, contudo há nela uma cruz. Agradeço a Deus pela cruz e alegremente me inclino para erguê-la. Temos estado tão unidos com o mundo que temos perdido de vista a cruz e não desejamos sofrer por amor a Cristo.” Testemunhos para Igreja, vol. 1,p. 525.

“Não precisamos inventar uma cruz; mas se Deus apresenta-nos uma cruz, deveríamos tomá-la alegremente. Na aceitação da cruz somos distinguidos do mundo que não nos ama e ridiculariza nossa peculiaridade. Cristo foi odiado pelo mundo porque Ele não era do mundo. Podem Seus seguidores esperar êxito melhor que seu Mestre? Se não sofremos censura ou reprovação do mundo podemos ficar alarmados, pois é nossa conformidade com o mundo que nos torna tão semelhantes a ele, que não há nada a despertar sua inveja ou sua malícia. Não há confronto de caráter. O mundo despreza a cruz. ‘A mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus.’1 Coríntios 1:18. ‘Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo.’Gálatas 6:14.” Testemunhos para Igreja, vol. 1,p. 525.

O Vestuário e a Adoração

Deus instruiu Seu povo de maneira clara quanto ao vestuário apropriado à adoração no santuário. Em relação à veste sacerdotal, está escrito:

“Faze-lhes também calções de linho, para cobrirem a carne nua; estender-se-ão desde os lombos até as coxas, e estarão sobre Arão e sobre seus filhos, quando entrarem na tenda da revelação, ou quando chegarem ao altar para ministrar no lugar santo, para que não levem iniquidade e morram; isto será estatuto perpétuo para ele e para a sua descendência depois dele.” Êxodo 28: 42-43.

“Também não subirás ao Meu altar por degraus, para que não seja ali exposta a tua nudez.” Êxodo 20: 26.

Chamamos a atenção do leitor para alguns detalhes importantes. Moisés recebeu instruções específicas quanto ao vestuário dos sacerdotes. Uma das instruções do Senhor entra em detalhes aparentemente não tão importantes; contudo, Deus tinha algo em vista: “para que não seja ali exposta a tua nudez”. Considerando os versos anteriores (28: 42-43), onde se diz que os calções de linho deviam cobrir a carne nua “desde os lombos até a coxa”, que nudez era mencionada em Êxodo 20: 26? A parte da coxa para baixo. Em outras palavras, essa nudez parcial era condenada pelo Senhor. Logo, quando a Palavra de Deus fala de nudez, não se refere sempre a total ausência de roupa. A nudez parcial também é condenada pelo Senhor, tanto para mulheres quanto para os homens. Imagine um adorador se dirigindo a um templo sagrado, e lá contempla alguém com nudez parcial suficiente para desviar sua mente de Deus. Nesse caso, sua atenção que deveria ser dirigida total e exclusivamente a adoração, seria prejudicada pela exposição de nudez parcial.

Alguém dirá: “Não podemos aplicar ao povo em geral as regras relacionadas aos sacerdotes”. Não nos esqueçamos de que o povo de Deus na dispensação cristã é conhecido como “geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido.” 1 Pedro 2: 9 pp . Qual o objetivo de Deus para o Seu povo? “Para que anuncieis as grandezas dAquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz.” E o apóstolo Pedro acrescenta: “Vós que outrora nem éreis povo, e agora sois povo de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado.” 1 Pedro 2: 9, 10.

Nas igrejas populares, em alguns casos especiais, os responsáveis tomam providências para que, quando uma irmã necessite estar à frente da reunião, esta fique devidamente protegida por algo que não permita a exposição de vestuário impróprio que desviaria a atenção do adorador para algo que não corresponda à devida adoração.

A Visão de Três Modelos de Vestuário Feminino

No século dezenove, quando a “deusa da moda” escravizou especialmente as mulheres com um tipo de vestuário que só causava problemas em todos os sentidos: físico, moral, financeiro, Deus enviou luz especial ao Seu povo sobre a necessidade de uma reforma na indumentária.

Quando o assunto do vestuário estava em grande evidência, foi dada a Ellen G. White uma visão de  diferentes grupos trajando diferentes modelos de vestidos.

“Passaram diante de mim três grupos de mulheres, com seus vestidos das maneiras que seguem, no tocante ao comprimento: “O primeiro era do comprimento segundo a moda, sobrecarregando os membros, impedindo o passo, varrendo a rua e juntando a sujeira; do qual declarei plenamente os maus resultados. Essa classe, serva da moda, parecia fraca e doentia.
O vestuário da segunda classe que passou diante de mim era em muitos aspectos como devia ser. Os membros estavam bem vestidos. Achavam-se livres das cargas que a tirana Moda impusera à primeira classe; fora, porém, a um extremo de curteza que desgostara e suscitara preconceitos a pessoas boas, destruindo em grande medida sua própria influência... Esse não chega aos joelhos. Não preciso dizer que esse estilo me foi mostrado como sendo demasiado curto.”

Consideremos alguns detalhes importantes sobre esta segunda classe. Este grupo estava, diríamos, mais de 50% bem vestido. Tinha os membros bem cobertos. Que membros? Não as pernas, porque o aspecto deficiente era exatamente a curteza do vestido. Concluímos que os braços estavam bem cobertos. Certo? Se o vestido não chegava aos joelhos, e os membros desse grupo tinham os membros bem cobertos, então os braços estavam bem protegidos, e não os membros inferiores.

Agora vamos ao terceiro grupo:

“Uma terceira classe passou diante de mim com semblantes animados, e passo desembaraçado e lépido. Seu vestuário era do comprimento que descrevi como apropriado, modesto e saudável. Estava umas poucas polegadas acima da sujeira da rua e do passeio e de acordo com todas as situações, como subir ou descer degraus, etc.”

Destaques sobre o terceiro grupo: 1. Semblantes animados; 2. Passo desembaraçado e lépido, já que não trajavam aqueles vestidos que varriam as ruas; 3. Comprimento apropriado. Chegaremos ao comprimento ideal, de acordo com a serva do Senhor. “Como declarei mais acima, o comprimento não me foi dado em polegadas. ...

Relação da Visão Quanto ao Escrever e à Prática

“E quero declarar aqui que, se bem que eu seja tão dependente do Espírito do Senhor ao escrever minhas visões como ao recebê-las, todavia as palavras que emprego ao descrever o que vi são minhas mesmo, a menos que sejam as que me foram ditas por um anjo, as quais eu sempre ponho entre aspas.
“Quando escrevi sobre a questão do vestuário, a visão daqueles três grupos reavivou-se em minha mente de modo tão claro como quando a tive; mas foi-me permitido descrever o comprimento do vestuário em minha própria linguagem, da melhor maneira que me fosse possível, o que eu fiz declarando que a parte inferior do vestido devia chegar perto do alto das botas das senhoras, o que seria necessário a fim de estar acima da sujeira da rua sob as circunstâncias mencionadas anteriormente.
“Uso o vestido, do comprimento mais aproximado do que eu vira e descrevera, segundo me foi possível julgar. Minhas irmãs, no Norte de Michigan, também o adotaram. E ao surgir a questão das polegadas, a fim de assegurar uniformidade quanto ao comprimento em toda parte, foi trazida uma régua, e verificou-se que o comprimento de nossos vestidos mediava entre oito e dez polegadas acima do chão. Alguns deles eram um pouquinho mais compridos do que o modelo que me fora mostrado, ao passo que outros eram um pouco mais curtos.” Review and Herald, 8 de outubro de 1867.

Observem um detalhe importante: “Nossos vestidos mediavam entre oito e dez polegadas acima do chão.”

Polegada é a medida usada nos Estados Unidos, equivalente a 2,54 centímetros. Oito polegadas, portanto, resultam em 20,32 centímetros. Dez polegadas equivalem a 25,4 centímetros. Confere?

