QUEM É A PONTA PEQUENA DE DANIEL 8:9-12, 23-25?
É muito importante
que em nossos artigos façamos uma avaliação em todos ou pelo menos nos
principais assuntos relacionados ao santuário. Por isto não poderíamos deixar
de mencionar aqui a questão de Antíoco Epifanes. Por que é necessário que
façamos uma análise desta questão? Simplesmente porque algumas pessoas
relacionam a purificação do santuário com este homem que, segundo a história
apócrifa, o profanou oferecendo sobre seu altar animais imundos. Alguns deduzem
então que a purificação do santuário não refere-se ao trabalho de Cristo em
eliminar os registros de pecados a partir de 1844, mas a uma purificação do
santuário terrestre depois de Antíoco o
ter profanado. Para advogar esta ideia é necessário também que a ponta pequena
de Daniel 8 seja símbolo de Antíoco Epifanes e não de Roma.
Diante do que até
aqui temos estudado, esta teoria fica automaticamente descartada. No entanto,
precisamos avaliar de forma mais pormenorizada estas duas possibilidades. Se a
ponta pequena de Daniel representa o império Romano, isto reforçará a ideia que
até aqui temos apresentado da purificação do santuário celestial a partir de
1844.
Se você talvez
nunca ouviu falar desse tal de Antíoco Epifanes, vou explicar rapidamente o motivo pelo qual é imprescindível que analisemos esta questão.
O ponto principal
é que a profecia de Daniel 8 mostra que a profecia da purificação ocorreria
logo a pós a supremacia da ponta pequena, a qual surgiu de um dos quatro
chifres do bode (Daniel 8:9). Por isso que, sendo Roma esta ponta pequena,
forçosamente a purificação do santuário deveria ocorrer somente depois da
supremacia romana. Sabemos que o império romano já na forma “cristã” durou até
o século 18, precisamente até ao ano de 1798. Portanto, a purificação do
santuário, ou o fim das duas mil e trezentas tardes e manhãs deveria ser
posterior a esta data. Como já vimos o dia antitípico da expiação começou em
1844, reforçando também a ideia de que Roma foi representada pela ponta
pequena.
Os que não
concordam com esta postura teológica e combatem a doutrina do santuário
celestial a ser purificado a partir de 1844 acabam tendo que encontrar outra
aplicação para as 2300 tardes e manhãs e a purificação do santuário.
É neste ponto que
alguns veem – diga-se de passagem, de forma equivocada – a possibilidade de
Antíoco Epifanes cumprir esta profecia. Para tanto, é necessário que se faça
três "manobras":
1ª – Tentar provar que a
ponta pequena representa Antíoco Epifanes que governou do ano 175 a 164 a.C.
2ª – Mostrar
que a purificação do santuário ocorreu logo após o reinado de Antíoco, que
segundo alguns era representado pela ponta pequena.
3ª Como a
profecia mostrava a purificação do santuário até duas mil e trezentas tardes e
manhãs e logo após a supremacia da ponta pequena, e Antíoco viveu mais de um
século antes da era cristã, é necessário fazer com que as duas mil e trezentas
tardes e manhãs representem apenas 1.150 dias e não 2300 anos, o que se
estenderia até á era Cristã e eliminaria qualquer aplicação a Antíoco.
Passaremos a seguir, analisar os dois pontos de vista, e
veremos que não existe nem na profecia nem na história nenhum fundamento para
que seja Antíoco Epifanes a ponta pequena, mas que este pequeno chifre que
cresceu muito representa o império romano, isto por várias razões que veremos a
seguir.
Do livro: “As Profecias de Daniel”, transcrevemos o
seguinte:
“Significa Antíoco?
Se assim é, este rei deve cumprir as especificações da profecia. Se não as
cumprir, não se lhe pode aplicar o símbolo.
1 – “O chifre
pequeno saiu de um dos quatro chifres do bode. Era, portanto, um poder ou uma potência
separada, existindo independentemente e distintamente de qualquer dos
chifres do bode”.
2 – “Quem foi
Antíoco? Desde o tempo em que Seleuco se fez rei sobre a porção Síria do
império de Alexandre, constituindo assim o chifre sírio do bode, até o país ser
conquistado pelos romanos, reinaram 26 reis sucessivamente sobre este
território. O oitavo destes foi Antíoco Epifanes. Este era, pois, simplesmente
um dos 26 reis que constituíram o chifre sírio do bode. Foi, portanto, esse
chifre enquanto reinou. Por isso ele não podia ser ao mesmo tempo uma potência
separada e independente, nem outro chifre notável como foi o chifre pequeno”.
