quarta-feira, 22 de agosto de 2012

SALVOS UNICAMENTE PELA GRAÇA DE DEUS!



O presente artigo tem por finalidade esclarecer a posição que nós do Movimento de Reforma temos com respeito à salvação pela graça. Muitas informações distorcidas e inverídicas têm circulado na internet sobre esta questão, nos chamando de legalistas, como se acreditássemos que somos salvos pelas obras. O objetivo dessas informações é levar ao povo um conhecimento equivocado sobre a fé da Igreja Adventista do 7º Dia – Movimento de Reforma. Esperamos que este artigo desfaça estas informações distorcidas e esclareça nossa posição oficial como igreja.

A TRISTE CONDIÇÃO DA HUMANIDADE

“O homem foi originariamente dotado de nobres faculdades e de um espírito bem equilibrado. Era um ser perfeito, e estava em harmonia com Deus. Seus pensamentos eram puros, santos os seus intentos”. Caminho a Cristo pg. 17.

A bíblia enfatiza o fato de que o homem e a mulher foram criados à imagem e semelhança de Deus:

“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:27.

Isto não significa que a humanidade possuía não apenas as características visuais de Deus, mas também seu caráter, um caráter santo e incontaminado. Neste estado, a raça humana usufruía da comunhão com Deus e a presença de Sua adorável e magnifica Pessoa (Gênesis 3:8).

Em um ambiente próprio, preparado pelo próprio Deus (Gênesis 2:8), a raça humana possuía todas as circunstâncias para encher a Terra com pessoas santas e felizes.

A entrada do pecado, porém, alterou o futuro dos filhos de Adão, e com o pecado vieram terríveis consequências.

O homem perdeu seu santo e maravilhoso lar (Gênesis 3:23). Perdeu a comunhão pessoal com Deus e não podia mais contemplar sua adorável e majestosa presença (Isaías 59:2). Herdou também, pela transgressão, uma natureza deplorável e tendente ao pecado.

“Mas pela desobediência, suas faculdades foram pervertidas, e o egoísmo tomou o lugar do amor. Sua natureza tornou-se tão enfraquecida pela transgressão que lhe era impossível, em sua própria força, resistir ao poder do mal. Fez-se cativo de Satanás, e assim teria permanecido para sempre se Deus não tivesse intervindo de modo especial. II Ped. 2:19.” Caminho a Cristo pg. 17.

Além de tornar-se cativa de Satanás, o pecado fez com que a humanidade contraísse uma dívida que jamais poderia ser paga por ela mesma:

“Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele. Pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos acabariam antes.” Salmo 49:7,8.

Com a entrada do pecado no mundo, veio também uma das mais terríveis consequências, que aliás, até hoje faz qualquer um fremir de tristeza quando esta atinge um de seus entes queridos: A morte. Ao dar ao homem pecador a sentença, Deus disse:

“No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.” Gênesis 3:19.

“A vida de Adão foi de tristeza, humildade e contrição. Quando deixou o Éden, o pensamento de que ele deveria morrer fazia-o estremecer de horror.” PP 82; Gênesis 5:5.

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” Romanos 5:12.

“Em razão do pecado, o homem foi separado de Deus, a Fonte de vida. A menos que permita a si mesmo a provisão feita para sua restauração, deve sofrer a morte eterna (extinção).” Crenças Fundamentais dos ASD–MR, pg. 45.

A posteridade de Adão herdou também a tendência para o mal.

“Em virtude do pecado de Adão, sua posteridade nasceu com propensões inerentes para a desobediência”. Comentário Bíblico 5:1128.

A inspiração nos assegura que esta tendência já é concebida quando somos gerados:

“Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.” Salmos 51:5.

A inspiração retrata a situação da humanidade durante a história do pecado nas seguintes palavras:

“... Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo.” Isaias 1:5,6.


OPERAÇÃO RESGATE

O que poderia ser feito para salvar o homem desse estado irremediável e deplorável? A raça humana, por meio de Adão, havia contraído uma dívida que, como lemos, jamais poderia ser paga pelos seus próprio meios e recursos. Estava alienada e separada de Deus, se tornara inimiga de seu Criador, e sobre a humanidade havia a sentença de morte eterna já pronunciada.