O comprimento do vestido recomendado é uma media entre estes duas últimas medidas, dependendo da altura da pessoa.

Compreendendo Deuteronômio 22:5

Outro assunto que tem afetado algumas irmãs em alguns lugares é a tentação de usar calças compridas. Que diz a Inspiração sobre esse ponto?

A mulher não usará roupas de homem, e o homem não usará roupas de mulher, pois o Senhor, o seu Deus, tem aversão por todo aquele que assim procede.”Deuteronômio 22:5.

Em outra versão, da Imprensa Bíblica Brasileira, o mesmo texto diz: “Não haverá traje de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher, porque qualquer que faz isto é abominação ao Senhor teu Deus.”

Qual é o objetivo de Satanás em tornar o vestuário da mulher e do homem tão semelhantes?

Na sociedade moderna muitas vezes nos confundimos ao julgar uma pessoa pela aparência. Vemos homens com cabelos longos, e mulheres com cabelos curtos. “Homens” com trejeitos e ademanes femininos, e “mulheres” com comportamento mais apropriado ao homem. O traje também tem criado muitos problemas de identificação. Satanás pretende tornar homens e mulheres tão semelhantes entre eles, de modo a eliminar as características que os identificariam, criando uma proximidade e mesmo uma promiscuidade pecaminosa.

“Há ainda outra moda de vestido que é adotado por uma classe de pessoas chamadas reformadoras do vestuário. Imita o sexo oposto, o mais possível... Nessa moda de vestuário foi invertida a ordem de Deus, e desrespeitadas Suas direções especiais. Deut. 22:5: "A mulher não usará roupa de homem, nem o homem veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao Senhor, teu Deus."Esta moda de vestuário Deus não deseja que Seu povo adote. Não é traje modesto, e absolutamente não se adapta a mulheres modestas e humildes, que professam ser seguidoras de Cristo. As proibições de Deus são consideradas levianamente por todos os que advogam a remoção da diferença de vestuário entre homens e mulheres.
“Designava Deus que houvesse clara distinção entre o vestuário do homem e da mulher, e considerou a questão de bastante importância para dar direções explícitas a esse respeito; pois se ambos os sexos usassem o mesmo vestuário isto causaria confusão, e grande aumento de crime...”Mensagens Escolhidas, vol. 2, 477, 478.

Muitos servos de Deus no passado eram identificados pelo vestuário. Os profetas Elias e João Batista tinham características semelhantes e foram reconhecidos por reis e pelo povo através da mensagem que pregavam e pela maneira de vestir. O rei Acazias identificou o profeta Elias ao ouvir a descrição do seu vestuário.

Ele [o rei Acazias] lhes perguntou: Qual era a aparência do homem que vos veio ao encontro e vos falou tais palavras? Eles lhe responderam: Era homem vestido de pelos, com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tesbita.” 2 Reis 1:7, 8.

A respeito da indumentária de João, está registrado: “As roupas de João eram feitas de pelos de camelo, e ele usava um cinto de couro na cintura.” Mateus 3:4.

“Ao tempo de João Batista, a cobiça das riquezas e o amor do luxo e da ostentação se haviam alastrado. Os prazeres sensuais, banquetes e bebidas, estavam causando moléstias e degeneração física, amortecendo as percepções espirituais, e insensibilizando ao pecado. João devia assumir a posição de reformador. Por sua vida abstinente e simplicidade de vestuário, devia constituir uma repreensão para sua época.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 100, 101.

A reforma do vestuário faz parte essencial da mensagem do Movimento de Reforma, como o foi para o ministério profético de Elias e João Batista; contudo essa reforma deve vir do interior para o exterior, do coração onde Jesus reina para a prática diária da vida.

O próprio Jesus assegurou: “De fato, Elias vem e restaurará todas as coisas.” Mateus 17: 11.