3 – “Se fosse
apropriado aplicar o símbolo da ponta pequena a qualquer dos 26 reis sírios,
teria certamente de aplicar-se ao mais poderoso e ilustre de todos. Mas Antíoco
Epifanes de maneira nenhuma foi o rei mais poderoso da linhagem Síria...”.
4 – “O chifre
pequeno cresceu sobremaneira. Mas tal não sucedeu com Antíoco, ao contrário,
não ampliou seu domínio,...”.
5 – “O chifre
pequeno, em comparação com as potências que o precederam, cresceu. A Pérsia é
simplesmente chamada grande, embora reinasse sobre cento e vinte sete
províncias. Éster 1:1. A Grécia, sendo ainda mais extensa, é chamada muito
grande. Agora, o chifre pequeno, que se tornou excessivamente grande, tem de
ultrapassar a ambos. Quão absurdo, pois, é aplicar isto à Antíoco, que foi
obrigado a abandonar o Egito sob a ordem ditatorial dos romanos, a quem ele
pagou enormes somas de dinheiro como tributo. A Enciclopédia religiosa diz-nos, sobre a história de Antíoco:
‘Encontrando seus recursos esgotados resolveu entrar na Pérsia para levantar
tributo e recolheu grandes somas que ele havia concordado em pagar aos
romanos’. Não é preciso muito tempo para decidir a questão de qual foi o maior
poder:” (Que mais se encaixa como sendo a ponta que cresceu sobremaneira) “o
que evacuou o Egito,” (Antíoco) “ou o que ordenou a evacuação;” (Roma) “ o que
cobrou o tributo,” (Roma) “ou o que foi compelido a pagá-lo”. (Antíoco).
6 – “O chifre
pequeno havia de opor-se ao Príncipe dos príncipes, expressão que aqui
significa, sem contestação, Jesus Cristo. Daniel 9:25; Atos 3:15; Apocalipse
1:5. Mas Antíoco morreu cento e sessenta e quatro anos antes de nascer nosso
Senhor. A profecia não pode, portanto, aplicar-se a ele, pois não cumpre as
especificações num aspecto sequer. Por que motivo alguém iria aplica-la a
Antíoco? Respondemos: os romanistas aceitam esta interpretação para evitar a
aplicação da profecia a eles mesmos. E muitos” (que se dizem protestantes) “os
seguem...”. PD 122, 123.
7 – A visão das 2300 tardes e manhãs jamais podem
ser aplicadas ao rei Antíoco, pois o anjo disse claramente que esta visão se
realizaria no fim do tempo. “... porque se exercerá no determinado tempo
do fim”. Dan. 8:17, 19. De acordo com Daniel 12:4, o tempo do fim
começou no século 18 quando a ciência começou a se multiplicar. Mas Antíoco
morreu muito, muito antes disso... Como aplicar a ele esta profecia?
8 – Outro fato também bastante interessante é que,
como vimos, a profecia de Daniel 8:14, menciona 2300 anos, mas para que possam
aplica-la a Antíoco, os desapercebidos do erro que estão cometendo, dizem não
se tratar de 2300 anos, mas, apenas de 1.150 dias literais como já mencionamos.
Supondo que sejam apenas 1.150 dias literais, mesmo assim
seria difícil aplicar a profecia ao rei Antíoco, pois o período em que Antíoco
profanou o templo não soma 1.150 dias nunca!
Antes de fazermos o cálculo e provarmos este fato, queremos
dizer que teremos que recorrer ao livro apócrifo de Macabeus para verificarmos
esta questão. Isto não é costume nosso, pois para defendermos a verdade nos
basta a Bíblia com seus 66 livros inspirados. Mas como esta historinha de
Antíoco se encontra neste livro que os evangélicos consideram não de confiança
e não inspirado, teremos que entrar neste terreno também. Agora, uma coisa eu
fico a perguntar: Como podem basear uma doutrina em um livro que não
acreditam?!... A quantas falsidades os homens recorrem para rejeitarem e
verdade de Deus!! Pode ser que estão repetindo a história dos moradores de
Sodoma que:
“... tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como
Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram e o seu
coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios tornaram-se loucos... Pois
mudaram a verdade de Deus em mentira,...” Rom. 1:21, 22, 25.
