As escrituras do antigo testamento revelam explicitamente,
sem deixar dúvidas, mais de uma Pessoa na Divindade. Veremos aqui também que
estas Pessoas são iguais, co-eternas, auto-existentes, sem princípio e sem fim,
possuindo Ambas o mesmo poder, nome, título, caráter e essência. Estas
passagens não oferecem margem para
uma compreensão errada.
Pedimos ao leitor que as leia e releia com oração e com um coração
desejoso de saber a verdade. Lembremo-nos da promessa:
“Filho Meu, se
aceitares as Minhas palavras, e esconderes contigo os Meus mandamentos, para
fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao
entendimento, e se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua
voz, e se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares,
então entenderás o temor
do Senhor, e
acharás o conhecimento de Deus. Porque
o Senhor dá a sabedoria: da Sua
boca vem o conhecimento e o
entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos: escudo é para os que
caminham na sinceridade”. Prov.
2:1-7; Tg.1:5.
Apeguemo-nos a esta promessa, e analisemos, portanto, o que
o Senhor tem a nos mostrar:
“Então lhe disse o
Anjo do Senhor... Disse mais o Anjo do Senhor: Multiplicarei sobremaneira a tua semente... Disse-lhe também o
Anjo do Senhor... E ela chamou o
nome do Senhor (YHWH), que com ela falava: Tu és DEUS da vista, porque disse: Não olhei eu também para
Aquele que me vê?”
Gên.16:9-13.
Como podemos facilmente perceber o sujeito principal da
oração é o Anjo do Senhor. É o Anjo do Senhor que se revelou a Hagar.
Portanto, não Deus Pai, mas Seu Anjo. No
versículo 10, o Anjo atribuiu a Si mesmo o poder de multiplicar a semente de
Hagar. Isto, porém, não seria correto,
caso este Anjo fosse um simples anjo. Porém, a inspiração diz que este Anjo era
também SENHOR, (Vers. 13) ou, como aparece no hebraico era também YHVH. Estas
quatro consoantes eram usadas para escrever o nome próprio do Deus
verdadeiro. Provavelmente, YHVH, se
pronunciava IAVÉ. Acredita-se que, YHVH é a forma do verbo ‘ser’ e, nestas
circunstâncias significa ‘O ETERNO’ ou ‘O EXISTENTE POR SI’. Não
podemos também passar por alto o reconhecimento de Hagar, dirigindo-se ao Anjo
do Senhor disse ela: “Tu és DEUS”.
Vemos assim, nos versículos acima citados, dois Seres
existentes por Si, incriados, sendo
eternos, sendo Deus. Nosso desejo, é que reconheças este Anjo do Senhor,
dizendo como Hagar: “Tu és Deus”.
“E disse o Anjo DE Deus em sonhos: Jacó. E eu disse:
Eis-me aqui. E disse Ele: Levanta agora os teus olhos, e vê que todos os bodes
que cobrem o rebanho são listrados, salpicados e malhados; porque Tenho visto
tudo o que Labão te fez. EU SOU O DEUS
DE BETEL, onde tens ungido uma
coluna, onde Me tens votado um voto;...”
Gên. 31:11-13.
Nesta passagem, podemos notar uma semelhança com a que
vimos acima. No versículo 11, aparece novamente o Anjo de Deus falando, e, no
versículo 13, este Anjo se intitula mais uma vez Deus. O anjo ainda acrescenta
que Ele é o Deus a Quem Jacó votou um voto dizendo: “... e eu em paz tornar a casa de meu pai, O SENHOR (YHVH) SERÁ O MEU
DEUS;...” Gen. 28:21.
Queremos fazer aqui duas observações: A primeira é que um
simples anjo jamais aceitaria qualquer ato de reverencia ou adoração; os anjos jamais
se apossaram de atributos pertencentes a Divindade, mas atribuíam toda sua
capacidade ao Senhor. A Bíblia deixa esta questão bem clara:
“E eu lancei-me a
seus pés para o adorar; mas ele
disse-me: Olha não faças tal; sou
teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de
Jesus é o espírito de profecia.”
Apocalipse 19:10.
“E eu, João, sou
aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas
mostrava para o adorar. E disse-me: Olha,
não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e
dos que guardam as palavras deste livro. Adora
a Deus.” Apocalipse 22:8-9.
Não é assim, porém, com o Anjo que estamos considerando. Ele aceita votos e atos de adoração feitos a
Ele, e se intitula DEUS, O SENHOR, o Ser
existente por Si mesmo.