Uma advertência solene:

“Há sobre nós, como um povo, um terrível pecado - termos permitido que os membros de nossa igreja se vistam de maneira incoerente com sua fé. Cumpre erguer-nos imediatamente, e fechar a porta contra as seduções da moda. A menos que isso façamos, nossas igrejas se tornarão desmoralizadas.
“Todas as manifestações de orgulho no vestuário, proibidas na Palavra de Deus, devem ser motivo suficiente para disciplina na igreja. Caso haja continuação em face de advertências e apelos e ameaças, perseverando a pessoa em seguir sua vontade perversa, isto poderá ser considerado como prova de que o coração não foi absolutamente levado à semelhança com Cristo.” Testemunhos Seletos,vol. 1, pág.600.

“Falai de Cristo, e quando o coração estiver convertido, tudo que não está em harmonia com a Palavra de Deus cairá. Arrancar as folhas de uma árvore viva equivale a trabalhar em vão. As folhas reaparecerão. O machado precisa ser posto à raiz da árvore, e então as folhas cairão para não mais volver. A fim de ensinar aos homens e mulheres o nenhum valor das coisas terrestres, deveis encaminhá-los à fonte viva e levá-los a beberem de Cristo, até que o seu coração esteja repleto do amor de Deus, e Cristo seja neles uma fonte de água que salta para a vida eterna.” Signs of the Times, 1º de julho de 1889.

“Limpai a fonte e puras serão as águas. Se reto for o coração, corretas hão de ser vossas palavras, vosso vestuário, vossas ações.” Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 51.

Reavivamento e Reforma

Precisamos entender o objetivo do verdadeiro reavivamento da primitiva piedade entre o povo de Deus e a conexão que este reavivamento deve ter com a reforma prática na vida cotidiana.

Reavivamento sem reforma leva à prática de uma religião meramente emocional. Reforma sem reavivamento leva a um frio e crítico legalismo. Portanto, ambos devem ocorrer de forma unida e complementar.

“Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação. Importa haver diligente esforço para obter a bênção do Senhor, não porque Deus não esteja disposto a outorgá-la, mas porque nos encontramos carecidos de preparo para recebê-la. Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádivas a seus filhos. Cumpre-nos, porém, mediante confissão, humilhação, arrependimento e fervorosa oração, cumprir as condições estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua bênção. Só podemos esperar um reavivamento em resposta à oração. Enquanto o povo se acha tão destituído do Espírito Santo de Deus, não pode apreciar a pregação da Palavra; mas quando o poder do Espírito lhes toca o coração, então os sermões não ficarão sem efeito. Guiados pelos ensinos da Palavra de Deus, com a manifestação de Seu Espírito, no exercício de sã discrição, os que assistem a nossas reuniões adquirirão preciosa experiência e, voltando ao lar, acham-se preparados para exercer saudável influência.”

Observemos algumas expressões chaves neste parágrafo: “Cumpre-nos, porém, mediante confissão, humilhação, arrependimento e fervorosa oração, cumprir as condições estipuladas.”

“Deus pede um reavivamento espiritual, e uma reforma espiritual. A menos que isto se realize, os que são mornos continuarão a se tornar mais aborrecíveis ao Senhor, até que Ele Se recuse a reconhecê-los como Seus filhos.
“Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diversas. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se.”Review and Herald, 25 de fevereiro de 1902.Mensagens Escolhidas, vol. 1, 121, 128.

Observe que o legítimo reavivamento precede a verdadeira reforma, e a verdadeira reforma é resultado de autêntico reavivamento. Esses dois elementos devem estar intimamente relacionados se não queremos cair num extremo de liberalidade ou no outro extremo de fanatismo.Esse equilíbrio só é possível se olharmos a Jesus e O aceitarmos como nosso todo suficiente Salvador e Senhor da nossa vida.

“Deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que Lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus.” Hebreus 12:1, 2.

Estamos dispostos a aceitar a cruz antes que possamos receber a coroa? Não há outro caminho. Que Deus nos dê Sua maravilhosa graça para cumprirmos as condições do discipulado!





















Obs: O pastor Davi Paes Silva é o atual presidente da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia - Movimento de Reforma.