Já que acreditam nesta parte deste livro apócrifo sobre Antíoco, deveriam acreditar também que:
Já que acreditam nesta parte deste livro apócrifo sobre Antíoco, deveriam acreditar também que:
1 – Dar esmolas apaga pecados. Tobias 12:8, 9; 4:10.
2 – Que devemos orar pelos mortos para que sejam
livres dos pecados. II Macabeus 12:46.
3 –Não podemos fazer bem àqueles que não obedecem a
Deus, e impedir que outros o façam. Eclesiástico 12:6.
4 – Feitiçaria e simpatia são permitidas e
aprovadas pelo Céu, pois expele demônios. Tobias 6: 8, 9.
5 – Que mentir não é pecado, pois anjos também
mentem. Tobias 5:15-19.
Vejamos, no entanto, o que a Palavra inspirada nos revela
sobre estas questões:
1 – Se dar esmolas apaga pecados, isto seria como
comprar ou negociar o perdão de Deus. No entanto, a salvação é um dom gratuito
de Deus. Ef. 2:8-9; Is. 55:1; Ap. 22:17; etc.
2 – A palavra de Deus nos
afirma que após a morte não há lembrança nem memória de absolutamente nada. Que
podemos salvar apenas nossa alma sem interferir na salvação de outros. Ecl. 9:5-6; Ez. 14:14, 16; Sl. 49:9. E que a chance de
nossa salvação finda com a morte. Is. 38:18-19; Ez. 18:24; Heb.9:27; etc.
3 – Não fazer bem aos
maus... Isto está muito contrário ao que a palavra do Senhor diz. Leia Prov.
25:21-22; Rom. 12:19-21; Mat. 5:42-48.
4 - A Bíblia aponta outros
passos opostos à feitiçaria ou às simpatias para que Satanás se afaste de nós. Mat.
4:4-11; Tg. 4:7, etc.
5 – A lei de Deus é contra
a mentira. Ex. 20:16. E todos os que a praticam perderam a salvação. Ap.
22:15; Sl. 5:6; etc.
Por aí se vê de que fonte muitas denominações religiosas tiram
suas doutrinas... De livros apócrifos contraditórios entre si e com a Bíblia!
Mas como já mencionamos, nem usando tais artimanhas contra a verdade conseguem
ofuscá-la. Vamos fazer, pois o cálculo baseado na historinha relatada no livro
de Macabeus e veremos que mesmo assim não dá 1.150 dias em que o santuário
ficou profanado como pretendem muitos.
O livro de macabeus 1:54, relata que:
“No dia 15 do
mês de Casleu, no ano cento e quarenta e cinco, edificaram a abominação da
desolação sobre o altar de Deus”.
“Foi edificada no dia 15
do mês de Casleu”. Aqui já começa a contradição, pois no mesmo
livro, porém no capítulo 4: 52-54, está escrito:
“No dia 25 do mesmo mês, chamado o mês de Casleu,...
No mesmo tempo e no mesmo dia, em que os gentios o tinham profanado,
foi ele novamente consagrado”.
Notou? Dia 15 ou 25? Primeiro acreditam em um livro
apócrifo cheio de doutrinas contrárias á verdade, e depois acabam negando
alguma coisa do mesmo, pois que não bate com o resultado da conta que desejam
obter. Ficam apenas com Macabeus 1:57, e então fazem seus cálculos excêntricos.
Vejamos:
Macabeus 1: 54 relata que a
abominação foi colocada em 15 de Casleu do ano 145. No capítulo 4:52,
diz que no dia 25 no ano 148 foi ela retirada e o altar novamente
consagrado.