Neste estado deplorável, lemos que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16.

Paulo explica este ato maravilhoso de amor e misericórdia, nas seguintes palavras:

“Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.” Romanos 5:6-10.

Resumindo as palavras de Paulo, Deus nos amou enquanto éramos: Fracos, ímpios, maus, pecadores, destinados à ira, inimigos de Deus.

Oh, Que amor maravilhoso! O Deus eterno criador dos Céus e da Terra se tornou uma criancinha para que por sua vida pudesse, através de sofrimento e humilhação, salvar uma raça culpada e pecadora!

A inspiração resume o que Jesus fez através de Sua vida impoluta e santa, nas seguintes palavras:

“Toda a Sua vida foi um prefácio de Sua morte na cruz. Seu caráter foi o de uma vida de obediência a todos os mandamentos de Deus, e teria de ser um exemplo para todos os homens da Terra. Sua vida consistiu em viver a lei na humanidade. Adão havia violado essa lei. Mas Cristo, mediante Sua perfeita obediência à lei, redimiu o ignominioso fracasso e queda de Adão”. Fundamentos da Educação Cristã pg. 382.

Quão magníficas são as palavras do profeta:

“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” Isaias 53:5-12.

Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. ‘Pelas Suas pisaduras fomos sarados.’ Isa. 53:5”. Desejado de Todas as Nações pg. 25.

“Ao morrer na cruz por nossos pecados, Cristo nos redimiu da sentença de morte pronunciada pela santa lei de Deus, que transgredimos.” Crenças Fundamentais dos ASD–MR, pg. 45.

O apóstolo Paulo explica a regra que de Deus utilizou para salvar o homem nas seguintes palavras:

“Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.” Romanos. 5:15-19.

Vamos entender bem a explicação de Paulo:

Por causa do pecado de Adão a raça humana herdou todas as consequências deste pecado. Paulo explica que nós não tivemos escolha, nascemos pecadores unicamente porque Adão pecou. Nem eu nem você estivemos no Éden para, ao menos, instigar Adão ao pecado. Por que herdamos uma culpa da qual não fomos participantes? Não escolhemos nascer pecadores, simplesmente nascemos assim por causa de um pecado que não cometemos. Nascemos assim por que herdamos de Adão nosso primeiro pai essa genética carregada com o pecado e o amor às coisas erradas. Mas não tivemos escolha.

Mas Deus é justo e misericordioso. Paulo diz que “pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.”

Deus utilizou a mesma regra que havia para o pecado. Pelo pecado de um, do qual não participamos, fomos feitos pecadores, assim pela justiça de Um, da qual também não participamos, somos feitos justos! Assim como não participamos do ato pecaminoso de Adão e herdamos sua culpa, também não participamos do ato de justiça em toda a vida de Cristo e podemos ter este ato justo como se ele fosse nosso. Paulo foi claro:

“Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um, muitos serão feitos justos.”

A regra utilizada é a mesma: Recebemos o pecado de forma gratuita através da descendência, recebemos igualmente a justiça e o perdão por nosso Senhor e Salvador Jesus também de forma gratuita!

Mas apesar de que herdamos os resultados da transgressão de Adão de forma automática, para termos o perdão e a justiça de Cristo precisamos fazer algo. E o que é?

  
O que devo fazer para obter esta Justiça?


A Bíblia é muito clara nesta questão. Não fizemos nenhuma obra para herdamos os resultados da transgressão, igualmente, para recebermos o perdão, a justiça e a vida eterna, Deus não exigirá nenhuma obra de nossa parte. Paulo explica isto da seguinte maneira:

“Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.” Romanos 3:24-28.

Tanto Adão que pela transgressão, trouxe tamanha miséria à humanidade, quanto seus descendentes, obtêm a justiça de Cristo e a certeza de perdão e reconciliação com Deus por meio da fé no que Jesus realizou. Somos justificados gratuitamente pela sua graça! Em outras palavras: Deus não exige nada da parte do ser humano para que este venha a obter perdão e vida eterna. A única exigência é que este tenha fé no que Jesus realizou por ele neste mundo. É tudo o que Deus contará para se obter o perdão, “para que Ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.”