A segunda, que queremos esclarecer, é que não podemos
admitir, sob circunstância nenhuma, que este Anjo estava apenas falando como se
fosse Deus, ou estava-O representando. Isto, repetimos, não pode ser entendido
assim ou desta forma. Mesmo porque, quando isto acontecia, os mensageiros de
Deus diziam: “Assim diz o Senhor”.
Isaias Por exemplo disse: “Eu Sou o
Senhor teu Deus...”. Mas esta declaração não pode ser entendida como se o
profeta estivesse se intitulando Deus, pois no início do versículo está
escrito: “Assim diz o Senhor...” Identificando o Senhor como Deus e
não Isaias (Is. 48:17). Não é este,
porém, o caso do Anjo do Senhor. Nenhuma palavra Ele jamais utiliza como “Assim diz o Senhor”, ou coisa
semelhante. Mas diz: “EU Sou o Senhor, ou EU sou o
Deus...”.
Assim também acontecia com aqueles que estavam
representando algum rei ou reino. Veja como exemplo II Crôn. 32: 9-15. Falavam
como se fossem o próprio rei, mas antes diziam: “Assim diz o rei...”, ou como
está no versículo citado acima: “ Assim diz Senaqueribe, o rei da Assíria
...”.
O anjo do Senhor, porém, ao qual estamos nos referindo, não
utiliza estas expressões, mas refere-se a Si mesmo como Deus.
Após o pecado ter entrado no
mundo, o Pai ocultou-se do homem. A promessa de um libertador – Gên. 3:15 - fez
de Jesus o mediador entre o homem e o Pai. Daí em diante o Pai não se
comunicaria diretamente com homem, nem se mostraria a algum mortal. A Bíblia
afirma que Deus não pode ser visto e que nenhum homem jamais o viu:
“Deus nunca foi visto por alguém...” Jo. 1:18.
“... a Quem nenhum dos homens viu nem pode
ver...” I Tim. 6:16.
No entanto, a Bíblia afirma categoricamente que várias
pessoas viram a Deus. Gên. 32:23-30; Jz 13:15-22; Is. 6:1, 5;
Num. 12:6-8; etc.
Compreendendo a relação de
mediador que Cristo ocupa, não fica difícil entendermos que Deus o Pai realmente
nunca foi visto por alguém, mas Cristo, ocupando a posição de mediador entre
Deus e o homem era Quem aparecia a estes santos homens e se comunicava com eles,
identificando-se também como um Ser igual ao Pai, como sendo também o Deus
eterno, o Deus de Abraão de Isaque e Jacó, o Deus todo poderoso. Jacó
reconheceu isto ao dizer:
“O Deus, em cuja presença andaram os
meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que nasci, até este dia; o Anjo que me livrou de todo o
mal, abençoe estes rapazes...”. Gên.
48:15-16.
João, o apóstolo amado, exemplificou esta verdade ao
afirmar:
“Deus nunca foi
visto por alguém. O Filho unigênito, que
está no seio do Pai, este o fez conhecer”.
Jo. 1:18.
A Bíblia na linguagem de hoje diz:
“Ninguém nunca viu a Deus. Somente o Filho único, que é o mesmo que Deus e esta perto do Pai, foi quem nos mostrou quem é Deus.”
Na versão internacional, está escrito:
“Ninguém jamais
viu a Deus, mas o Deus Unigênito,
que está junto do Pai, o tornou
conhecido”.
Isto não se refere apenas ao tempo em que Jesus esteve
nesta terra como homem, mas também ao período em que Se manifestava aos seus
servos no tempo do Antigo Testamento. II Tim. 1:9; At.3:11,12.
Sim, era Cristo que Se manifestava a Seu povo e a Seus
servos os profetas como um anjo, identificando-se como o Deus Eterno, o Criador
dos céus e da Terra. Sendo Um com o Pai, era como se fosse o próprio Pai. Daí a
expressão dita a Felipe:
“Quem Me vê a Mim
vê o Pai”. Jo. 14: 9; 12:45.
Cristo tem todas as qualidades Divinas que o Pai, sendo
também eterno, possuindo o mesmo poder, sem princípio e sem fim. Jesus mesmo
declarou:
“Tudo quanto o Pai tem é Meu”. Jo. 16:15.