Agora façamos os cálculos para ver se isto soma 1.150
dias:
Como podemos notar acima, não se encontra 1.150 dias
nunca! No primeiro cálculo temos 1.090 dias. Se, admitirmos dois sacrifícios
diários nesse cálculo – o que é muito errado, pois como já vimos, a profecia
dos 2300 dias não se refere a sacrifícios – teremos apenas 2.180 sacrifícios,
nunca 2300 sacrifícios como alguns defendem. Se tomarmos o segundo cálculo,
temos então 1.080 dias, e conseqüentemente 2.160 sacrifícios apenas. Algumas
pessoas procuram utilizar nesta profecia o calendário Gregoriano em que o ano
tem 365 dias; mas em profecia não existe ano de 365 dias, mas apenas de 360
como ensina a Bíblia. E devemos levar em conta ainda que nos dias de Antíoco
não existia calendário Gregoriano e utilizá-lo para se tentar achar 1.150 dias é
desvirtuar totalmente a verdade e a história. Outro detalhe muito importante é
que o mês de Casleu ou Quisleu como aparece em outras versões era o nono mês
do calendário Judaico. Veja Nee. 1:1; Esd. 10:9; Zac. 7:1; Dic. John Davis
pg 499. Sendo assim, este mês e os demais do ano judaico tinham apenas 30 dias
e automaticamente o ano continha somente 360 dias. Para aqueles que tentam
utilizar o ano de 365 dias para a história de Antíoco deveriam utilizar o ano
de 365 dias para os 42 meses de Apocalipse 13:5 ou para Daniel 7:25, e também
para as 70 semanas de Daniel 9:24. Se tomarmos como exemplo os 42 meses de
apocalipse 13:5 e aplicarmos o mesmo cálculo que alguns fazem com a história de
Antíoco então teríamos que admitir mais 5 dias em cada ano, o que deturparia
totalmente a profecia que exige apenas 1.260 dias (Apocalipse 12:6; 11:3). Se
tomarmos as 70 semanas aí sim temos mais absurdos, pois, 70 semanas somam em
profecia 490 anos, se multiplicarmos isto por 5 dias a mais em cada ano,
temos o total de 2.450 dias adicionais, ou seja, mais de 6 anos. Aí
teríamos que admitir que as 70 semanas não terminaram em 34 d.C. mas talvez em
40 depois de Cristo. Onde iríamos parar?! Mas se utilizam um cálculo em uma
profecia, como podem utilizar outro totalmente diferente nas demais? Sem
dúvida, a única justificativa se encontra em tentar encontrar na bíblia o que
nela não existe!
Quão mais lógico e racional é
aplicar aponta pequena ao império romano. Vejamos:
1 – “O campo da visão aqui é substancialmente o mesmo que o abrangido pela
imagem de Nabucodonosor, de Daniel 2, e a visão de Daniel 7”. Em ambas as
profecias o poder que sucedeu a Grécia “como a quarta grande potência foi Roma.
A única dedução natural seria que o chifre pequeno” – a potência que na visão
de Daniel 8 sucede a Grécia como extraordinariamente grande – “é também Roma”.
2 – “O chifre pequeno sai de um dos chifres do bode. Como se pode dizer
isso de Roma? Perguntará alguém. É desnecessário lembrar que governos
terrestres não são apresentados na profecia enquanto não se tornam de certo
modo relacionados com o povo de Deus. Roma se relacionou com os judeus, o povo
de Deus naquele tempo, pela famosa liga judaica, de 161 a.C. (Flávio Josefo
“Antiguidades judaicas” livro 12, cap. 10, séc. 6; Hunpherey Prideaux, “The Old
and new Testament Connected in the History of the Jews” vol. 2, p. 166). Roma
tinha conquistado a Macedônia e tornado esse país uma parte de seu império.
Roma é, pois introduzida nas profecias
precisamente quando, depois de vencer o chifre macedônico do bode, sai
para novas conquistas em outras direções. Por isso, ao profeta parecia sair de
um dos chifres do bode”.
3 – “O chifre pequeno se engrandeceu para o sul. Assim sucedeu com Roma. O
Egito se tornou província do império romano no ano 30 a.C. e nessa condição
continuou por vários séculos”.
4 – “O chifre pequeno se engrandeceu para o Oriente. Isso também fez Roma.
Conquistou a Síria em 65 a.C. e tornou-a província”.
5 – “O chifre pequeno se engrandeceu para a terra formosa. Assim fez Roma. A Judéia é chamada ‘terra formosa’ em muitas passagens bíblicas. Os romanos a tornaram província de seu império em 63 a.C. e finalmente destruíram a cidade e o templo e dispersaram os judeus por toda a Terra”.
5 – “O chifre pequeno se engrandeceu para a terra formosa. Assim fez Roma. A Judéia é chamada ‘terra formosa’ em muitas passagens bíblicas. Os romanos a tornaram província de seu império em 63 a.C. e finalmente destruíram a cidade e o templo e dispersaram os judeus por toda a Terra”.
Note e estude com cuidado a
ilustração seguinte as partes da estatua e os animais correspondentes
a esta mesma parte.