“Quando, pela fé, o pecador vai a Cristo como ele é e confessa seus pecados, os méritos da vida de cristo são creditados em seu favor. Ele é gratuitamente perdoado através dos méritos do sangue de Cristo (João 1:9. Romanos 3:23-26,31; 5:1,9,10,16-19; Gálatas 2:16; 3:24; 2 Coríntios 5:19 e 21).” Crenças Fundamentais dos ASD–MR, pg. 47.

E a interrogação de Paulo é bastante conclusiva: “Onde está logo a jactância?” Pergunta o apóstolo. Ou seja, se somos justificados, perdoados, aceitos por Deus, salvos, unicamente por Cristo por meio da fé, onde fica o orgulho do homem em ter realizado algo pela sua salvação? Por isso a inspiração é clara:

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8,9.

“Que é justificação pela fé? É a atuação de Deus abatendo até ao pó a glória do homem, e fazendo por ele aquilo que não está em sua capacidade fazer por si mesmo. Quando o homem percebe sua completa desvalia, então está preparado para ser vestido com a justiça de Cristo.” Special Testimonies, Série A, nº 9; pág. 62.” MM 59:111.

Paulo diz que se o homem tivesse que realizar alguma obra para ser justificado, não seria pela graça que somos salvos, mas pelas obras. Ele escreveu:

“Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra.” Romanos 11:6.

“Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.” Romanos 3:20.

“Justiça é obediência à lei. A lei requer justiça, e esta o pecador deve à lei; mas é ele incapaz de a apresentar. A única maneira em que pode alcançar a justiça é pela fé. Pela fé pode ele apresentar a Deus os méritos de Cristo, e o Senhor lança a obediência de Seu Filho a crédito do pecador. A justiça de Cristo é aceita em lugar do fracasso do homem, e Deus recebe, perdoa, justifica a alma arrependida e crente, trata-a como se fosse justa, e ama-a tal qual ama Seu Filho. Assim é que a fé é imputada como justiça; e a alma perdoada avança de graça em graça, de uma luz para luz maior. Pode dizer, alegremente: ‘Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a Sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente Ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; para que, sendo justificados pela Sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.’ Tito 3:5-7.” Mensagens Escolhidas vol. 1, pg.  367.

Lembremos sempre das palavras:

“Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.” Romanos 3: 28.

Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.” Tito 3:5.

 “Aqui a verdade é exposta em termos claros. Essa misericórdia e bondade são totalmente imerecidas. A graça de Cristo é gratuita para justificar o pecador, sem qualquer mérito ou exigência de sua parte. Justificação é o perdão total do pecado. No momento em que o pecador aceita a Cristo pela fé, ele é perdoado. A justiça de Cristo lhe é imputada, e ele não mais deve duvidar da graça perdoadora de Deus”. Meditações Matinais de 1985, pg. 325.

A justificação é inteiramente de graça, não sendo obtida por nenhuma obra que o homem caído possa efetuar”. Fé e Obras pg. 20.

“Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos.” II Timóteo 1:9.

Portanto, a acusação de que o Movimento de Reforma é uma igreja legalista não reflete a verdade, pois cremos que somos salvos, justificados e aceitos por Deus, unicamente pela graça de Cristo por meio da fé, e isto não vem de nós, é dom de Deus!

“Não ganhamos a salvação por nossa obediência; pois a salvação é dom gratuito de Deus, e que obtemos pela fé.” Caminho a Cristo pg. 61.


ENTÃO PARA QUE SERVEM AS OBRAS?


A inspiração nos adverte de dois grandes perigos:

“Há dois erros contra os quais os filhos de Deus - particularmente os que só há pouco vieram a confiar em Sua graça - devem, especialmente, precaver-se. O primeiro, do qual já tratamos, é o de tomar em consideração as suas próprias obras, confiando em qualquer coisa que possam fazer, a fim de pôr-se em harmonia com Deus. Aquele que procura tornar-se santo por suas próprias obras, guardando a lei, tenta o impossível. Tudo que o homem possa fazer sem Cristo, está poluído de egoísmo e pecado. É unicamente a graça de Cristo, pela fé, que nos pode tornar santos. O erro oposto e não menos perigoso é o de que a crença em Cristo isente o homem da observância da lei de Deus; que, visto como só pela fé é que nos tornamos participantes da graça de Cristo, nossas obras nada têm que ver com nossa redenção.” Caminho a Cristo pg. 60.

Por isso, vamos avaliar aqui os principais objetivos das obras em nossa vida.


1º - Nossa gratidão e amor para com Deus

“Se me amais, guardai os meus mandamentos.” João 14:15,21.

Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” João 14:21.

O amor a Deus é a base mesma da religião. Empenhar-nos em Seu serviço meramente pela esperança de recompensa ou medo do castigo, de nada serviria”. Patriarcas e Profetas pg. 523.

“Não é o temor do castigo, ou a esperança da recompensa eterna, que leva os discípulos de Cristo a segui-Lo. Contemplam o incomparável amor do Salvador revelado em Sua peregrinação na Terra, da manjedoura de Belém à cruz do Calvário, e essa visão dEle atrai, abranda e subjuga o coração. O amor desperta na alma dos que O contemplam. Ouvem-Lhe a voz e seguem-nO”. Desejado de Todas as Nações pg.  480.

Se entendêssemos este primeiro ponto, a religião ou a vontade de Deus que, para muitos parece um fardo, se tornaria agradável e deleitável como era para Jesus.

“Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.” Salmos 40:8.

O amor deve ser a mola propulsora para a religião real e verdadeira. Qualquer ato ou obediência a qualquer doutrina que não seja impulsionada pelo amor, não tem valor nenhum para Deus.

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” I Coríntios 13:1-3.

“Ele faz a vontade de Deus ao obedecer-Lhe aos mandamentos, não em seu próprio poder, mas no poder recebido do alto, que é a graça de Deus (Mateus 5:19 e 20; 7:21; 19:17; 2 Pedro 1:3-11).” Crenças Fundamentais dos ASD–MR, pg. 51.


2º - Preparar o caráter para o Céu

“Felicidade é o resultado de santidade e conformidade à vontade de Deus. Os que serão santos no Céu, precisam ser primeiro santos na Terra, pois quando deixarmos este mundo levaremos nosso caráter conosco, e isto será simplesmente levar conosco alguns dos elementos celestiais, a nós comunicados através da justiça de Cristo.” Meditações Matinais 1986 pg. 295.

Portanto a obediência é o meio indicado por Deus para preparar nosso caráter para o Céu. A Bíblia é clara:

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” I Tessalonicenses 5:23.

“Os remidos permanecerão sem faltas perante o trono de Deus (Salmos 37:37; Mateus 5:48; Lucas 6:40; Filipenses 3:15; 1 Pedro 5:10; Judas 21). Antes do fim da provação, todos dentre o povo de Deus serão purificados de toda mancha. À Sua vinda, Cristo não os fará, mas os ‘achará’, sem culpa (Apocalipse 7:13 e 14; 14:5; 1 Corintios 1:7 e 8; i Tessalonicenses 5:23; 2 Pedro 3:12 e 14; 1 João 3:2 e 3).” Crenças Fundamentais dos ASD–MR, pg. 53.

O Céu sem santificação, sem um caráter semelhante ao de Jesus, é um inferno. Nenhuma alma se deleitaria no Céu se seu caráter não for semelhante ao de Jesus.

A obra de ganhar a salvação é de co-participação e cooperação. Deve haver cooperação entre Deus e o pecador arrependido. Isto é necessário para a formação de corretos princípios de caráter. Deve o homem fazer veementes esforços para vencer o que o impede de alcançar a perfeição. Mas, para alcançar êxito, ele depende inteiramente de Deus. Por si mesmos os esforços humanos não são suficientes. Sem a ajuda do poder divino ele de nada vale. Deus age e o homem também. A resistência à tentação deve partir do homem, que por sua vez deve obter de Deus o poder. De um lado se acham sabedoria infinita, compaixão e poder; do outro debilidade, pecaminosidade e incapacidade absoluta”. Atos dos Apóstolos pg. 482.

“Vi que muitos negligenciavam a preparação tão necessária, esperando que o tempo do "refrigério" e da "chuva serôdia" os habilitasse para estar em pé no dia do Senhor, e viver à Sua vista. Oh, quantos vi eu no tempo de angústia sem abrigo! Haviam negligenciado a necessária preparação, e portanto não podiam receber o refrigério que todos precisam ter para os habilitar a viver à vista de um Deus santo. Os que recusam ser talhados pelos profetas, e deixam de purificar o espírito na obediência da verdade toda, e se dispõe a crer que seu estado é muito melhor do que realmente é, chegarão ao tempo em que as pragas cairão, e verão que necessitam ser esculpidos e preparados para a edificação. Não haverá, porém, tempo para o fazer, e nem Mediador para pleitear sua causa perante o Pai. Antes desse tempo sairá a declaração terrivelmente solene de que: "Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda." Apoc. 22:11. Vi que ninguém poderia participar do "refrigério" a menos que obtivesse a vitória sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, amor ao mundo, e sobre toda má palavra e ação. Deveríamos, portanto, estar-nos aproximando mais e mais do Senhor, e achar-nos fervorosamente à procura daquela preparação necessária para nos habilitar a estar em pé na batalha do dia do Senhor. Lembrem todos que Deus é santo, e que unicamente entes santos poderão morar em Sua presença”. Primeiros Escritos pg. 71.

“Um caráter formado segundo a semelhança divina é o único tesouro que podemos levar deste mundo para o vindouro. O caráter que uma pessoa forma neste mundo determina o seu destino para a eternidade. O elemento de valor na vida de alguém neste mundo será de valor no mundo por vir. O futuro de uma pessoa é determinado pelo modo como se permite ser influenciada. Se alguém acaricia e cultiva tendências hereditárias para o mal, condescendendo com inclinações, apetites e paixões carnais, não poderá jamais entrar no reino de Deus”. Meditações Matinais 2002 pg. 187.

Os pensamentos devem ser concentrados em Deus. Devemos exercer diligente esforço para vencer as más tendências do coração natural... Unicamente vencendo como Cristo venceu, havemos de alcançar a coroa da vida”. Ciência do Bom Viver pg. 453.

“A própria imagem de Deus tem de ser reproduzida na humanidade. A honra de Deus, a honra de Cristo, acha-se envolvida no aperfeiçoamento do caráter de Seu povo”. Desejado de todas as Nações pg.  671.

Se as pessoas chamam isto de legalismo, o que diriam de Jesus quando Este disse: “Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai?” João 14:10.


3º - Sermos justificados diante do Universo

O juízo investigativo que iniciou-se em 1844, não é realizado para condenar, mas sim para inocentar. Existe no universo uma dúvida se algumas pessoas aceitaram realmente a Cristo como Salvador. O juízo investigativo eliminará todas as dúvidas, ele mostrará através dos registros celestiais que aqueles que serão salvos demonstraram pelas obras, arrependimento e conversão, que realmente creram em Jesus para perdão e remissão de seus pecados.

“Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado apresenta os casos de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes. Quando alguém tem pecados que permaneçam nos livros de registro, para os quais não houve arrependimento nem perdão, seu nome será omitido do livro da vida, e o relato de suas boas ações apagado do livro memorial de Deus. O Senhor declarou a Moisés: "Aquele que pecar contra Mim, a este riscarei Eu do Meu livro." Êxo. 32:33. E diz o profeta Ezequiel: "Desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, ... de todas as suas justiças que tiver feito não se fará memória. Ezeq. 18:24.” GC 483.

Através do juízo os salvos serão justificados diante do universo. O juízo também calará Satanás, o grande acusador.

Na Bíblia encontramos um exemplo bem claro deste ponto. Quando Abraão mentiu dizendo que Sara era apenas sua irmã (Genesis 12:1-19), pairou na mente de todo o universo se aquele homem poderia ser o progenitor do Messias. Ainda mais, quando os mensageiros celestiais disseram a Abraão que este em sua velhice geraria um filho, este duvidou em seu coração (Gênesis 18:9-14). Poderia ser ele chamado o pai da fé?

Deus conhecia o coração de Abraão e para retirar qualquer mancha de dúvida sobre sua fidelidade e fé fez a ele o seguinte pedido:

“E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” Gênesis 22:2.

Depois que Abraão obedeceu à voz de Deus, ao segurar o anjo sua mão para que este não desferisse o golpe mortal em seu filho, o anjo lhe disse:

“Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.” Gênesis 22:12.

Em verdade Deus sabia, mas precisava que fosse provado e demonstrado diante do mundo a fé que Abraão possuía.

Devido a este ato a inspiração é clara:

“Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. Tiago 2:21-24.

Abraão foi justificado pelas obras? Sim, foi. Mas não diante de Deus. Ele o foi diante do universo. Paulo esclarece:

“Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. Romanos 4:2.

Diante de Deus somos justificados unicamente pela graça por meio da fé! No entanto, existe uma justificação pelas obras, a que Tiago se refere, da qual Abraão participou diante dos seres criados e da qual participará todo aquele que foi declarado inocente no juízo pelas obras registradas nos livros.

“Pela obediência, o povo devia dar prova de fé. Assim, todos os que esperam ser salvos pelos méritos do sangue de Cristo, devem compenetrar-se de que eles próprios têm algo a fazer para conseguir a salvação. Conquanto seja apenas Cristo que nos pode remir da pena da transgressão, devemos desviar-nos do pecado para a obediência. O homem deve ser salvo pela fé, e não pelas obras; contudo, a fé deve mostrar-se pelas obras. Deus deu Seu Filho para morrer como propiciação pelo pecado, Ele manifestou a luz da verdade, o caminho da vida, Ele concedeu oportunidades, ordenanças e privilégios; e agora o homem deve cooperar com esses instrumentos de salvação; deve apreciar e usar os auxílios que Deus proveu - crer e obedecer a todas as reivindicações divinas”. Patriarcas e Profetas pg. 279.


4º - Ser Luz

Muitas vezes olhamos nossa obediência como um mérito para recebermos a salvação. Este pensamento é herético, uma traição a Cristo. No entanto, boas obras devem ser vistas na vida daqueles que aceitaram e entenderam o amor de Deus. Jesus disse:

Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mateus 5:14-16.

“Nossas palavras, ações, vestidos, são pregadores vivos e diários, juntando com Cristo, ou espalhando. Isto não é coisa insignificante, para ser passada por alto com um gracejo. A questão do vestuário exige séria reflexão e muito orar. Muitos incrédulos sentiram que não estavam procedendo bem em se permitirem ser escravos da moda; mas quando vêem alguns que fazem elevada profissão de piedade vestindo-se da mesma maneira que os mundanos, fruindo a sociedade dos frívolos, entendem que não pode haver mal em tais coisas. "Somos", disse o inspirado apóstolo, "feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens." I Cor. 4:9. Todo o Céu está notando a influência diária que os professos seguidores de Cristo exercem sobre o mundo. Minhas irmãs, vosso vestuário está falando ou em favor de Cristo e da sagrada verdade, ou em favor do mundo. De qual? Lembrai-vos de que havemos todos de responder a Deus pela influência que exercemos.” I Testemunhos Seletos 596.

“Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.” Tito 3:8.

Esta questão exerce uma influencia muito vasta e maior do que jamais imaginamos. Jesus disse:

Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!” Mateus 18:7.

Satanás leva muitos a crer que Deus não toma em consideração sua infidelidade nas pequenas coisas da vida; mas o Senhor mostra, em seu trato com Jacó, que de maneira nenhuma sancionará ou tolerará o mal. Todos os que se esforçam por desculpar ou esconder seus pecados, permitindo que permaneçam nos livros do Céu, sem serem confessados e perdoados, serão vencidos por Satanás”. O Grande Conflito pg. 620.

Que homem algum apresente a ideia de que o homem pouco ou nada tem que fazer na grande obra de vencer; pois Deus nada faz para o homem sem a sua cooperação”. Mensagens Escolhidas vol. 1 pg. 381.

O anjo disse:

E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” Mateus 1:21.

“O perdão de Deus não é meramente um ato judicial pelo qual Ele nos livra da condenação. É não somente perdão pelo pecado, mas livramento do pecado”. O Maior Discurso de Cristo pg. 114.

Em resumo, o homem deve vencer como Cristo venceu. E, então. Mediante a vitória, que é seu privilégio alcançar, pelo nome todo poderoso de Jesus, pode tornar-se herdeiro de Deus e co-herdeiro de Cristo.... O homem deve fazer sua parte. Deve ser vitorioso por sua própria conta, mediante a graça e poder que Cristo lhe dá. O homem deve ser um coobreiro de Cristo na obra de vencer,e então será ele participante com Cristo em Sua glória”. 4 Testemunhos para a Igreja pgs. 32, 33.

“Mas, embora Deus possa ser justo e ao mesmo tempo justificar o pecador, pelos méritos de Cristo, homem algum pode cobrir sua alma com as vestes da justiça de Cristo, enquanto comete pecados conhecidos, ou negligencia conhecidos deveres. Deus requer a completa entrega do coração, antes que possa ocorrer a justificação; e para que o homem conserve essa justificação, tem de haver obediência contínua, mediante ativa e viva fé que opera por amor e purifica a alma”. I Mensagens Escolhidas pg. 366.

Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.” Apocalipse 5:12.

Satanás quer nos levar a cometer um erro ou outro: Leva-nos a pensar que nossas obras contam para nossa salvação ou leva-nos a crer que a obediência nada tem a ver com ela. Enquanto algumas igrejas se tornaram legalistas, outras se tornaram relaxadas e mornas. O povo de Deus, o Movimento de Reforma, tem buscado o equilíbrio nesta questão realizando e “crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas.” Atos 24:14.


Para maiores informações ou esclarecimento, entre em contato:

cristiano_souza7@yahoo.com.br

6 comentários:

Josue disse...

Durante meus primeiros 40 anos fui Reformista, hoje graças a Deus sou Adventista . Não tenho nada contra a doutrina Reformista, mesmo porque é praticamente a mesma Adventista, a diferença está na aplicação daquilo que esta escrito. A Reforma tem luz mas, infelizmente não vive aquilo que prega, salvo alguns pontos como não usar alimento cárneo e vestuário que são pontos importantes mas não é tudo. A missão que Jesus deixou para a igreja (e isso justifica a existência da igreja organizada), ela não faz que é a pregação do evangelho. Se observarmos as pessoas que são batizadas na igreja, a grande maioria são de filhos dos membros e Adventistas. Quanto aquele outro anjo a profeta é bem clara em seus escritos.
É em grande parte por meio de nossas casas editoras que se há de efetuar a obra daquele outro anjo que desce do Céu com grande poder e, com sua glória, ilumina a Terra. — Testemunhos para a Igreja 7:140 (1902). – {OP 117.3} Grande parte porque existem outros meios de pregação do evangelho como colportagem, internet, jornais, tv, radio etc.

Cristiano disse...

Olá irmão Josué. Grato pela sua participação.

Bem, muito me admira o fato de um reformista se unir à igreja adventista, pois vejo nisto uma grande incoerência, mesmo pq apesar de termos dificuldades a prática da verdade entre o povo da reforma é bem maior do que entre os adventistas.

Não, não somos praticamente a mesma igreja Adventista. Temos doutrinas bem distintas e diferentes e isto nos troca um povo único e singular bem distinto da igreja adventista que deixou para trás doutrinas fundamentais.

As dificuldades que enfrentamos como indivíduos no que diz respeito à pregação do evangelho é equivalente às dificuldades que a IASD enfrenta. Se o irmão aponta para a pregação que a igreja faz mediante os meios de comunicação, quero dizer que esta não serve para que a igreja receba o ES, pois, a inspiração é clara, é necessário que a maior parte da igreja seja cooperadora de Deus de forma individual. Neste aspecto sim não vejo diferença entre nós, os adventistas da reforma e a igreja adventista.

Sobre o outro anjo, o 4º anjo, aconselho que o irmão leia o artigo no blog que trata sobre este assunto.

Que Deus te abençoe, e que aches o caminho de volta ao povo remanescente, é meu sincero desejo.

Anônimo disse...

Fui Reformista durante 9 anos e também hj sou Adventista. Me cria repugnância esse exclusivismo e farisaísmo reinante na Reforma. Resumir a Salvação a vestimenta, comida e legalismo desequilibrado não torna ninguém melhor que outro. Não me arrependo de ter vindo pra IASD.

Unknown disse...

É anônimo, sua forma de falar parece mostrar que ainda vc não se sente totalmente feliz, parece estar ainda faltando algo para vc. Talvez o fato de ainda não esquecer o Movimento de Reforma, pois vive postando aqui, mostra que vc ainda não vive em paz com a verdade que aqui conheceu!

Anônimo disse...

Não conheço individualmente nenhum dos reformistas>Conheço um ex ,que por sinal conhece muito da Biblia...Mas hoje é adventista e diz que está curado!
Creio que tanto os reformistas como os adventistas se unirão no alto clamor e porquê?porquê os reformistas não o fazem ,e os adventistas fazem mas não vivem...
Quem fala aqui é um adventista e sei o que digo.
Assim como com Daniel,a babilonia terá que bater nas nossas portas para pregarmos o evangelho eterno.
A Paz de Cristo a todos e Feliz sábado.
Fernando Souza .

Mario Jorge Lima disse...

Fiz um comentário há pouco, não sei se entrou, pois não o vi. Estou repetindo aqui, e caso já tenha sido aceito, peço ao administrador do Blog que delete um deles. Aí vai:
...
Meu nome é Mário Jorge Lima. Fui da Reforma, com meus pais, até os meus 15 anos. Cresci na igreja de Cascadura-RJ, de onde tenho saudosas lembranças. Meu pai, Raymundo Lima morreu ainda na Reforma. Hoje tenho 68, sou Adventista e moro em São Paulo, onde frequento a IASD de Moema.

Lembro-me de nomes da minha adoelescência, como Alfonsas Balbachas (meu ídolo da pregação e da cultura - rsrs), Lavrik, os Devai, os Lavra, João Moreno, Emerick Kanio, JOão Glonth, e tantos outros. Uns depois se tornaram também Adventistas, outros não. Isso pra mim, não tem a menor importância, todos aguardamos ou aguardaremos a ressurreição de Daniel 12:2.

Há uns 5 anos, passando pelo Rio, estive em Cascadura, recordando-me do passado, e vi surpreso que quase nada mudou em meio século. Encontrei o zelador atual e sua esposa, bem como o pastor, que morava em frente à igreja. Receberam-me com muito carinho e passamos bons momentos ali dentro da igreja, conversando sobre, pasmem ... a Graça, não sobre a divisão e separação do passado.

Entre os três livros que mais me ajudaram a compreender o Plano de Salvação e a Graça, sobre o que hoje eu prego por todo o Brasil, está um livro da Reforma, escrito pelos pastores Davi P. Silva (hoje presidente da CG deles) e Joraí P. Cruz, chamado SALVOS PELA GRAÇA. Os outros dois livros são CRISTO NOSSA SALVAÇÃO, do pastor Adventista José Sílvio Ferreira e O CAMINHO A CRISTO, antigamente chamado de VEREDINHA, de Ellen White.

Parabéns, irmãos, pela alentada explicação dada neste Blog a respeito do Plano de Deus, excelente. Fiquei feliz também por ver que foi usada muito mais a Bíblia do que os escritos de EGW. Não que eu tenha qualquer desapreço pelo que chamamos de EP, mas, fico bem mais tranquilo e feliz quando posso compreender qualquer assunto usando apenas a minha Bíblia.

Grande abraço, irmãos queridos da Reforma. MARANATAAA!

Mário Jorge Lima./