Foi Jesus que esteve com
Moisés na sarça e durante sua jornada à terra prometida. A inspiração nos
assegura:
“E apareceu-lhe o Anjo do Senhor em uma chama de
fogo do meio duma sarça... E Moisés
disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça se
não queima. E vendo o SENHOR
que se virava para lá a ver, bradou Deus
a ele do meio da sarça, e disse:... EU Sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus
de Isaque, e Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus. ... E disse Deus a Moises: Eu sou
o que sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de
Israel: EU SOU me enviou vós.” Êx. 3: 2-14.
Ninguém pode afirmar, sem contradizer a Bíblia, que foi
Deus o Pai quem apareceu na sarça a Moisés. O relato sagrado é bastante claro:
“Apareceu-lhe o Anjo do Senhor...”.
Mas este anjo intitula-se o Deus de Abraão, o Deus de
Isaque, o Deus de Jacó, o Grande EU SOU. E perguntamos: Quem era
o Deus de Abraão de Isaque e Jacó? Não adoravam eles o Deus único e verdadeiro,
o Criador dos céus e da Terra? Ou adoravam um semideus?
Este anjo não estava aqui falando em nome de Deus, pois não
aparece nenhuma frase como “Assim diz o
Senhor” ou outra semelhante. Ao
contrário, a afirmação foi enfática: “EU SOU o Deus...”.
Notemos ainda que este anjo é
identificado pela inspiração como sendo Senhor, (YHVH) o Ser sem princípio, sem
fim.
Para aqueles que persistem em querer afirmar que Deus o Pai
é que estava na sarça pediríamos que lessem Atos 7:35. Lá encontramos que
naquela ocasião apenas o Anjo do Senhor estava presente. Inquestionavelmente,
este Anjo, que não pode ser ninguém mais a não ser Jesus, é também o Deus
eterno, o Grande Eu Sou.
“Foi Cristo que, do monte Horebe, falou a Moisés, dizendo: “EU SOU O
QUE SOU…. Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.”
Êxo. 3:14. Foi esse o penhor da libertação de Israel. Assim, quando Ele veio
“semelhante aos homens”, declarou ser o EU SOU. O Infante de Belém, o
manso e humilde Salvador, é Deus manifestado 'em carne'. I Tim. 3:16. ” - Ellen G. White , O Desejado de Todas as Nações, pg. 24.
A experiência de Balaão também nos revela verdade
semelhante:
“E disse o Anjo do Senhor a Balaão: Vai-te com
estes homens, mas somente a palavra que Eu
falar a ti esta falarás. Assim Balaão foi-se com os príncipes de
Balaque. Então o SENHOR pôs a
palavra na boca de Balaão,... E ele (Balaão) respondeu e disse: Porventura
não terei cuidado de falar o que o SENHOR
pôs na minha boca?” Num. 22: 35; 23:
5,12.
“E subiu o Anjo do Senhor de Gilgal a boquim, e
disse: Do Egito vos fiz subir, e vos
trouxe a terra que a vossos pais
tinha jurado, e disse: Nunca invalidarei o Meu concerto”. Jz. 2:1; Ex. 3:7,10; Gen. 17:5-8; etc.
Aqui, vale lembrar mais uma vez, não existe nenhuma
introdução do Anjo como: “Assim diz o
Senhor...”.
Na experiência de Jacó, naquela luta próximo ao vau de
Jaboque, podemos identificar verdade semelhante. Jacó empenhou-se numa luta com
um Ser. A princípio julgou ser um oponente, mas descobriu que estivera a lutar
com Deus. Gên. 32:28.
Sobre esta parte da vida daquele
patriarca a Bíblia relata:
“E chamou Jacó o
nome daquele lugar Peniel, (A face de Deus) porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e minha alma foi salva”.
Jacó reconheceu em seu oponente um Ser Divino, reconheceu
que estivera a lutar com Deus. Aqui é importante lembrar que Deus (o Pai) nunca
foi visto por alguém. J0. 1:18; I Tim. 6:16. Na verdade, este Ser que Jacó
reconheceu como sendo Deus, era o Anjo do Senhor, que está em igualdade com
Deus o Pai.
O profeta Oséias, referindo-se a esta experiência, enfatiza
que Jacó lutou realmente com o Anjo do Senhor, mas relembra também que este
Anjo era também Senhor, o Deus dos Exércitos. Assim escreveu ele:
“Como príncipe lutou com o Anjo, e prevaleceu;
chorou e lhe suplicou:... Sim, com o
SENHOR, (YHVH) o DEUS dos Exércitos:...” Os. 12:
2- 5.
Manuá e sua esposa, os pais de Sanção, passaram por
experiência semelhante. Quando Manuá, perguntou ao Anjo se era realmente o
homem que tinha estado com sua esposa a primeira vez, o Anjo disse-lhe: EU SOU. Estas palavras nos fazem
relembrar outra ocasião em que este mesmo anjo apareceu a Moisés. Enviando-o
aos filhos de Israel com a mensagem: EU
SOU me enviou a vós.
Os versículos 15-21 de Juízes 13, mostram claramente
tratar-se do Anjo do Senhor novamente. Quando Manuá lhe perguntou pelo nome, o
Anjo disse-lhe:“Porque perguntas assim
pelo meu nome, visto que é Maravilhoso?”.
Sim, caro amigo, Aquele Anjo era Jesus. Isaias diz que o
nome de Cristo é Maravilhoso. E não para aí. Diz também que o Senhor Jesus é Deus Forte, o Pai da eternidade. Is.
9:6.
Temos a narração ainda das escrituras que diz:
“... então
conheceu Manuá que era o Anjo do Senhor”.
Mas este homem de Deus, Manuá, reconhecia Quem na verdade
era o Anjo do Senhor. Disse:
“Certamente
morreremos, porquanto temos visto a DEUS”.
Eles realmente tinham visto a Deus, mas não o Pai. Estiveram diante de Cristo, o Deus Unigênito.
Passagem bastante interessante encontra-se também em
Malaquias 3:1:
“Eis que Eu envio
o Meu anjo, que preparará o caminho diante de Mim: e de repente virá ao Seu templo o SENHOR, a quem vós buscais, o Anjo do concerto, a quem vós
desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos”.
Esta vinda do SENHOR (No original está YHVH que pode ser
traduzido por Jeová ou Iavé) a Seu templo deu-se quando nosso Salvador
Jesus esteve presente no templo de Jerusalém. Era Ele o Anjo do concerto, o
SENHOR que viria a Seu templo.
No primeiro templo construído por Salomão a glória de Jeová
foi visível a todos. II Crôn. 7:1-3. Quando o templo construído por Salomão foi
destruído pelos babilônicos, somente depois de 70 anos foi reconstruído. Quando
foi concluída a obra de reconstrução, nenhuma manifestação visível da glória de
Deus assinalou a presença de Jeová. O
profeta Ageu deu então ao povo a mensagem:
“Quem há entre vós
que, tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora?
Não é esta como nada em vossos olhos, comparada com aquela?” Ag. 1:3.
Mas a promessa mais bela viria a seguir:
“E farei tremer a
todas as nações, e virá o Desejado de
Todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos
Exércitos. A glória desta última casa será
MAIOR do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos...” Ag. 1: 7,9.
Todos sabem e ninguém duvida que essas profecias apontam
para a vinda de Jesus. Aquele segundo templo não teve uma manifestação visível
da glória de Deus, mas teve a presença corpórea do próprio Filho de Deus. Jo
1:14. Como então aquele segundo templo sobrepujaria em glória ao primeiro se
Jesus não fosse igual ao Pai? Somente um
Ser igual ou superior ao Pai poderia sobrepujar Sua glória. Cristo não é
superior ao Pai, Ele é igual. Jo. 10:30. Mas pelo fato de poder estar entre os
homens como homem não velado pela coluna de nuvem, pode adentrar o segundo
templo. Neste aspecto o segundo templo teve mais glória que o primeiro.
Antes de encerrarmos este tópico,
queremos ainda, analisar rapidamente mais um episódio bastante interessante.
Encontra-se em Gênesis capítulo 18 e 19. Não vamos aqui estudar todos os versículos,
pois o relato, para ser descrito aqui
em pormenores, ocupará
muito espaço e queremos ser breve. Lá encontramos o
seguinte:
“Depois apareceu-lhe o SENHOR nos
carvalhais de Manre,... e levantou os seus olhos, e olhou, e eis três varões estavam em pé junto
a ele.... E disse meu SENHOR,
se agora
tenho achado graça nos Teus olhos, rogo-te que não passes de Teu servo...”.
“E disseram-lhe:
Onde está Sara, tua mulher? E disse: Ei-la aí está na tenda. E disse Certamente
(Eu) tornarei a ti por este
tempo de vida; e eis que Sara tua mulher terá um filho... E eram Abraão e Sara já velhos, e
adiantados em idade. Assim pois riu-se Sara consigo, dizendo: terei ainda
deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho?
“E disse o SENHOR a
Abraão: por que se riu Sara
dizendo: Na verdade gerarei eu ainda, havendo já envelhecido? Haveria coisa alguma difícil ao SENHOR?
Ao tempo determinado (Eu) tornarei a ti por este tempo da
vida, e Sara terá um filho.... E levantaram-Se aqueles varões dali; e olharam
para a banda de Sodoma; e Abraão ia com
eles, acompanhando-os”.
Aqui devemos fazer algumas considerações. A inspiração é
bem clara quando diz que o SENHOR
apareceu a Abraão. Aqui encontramos o tetragrama (YHVH) novamente, revelando
que Aquele que foi ter com Abraão não era um anjo comum, mas Alguém cuja a inspiração
identifica-O como o Ser incriado, Jeová, ou Iavé como muito preferem chamá-Lo.
No versículo 13, 17 e 20 do capítulo 18, encontramos a
confirmação desse fato, quando lemos:
“E disse o SENHOR...”.
Isto também está demonstrado
claramente do versículo 19-20:
“E disse o SENHOR: Ocultarei Eu a Abraão o que
faço,...?”
Mas, prestemos bastante atenção no que vem a seguir:
“Disse mais o SENHOR:... (EU) Descerei agora, (Para Sodoma) e
verei se, com efeito, tem praticado segundo este clamor, que tem vindo até Mim;
e se não, sabê-lo-ei”. Vers. 21.
Ninguém que aceite a palavra de Deus como é, negará a
clareza desse versículo. Jeová ou o Senhor, ou YHVH desceu até Sodoma. A bíblia
diz que não foi Só. Relata que:
“Então viraram aqueles varões o rosto dali, e foram-se para Sodoma; ...”.
Ao chegarem os dois Anjos em Sodoma, Um deles foi
identificado realmente como sendo, o SENHOR.
Gên. 19:18.
Mas, a linda verdade não termina por aí. As escrituras
relatam que o Senhor foi até Sodoma, mas diz também:
“... mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do SENHOR”.
Do início do capítulo 18 até aqui podemos identificar três
personagens. Não sabemos quem era o terceiro, mas de uma coisa podemos ter
certeza: Dois Deles –O que ficou com Abraão e Um dos que foram à Sodoma – eram
JEOVÁ, IAVÉ, YHVH, o Ser incriado, o Ser existente por Si mesmo! Com Aquele
Senhor que ficara com Abraão, o patriarca intercedeu em favor dos ímpios
moradores de Sodoma.
“E foi-se o SENHOR
quando acabou de falar a Abraão;...”.
Vers. 33.
Aqui, o SENHOR, que ficara com Abraão, não se dirigiu
também a Sodoma. A Bíblia é clara e veremos isto, que Este SENHOR que ficou com
Abraão foi ao Céu. Tanto é que no capítulo 19, versículo 1, temos a
chegada de apenas dois Anjos a
Sodoma. Um deles é identificado como Sendo realmente o SENHOR ou YHVH Gên.
19:18. (Lembremos que estas quatro consoantes eram usadas para referir-se ao
Deus verdadeiro, O Criador.) Notemos bem: No capítulo 18:1-21, temos três
personagens, Um, identificado como sendo o SENHOR, desce até Sodoma. Com seu
companheiro chega lá. Gên. 19:1. O outro, identificado como sendo o SENHOR
também, permanece com Abraão, e depois sobe ao Céu.
Depois que os dois Anjos
tiraram Ló da cidade, a Bíblia traz este precioso pensamento:
“Então o SENHOR fez chover enxofre e
fogo, do SENHOR desde os céus,
sobre Sodoma e Gomorra”. Gên. 19:24.
Aqui temos, de acordo com o texto e o contexto, Dois
YHVH. Um que estava na terra com o
objetivo de averiguar a iniqüidade prevalecente em Sodoma, Identificado, como
vimos até aqui, como sendo também Deus ou o SENHOR, que fez chover enxofre e
fogo, do Senhor que permaneceu com Abraão e que naquele momento se achava no
Céu. Em outras palavras:
“Então o SENHOR
- que estava na Terra - fez chover enxofre e fogo, do SENHOR – que
estava no Céu - sobre Sodoma e Gomorra”.
Estes dois
capítulos – Gênesis 18, 19 – trazem
muita verdade sobre
este assunto, o
da Tri –Unidade de Deus. Não
abordamos aqui todas as gemas preciosas que podemos tirar dos mesmos, mas, uma
leitura detalhadas dos fatos, prestando atenção a cada palavra, a cada frase,
revelará a verdade insofismável de que Jesus é também o Deus criador, é o
Grande EU SOU; e que o poder glória e majestade do Pai também pertence Àquele
que por nós deu sua vida.
Desejamos fazer uma consideração. No Salmo 45: 6,7. Este
Salmo revela também duas Pessoas sendo Deus. Observe:
“O Teu trono ó Deus, é eterno e perpétuo,
o cetro do Teu reino é um cetro de
eqüidade. Tu amas a justiça e aborreces a impiedade”. Vers. 6.
A quem o salmista refere-se aqui como sendo Deus? A
resposta mais certa e lógica é que está referindo-se a Jesus, chamando-O de
Deus. Sem dúvida que o texto mencionado pelo escritor aos hebreus é o mesmo
citado em Salmo 45:6,7. Mas aqui, em Hebreus, mostra-nos claramente tratar-se
de uma declaração do Pai sobre o Filho reconhecendo-O e chamando-O de Deus.
“Mas do Filho diz: Ó DEUS o teu trono subsiste pelos
séculos dos séculos, cetro de eqüidade é o cetro do Teu reino. Amaste a justiça
e aborreceste a iniqüidade...”. Heb. 1:
8,9.
Aqui não podemos deixar de fazer uma observação: Deus o Pai
reconhece a Jesus como sendo Deus, O salmista também o faz. Por que não O
reconhecermos nós também?
No versículo 7 do salmo 45 o salmista então, refere-se ao
Pai quando diz:
“... por isso Deus, o Teu Deus te ungiu com óleo de
alegria,...”.
Assim, neste Salmo, aparecem duas
Pessoas reconhecendo-Se mutuamente como sendo Deus. Seria muito bom se o
prezado leitor fizesse uma cuidadosa comparação entre o Salmo 45:5 e 6, e
Hebreus 1:8 e 9.
Sim, caro amigo. Jesus é tão verdadeiramente Deus como o é
o próprio Pai. Todos que não sabem disto devem sabê-lo. “Para que todos honrem o Filho assim
como honram o Pai”. Jo. 5:2
O CRISTO ETERNO
Como vimos até aqui, não houve jamais
um tempo em que Deus estivesse só. Sua auto-existência sempre foi compartilhada
por mais Alguém. Abaixo, aliamos mais algumas provas a este respeito.
Em provérbios 8:22-36, encontramos o relato da sabedoria
personificada, aqui usada para referir-se a Cristo, pois Paulo refere-se a
Jesus como sendo “sabedoria de Deus." I Cor. 1:24. Queremos aqui chamar a
atenção principalmente para o versículo 23, onde encontramos a declaração da
sabedoria – que neste caso refere-se a Jesus - dizendo que esteve com o Pai “desde
a eternidade”. Ou
melhor, nunca houve um tempo sequer no passado em que Cristo não
esteve com o Pai. A palavra de Deus remonta-se no passado a eras
intérminas da eternidade e afirma que o
amoroso Pai sempre esteve em companhia de Seu Filho. A mensagem de Jesus no
livro de provérbios, é que, se
pudéssemos percorrer o passado, nunca encontraríamos um tempo em que Cristo não
existisse com o eterno Pai. No versículo 30, Jesus mesmo declara que esteve com
o Pai durante “todo o tempo”. Isto está também expresso nas próprias palavras de Jesus quando
disse:
“E agora
glorifica-me Tu, ó Pai, junto de Ti
mesmo, com aquela glória que
tinha Contigo antes que o mundo existisse.” Jo. 17:5.
O profeta Miquéias, profetizando sobre o Messias
mencionou-O como não tendo um princípio, mas sendo um com Deus desde a
eternidade. Assim escreveu ele:
“E tu, Belém
Efrata, posto que pequena entre ilhares de Judá, de ti me sairá o que será
Senhor em Israel, cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da ETERNIDADE”. Miq. 5:2.
Em Isaías 9:6, o profeta, como que não encontrando uma
linguagem mais adequada para expressar esta sublime verdade, inspirado pelo
Espírito Santo, chama a Jesus de “Pai da eternidade”.
Cristo antecede a tudo que nossa mente possa alcançar. Ele
é antes mesmo da eternidade... Na
eternidade passada a palavra de Deus nos afirma que nunca houve um momento no
qual se poderia dizer que Cristo não existia.
Em Hebreus 7:3, encontramos que
Jesus – sendo semelhante a Melquisedeque – não teve princípio. Não sabemos
exatamente quem era na verdade Melquisedeque, mas por não ter este, na
genealogia, um princípio, sendo sem pai sem mãe, o mesmo foi usado para representar
a Jesus. Na origem humana Cristo
teve genealogia. Mat. 1:1-16; Luc 3:23-38.
Mas na origem Divina a palavra de Deus afirma que O mesmo nunca teve um
princípio, mas que sempre existiu pelas eras eternas. Por isto o profeta Isaias
lança-nos um desafio. Referindo-se ao Messias ele pergunta:
“Quem contará o tempo de Sua vida?” Is. 53:8.
Podemos ler no livro de Jó 36:26, uma passagem semelhante.
Lá encontramos que o número de anos da vida de Deus não se pode calcular. Todos
que leem esta passagem não podem deixar de ver a eternidade de Deus ali
expressada. Igual peso deve ter a frase registrada em Isaias 53:8. Deixo pra
você estimado leitor, refletir sobre esta pergunta. Quem, quem pode contar os
anos de vida dAquele que sempre esteve junto de Deus? Os números com certeza,
mesmo sendo infinitos, não seriam suficientes!...
Paulo, como que não encontrando palavras – e realmente não
há – para demonstrar a eternidade de Cristo disse:
“... e graça que
nos foi dada em Cristo Jesus antes
dos tempos dos séculos”. II Tim. 1:9.
Referindo-se a Jesus como
prefigurando a sabedoria, está escrito:
“Desde a eternidade fui
ungida...”. Prov. 8:23.
“Mas, do Filho,
diz: Ó Deus, o Teu trono subsiste pelos séculos dos séculos...”. Heb.1:8.
Sem dúvida nenhuma esta passagem é também uma alusão ao
Salmo 93:3, que diz:
“O Teu trono está
firme desde então: Tu és desde a
eternidade”. Sl. 93:2.
Assim, a palavra de Deus nos declara que Jesus esteve com o
Pai durante “TODO o tempo”.
Prov. 8:30. Esta mesma verdade foi enfatizada pelo apóstolo João quando
escreveu:
“...
e o Verbo estava com Deus”. Jo. 1:1.
Em Isaias 41:4; 44:6; 48:12, Deus diz que Ele é o Primeiro
e o Último. Cristo, no entanto, aplica esta frase a Ele mesmo em Apocalipse
1:17, 18. Ou como encontramos em Apocalipse 1: 7, 8.
“O Alfa
e o Ômega, o Princípio e o Fim,
diz o Senhor, que é e que era, e o que
há de vir, o Todo-poderoso”.
“Eis que cedo venho, e o Meu galardão
está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o
Derradeiro”. Ap. 22:12,
13. Veja também: Ap. 11:16-17.
Na verdade, nenhum Ser no universo antecede ou antecedeu ao
Filho de Deus. Ele é o Primeiro e também o Último. Como escreveu o salmista:
“Antes que os
montes nascessem, ou que Tu formaste a
Terra e o mundo, sim, de ETERNIDADE
a ETERNIDADE, Tu és Deus”. Sl. 90:2.
Compare, por favor, com João 1:3,
10; Col. 1:16-17; etc.
Anteriormente verificamos muitas provas de que o Anjo
do Senhor possui as mesmas qualidades que Deus o Pai. O ponto destacado também
foi que Este anjo é denominado pelo tetragrama, sendo chamado de Senhor ou
YHVH, que, relembramos, demonstra um Ser existente por Si mesmo, incriado,
eterno. Em várias passagens como vimos, Cristo aplica o tetragrama a Si
próprio. Se fosse um ser não eterno, que teve uma origem em um determinado
ponto, se fosse um ser criado, teria
cometido pecado em aplicar a Si estas quatro consoantes usadas para
referir-se apenas ao Deus verdadeiro. Deus não pode dar Sua glória a nenhum ser
que não seja igual a Ele mesmo. Is. 42: 8.
“AO SENHOR TEU
DEUS ADORARÁS”.
Esta expressão citada acima é bem conhecida na Bíblia e
defendida por aqueles que dizem defender a honra de Deus. Todo Cristão,
conhecedor da Palavra de Deus, defende a adoração apenas a Deus e nada menos
que isso. Homens de Deus jamais a aceitaram. At. 10:25,26. Mesmo anjos que
nunca pecaram não aceitam atos de adoração, porque sabem que não possuem
qualidades para isso, não são Deus.
“E eu lancei-me a
seus pés para o adorar; mas
ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o
testemunho de Jesus. Adora a Deus...”. Apoc. 19:10.
“E eu, João, sou
aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que
mas mostrava para o adorar. E
disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os
profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus”. Apoc.22:9.
Jesus conhecia bem esta verdade, de que apenas alguém com
atributos de Deus poderia aceitar ser corretamente adorado. Ele ensinou pela
vida e exemplo o que significavam as palavras que Ele mesmo citou registradas
em Mateus 4:10. Mas porque Jesus então aceitou a adoração das pessoas com que
entrava em contato nunca as reprovando como o anjo fez com João? Antes de
respondermos esta pergunta leiamos algumas passagens sobre isto. A primeira
está no evangelho segundo Mateus, em uma ocasião que Jesus era ainda um bebê.
Vejamos:
“E, entrando na
casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus
tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra”. Mat. 2:11.
Em outras ocasiões Jesus já adulto nunca reprovou tais atos
de adoração:
“E, eis que veio
um leproso, e o adorou,
dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo”. Mat. 8:2.
“Dizendo-lhes ele
estas coisas, eis que chegou um chefe, e o
adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a
tua mão, e ela viverá”. Mat. 9:18.
“E, indo elas a
dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo:
Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram”. Mat. 28:9.
“E, quando o
viram, o adoraram; mas alguns
duvidaram”. Mat. 28:17.
“Então
aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no,
dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus”. Mat. 14:33.
“Ele disse: Creio,
Senhor. E o adorou”. Jo. 9:38.
“E, adorando-o eles, tornaram com
grande júbilo para Jerusalém”. Luc.
24:52.; etc.
Respondendo de forma lógica a pergunta que fizemos no
início deste tópico, se Jesus disse que devemos adorar somente a Deus e Jesus
aceita ser adorado, quem é Jesus? Sim é Deus também. Cristo possui esta
qualidade não porque Lhe fora dada, mas porque Lhe pertence de forma natural e
inseparável dEle.
Jesus era já adorado nas cortes celestiais antes de vir a
esta Terra:
“Beijai o Filho, para que
se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira;
bem-aventurados todos aqueles que nele confiam”. Sl. 2:12.
Se alguém beijar uma imagem de escultura, conhecendo a
proibição para tal ato, com certeza estará cometendo um pecado. Não é assim,
porém com Jesus. Este ato de adoração é lícito quando direcionado a Ele, pois
Ele também é Deus! E é Deus o Pai que pede que o respeitemos como tal.
Leia também as
referencia sobre o anjo do Senhor – que era Cristo – sendo adorado nas
considerações anteriores.
Como vimos também aqui, Jesus fora adorado quando veio a
este mundo, mesmo sendo um bebê. Os magos sabiam que ali naquela manjedoura
estava o Rei do Universo, o Criador, por isso lhe prestaram aquela adoração. E
durante Seu ministério Jesus também aceitava ser adorado. Deus mesmo disse que
os próprios anjos deviam continuar a adorar a Cristo quando este viesse à
Terra:
“E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito,
diz: E todos os anjos de Deus O adorem”. Heb. 1:6.
Deus mesmo diz que devemos adorar a Jesus, pois Jesus
também é igual a Deus o Pai.
Depois de Sua morte e ressurreição Ele também foi adorado.
E no Céu continua sendo adorado. Apoc. 4:10,11; 5:5:13,14. 1:17,18; etc.
A oração é um ato de adoração. Estevão adorou Jesus quando
Este já se achava no Céu, quando dirigiu sua oração ao Salvador:
“E apedrejaram a
Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E,
pondo-se de joelhos, clamou com
grande voz: Senhor, não lhes imputes
este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu”. At. 7:59,60.
No fim do milênio, depois dos mil anos, quando o mundo se
achar em julgamento final diante de Deus, todos serão levados a adorar a Jesus,
reconhecendo Sua soberania:
“Para que ao nome
de Jesus se dobre todo o joelho
dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra”. Fil. 2:10
Sim, Jesus pode ser adorado porque é Deus também. Ele não
transgrediu o que Ele mesmo disse quando recebeu adoração e aceitou ser
adorado.
A palavra grega usada em Mateus 4:10 é “Proskuneo: Adorar”. Essa adoração, de
acordo com o que Jesus disse, devemos prestar unicamente a Deus. Mas em Hebreus
1:6, quando Deus ordena que os anjos adorem a Jesus, a mesma palavra usada (Proskuneo), em Mateus 4:10, é utilizada
novamente em Hebreus 1:6, mostrando assim que, a mesma adoração que devemos dar
a Deus, devemos dar também a Jesus.
“Para que todos
honrem o Filho, como honram o Pai.
Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou”. Jo. 5:23.
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