6 – “O chifre pequeno engrandeceu-se contra o exército do céu. Roma fez
isso também. A expressão ‘exército do céu’ quando empregada simbolicamente em
referência a eventos que ocorrem na Terra, necessariamente denota pessoas de caráter
ilustre ou posição elevada. Do grande dragão vermelho (Apocalipse 12:4) se diz
ter arremessado à terra um terço das estrelas do céu. O dragão é aqui
interpretado como símbolo da Roma pagã. Evidentemente é o mesmo poder e a mesma
obra aqui apresentada que torna novamente necessário aplicar à Roma este chifre
pequeno”.
7 – “O chifre pequeno se engrandeceu até contra o Príncipe do exército.
Unicamente Roma fez isto. Na interpretação (versículo 25) se diz que o chifre
pequeno se levantará contra o Príncipe dos príncipes. Quão claramente alude a
crucifixão de nosso Senhor sob a jurisdição dos romanos!”. PD 123, 124.
8 – Do chifre pequeno se diz que “Sem mão será quebrado”. Compare com
Daniel 2:34 e podemos notar ali que isto se cumprirá ainda no futuro quando uma pedra "sem mão" destruirá os reinos desse mundo. Não pode isto se aplicar a Antíoco nem ao seu reino, pois este não existe mais. No caso de
Roma é o mais conseqüente, pois que esta ainda impera e imperará entre as
nações.
9 – Do chifre pequeno
também encontramos que era “um rei feroz
de cara”. Moisés, profetizando sobre Roma disse: “O Senhor levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade
da terra, que voa como águia, nação cuja língua não entenderás. Nação feroz
de rosto, que não atentará para o rosto do velho, nem se apiedará do
moço”. Deut. 28:49-50.
10 – Falando do chifre
pequeno o anjo disse: “destruirá os
fortes e o povo santo”. Como se cumpriu isto de maneira plena com Roma
em sua segunda faze, a chamada Roma “cristã”! Ninguém até hoje esqueceu os
horrores da inquisição em que foram mortos cerca de 100 milhões de Cristãos.
Compare com Daniel 7:25; Apocalipse 13:7. De que forma mais clara a inspiração
poderia referir-se a este poder senão o de dizer que o mesmo estava embriagado
com o sangue dos santos, e com o sangue das testemunhas de Jesus?! Apoc. 17:6.
11 – Jesus falou da abominação da
desolação do chifre pequeno, como este ainda exercendo seu poder depois ainda
de Sua morte:
“Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o
profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes...” Mateus
24:15,16.
Em Daniel 2 Babilônia é representada pela cabeça de ouro. Já no capítulo 7 o mesmo reino é simbolizado por um leão com asas, ou seja, a cabeça e o leão representam uma e a mesma coisa.O mesmo se dá com os demais reinos que sucederam Babilônia. Note as partes da estátua e os animais que se referem ao mesmo reino e mesmo período. Em Daniel 2 a profecia destacou todos os reinos mas omitiu a supremacia papal. Já em Daniel 7 tanto os reinos com a supremacia papal são destacados. Em Daniel 8, o reino babilônico não é mencionado, mas é enfatizado a supremacia e o domínio papal simbolizado pelo chifre pequeno. “O campo da visão aqui (Daniel 8) é substancialmente o mesmo que o abrangido pela imagem de Nabucodonosor, de Daniel 2, e a visão de Daniel 7”. Em ambas as profecias o poder que sucedeu a Grécia “como a quarta grande potência foi Roma. A única dedução natural seria que o chifre pequeno” – a potência que na visão de Daniel 8 sucede a Grécia como extraordinariamente grande – “é também Roma”.
Inegavelmente este texto por si só, é o suficiente para mostrar que a ponta pequena não pode representar Antíoco Apifanes que já havia morrido a mais de um século, mas Jesus, em alusão à ponta pequena, mencionou o império Romano que sitiou Jerusalém sendo um sinal para a fuga dos discípulos, mostrando que Roma é a abominação da desolação ou seja, a ponta pequena mencionada no livro de Daniel.
Bem, chegamos ao fim de nosso estudo sobre o santuário celestial. Cremos que os principais aspectos relacionados a este assunto foram aqui abordados. Se porventura restar ainda alguma dúvida, entre em contato pelo blog ou pelo seguinte e-mail:
cristiano_souza7@yahoo.com.br
Que Deus te abençoe!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário