Por: Cristiano A. de Souza.
Neste estudo abordaremos um assunto que afeta a todos, desde o menor até o maior, desde o mais rico ate ao mais pobre. Um assunto com o qual todos devem preocupar-se, pois nosso bem estar depende da forma como o aceitamos. Entre as bênçãos que Deus deu ao homem no Éden estava também a alimentação.
Neste estudo falaremos sobre a historia alimentar do povo de Deus durante toda sua peregrinação. Começando pelo principio de tudo, do gênesis até a restauração de todas as coisas, veremos o plano de Deus para seu povo. Meu comentário será o mínimo possível. Se permanecer alguma duvida entre em contato e terei muita satisfação para lhe atender. Que Deus esteja ao seu lado ao começar ler estas paginas!
1° Período: ANTES DO PECADO – Frutas (
Frugívoro)
“E disse
Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente, que está sobre a face de
toda a terra; e toda árvore, em que há fruto de árvore, que dá semente, ser-vos-á
para mantimento.” Gênesis 1:29:
“E
ordenou o senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás
livremente,...” Gênesis 2:16:
“E
disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos”. Gênesis 3:2:
“Deus
deu aos nossos primeiros pais o alimento que pretendia que a humanidade
comesse. Era contrário ao Seu plano que se tirasse a vida a qualquer
criatura. Não devia haver morte no Éden. Os frutos das árvores do jardim
eram o alimento que as necessidades do homem requeriam.”[1]
“O regime
indicado ao homem no princípio, não compreendia alimento animal...” [2]
“Escolhendo
a comida do homem, no Éden, mostrou o Senhor qual era o melhor regime;...”[3]
“Talvez
penseis que não vos é possível trabalhar sem carne. Assim pensei algum tempo,
mas sei que em Seu plano original, Deus não providenciou carne de animais
mortos como parte do regime alimentício do homem. É um gosto grosseiro,
pervertido, que aceita esse alimento”[4]
Lendo estas passagens podemos notar
claramente que o regime que o Senhor deu à raça humana antes do pecado
consistia apenas em frutas.
2° Período: APÓS O PECADO E ANTES DO DILÚVIO – Frutas legumes e verduras (vegetariano).
“Espinhos e
cardos também te produzirá; e comerás a erva do campo”. Gênesis
3:18:
“Ao
deixar o Éden para ganhar a subsistência lavrando a terra sob a maldição do
pecado, o homem recebeu também permissão para comer a ‘erva do campo’.
Gên. 2:5. Cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime dietético
escolhido por nosso Criador. Estes alimentos, preparados da maneira
mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos.
Proporcionam uma força, uma resistência e vigor intelectual, que não são
promovidos por uma alimentação mais complexa e estimulante.”[5]
Após o pecado, Deus acrescentou ao
regime alimentar os cereais e as verduras, tais como o feijão, o arroz, a
alface, o almeirão, etc. Esta era a erva do campo que agora estava sendo
acrescentada ao regime alimentar estipulado por Deus. Deus, depois do pecado,
não concedeu aos seus filhos permissão para comerem carne. Este regime natural,
isento de toda e qualquer espécie de carne, durou desde o pecado até ao
dilúvio.
Média
de Vida do Homem Antes do Dilúvio
Adão
– 930 anos.
Gênesis 5:5.
Sete
– 912 anos.
Gênesis 5:8.
Enos
– 905 anos.
Gênesis 5:11.
Cainã
– 910 anos.
Gênesis 5:14.
Maalaleu
– 895 anos.
Gênesis 5:17.
Járede
– 962 anos.
Gênesis 5:20.
Matusalém
– 969 anos.
Gênesis 5:27.
Lameque
– 777 anos.
Gênesis 5:31.
Noé
– 950 anos.
Gênesis 9:29.
Média de Vida = 912,2. Esta era a média de vida
de um ser humano sob o regime natural.
Do
pecado até o dilúvio passaram-se 1656 anos
Efeitos da alimentação cárnea antes
do dilúvio sobre os ímpios.
Como mencionamos, estamos analisando
a história da alimentação do povo de Deus. Enquanto que a carne passou, como
veremos adiante, a fazer parte da alimentação do povo de Deus apenas depois do
dilúvio, os ímpios passaram a usá-la antes do dilúvio. Isto agravou a impiedade
naqueles dias.
“E
viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a Terra, e que toda a
imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.” Gênesis 6:5:
“Mas,
depois da queda, os homens preferiram seguir os seus próprios desejos
pecaminosos; e, como resultado, o crime e a miséria aumentaram rapidamente. Nem
a relação do casamento nem os direitos de propriedade eram respeitados. Quem
quer que cobiçasse as mulheres ou as posses de seu próximo, tomava-as pela
força, e os homens exultavam com suas ações de violência. Deleitavam-se na
destruição da vida de animais; e o uso da carne como alimento tornava-os
ainda mais cruéis e sanguinolentos, até que vieram a considerar a vida
humana com espantosa indiferença.”[6]
Apenas
depois do dilúvio Deus concedeu permissão para que Seu povo – naquela época
constituído de oito almas – provasse do alimento cárneo e o constituísse parte
de seu regime alimentar.
“E abençoou
Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos, e
enchei a Terra. E será o vosso temor e o vosso pavor sobre todo o animal da
Terra, e sobre toda a ave do céus; tudo o que se move sobre a Terra, e todos os
peixes do mar, na vossa mão são entregues. Tudo quanto se move, que é
vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde.
A carne, porém com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.” Gênesis
9:1-4:
“Deus
não deu ao homem permissão para comer alimento animal, senão depois do
dilúvio. Fora destruído tudo que pudesse servir para a subsistência do
homem, e diante da necessidade deste, o Senhor deu a Noé permissão de comer dos
animais limpos que ele levara consigo na arca. Mas o alimento animal não era
o artigo de alimentação mais saudável para o homem.”[7]
O principal motivo pelo qual Deus
então acrescentou a carne ao regime do homem foi pra que este não vivesse tanto
tempo sobre a Terra. Como vimos, antes do dilúvio, uma pessoa vivia em média
mais de 900 anos, depois do dilúvio, porém, poderemos verificar que a média de
vida da humanidade em geral caiu drasticamente.
“Depois
do dilúvio o povo comeu à vontade do alimento animal. Deus viu que os
caminhos do homem eram corruptos, e que o mesmo estava disposto a exaltar-se
orgulhosamente contra seu Criador, seguindo as inclinações de seu coração. E
permitiu Ele que aquela raça de gente longeva comesse alimento animal, a
fim de abreviar sua vida pecaminosa. Logo após o dilúvio
o gênero humano começou a decrescer rapidamente em tamanho, e na extensão dos
anos. - Spiritual Gifts, vol. 4, págs. 121 e 122.” [8]
Mesmo que a carne aqui tenha sido
permitida como alimento, havia diferença entre as carnes limpas e imundas. Isto
está claramente revelado em Gêneses 7:2, onde Deus claramente especificou a Noé
quantos casais de animais limpos e imundos entrariam na arca. Eram 7 casais de
animais limpos de cada espécie e um casal de imundos segundo a espécie. Logo
depois do dilúvio, Noé não utilizou nenhum animal imundo como alimento, caso o
fizesse, a espécie não teria continuado. Os animais imundos foram colocados na
arca apenas para preservar a espécie, mas jamais como alimento para o homem.
Média de Vida do Homem Depois do dilúvio
Somando-se a idade com que os personagens
bíblicos geraram seu primeiro filho, podemos chegar a uma data aproximada dos
números de anos que decorreram em um determinado período. Este cálculo, foi
feito com as gerações que existiram antes do dilúvio, para sabermos quantos
anos decorreram do pecado de Adão até ao dilúvio, e o efeito que a alimentação
vegetariana exerceu sobre aquelas pessoas, dando-lhes mais de 900 anos de vida.
Aqui verificaremos utilizando o mesmo método, quantos anos decorreram desde o
momento em que o homem passou a comer carne, até aos dias de Abraão, e o efeito
que a alimentação cárnea exerceu sobre a longevidade. O resultado é digno não
só de nossa atenção, mas também de uma mudança em nosso estilo alimentar, caso
queiramos viver mais e melhor!
Gênesis10:1.
“Estas pois são as gerações dos filhos de
Noé: Sem, Cão, e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio.”
Gênesis
11:10. “Estas são as gerações de Sem: Sem
era da idade de cem anos, e gerou a Arpachede, 2 anos depois do dilúvio.”
Gênesis
11:12. “E viveu Arpachede viveu 35 anos, e gerou a Sela.”
Gênesis
11:14. “E viveu Selá 30 anos, e
gerou a Éber.”
Gênesis
11:16. “E viveu Éber 34 anos e
gerou a Pelegue.”
Gênesis
11:18. “E viveu Pelegue 30 anos, e
gerou e Réu.”
Gênesis 11:20. “E viveu Réu 32 anos, e gerou a Serugue.”
Gênesis 11:22. “E viveu Serugue 30 anos, e gerou a Naor.”
Gênesis 11:24. “E viveu Naor 29 anos, e gerou a Terá.”
Gênesis
11:32. “E foram os dias de Terá 205 anos; e morreu Terá em Harã.”
Anos decorridos do Dilúvio até a morte de Terá = 427 anos.
Em
427
anos o homem deixou de viver uma média de 912,2 anos – o qual conservou
esta media por mais de 16 séculos – para passar a viver apenas 205 anos. Esta diferença
ocorreu em apenas 427 anos!!!
Abraão
por sua vez sendo filho de Terá viveu 175.
“Estes,
pois são os dias dos anos de vida de Abraão, que viveu 175.” Gênesis 25:7.
Nos dias de Davi, a longevidade do
homem já havia caído ainda mais, para cerca de 70 ou 80 anos. Sal. 90.10.
4º Período: DEPOIS DA SAÍDA DO POVO DE ISRAEL DO EGITO -Vegetariano (Maná).
4º Período: DEPOIS DA SAÍDA DO POVO DE ISRAEL DO EGITO -Vegetariano (Maná).
4°: DEPOIS DA SAÍDA DO POVO DE ISRAEL DO EGITO – Vegetariano (Maná).
Dois meses
e quinze dias depois que os filhos de Israel saíram do Egito, Deus, devido à
murmuração do povo por carne, concedeu-lhes então o alimento que desejavam, sem
nenhum castigo.
“E
partindo e Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de
Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois de sua
saída da terra do Egito. E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou
contra Moisés e contra Arão no deserto.E os filhos de Israel disseram-lhes:
Quem dera tivéssemos morrido por mão do Senhor na terra do Egito, quando
estávamos sentados junto às panelas de
carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este
deserto, para matardes de fome a toda esta multidão. Disse mais Moisés: Isso
será quando o Senhor à tarde vos der carne
para comer, e pela manhã pão a fartar, porquanto o Senhor ouviu as vossas
murmurações, com que murmurais contra ele. E quem somos nós? As vossas
murmurações não são contra nós, mas sim contra o Senhor. Depois disse Moisés a
Arão: Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos à presença do
Senhor, porque ouviu as vossas murmurações. E aconteceu que, quando falou Arão
a toda a congregação dos filhos de Israel, e eles se viraram para o deserto,
eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem. E o Senhor falou a Moisés,
dizendo: Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel. Fala-lhes, dizendo:
Entre as duas tardes comereis carne,
e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus. E
aconteceu que à tarde subiram codornizes,
e cobriram o arraial; e pela manhã jazia o orvalho ao redor do arraial.” Êxodo 16:1-3, 8-13.
Contudo, as codornizes não mais
voltaram, pois Deus em sua misericórdia queria levar Seu povo a um regime mais
saudável, onde pudessem ter mente sóbria e limpa, para entender Seus reclamos.
Deus
envia o maná.
“Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei
chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção
para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou
não. E acontecerá, no sexto dia, que prepararão o que colherem; e será o
dobro do que colhem cada dia. E quando o orvalho se levantou, eis que sobre a
face do deserto estava uma coisa miúda, redonda, miúda como a geada sobre a
terra.” Êxodo 16:4 – 5,14.
De acordo
com o texto acima, portanto, a alimentação natural passou a ser uma prova em
vários aspectos para o povo de Israel.
“E,
alçando-se o orvalho caído, eis que sobre a face do deserto estava uma coisa
miúda, redonda; miúda como a geada sobre a terra. E, vendo-a os filhos de
Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era.
Disse-lhes pois Moisés; Este é o pão que o Senhor vos deu para comer.” Êxodo 15:14, 15.
Qual era o pão, o alimento que Deus
desejava que o povo de Israel comesse? O maná, ou seja, um regime vegetariano,
livre de cadáveres!
A carne
desta forma, deixou de fazer parte do regime do povo, e o mesmo então passou a
se alimentar exclusivamente do pão do céu, o maná.
“Eles,
pois o colhiam cada manhã, cada um conforme ao que podia comer; porque,
aquecendo o sol, derretia-se.” Êxodo 16:21.
“E
era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bedélio.
Espalhava-se o povo, e o colhia, e em moinhos o moia, ou num gral o pisava, e
em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de
azeite fresco. E, quando descia de noite sobre o arraial, o maná descia sobre
ele.” Números 11:7-9.
“O Senhor disse claramente a
Seu povo que lhes viriam todas as bênçãos, caso eles guardassem Seus
mandamentos, e fossem um povo particular. Advertiu-os, por meio de Moisés no
deserto, especificando que a saúde seria a recompensa da obediência. O
estado da mente tem grandemente que ver com a saúde do corpo, e em especial com
a saúde dos órgãos digestivos. Em geral, o Senhor não proveu carne a Seu
povo no deserto, porque sabia que esse regime suscitaria doença e
insubordinação. A fim de modificar a disposição e levar as mais altas
faculdades do espírito a exercício ativo, deles tirou a carne de animais
mortos. Deu-lhes o pão dos anjos, maná do céu. Manuscrito 38, 1898.”[9]
“E
deste o teu bom Espírito, para os ensinar; e o teu maná não retiraste da sua boca; e água lhes deste na
sua sede. De tal modo os sustentaste quarenta
anos no deserto; nada lhes faltou; as suas roupas não se envelheceram,
e os seus pés não se incharam.” Neemias 9:21-22.
“E
disse Moisés: Esta é a palavra que o Senhor tem mandado: Encherás um gômer dele
e guardá-lo-ás para as vossas gerações, para
que vejam o pão que vos tenho dado a comer neste deserto, quando eu vos
tirei da terra do Egito.” Êxodo 16:32.
“E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que
habitaram em terra habitada: comeram maná até que chegaram aos termos da terra
de Canaã.” Êxodo.16:35.
“Assim
como Deus forneceu do Céu o maná para o sustento dos filhos de Israel, também
dará ao Seu povo, em diferentes lugares, perícia e sabedoria para usarem os
produtos desses países no preparo de alimentos que substituam a carne. - Testimonies, vol. 7, págs. 124 e 125.”[10]
Depois do Sinai.
A história da peregrinação do povo de Israel no
deserto pode ser dividida em duas partes: Antes do Sinai, onde o povo estava
ainda ignorante acerca da vontade clara de Jeová, e depois do Sinai, onde os
preceitos do divino Ser haviam sido passados de forma a não deixar dúvida de Sua expressa vontade.
Portanto, certas coisas que Deus tolerou antes de o povo se acampar no Sinai,
não poderiam ser toleradas agora que tinham luz. A Bíblia nos mostra que
enquanto alguém está ignorante sobre certa luz, Deus, não tem em conta os
tempos da ignorância. At. 17:30. Sobre isto ainda podemos ler:
“Disse-lhes
Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por
isso o vosso pecado permanece.” João 9:41.
“Se eu não
viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa
do seu pecado.” João 15:22.
“Aquele,
pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.” Tiago 4:17.
Diante dessas circunstancias, Aquele que “ao culpado não tem por inocente”, (Ex.
34:7) não poderia mais perdoar a rebeldia. Êxodo. 23:21.
Prestemos atenção no relato sagrado e a forma
como que Deus tratou a rebeldia no tocante a murmuração na questão alimentar.
“E
o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo: pelos que os
filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer?”
Números 11:4.
O maná
havia sido dado como uma alimentação ideal e de forma frequente. O povo não
estava a perecer de fome, pois no maná existiam todas as propriedades
necessárias para a manutenção da vida. O povo, contudo, instigados pela mistura
de gente que no meio deles estava, o vulgo, sentiu falta de carne e começou
então a reclamar e a murmurar porque não havia carne para satisfazer seu
apetite pervertido.
“Então
Moisés ouviu chorar o povo pelas suas famílias, cada a qual á porta da sua
tenda: e a ira do Senhor grandemente se ascendeu, e pareceu mal aos olhos de
Moisés.” Números 11:10.
Veja a diferença entre o que ocorreu
antes do Sinai, na primeira vez que Deus enviou carne ao povo, e o que Deus e
Moisés sentiram desta vez, quando o povo já tinha luz suficiente para saberem a
vontade do Senhor. Diz a Bíblia que “a
ira do Senhor grandemente se ascendeu”. Por que Deus ficou irado? A questão é simples, o povo tinha o melhor
alimento, mas ainda não estava satisfeito com a escolha que Deus havia feito
para ele, os israelitas queriam carne.
“E
dirás ao povo: santificai-vos para amanhã, e comereis carne: porquanto choraste aos ouvidos do Senhor, dizendo: Quem nos
dará carne a comer, pois bem nos ia
no Egito? Pelo que o Senhor vos dará carne, e comereis: Não comereis um dia,
nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias: Mas um mês
inteiro, até vos sair pelos narizes, até que vos enfastieis dela porquanto
rejeitaste ao Senhor, que está no meio de vós, e choraste diante dele
dizendo: Porque saímos do Egito?” Números 11: 18-20.
Podemos
ver que, Deus, contra Sua própria vontade, prometeu dar ao povo a carne. Porém,
insistindo em uma alimentação cárnea, o que era expressamente contra a vontade
de Deus, o povo através de um regime tão ruim, estava rejeitando a Deus. Algumas
pessoas acreditam que o único pecado dos israelitas aqui era a murmuração e não
a alimentação. Contudo, se olharmos bem para estas passagens, veremos que o
cerne da questão era a carne, tanto que a menção a este “alimento” – se o
podemos chama-lo assim – fora feito varias vezes. Sem duvida que a murmuração
acumulou pecado a pecado, mas em outras ocasiões o povo murmurou contra Deus e
o mesmo não se irou como neste incidente, que estamos considerando. Veja, por
exemplo, estes textos: Ex. 17:2,3,7; Num. 20:1-11; etc. Aqui, portanto, o
descontentamento de Deus era também a questão alimentar. O assunto era tão
sério que a Bíblia diz que o próprio Deus se sentira rejeitado quando o povo
rejeitou o regime que Ele havia indicado e escolhido. E de que forma rejeitaram
a Deus? Simples, rejeitando o maná. A inspiração nos diz que o maná era um
símbolo de Cristo, e rejeitando o maná estavam rejeitando o próprio Senhor.
“O maná, caindo do céu para o sustento de Israel, era
um tipo dAquele que veio de Deus para dar vida ao mundo.”[11]
Hoje
muitos cometem o mesmo erro. Deus proveu em abundancia alimento simples,
natural e saudável. As pessoas, no entanto não estão, como os Israelitas,
satisfeitos com o regime indicado por Deus. Como o vulgo ainda clamam: “Quem nos dará carne a comer?”
“Então
soprou um vento do Senhor, e trouxe codornizes
do mar, e as espalhou sobre o arraial quase caminho dum dia duma banda, e
quase caminho dum dia da outra banda, à roda do arraial, e a quase dois côvados
sobre a terra. Então o povo se levantou todo aquele dia e toda aquela noite, e
todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que menos tinha, colhera dez
ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial. Quando a carne estava entre seus dentes, antes que fosse mastigada,
se ascendeu a ira do Senhor contra o povo, e feriu o Senhor o povo com uma
praga muito grande. Pelo que o nome daquele lugar se chamou Quibrote-ataavá,
porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo.”
Números 11:31-34.
A forma como Deus os havia tratado
antes de se acamparem no Sinai quando pediram carne, difere totalmente da forma
em que Deus os tratara aqui. Nesta ocasião, uma praga terrível os feriu e matou
a muitos do povo. Quem foi morto por esta praga? Foram aqueles que desejaram
comer carne. A palavra de Deus é bem clara: “ali
enterraram o povo que teve o desejo”. Desejo de que? Sim, de
comer carne. Estes foram os que morreram. Aqui vemos mais uma vez que a questão
principal era mesmo a carne e que o castigo de Deus viera por este motivo. Caso
fosse por causa de murmuração apenas, e estaria escrito: “Ali enterraram o povo que murmurou.”
“Afastando-se
do plano divinamente indicado para seu regime, sofreram os israelitas grande
prejuízo. Desejaram um regime cárneo, e colheram-lhe os resultados. Não
atingiram ao divino ideal quanto ao seu caráter, nem cumpriram os desígnios de
Deus. O Senhor ‘satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma’. Sal.
106:15.”[12]
“Escolhendo
a comida do homem, no Éden, mostrou o Senhor qual era o melhor regime; na
escolha feita para Israel, ensinou Ele a mesma lição. Tirou os israelitas do
Egito, e empreendeu educá-los, a fim de serem um povo para Sua possessão
própria. Desejava, por intermédio deles, abençoar e ensinar o mundo
inteiro. Proveu-lhes o alimento mais adaptado ao Seu desígnio; não
carne, mas o maná, "o pão do Céu". João 6:31. Foi unicamente devido a
seu descontentamento e murmuração em torno das panelas de carne do Egito, que
lhes foi concedido alimento cárneo, e isto apenas por pouco tempo. Seu uso
trouxe doença e morte a milhares.”[13]
Quem Deus desejava ensinar com o
regime natural dado aos israelitas? Sim, Deus tencionava ensinar a nós. Quem
estará disposto a aprender a lição? A Bíblia nos diz claramente que por não
aceitarem o regime que Deus indicara, o povo cometeu um grande pecado, pelo
qual tiveram que pagar.
“Porque
havendo alguns ouvido, o provocaram; mas não todos os que saíram do Egito por meio de Moisés. Mas com quem se
indignou por quarenta anos? Não foi porventura com os que pecaram,
cujos corpos caíram no deserto?” Hebreus
3:16-17
“Mas
Deus não se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no deserto.
E estas coisas foram-nos feitas em figuras, para que não cobicemos as coisas
más, como eles cobiçaram.” I
Coríntios 10:5.
O que os israelitas cobiçaram? Não
foi a carne? Como Paulo chama esta alimentação? Veja: “não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.”
“Mas
deixaram-se levar da cobiça no deserto, e tentaram
a Deus na solidão. E Ele satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar as suas almas.” Salmo
106:14-15
“Neste
caso o Senhor concedeu ao povo aquilo que não era para seu melhor
bem, porque muito o queriam. Não queriam submeter-se ao Senhor para
receber as coisas que se demonstrassem para seu bem. Entregaram-se a sediciosas
murmurações contra Moisés, e contra o Senhor, porque não recebiam os artigos
que se demonstrariam ser um mal. Seu apetite depravado os controlava, e
Deus lhes concedeu alimento cárneo, como desejavam, e deixou que sofressem as
conseqüências da satisfação de seus apetites concupiscentes. Febres ardentes
exterminaram grande número do povo.”[14]
“E
tentaram a Deus nos seus corações, pedindo carne para satisfazer
o seu apetite”. Salmos 78:18.
De que forma tentaram a Deus? Sim,
tentaram pedindo carne. Não devemos cometer o mesmo erro. Temos abundância de
alimento simples e natural, não cometamos o mesmo erro do povo de Israel!
“E
não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram
pelas serpentes.” I Coríntios 10:9.
Lendo Números 21:4-6 você notará que
o problema a que Paulo se refere é o mesmo que o de Números 11; a questão era
alimentar novamente. Quantos estão tentando a Deus murmurando do alimento
natural indicado por Deus em nossos dias?
“Nossos
hábitos de comer e beber mostram se somos do mundo ou do número daqueles a quem
o Senhor, por Seu poderoso cutelo da verdade separou do mundo. Estes
são Seu povo peculiar, zeloso de boas obras. Deus falou em Sua Palavra. No
caso de Daniel e seus três companheiros, há sermões quanto à reforma de saúde. Deus
falou na história dos filhos de Israel, dos quais, para seu bem, procurou
tirar o regime cárneo. Alimentou-os com o pão do céu; "Pão dos anjos
comeu o homem." Eles, porém, animaram seu apetite terreno; e quanto
mais concentravam os pensamentos nas panelas de carne do Egito, tanto mais
aborreciam a comida que Deus lhes deu para conservá-los em saúde, física,
mental, e moralmente. Anelaram as
panelas de carne, e nisto fizeram justamente como têm
feito muitos em nossos dias. Testimonies, vol. 6, 372.” [15]
“Mas Deus não se agradou da maior parte deles,
pelo que foram prostrados no deserto. E estas coisas foram-nos feitas em
figuras, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.” I Coríntios 10:5,6.
“Ora
tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso,
para quem já são chegados os fins dos séculos.” I Coríntios. 10:11.
“Os
filhos de Israel queriam carne, e disseram, como dizem muitos hoje em dia: Sem
carne, morreremos. Deus deu carne ao rebelde Israel, mas com ela estava Sua
maldição. Milhares deles morreram enquanto a carne que haviam desejado estava
entre seus dentes. Temos o exemplo do antigo Israel, e a advertência de
não fazermos como eles fizeram.”[16]
5° Período:
DEPOIS DA ENTRADA DE ISRAEL EM
CANAÃ ATÉ 1844 (dureza de coração).
Carne, frutas, legumes e verduras.
Por muitos
anos Deus conseguiu restringir o apetite do povo, tentando mostrar-lhe que,
para seu bem, deveria ter um regime livre de cadáveres, para que pudesse ter
uma mente mais clara para compreender Sua vontade. Durante toda a peregrinação
no deserto, a carne fora dada apenas por 2 vezes, e a última, com o custo da
própria vida de muitas pessoas.
Mesmo com
a revelação da vontade de Deus em levar o povo a um regime mais natural, tal
regime nunca fora aceito de coração. O salmista dos esclarece que, mesmo Deus
tentando refrear o apetite pervertido do povo, os israelitas continuaram
alimentando o mal e o pecado no coração. Eles endureceram o coração contra a
vontade clara de Jeová.
“Não refrearam o seu apetite. Ainda lhes
estava a comida na boca, quando a ira de Deus desceu sobre eles, e matou os
mais fortes deles, e feriu os escolhidos de Israel. Com tudo isto ainda
pecaram, e não deram crédito às suas maravilhas.” Salmos 78:32.
O povo de
Israel por varias vezes desejou voltar ao Egito, onde poderiam comer carne.
Esta oportunidade eles não tiveram. Contudo a Bíblia diz que fizeram isto no
coração.
“Ao qual
nossos pais não quiseram obedecer, antes O rejeitaram, e em seu coração
se tornaram ao Egito.” Atos
7:39.
Deus, portanto, permitiu que comessem carne quando entraram em
Canaã. No coração e no regime, o povo realmente havia voltado ao Egito.
“Quanto aos
sacrifícios das minhas ofertas, sacrificam carne, e a comem, mas o Senhor não
as aceita; agora se lembrará da sua iniqüidade, e punirá os seus pecados; eles voltarão para o Egito.” Oséias
8:13.
A profecia dizia que a alimentação do
povo iria não mais ser natural, como fora no deserto, segundo o plano de Deus,
mas que quando chegassem a Canaã, por desejarem carne e endurecer o coração
contra a vontade de Deus, então o povo comeria carne.
“Quando o Senhor teu Deus dilatar os teus termos, como te disse, e
disseres: Comerei carne; porquanto a tua alma tem desejo de comer carne;
conforme a todo o desejo da tua alma, comerás carne.” Deuteronômio 12:20.
“Foi
unicamente devido a seu descontentamento e murmuração em torno das panelas de
carne do Egito, que lhes foi concedido alimento cárneo, e isto apenas por pouco
tempo. Seu uso trouxe doença e morte a milhares. Todavia a restrição a um
regime sem carne não foi nunca aceita de coração. Continuou a ser
causa de descontentamento e murmuração, franca ou secreta, e não ficou
permanente. Quando se estabeleceram em Canaã, foi permitido aos
israelitas o uso de alimento animal, mas com restrições cuidadosas, que
tendiam a diminuir os maus resultados. O
uso da carne de porco era proibido, bem como de outros animais, aves e peixes
cuja carne foi declarada imunda. Das carnes permitidas, era estritamente
proibido comer a gordura e o sangue. Só se podiam usar como alimento, animais
em boas condições. Nenhum animal despedaçado, que morrera naturalmente, ou do
qual o sangue não havia sido cuidadosamente tirado, podia servir de alimento.”[17]
É durante este período, a saber, depois que entraram em Canaã que
as regras de Levitico 11 e Deuteronômio 14 deviam ser seguidas, já que no
deserto, a carne, de acordo com o plano de Deus, não fazia parte do regime do
povo. Este período da alimentação do povo de Deus voltou a ser como foi logo
após o dilúvio, onde passaram então a comer verduras, frutas e carne.
Abramos um parêntese aqui, para um detalhe importante. Tudo que
havia no santuário terrestre tinha um propósito específico. Tudo que ali havia,
representava algo, uma sombra de uma realidade mais ampla. Desta forma, sendo a
alimentação algo tão importante, no santuário terrestre, havia também algo que
representava a alimentação natural do povo de Israel, que era um gômer de maná,
ou em média dois litros. Ex. 16:32. Esta porção, de maná, estava localizada
dentro da arca do concerto. Heb. 9:3,4. Quando o povo em Canaã voltou a
utilizar a carne como alimento, este simbolismo perdeu sua força.
Consequentemente o maná não se achava mais dentro da arca para simbolizar uma
alimentação que não mais existia.
“Na arca nada
havia, senão só as duas tábuas de pedra,
que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez a aliança com os
filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito.” I Reis 8:9.
Muitas pessoas não conseguem compreender o motivo da carne ter
sido tolerada como alimento por Deus durante tanto tempo. Pensam que se Deus
assim o fez, é porque não tinha nenhuma reivindicação contra. Chegam até mesmo
a citar textos da Bíblia onde Paulo manda que comamos tudo que se vende no
açougue e outras passagens mais... No entanto, devemos ter em mente que neste
período, a saber, desde que o povo de Israel entrou em Canaã até 1844, a
alimentação, devido à dureza do coração, voltou a ser onívora. Por este motivo,
a carne limpa, ainda que com várias restrições, fora permitida. Diante disto,
todos os textos citados referentes àquele tempo, para defender uma alimentação
à base de carne em nossos dias, perdem sua força, quando estudamos qual o plano
de Deus hoje, para nós que vivemos nos últimos dias, que vivemos no tempo da
restauração de todas as coisas. Devemos ter em mente que a alimentação cárnea,
naquele tempo, e naquele período, fora permitida apenas porque o povo não
estava pronto para dar um passo a mais em direção da vontade de Deus. Por isso,
quando alguém nos interroga por que em Levitico 11 Deus permitiu a carne limpa
ou por que em o novo testamento não havia proibição da parte de Deus para o uso
de peixes limpos – como por exemplo quando Cristo os multiplicou – respondemos
simplesmente, e com base bíblica, que a
carne fora permitida por Deus devido a dureza de coração de Seu povo, desde a
entrada em Canaã, até o ano de 1844, onde a partir deste tempo, a carne
voltaria a ser proibida como alimento, segundo a expressa vontade de Deus.
O divórcio
também foi permitido devido à dureza de coração.
Deus, em Seu trato com seu povo, sempre
deu a este o livre arbítrio. Deus jamais força a vontade humana. Porém, deixa
que o homem colha os resultados de suas escolhas. No caso da alimentação, vemos
exatamente este principio. Deus não desejava dar a seu povo carne porque sabia
que não era o melhor alimento para a saúde, nem física e nem espiritual. . “Foi unicamente devido a seu
descontentamento e murmuração em torno das panelas de carne do Egito, que lhes
foi concedido alimento cárneo, e isto apenas por pouco tempo. Seu uso trouxe
doença e morte a milhares.”
Em outras questões, Deus procedeu da mesma forma. O divórcio, por
exemplo, nunca esteve nos planos Divinos. A Bíblia diz que Deus odeia o
divórcio e se entristece com as pessoas que fazem tal coisa. Mal. 2:16.
Contudo, O divórcio, assim como a alimentação cárnea, mesmo não fazendo parte
do plano original de Deus, foram permitidos porque infelizmente o povo não
estava pronto para andar segundo a vontade de Deus. E Deus em sua misericórdia,
tolerou tais coisas. Jesus explicou isto nas seguintes palavras:
“Moisés
por causa da dureza de vossos corações vos permitiu repudiar vossas
mulheres; mas ao princípio não foi assim.” Mateus 19:1-8.
“Quando,
posteriormente, os fariseus O interrogaram acerca da legalidade do divórcio,
Jesus apontou a Seus ouvintes a antiga instituição do casamento, segundo foi
ordenada na criação. ‘Moisés’, disse Ele, ‘por causa da dureza do vosso
coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, no princípio, não foi assim.’
Mat. 19:8. Ele lhes chamou a atenção para os abençoados dias do Éden,
quando Deus declarou tudo ‘muito bom’. Gên. 1:31.” [18]
Portanto, segundo o plano de Deus, o
homem deve voltar ao Éden em todos os aspectos. A obra de redenção envolve
exatamente isto, levar o homem novamente ao Éden. Isto é tão real e verdadeiro
que na própria palavra redenção se encontra a palavra Éden. Repare: rEDENção.
“Tem-me
sido repetidamente mostrado que Deus está procurando levar-nos de volta, passo
a passo, a Seu desígnio original - que o homem subsista com os produtos naturais da terra.” [19]
Nossa pergunta é: Quem estará
disposto a tomar parte desse maravilhoso plano? Quem está disposto a viver
segundo a vontade de Deus em “que o homem subsista com os produtos naturais
da terra?"
6° Período: DE 1844 ATÉ A VINDA DE CRISTO – Frutas legumes e verduras (Vegetariano).
A Bíblia maravilhosamente nos fala
de um tempo onde tudo que fora esquecido e perdido seria novamente restaurado. Deus permitiu que seu povo voltasse ao regime
cárneo, mas marcou um tempo onde os remanescentes da igreja de Deus seriam
levados à harmonia com Sua santa vontade na questão do regime alimentar,
levando-os a uma alimentação saudável e natural. Marcou uma data especifica
para o início de tal obra de reforma. A Bíblia nos diz:
“E
Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será
purificado.” Daniel 8:14.
Para melhores esclarecimentos sobre
a interpretação correta desse período de 2300 dias ou anos, leia nosso estudo
sobre o santuário. Aqui, o que devemos saber, é que este período terminou no
ano de 1844 da era cristã, e que no fim desta data o santuário seria
purificado. O santuário aqui mencionado, não era o santuário terrestre, pois
esta profecia se estende a um período onde o santuário terrestre já não exercia
mais sua função. O santuário aqui mencionado é o santuário celestial. O que o
povo de Deus deveria fazer então quando iniciasse este período de purificação? Para sabermos o que Deus requer de nós hoje,
que vivemos neste tempo, onde Jesus está no santuário celestial, para fazer
expiação por nossos pecados, precisamos volver nossa atenção ao que Deus
requeria quando se fazia a expiação no santuário terrestre, pois toda aquela
cerimônia realizada no santuário terrestre era apenas uma sombra (Heb. 10:1) do
que Deus realmente faria quando o verdadeiro santuário, que Deus fundou e não o
homem, fosse purificado. Heb. 8:2.
Entre outros requisitos que o povo
de Deus deveria cumprir se encontrava este:
“Mas
ao dez deste mês sétimo será o dia da expiação: tereis santa convocação, e afligireis
a vossas almas; ...” Levítico 23:27.
Esta aflição de alma, nada mais era
que um alto exame, consagração e um jejum. Stephen N. Jaskell, missionário
escritor contemporâneo de Ellen White diz que, “cada individuo devia ‘afligir’ sua alma – examinar seu coração e
remover cada pecado, passando muito tempo em oração. Com isto
estava ligado o segundo requisito: Abstinência
de alimento. Essa determinação foi tão poderosamente inculcada nas mentes
do antigo Israel, que mesmo no tempo presente, os judeus jejuam no décimo dia
do sétimo mês.” Cruz e Sua Sombra pgs. 229, 230.
A Bíblia fala deste dia de expiação
como sendo um dia de proibição, onde qualquer pessoa, na sua mais tenra idade
até o mais idoso, todos deveriam jejuar.
“Tocai
a busina em Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de proibição.
Congregai o povo, santificai a congregação ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos,
e os que mamam: saia o noivo da
recâmara , e a noiva de seu tálamo.” Joel 2:15,16.
E nos dia de hoje, qual seria o
jejum que Deus requer de Seu povo nestas horas solenes em que vivemos no dia
antitípico da expiação, onde o caso de muitos está sendo eternamente decidido
no santuário celestial?
“O verdadeiro jejum que se deve recomendar a todos, é a
abstinência de toda espécie de alimento estimulante, e o uso apropriado de
alimentos simples e saudáveis, por Deus providos em abundância.” [20]
A carne é estimulante:
“Que
posso eu dizer que lhes desperte as amortecidas sensibilidades? Os princípios
morais, estritamente observados, tornam-se a única salvaguarda da alma. Se já houve tempo em que o regime alimentar
devesse ser da mais simples qualidade, esse tempo é agora. Não devemos pôr carne diante de nossos
filhos. Sua influência é
estimular e fortalecer as mais baixas paixões, e têm a tendência de
amortecer as faculdades morais. Cereais e frutas preparados sem gordura, e
no estado mais natural possível, devem ser o alimento para as mesas de todos os
que professam estar se preparando para a trasladação ao Céu. Quanto menos
estimulante o regime, tanto mais facilmente podem as paixões ser dominadas.”[21]
No dia da expiação, de acordo com a
orientação divina, se requeria que no dia 10 do sétimo mês se jejuasse. Mas o
dia da expiação em que vivemos abrange um período de anos. O jejum que Deus
requer de nós, portanto, é a abstinência durante toda nossa vida de tudo o
que prejudica a saúde, entre estes
produtos prejudiciais à saúde física e espiritual, está a carne.
Atentemos agora para a seguinte
profecia:
“E
o Senhor, o Senhor dos exércitos vos convidará naquele dia ao choro, ao
pranto, e à rapadura da cabeça, e ao cingidouro do saco.” Isaías 22:12.
Notemos bem esta expressão: “Naquele dia”. Que dia seria este?
Leiamos a próxima passagem:
“E
será que naquele dia que chamarei a Meu servo Eliaquin, filho de
Hilquias, e revesti-Lo-ei da tua túnica, e esforça-Lo-ei com o teu talabarte, e
entregarei nas Suas mãos o Seu domínio, e será como pai para os moradores de
Jerusalém, e para a casa de Judá. E porei a chave da casa de Davi sobre
o Seu ombro, e abrirá, e ninguém fechará, e fechará, e ninguém abrirá.” Isaías 22:20-22.
A Bíblia, assim nos esclarece e nos
mostra que, o “naquele dia” seria
quando a chave de Davi seria entregue a seu Descendente, e que com esta chave,
Ele “abrirá, e ninguém fechará, e fechará,
e ninguém abrirá.”
Sabemos quem é o Descendente de
Davi, É Jesus. A Bíblia nos mostra isto de forma muito clara, e nos mostra
também quando é que esta profecia se cumpriu, quando e o que Jesus abriu, e que
ninguém poderia fechar, e quando e o que Ele fechou, e ninguém podia abrir.
Vejamos:
“E
ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: isto diz o que é
santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém
fecha; e fecha, e ninguém abre: Eu sei as tuas obras: eis que diante
de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar:tendo pouca força,
guardaste a Minha palavra, e não negaste o meu nome.” Apocalipse 3:7-8.
Período de Filadélfia 1833 – 1844.
Desta
forma, entendemos perfeitamente que a profecia de Isaias, ao mencionar o “naquele dia,” se refere ao período
depois de 1844, quando Jesus então fechou a porta do lugar santo, e que ninguém
mais pode abri-la, e abriu a porta do lugar santíssimo, onde ninguém, a não ser
Ele mesmo, pode fechá-la.
“No
dia 24 de março de 1849, sábado, tivemos uma reunião agradável e muito
interessante com os irmãos de Topsham, Maine. O Espírito Santo foi derramado
sobre nós e eu fui levada pelo Espírito à cidade do Deus vivo. Mostrou-se-me
então que os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus Cristo com referência
à porta fechada não podiam ser separados, e que o tempo para os
mandamentos de Deus brilharem em toda a sua importância, e para o povo de Deus
ser provado sobre a verdade do sábado, seria quando a porta fosse aberta no
lugar santíssimo do santuário celestial, onde está a arca que contém os Dez
Mandamentos. Esta porta não foi aberta até que a mediação de Jesus no lugar
santo do santuário terminou em 1844. Então Jesus Se levantou e fechou a
porta do lugar santo e abriu a porta que dá para o santíssimo, e passou
para dentro do segundo véu, onde permanece agora junto da arca e onde agora
chega a fé de Israel.
“Vi que Jesus havia fechado a porta
do lugar santo, e que nenhum homem poderia abri-la; e que Ele havia aberto a
porta para o santíssimo, e que homem algum podia fechá-la. (Apoc. 3:7
e 8).”[22]
Entendendo que o período a que se
refere Isaias é o dia da expiação, onde Jesus passou do santo para o santíssimo
no santuário celestial, saberemos o que Deus requer de seu povo hoje. Vejamos:
“E
o Senhor, o Senhor dos exércitos vos convidará naquele dia ao choro, ao
pranto, e à rapadura da cabeça, e ao cingidouro do saco. Mas eis aqui gozo e
alegria, matam-se vacas e degolam-se ovelhas, come-se carne,
e bebe-se vinho, e diz-se: Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos. Mas o
Senhor dos exércitos se declarou aos meus ouvidos, dizendo. Certamente esta
maldade não será expiada até que morrais, diz o Senhor Jeová dos Exércitos.” Isaías 22:12-14.
Neste texto, é mencionado o mesmo “naquele dia” dos versículos 12, 20. Ou
seja, é uma profecia referente ao tempo em que Jesus passou do santo para o
santíssimo. Hoje, no dia da expiação, assim como no dia da expiação do antigo
Israel, Deus está pedindo uma aflição de alma, “mas eis aqui gozo e alegria, matam-se vacas e degolam-se
ovelhas, come-se carne, e bebe-se vinho, e diz-se: Comamos e
bebamos, porque amanhã morreremos.”
Ao contrário de se fazer um jejum de
alimentos prejudiciais no dia solene da expiação, no qual vivemos hoje, as
pessoas estão matando animais e comendo suas carnes...! E de que forma Deus vê
tudo isto?
“Mas
o Senhor dos exércitos se declarou aos meus ouvidos, dizendo. Certamente
esta maldade não será expiada até que morrais, diz o Senhor Jeová dos
Exércitos.”
Que maldade o Senhor não perdoará
hoje, de nós, que vivemos no dia da expiação, no tempo da restauração de todas
as coisas? Sim a maldade de matar os animais e comer suas carnes. A Bíblia diz:
“Certamente
esta maldade não será expiada”. Esta expressão “expiada” mostra exatamente que este período se refere
inquestionavelmente ao da expiação, que se iniciou em 1844!
AS TRÊS FASES
DA ALIMENTAÇÃO DO PROFETA ELIAS
1ª FASE = “Vai-te daqui, e vira-te para o oriente, e
esconde-te junto ao ribeiro de Carite, que está diante do Jordão. E há de ser
que beberás do ribeiro: e Eu tenho ordenado aos corvos que te sustentem. Foi
pois, e fez conforme à palavra do Senhor: porque foi, e habitou junto ao
ribeiro de Carite, que está diante do Jordão. E os corvos lhe traziam pão e
carne pela manhã; como também pão e carne à noite: e bebia do
ribeiro.” I Reis 17:3-6.
2ª FASE = “Então veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:
Levanta-te, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali, eis que Eu ordenei
ali a uma mulher viúva que te sustente. Então ele se levantou e se foi a
Sarepta; e chegando á porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva
apanhando lenha; e ele a chamou, e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um
pouco de água que beba. E, indo ela a busca-la, ele a chamou e lhe disse:
Traze-me agora também um bocado de pão na tua mão. Porém ela disse: Vive o
senhor teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha
numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui, apanhei
dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para meu filho, para que o comamos, e
morramos. E Elias lhe disse: Não temas; via, faze conforme a tua palavra: porém
faze disso primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; e depois
farás para ti e teu filho. Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha
da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o
Senhor d~e chuva sobre a terra. E foi ela, e fez conforme à palavra de Elias: e
assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias.” I Reis 17:8,9.
3ª FASE = “E deitou-se e dormiu e debaixo dum zimbro: e
eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: levanta-te, come. E olhou, e eis
que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de
água: e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. E o anjo do senhor tornou a
segunda vez e o tocou, e disse: levanta-te e come, porque mui comprido te será
o caminho.” I Reis 19:5-7.
Lendo as passagens acima citadas,
podemos ver claramente que Elias passou por 3 regimes diferentes. O primeiro
constituído de pão e carne, o segundo de azeite e farinha, e o terceiro de pão
e água.
A Bíblia menciona 3 Elias. O
primeiro que viveu nos dias do rei Acabe e que fez uma grande reforma. O
segundo, que é chamado de Elias porque possuía o mesmo espírito ou caráter de
Elias, que foi João Batista. Mat. 17:12, 13. E o terceiro Elias mencionado por
Jesus – quando João já havia sido morto – como que estando ainda para vir. Sobre
isto Jesus disse:
“E
Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e
restaurará todas as coisas.” Mateus
17:11.
Quem seria este Elias?
“O
profeta Malaquias declara: "Eis que Eu vos envio o profeta Elias, antes
que venha o dia grande e terrível do Senhor; e converterá o coração dos pais
aos filhos, e o coração do filhos a seus pais." Mal. 4:5 e 6. Aqui o
profeta descreve o caráter da obra. Os
que devem preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo são representados
pelo fiel Elias, assim como João veio no espírito de Elias para
preparar o caminho para o primeiro advento de Cristo.”[23]
Desta forma, a inspiração nos mostra
que este Elias representa o povo de Deus, que como cremos, este povo deu
continuação a igreja de Deus, com a obra exclusiva de restaurar todas as
coisas, de levar as pessoas ao regime original de Deus, de levar novamente o
homem ao Éden! Cremos que este povo começou sua obra de restaurar todas as
coisas em 1844 quando, como vimos, Jesus passou do lugar santo do santuário
celestial para o lugar santíssimo. A palavra de Deus nos assegura dizendo que
enquanto esta obra de restauração não ser concretizada, Jesus não poderá vir a
este mundo. O evangelho que deve ser pregado antes que chegue o fim de todas as
coisas, envolve, portanto, também o regime alimentar, envolve a restauração de
todas as coisas como Deus as criou no princípio.
“E
envie Ele a Jesus Cristo, que já dantes foi pregado. O Qual convém que o Céu
contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou
pela boca de todos os Seus santos profetas, desde o princípio.” Atos 3:20-21.
Este povo, que tem a grande obra de
restaurar todas as coisas, é conhecido na Bíblia como sendo um povo reformador,
restaurador.
“E
os que de ti procederem edificarão as antigas ruínas; e levantarás os
fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão
reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar.” Isaías
58:12.
1ª FASE: Pão
e Carne
Como
vimos, a experiência de Elias foi usada para representar a experiência do povo
de Deus. Vimos que Elias passou por 3 diferentes formas de alimentação, de pão
e carne, farinha e azeite e pão e água.
Quando
surgiu o povo do Advento, se cumpriu a mesma experiência de Elias na questão do
regime alimentar, com a observação de que a primeira organização a ser
representada por este profeta não avançou progressivamente como mostrava a
profecia, como veremos adiante.
Como
lemos, a primeira fase da alimentação do profeta Elias foi constituída de pão e
carne. E como foi a alimentação do povo que fora representado pelo profeta?
Logo que
surgiram, os Adventistas do sétimo dia, assim como Elias, também se alimentavam
de carnes e outros alimentos insalubres, e não tinham luz nenhuma sobre o
assunto. Não só utilizavam, mas também comercializavam produtos que não estavam
em harmonia com a vontade de Deus. Neste caso, a primeira alimentação de Elias
constituída de pão e carne representa fielmente a experiência do povo do
Advento em suas primeiras experiências! Elias fora alimentado por corvos,
quando estes traziam a ele pão e carne. I Reis 17:6. Corvo é uma ave imunda.
Lev. 11:13-15. Tudo o que tocava em algo imundo, ficava, segundo a lei, imundo.
Ag. 2:13. Se o pão e a carne eram levados pelos corvos, estes alimentos eram
considerados imundos, e Elias os comia. Elias, como já dissemos, representa
fielmente o povo do advento, pois, que a carne de animais limpos e imundos,
eram utilizadas pelo povo adventista segundo os textos abaixo:
“Não
posso ver como, à luz da lei de Deus, podem cristãos empenhar-se
conscienciosamente na cultura de lúpulo ou na manufatura de vinho
ou de sidra para o mercado. Todos esses artigos podem ser empregados
para bons fins, e demonstrarem-se uma bênção; ou podem ser postos em mau uso, e
demonstrarem-se uma tentação e uma ruína. Sidra e vinho podem ser engarrafados
quando frescos, e conservados doces por longo tempo; e caso sejam usados quando
não fermentados, não destronarão a razão. ...” [24]
“Em
resposta a muitas indagações, queremos dizer que cremos haver negócio que os
adventistas possam fazer para ganhar a vida, os quais estão mais em harmonia
com sua fé do que cultivar lúpulo, fumo ou criar porcos.
“E recomendaríamos que não plantassem
mais lúpulo, nem fumo, e que reduzissem o número de seus porcos.
Talvez ainda reconheçam dever, como fazem os crentes muito coerentes, não os
criar mais. Não insistiríamos nessa opinião com quem quer que seja. Muito
menos tomaríamos a responsabilidade de dizer: ‘Passai o arado em vossos campos
de lúpulo e de fumo, e sacrificai vossos porcos aos cães’.
“Ao passo que diríamos aos que
estão dispostos a importunar os que cultivam lúpulo e fumo e criam porcos entre
nosso povo que eles não têm o direito de fazer destas coisas, em qualquer
sentido, uma prova de comunhão cristã,...” [25]
“Vi
que as suas idéias sobre a carne de porco* não seriam prejudiciais se
vocês a retivessem pra vocês mesmos, mas, em seu julgamento e opinião, os
irmãos têm feito dessa questão uma prova, e seus atos têm demonstrado o
que vocês crêem sobre isso. Se Deus achar por bem que seu povo se abstenha da carne
de porco, Ele os convencerá a respeito... Se for dever da igreja
abster-se da carne de porco, Deus o revelará a mais do que duas ou três
pessoas. Ele ensinará a Sua igreja o dever dela”.
* “Esse notável testemunho foi escrito em 21 de
outubro de 1858, cerca de cinqüenta anos antes da grande visão de 1863, na qual
a luz da reforma de saúde foi dada. No devido tempo o assunto foi dado de
maneira a persuadir todo o nosso povo. Quão maravilhosas são a sabedoria e a
bondade de Deus! Pode ser tão errado insistir agora na questão do leite, sal e
açúcar, quanto na questão da carne de porco em 1858. Nota da segunda edição. Tiago White.” [26]
“O
hospital está fazendo boa obra. Chegamos justamente ao ponto da vexativa
questão da carne. Não devem os que vão para o hospital ter carne à mesa, e
serem instruídos a deixá-la gradualmente?... Anos atrás foi-me comunicada
luz quanto a não dever ser tomada a atitude de rejeitar totalmente a carne,
...” [27]
“É
causado positivo dano ao organismo pelo contínuo comer carne. Não há nenhuma
desculpa para isso a não ser um apetite pervertido, depravado. Talvez
pergunteis: Quereria a senhora acabar inteiramente com o comer carne? Respondo:
Finalmente chegarei a isto, mas não estamos preparados para este passo justo
agora. O comer carne será finalmente abandonado. A carne de animais não
mais constituirá parte de nosso regime; e olharemos com desagrado para um
açougue....” [28]
COMEÇA A
BRILHAR A LUZ
No trato de Deus com Seu povo, o
Senhor mostrou que estava procurando leva-los “de volta, passo a passo, a
Seu desígnio original”. Desta
forma, o Senhor iniciou então um processo de restauração na igreja enviando
mensagens sobre a reforma de saúde. Deus desejava levar o povo a deixar a carne
e avançar para o que podemos chamar de a segunda fase da alimentação do profeta
Elias, constituída de alimentos naturais.
“Foi na casa
do irmão A. Hilliard, em Otsego, Michigan, a 6 de junho de 1863, que me
foi exposto em visão o grande tema da
reforma de saúde. Review and Herald, 8 de Outubro de 1867.”[29]
“Tem-me sido
repetidamente mostrado que Deus está procurando levar-nos de volta,
passo a passo, a Seu desígnio original - que o homem subsista com os
produtos naturais da terra.” [30]
“Não posso
pensar que estejamos em harmonia com a luz que Deus tem sido servido de
nos dar, nessa prática de comer carne.” [31]
“Há de o
povo que está se preparando para tornar-se santo, puro e enobrecido, a fim de
poder ser introduzido na sociedade dos anjos celestes, continuar a tirar a vida das criaturas de Deus e viver
de sua carne, deliciando-se com ela como uma iguaria? Do que o Senhor me tem mostrado, esta ordem de coisas se há de mudar,
e o povo peculiar de Deus exercerá temperança em tudo. Christian
Temperance and Bible Hygiene, pág. 48.” [32]
A luz sobre esta questão alimentar, portanto, foi progressiva,
assim como fora progressiva a alimentação de Elias. Infelizmente o povo a quem
Deus estava fazendo depositários das verdades eternas não avançou conforme a luz.
Deus, contudo, havia já preparado um remanescente para que pudesse mudar esta
posição vacilante da igreja, e então, o povo de Deus exerceria temperança em
todas as coisas.
“Havendo nós
obtido boa vitória sobre essas coisas, e vendo
o Senhor que éramos capazes de suportá-la, foi comunicada luz no que respeita
ao alimento e ao vestuário. E a
causa da reforma de saúde entre nós caminhou avante firmemente, e grandes
mudanças foram feitas, especialmente no sentido do uso da carne de porco,
até ao ponto em que, em conseqüência de nossa doença, a Sra. White deixou de
falar e escrever acerca da questão da reforma de saúde. Daí pode datar-se o
começo de nossos infortúnios e erros como um povo com relação a esse assunto.” [33]
Atitude Mas
Decisiva
Analisando a história da igreja
Adventista na questão do regime alimentar, temos a impressão de que enquanto a
verdade caminhava mais adiante, povo não a acompanhava. Não porque a verdade
andava muito rápida, porque como vimos, Deus estava conduzindo esta questão
alimentar “passo a passo,” mas porque
o povo não estava disposto a se levantar e andar, até que um grande espaço se
abriu entre a igreja e a verdade. A vontade de Deus para com a igreja na
questão do regime cárneo se vê nos testemunhos citados abaixo:
“O Senhor
deseja levar Seu povo a uma situação em que não toquem nem provem carne de
animais mortos.” [34]
“Os que dão
crédito à Palavra de Deus, e Lhe obedecem os mandamentos de todo o coração,
serão abençoados. Ele será seu escudo protetor. Mas com o Senhor não se
brinca. Desconfiança, desobediência, afastamento da vontade de Deus e de
Seu caminho, colocará o pecador em situação em que o Senhor não pode dar-lhe
Seu divino favor. ...
“Refiro-me outra vez à questão do
regime. Não podemos fazer agora como nos arriscamos a fazer no passado
quanto ao comer carne. Esta tem sido sempre uma maldição à família humana,
mas em nossos dias isto se torna particularmente a maldição pronunciada por
Deus sobre os rebanhos do campo em razão da transgressão e pecado do homem. A
doença nos animais está-se tornando mais e mais comum, e nossa única
segurança agora é deixar a carne inteiramente de lado.” [35]
Na passagem acima, vemos que os erros cometidos, deviam ser
deixados, e o povo de Deus devia avançar. A primeira fase da alimentação de
Elias,, constituída de carne e pão, devia ser deixada, e o povo devia então
avançar para a segunda fase, para uma alimentação isenta de qualquer partícula
de carne. Nisto constituía a segurança da igreja.
Leia com atenção a próxima passagem. Na mesma é destacada uma posição definitiva sobre a questão
alimentar.
“Verduras,
frutas e cereais, devem constituir nosso regime. Nem um grama de carne
deve entrar em nosso estômago. O comer carne não é natural. Devemos
voltar ao desígnio original de Deus ao criar o homem. Manuscrito 115, 1903.
“Não é tempo de que todos visem
dispensar a carne na alimentação? Como podem aqueles que estão
buscando tornar-se puros, refinados e santos a fim de poderem fruir a companhia
dos anjos celestes, continuar a usar como alimento qualquer coisa que exerça
tão nocivo efeito na alma e no corpo? Como podem eles tirar a vida às criaturas
de Deus a fim de consumirem a carne como uma iguaria? Volvam eles antes à
saudável e deliciosa comida dada ao homem no princípio, e a praticarem eles
próprios e ensinarem a seus filhos, a misericórdia para com as mudas criaturas
que Deus fez e colocou sob nosso domínio.” [36]
Quantos gramas de carne pode um adventista comer? “Nem um grama de carne deve entrar
em nosso estômago.”
“Maiores
reformas devem-se ver entre o povo que professa aguardar o breve
aparecimento de Cristo. A reforma de
saúde deve efetuar entre nosso povo uma obra que ainda não se
fez. Há pessoas que devem ser despertadas para o perigo de comer
carne, que ainda comem carne de animais, pondo assim em risco a saúde física, mental e espiritual.
Muitos que são agora só meio convertidos quanto à questão de comer
carne, sairão do povo de Deus, para não mais andar com ele.” [37]
Em verdade, falando de organização,
ainda não se vê nenhuma obra decidida da primeira organização a representar a
obra de Elias neste mundo. A Igreja, através de um regime alimentar contra a
vontade de Deus, se postou contra a mensagem do Senhor. Esta profecia: “Muitos que são agora só meio convertidos
quanto à questão de comer carne, sairão do povo de Deus, para não mais
andar com ele”, cremos ter tido já seu cumprimento. Como a Igreja
Adventista nunca tomou uma posição decisiva sobre o regime alimentar, ficando
sempre meio convertida nesta questão, cremos que na crise de 1914-1918, a mesma se separou do
povo de Deus, o Movimento de Reforma, para não mais andar com ele.
“Cumpre-nos
dispensar atenta consideração a nosso regime alimentar. Foi-me mostrado
claramente que o povo de Deus deve assumir atitude firme contra o comer
carne. Daria Deus por trinta anos a Seu povo a mensagem de que, se quiser
ter sangue puro e mente clara precisa abandonar o uso da carne, se Ele não
quisesse que eles dessem ouvidos a essa mensagem? Pelo uso de alimentos cárneos
a natureza animal é fortalecida e enfraquecida a espiritual. Carta 48, 1902.” [38]
Como a
Igreja Adventista do 7° Dia Reagiu?
Diante de tantas advertências e apelos
incisivos para uma reforma na questão do regime alimentar, a igreja devia tomar
uma decisão e uma posição. A maioria, ficou e permaneceu “meio convertidos quanto à
questão de comer carne.” Para Deus, no entanto, não há meio termo.
“Nossos hábitos de comer e beber mostram se somos
do mundo ou estamos no número daqueles que o Senhor com Seu poderoso
machado da verdade separou do mundo. Estes são Seu povo peculiar, zeloso de
boas obras.”
[39]
Sendo
assim, não havia como a igreja permanecer indecisa. Ou estaria do lado do
Senhor, ou contra a mensagem que Ele enviou. A decisão que a Igreja Adventista
tomou, pode ser vista claramente nos textos a seguir:
“A mesma
desobediência e o mesmo fracasso observados na igreja judaica têm
caracterizado em maior grau o povo que recebeu esta grande luz do
Céu através das últimas mensagens de advertência.” [40]
Em nosso estudo, já abordamos o terrível pecado que o povo de
Israel cometeu em murmurar contra Deus por não terem a carne e o castigo que receberam
por tal ato: Deus não o poupou. No deserto, muitos foram sepultados porque não
estavam dispostos a viverem segunda o plano original de Deus. A decisão que a
igreja Adventista tomou sobre o regime alimentar, fora uma desobediência
semelhante a do povo de Israel. Com uma diferença importante: A desobediência
da igreja nos dias de Ellen White, fora maior que da igreja Israelita! Nesta
questão alimentar, como se pode ver nos próximos três textos, a igreja
Adventista fizera como o povo de Israel, voltaram seus corações ao Egito e às
panelas de carne.
“Tanto aos
rapazes como às moças deve ser ensinado a cozinhar economicamente, e a
dispensar, na alimentação, qualquer artigo cárneo. Não estimule absolutamente o
preparo de pratos compostos de qualquer parcela de carne; pois isso é volver às trevas e à
ignorância do Egito, e não à pureza da reforma de saúde.”[41]
“A igreja
deixou de seguir a Cristo, seu Guia, e está constantemente retrocedendo rumo
ao Egito.” [42]
“Temos estado a voltar para o Egito em
vez de avançar para Canaã. Não inverteremos a ordem das coisas? Não teremos
comida simples e saudável em nossa mesa?”[43]
Enquanto a Igreja Adventista se volveu ao Egito na questão do
regime alimentar e em outras questões, Deus suscitou um remanescente que
continuasse a levar a arca para Canaã celestial no deserto deste mundo.
“Mas há um
povo que levará a arca de Deus. Dentre nós sairão alguns que não mais levarão a
arca.” [44]
Quem seriam estes que sairiam do povo de Deus e que não mais
levariam a arca para Canaã? Sim, seriam os que estavam meio convertidos quanto à
questão de comer carne, e, que assim permanecem até hoje.
O regime deste remanescente, o povo de Deus, não é a carne do
Egito, mas o maná do Céu, um regime puramente natural e vegetariano! Este povo
vegetariano, cremos sinceramente, ser o Movimento de Reforma.
“Os
adventistas do sétimo dia proclamam verdades momentosas. Há mais de quarenta
anos o Senhor nos deu luz especial sobre a reforma do regime alimentar, mas
de que modo estamos andando nessa luz? Quantos têm recusado viver de acordo com
os conselhos de Deus! Como povo, nossos progressos deveriam ser proporcionais à
luz que recebemos. Nosso dever é compreender e respeitar os princípios da
reforma do regime alimentar. No tocante à temperança, deveríamos haver
progredido mais do que qualquer outro povo e, entretanto, há ainda entre nós
membros da igreja bem instruídos e mesmo ministros do evangelho que têm
pouco respeito pela luz que Deus deu sobre o assunto. Comem o que lhes
apraz e procedem do mesmo modo.” [45]
Desta forma, podemos ver claramente que o povo não acompanhou a
luz. Quando falamos do povo, não estamos destacando apenas os membros leigos. A
inspiração nos diz que o próprio ministério não tinha respeito sobre a questão
alimentar enfatizada já por 40 anos. Ao contrario, comia o que lhes aprazia.
O fracasso do ministério da Igreja
Adventista se pode notar também na seguinte passagem:
“Os que ocupam
cargo de instrutor e dirigente em nossa
causa devem estar firmados no terreno da Bíblia, com relação à reforma do regime alimentar e dar testemunho
decidido aos que crêem que estamos vivendo nos últimos dias da história
deste mundo. Cumpre traçar uma linha divisória entre os que servem a Deus e
os que servem a si próprios.
“Os princípios que nos foram
propostos no começo desta mensagem são tão importantes e devem ser considerados
com tanta consciência hoje em dia como o foram então. Muitos há que nunca
seguiram a luz dada com respeito ao regime alimentar.
“Não nos compete fazer do uso da
alimentação cárnea uma prova de comunhão; devemos, porém, considerar a
influência que crentes professos, que fazem uso de carne, têm sobre outras pessoas.
Como mensageiros de Deus, não devemos testemunhar ao povo:
"Quer
comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de
Deus"? I Cor. 10:31. Não devemos dar um testemunho decidido contra a
transigência com o apetite pervertido? Porventura os ministros do
evangelho, que estão a proclamar a verdade mais solene já enviada aos
mortais, devem constituir-se exemplo no regresso às panelas de carne do
Egito? É lícito que os que são sustentados pelos dízimos dos
celeiros de Deus se permitam a condescendência que tende a envenenar a corrente
vivificadora que lhes flui nas veias? Desprezarão a luz que Deus lhes deu e as
advertências que lhes faz?[46]
Adiante, falaremos sobre a questão da prova de comunhão na questão
do regime carnívoro. Aqui, devemos analisar a posição da igreja como povo e
ministério, quando a mensagem incisiva de Deus chegou na igreja. Como podemos
bem notar, a igreja como povo e ministério se colocou numa posição neutra, o que
a colocou automaticamente contra a verdade. Como podia o próprio ministério que
era sustentado por dinheiro sagrado, dinheiro de dízimo, utilizar este dinheiro
para satisfação de um apetite pervertido constituído de cadáveres? Com a
pergunta da profetiza: “É lícito que
os que são sustentados pelos dízimos dos celeiros de Deus se permitam a
condescendência que tende a envenenar a corrente vivificadora que lhes flui nas
veias?” Cremos que a resposta óbvia para esta questão é “Não, decididamente Não”, como a própria passagem sugere. Um
ministro que come carne não deve receber do dízimo, segundo o que está escrito. O Espírito de profecia nos diz ainda
que não devemos confiar em um ministro que come carne, como podemos ler no
próximo texto. Como então confiar em uma igreja que, como ministério, nunca
tomou uma posição firma nesta questão?
“Não
daremos, como mensageiros de Deus, decidido testemunho contra a condescendência
com o apetite pervertido?... Deus tem provido abundância de frutas e cereais,
os quais podem ser preparados de maneira saudável e usados na devida
quantidade. Por que, então, continuam os homens a preferir alimentos cárneos?
Poderemos nós, possivelmente, ter confiança em pastores que, às mesas
em que é servida a carne, unem-se aos outros em comê-la?...” [47]
Mas Deus sempre teve um remanescente. Deus viu que a Igreja não
estava andando segundo a luz. Mas a obra de Deus não poderia esperar pelo ser
humano já que este não estava disposto a ajudar e ser ajudado. Já que a igreja
Adventista não estava disposta a ser fiel a luz, Deus então tiraria os privilégios
dos quais tinha abusado e continuaria com seu plano em levar o homem de volta
ao Seu desígnio original. Uma profecia dizia que, se a Igreja Adventista não
tomasse logo sua posição definitiva, Deus a rejeitaria, e o Movimento de Saúde
prosseguiria sem a igreja. Sem dúvida que Deus então suscitaria outro povo que
lhe ouvisse a voz e que seguisse suas instruções, na questão alimentar. O
castiçal, ou seja, a presença do Espírito Santo, seria então removido da igreja
e seria dado ao povo que aceitaria esta mensagem. Cremos que esta profecia já
teve seu comprimento. Infelizmente a igreja Adventista ainda não acordou para
esta realidade.
“Se os
membros da igreja não desempenharem a parte que Deus lhes designou, o
movimento da reforma de saúde prosseguirá sem eles, e ver-se-á que Deus lhes
removeu o castiçal. MS 78, 1900.” [48]
Considerando
a Ocasião das Mensagens
Muitos procuram defender ainda um regime
doentio, constituído de carne. Chegam até mesmo a se esconderem atrás de textos
inspirados que acreditam defender sua posição de comilões de cadáveres. No
entanto, algumas passagens devem ser entendidas diante das circunstancias e do
momento em que foram escritas. O que acharia se lermos aqui textos que defendem
a carne de porco e tentarmos aplica-los para nossos dias como sendo permitida?
Ou usar textos que dizem que não podemos fazer da carne de porco prova de
comunhão? A igreja Adventista cita o
texto de III TS 358, 359 para dizer que o Movimento de Reforma está errado em
fazer da carne prova de comunhão. Por que então fazem da carne de porco prova
de comunhão, já que está claramente escrito:
“Ao passo que diríamos aos que estão dispostos
a importunar os que cultivam lúpulo e fumo e criam porcos entre nosso
povo que eles não têm o direito de fazer destas coisas, em qualquer
sentido, uma prova de comunhão cristã,...” [49]
Como já explicamos, este texto foi escrito sobre circunstancia
totalmente diferente da que vivemos agora ou que a igreja passou depois. Este
texto de I ME 338 que proíbe fazer da carne de porco prova de comunhão, assim
como o de III Ts 358, 359, deve ser entendido dentro de um contexto histórico.
Vejamos o que o Espírito de Profecia diz sobre isto:
“Quanto aos
testemunhos, coisa alguma é ignorada; coisa alguma é rejeitada; o tempo e o
lugar, porém, têm que ser considerados.”[50]
Gostaríamos que o leitor prestasse muita atenção nas passagens
seguintes lendo e relendo, e notasse que a mensagem fora progressiva, e que as
mensagens de reforma de saúde deviam ser entendidas diante do tempo das
declarações e as circunstancias que as envolvia.
“Recebi
vossa carta, e darei a melhor explicação que puder relativamente à carne. As
palavras que mencionais achavam-se numa carta a ________ e alguns outros ao
tempo que a irmã ________ se achava no Retiro de Saúde. Essas cartas foram
procuradas com afinco. Algumas cartas foram copiadas, e outras não. Disse-lhes
que dessem informações acerca do tempo das declarações feitas. Naquela época o regime cárneo estava
sendo prescrito e usado em larga escala. A luz que me fora comunicada era
que a carne em condições de saúde não devia ser cortada imediatamente,
mas palestras deviam ser feitas no salão relativamente ao uso da carne de
animais mortos, de qualquer espécie; que frutas, cereais e verduras devidamente
preparados era tudo o que o organismo exigia para manter-se com saúde; mas que
eles precisavam primeiro mostrar que não necessitamos de carne, uma vez que
haja bastante fruta, como na Califórnia. No Retiro de Saúde, porém, eles haja
bastante fruta, como na Califórnia. No Retiro de Saúde, porém, eles não estavam
preparados para dar passos abruptos, depois de haverem usado tão abundantemente
a carne como haviam feito. Seria necessário usarem-na bem parcimoniosamente a
princípio, deixando-a afinal inteiramente. Mas precisaria haver apenas uma mesa
chamada a mesa dos pacientes que comem carne. As outras mesas deviam estar
isentas desse artigo. ...
“Isto é tudo de quanto me posso
lembrar naquele ponto. Mais luz ou conhecimento tem sobrevindo, para nossa
consideração.” [51]
“PROGRESSIVA REFORMA DIETÉTICA NAS
INSTITUIÇÕES ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA”.
“(Nota: É um fato consignado nas
história que as instituições de saúde dos adventistas do sétimo dia, serviam
nos primeiros tempos alimentos cárneos em maior ou menos escala a seus doentes
e funcionários. A reforma, nessa fase do viver saudável, era progressiva. Nas instituições mais
antigas, depois de longa luta, a carne foi finalmente rejeitada em todas as
mesas. No caso do sanatório de battle Creek, esse passo foi dado em 1898, em
grande parte correspondendo a conselho da pena da Sra. White que aparece nesse
capítulo (722). No sanatório de santa Helena a mudança teve lugar em 1903. Por
essa época a instituição acerca do regime sem carne havia-se espalhado
amplamente, e a carne foi excluída da dieta dos que ali se internavam com menos
dificuldade do que se isto houvesse sido feito anteriormente. Foi uma
alegria para os dirigentes das instituições mais antigas saber que nos
estabelecimentos novos, abertos por naquele tempo, o alimento cárneo não era
servido aos doentes.
“O conselho concernente à questão da
carne não é completo sem o quadro da luta por seu abandono em nossas
instituições, segundo se manifesta em várias comunicações da Sra. White, e as
instruções estimulando a progressiva reforma no regime dietético. É essencial
que o leitor conserve em mente esses fatos e o tempo em que foram escritas as
diversas declarações ao estudar essa
fase da questão do alimento cárneo. – Compiladores).”[52]
2ª FASE:
Farinha e Azeite – A Carne Prova de Comunhão
Como já dissemos, a experiência de Elias
representa de uma forma bem clara a experiência da igreja de Deus nos últimos
dias. Vimos que, a primeira alimentação de Elias, foi constituída de pão e
carne, e que similarmente, a igreja com a missão de reformar aquilo que se
perdera, por não conhecer a luz também se alimentava de carne, sem nenhuma
restrição para isso. Esta foi a primeira fase de Elias na experiência da
igreja. Contudo, porém, Deus mudou a alimentação de Elias, levando-o a comer
apenas alimentos que procediam da terra, alimentos naturais. A segunda fase da
alimentação de Elias fora, como vimos, constituída de farinha e óleo, todos
alimentos extraídos da terra, sem nenhuma partícula de carne. Deus também
procurou levar a igreja, assim como fez com Elias, a abandonar a primeira fase
de sua alimentação constituída de carne, e agora leva-la a passar pra a segunda
fase, onde esta deveria se alimentar apenas com produtos tirados da terra.
Desta forma, mensagens diretas do Espírito
de Deus foram dadas à igreja, procurando fazer com que abandonasse uma
alimentação doentia. Abaixo aliamos alguns destes textos:
“Os que usam
carne menosprezam todas as advertências que Deus tem dado relativamente a esta
questão. Não possuem nenhuma prova de estar andando em caminhos seguros.
Não têm a mínima desculpa quanto a comer a carne de animais mortos.”[53]
Uma pessoa ou igreja que, conhecendo a luz, ainda permanece meio
convertida nesta questão cárnea, está dizendo para todos que não podemos confiar
nela como mensageira de Deus.
“Não somente
nosso povo deve ser educado, mas os que não receberam a luz acerca da reforma
de saúde devem ser ensinados no que respeita a viver saudavelmente, segundo o
plano de Deus. Se, porém, não temos nós mesmos uma norma nesse sentido,
que necessidade há de incorrer em tão grande dispêndio para estabelecer uma
instituição de saúde? Onde entrará a reforma?”[54]
Muitos são contra ou não aceitam o fato de o Movimento de Reforma
ter uma norma sobre a alimentação. A Igreja Adventista não tinha, como até hoje
não tem, uma norma para esta questão alimentar, e foi reprovada por isso!
“Carne alguma será usada por Seu povo.” [55]
Que fase é esta onde carne alguma seria usada pelo povo de Deus?
Sim é a 2ª fase, onde nesta o povo de Deus deve se alimentar com produtos
saudáveis que a terra produz. O texto acima nos mostra também que o verdadeiro
povo de Deus não usa nenhuma carne. Se uma igreja, que diz crer no espírito de
Profecia e diz ser a igreja de Deus, mas que é uma igreja que ainda usa carne
de cadáveres, podemos ter certeza que esta não é a igreja de Deus, porque a
igreja do Deus, segundo o texto acima, não come carne.
“Foi-me
mostrado claramente que o povo de Deus deve assumir atitude firme contra
o comer carne. Daria Deus por trinta anos a Seu povo a mensagem de que, se
quiser ter sangue puro e mente clara precisa abandonar o uso da carne, se Ele
não quisesse que eles dessem ouvidos a essa mensagem?”[56]
O que seria assumir uma atitude firma contra o comer carne? Seria
porventura falar assim: Olha, não é bom comer carne, mas se comer não é pecado.
Ou seria falar assim: Bom é não comer carne, mas se comer não tem problema.
Não! A atitude que temos a tomar, e que graças a Deus já foi tomada pela igreja
remanescente foi esta:
A alimentação cárnea não está nos planos originais de Deus, e
come-la hoje, no dia da expiação, constitui um pecado para o qual não haverá
perdão. E a igreja por ser a depositária da verdade para estes últimos dias,
crê que deve ser uma igreja vegetariana, porque está escrito que o povo de Deus
não come carne. Portanto, a igreja não pode ter em sua comunhão aqueles que
ainda não venceram o apetite nesta questão tão importante. A igreja, embasada
pela palavra profética, tomou a atitude firme que a profecia indicava que devia
tomar, e hoje, pela graça de Deus, se conserva uma igreja mundialmente
vegetariana!
“Não
posso pensar que estejamos em harmonia com a luz que Deus tem sido servido de
nos dar, nessa prática de comer carne. Todos quantos se acham ligados a
nossas instituições médicas, em especial, devem estar-se educando para viver de
frutas, cereais e verduras. Se, nessas coisas, procedermos movidos por princípios,
se como reformadores cristãos educamos nosso próprio gosto, e pomos nosso
regime em harmonia com o plano de Deus, então podemos exercer influência sobre
outros nessa questão, o que será agradável a Deus. Christian
Temperance and Bible Hygiene, pág. 119.” [57]
“Maiores
reformas devem-se ver entre o povo que professa aguardar o breve aparecimento
de Cristo. A reforma de saúde deve efetuar entre nosso povo uma obra que ainda
não se fez. Há pessoas que devem ser despertadas para o perigo de comer carne,
que ainda comem carne de animais, pondo assim em risco a saúde física, mental e
espiritual. Muitos que são agora só meio convertidos quanto à
questão de comer carne, sairão do povo de Deus, para não mais andar com ele.” [58]
“Atitude firme”, “movidos por princípios”,
“carne alguma será usada por seu povo”, os “meio convertidos quanto à questão de comer carne, sairão do povo de Deus, para não mais andar
com ele”, etc. São
expressões que mostram que a única forma da igreja conseguir fazer com que
estes textos se cumpram seria tomar uma atitude firme na questão alimentar. Ou
alguém pode indicar outra maneira? É simplesmente impossível que o povo de Deus
como igreja mundial não utilize carne caso esta não seja colocada como prova.
Os “meio convertidos quanto à
questão de comer carne, sairão do povo de Deus, para não mais andar com ele”.
Ou seja, o povo de Deus como organização é um povo vegetariano, porque o meio
convertido não permanece na igreja, pela sua intemperança ele mesmo se exclui.
Isto só é possível em uma igreja que tem um princípio claro nesta questão
alimentar. Algumas pessoas pensam que
esta atitude será tomada por ocasião da prova final, contudo, vimos que a carne
afeta a espiritualidade e neste tempo da sacudidura será tarde demais para se
tomar tais decisões.
“A grande
prova final virá no fim do tempo da graça, quando será tarde demais para se suprirem
as necessidades da alma.”[59]
O tempo é agora. Em questão de salvação todos sabem que decisões
assim não podem ser deixadas para depois.
Algumas pessoas citam o texto de Testemunhos Seletos volume 3,
página 359, onde Ellen White disse que não nos compete fazer da carne prova de
comunhão, e pensam que podemos aplicar este texto para o contexto em que
vivemos hoje, no entanto, como já estudamos, devemos analisar as circunstâncias
e o tempo em que este texto fora escrito. O motivo pelo qual a igreja não
estava preparada para dar este passo, é bem claro no próprio texto, que diz:
“Porventura
os ministros do evangelho, que estão a proclamar a verdade mais
solene já enviada aos mortais, devem constituir-se exemplo no regresso às
panelas de carne do Egito? É lícito que os que são sustentados pelos
dízimos dos celeiros de Deus se permitam a condescendência que tende a
envenenar a corrente vivificadora que lhes flui nas veias?
Neste caso, como poderia a igreja ter a alimentação de cadáveres
como prova de comunhão, se os próprios pastores ou ministros se alimentavam de
tais coisas? Como um ministro reuniria uma comissão para disciplinar alguém que
comia carne, se ele próprio estava em débito com esta questão?
Na Revista Adventista de 1974, apareceu uma entrevista com um
renomado Adventista. Quando lhe perguntaram:
“RA: O irmão
gostaria de dizer mais alguma coisa para a orientação do nosso povo justamente
agora que vamos dar ênfaze a essa parte? Algum conselho?”
A resposta foi:
“EKB: Eu
sempre recalco o alimento cárneo. A irmã White disse realmente no vol. 3 de
Testemunhos Seletos que não se deve fazer da carne uma prova de comunhão, mas devemos considerar as circunstancias em que
ela declarou este testemunho. Os pastores comiam carne e exigiam dos que
ingressavam na igreja que não comessem. Não é justo. Mas em continuação
ao mesmo trecho ela cita: Mas como podem aqueles que são pagos pelo sagrado dízimo continuar a envenenar a corrente de vida
e dar exemplo para outros.”
Desta forma, vemos claramente a verdade sobre esta passagem dentro
de um contexto histórico, e o motivo, que Ellen White disse que não se deveria
fazer da carne prova de comunhão, a qual é comumente citada por aqueles que
desejam, ou defender um apetite pervertido, ou defender uma igreja que nunca
teve moral para defender o que é correto por ser correto.
Se os ministros fossem temperantes nesta questão cárnea, não vemos
no texto, nada que proíba fazer da carne uma prova de comunhão. Aliás, o texto
de III TS 359 diante de circunstancias inversas – onde os ministros não seriam
consumidores de cadáveres – diz que a carne deve ser sim prova de comunhão.
Diz também Ellen White no livro Conselhos Sobre Saúde, pág, 133:
“Não
estabelecemos regra alguma
para ser seguida no regime alimentar.” [60]
Neste caso, por que muitos que dizem não poder fazer da carne
limpa uma prova de comunhão devido às palavras de III TS 359, fazem de carnes
imundas prova de comunhão, sendo desta forma incoerentes com esta passagem, que
diz que não se deve estabelecer “regra alguma” no regime alimentar?
Sim, neste caso vale o contexto histórico, não é? E por que em III TS 359
também não vale? Talvez a resposta seja a que já mencionamos: Justificar um
apetite pervertido e uma igreja sem princípios Divinos!
Um ponto importante também que mostra profeticamente que o
verdadeiro povo de Deus deve ter esta questão cárnea como prova de comunhão, é
o relato bíblico que nos fala sobre o dia da expiação. No dia da expiação uma das exigências Divinas
era, como já vimos, que se realizasse um jejum. Lev. 23:27. O que acontecia a
uma pessoa que não cumprisse este requisito? A Bíblia diz o seguinte em
Levítico 23:29:
“Porque toda
a alma, que naquele mesmo dia se não
afligir, será extirpada do seu povo.”
Vimos que vivemos hoje o dia antitípico da expiação, e que todas
as orientações Divinas relativas ao dia da expiação no passado encontra no dia
da expiação do santuário celestial seu total cumprimento. Da mesma forma que
uma pessoa que não jejuasse não poderia ficar no meio do povo de Deus no dia da
expiação do antigo Israel, uma alma hoje que não jejue se abstendo de
“alimentos” prejudiciais, com um destaque especial para a carne segundo o dia
da expiação como mencionada em Isaias 22:12-14, não pode de igual maneira
pertencer ao povo de Deus hoje. Caso a igreja mantenha comilões de carne na
qualidade de membros em seu meio, não estará cumprindo o propósito de Deus,
segundo o que está escrito. Se a igreja não tem a questão alimentar como
principio, em que aspecto ela então cumpriria, no dia antitípico da expiação, o
requisito de Levítico 23:29, segundo o qual toda alma que não jejuar deve ser
extirpada do povo de Deus?
“O regime
cárneo é a questão séria. Hão de seres humanos viver da carne
de animais mortos? A resposta, segundo a luz dada por Deus, é: Não,
decididamente Não.” [61]
“Não,
decididamente Não”. Que igreja
hoje está dando eco à esta voz do Espírito de Deus em nossos dias? Que igreja
quando indagada sobre a questão da carne diz “Não, decididamente Não”? A única igreja que tem esta atitude
é conhecida como “Igreja Adventista do
7° Dia - Movimento de Reforma!
“Verduras,
frutas e cereais, devem constituir nosso regime. Nem um grama de
carne deve entrar em nosso estômago. O comer carne não é natural. Devemos
voltar ao desígnio original de Deus ao criar o homem. Manuscrito
115, 1903.” [62]
3ª FASE: Pão
e Água
A Bíblia nos mostra que logo que Elias
passou para a 3ª Fase de sua alimentação, constituída de pão e água, pouco
tempo depois ele foi arrebatado ao Céu. Desta forma também a igreja, logo que
entrar no período da perseguição, será mantida por Deus com pão e água. E assim
como aconteceu com Elias, logo depois dessa fase da alimentação da igreja, ela
será arrebatada pouco tempo depois, na segunda vinda de Jesus. O texto de
Isaias citado logo abaixo, nos mostra exatamente isto. Veja que primeiramente o
povo será alimentado com pão e água, e depois está escrito: “os teus olhos verão o Rei em Sua formosura”.
Exatamente o que ocorreu também com Elias. Elias fora arrebatado e levado ao
Céu para contemplar o Rei em sua formosura. O povo de Deus também será
arrebatado e será levado ao paraíso celestial. Verá então esta boa terra que
está longe, verá o Céu!
“Este
habitará nas alturas: as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão
lhe será dado, e as suas águas lhe serão certas. Os teus olhos verão o Rei
na Sua formosura, verão a terra que está longe.” Isaías 33:16-17.
O Espírito de profecia nos fala um pouco mais sobre esta última
fase da alimentação do povo de Deus nesta Terra.
“O povo de
Deus não estará livre de sofrimento; mas... não serão abandonados a perecer...
Enquanto os ímpios estão a morrer de fome e pestilências, os anjos protegerão
os justos, suprindo-lhes as necessidades. Para aquele que "anda em
justiça" é esta promessa: "O seu pão lhe será dado, as suas águas
serão certas. Isa. 33:16.”[63]
“Vi os
santos deixarem as cidades, e vilas, reunirem-se em grupos e viverem nos
lugares mais solitários da Terra. Anjos lhes proviam alimento e água,
enquanto os ímpios estavam a sofrer fome e sede.” [64]
Desta forma, a última fase da alimentação do povo de Deus, se
cumprirá durante as cenas finais da história da Terra. Muitos voltaram para o
Egito permanecendo junto á panelas de carne, outros hoje se tornam extremistas
querendo avançar mais rápido do que a profecia, tentando viver hoje à base de “pão e água”. Mas a profecia nos mostra que o tempo hoje é que a
primeira fase já ficou no passado e aqueles que nela permaneceram, voltaram ao
Egito, e que hoje estamos na 2ª fase da alimentação do povo de Deus, dentro do
sexto período, de toda a história alimentar deste povo, e que breve estaremos
finalizando a história deste mundo, quando seremos alimentados a pão e água,
segundo a vontade do Senhor.
“Eis que os
olhos do Senhor estão sobre os que O temem, sobre os que esperam na Sua
misericórdia. Para livras as almas da morte, e para os conservar vivos na
fome.” Salmos 33:18-19.
7°: DA
SEGUNDA VINDA DE CRISTO EM DIANTE – Frutas.
Falamos que a palavra redenção tem em
seu meio a palavra Éden. Ou seja, o plano de redimir a raça humana fora feito
para levar-nos de volta ao Éden. No Éden não havia morte, a alimentação,
portanto, estava completamente isenta de qualquer partícula de carne. A
alimentação de Adão e Eva, como vimos era à base de frutas apenas.
Depois do arrebatamento, o povo de Deus
será novamente empossado neste paraíso de Deus e a alimentação será novamente
apenas frutas. Sobre isto podemos ler:
“...
não haverá mais morte...” Apocalipse
21:4.
“No
meio da sua praça, e de uma à outra banda do rio, estava a árvore da vida, que
produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês;...” Apocalipse 22:2.
“E
digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até aquele dia em que o beba de novo convosco no
reino de Meu Pai.” Mateus
26:29.
“E
edificarão casas, e as habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto.” Isaías 65:21.
“Esse templo era apoiado por sete colunas, todas
de ouro transparente, engastadas de pérolas belíssimas. As maravilhosas coisas
que ali vi, não as posso descrever. Oh! se me fosse dado falar a língua de
Canaã, poderia então contar um pouco das glórias do mundo melhor. Vi lá mesas
de pedra, em que estavam gravados com letras de ouro os nomes dos 144.000.
Depois de contemplar a beleza do templo, saímos, e Jesus nos deixou e foi à
cidade. Logo Lhe ouvimos de novo a delicada voz, dizendo: "Vinde, povo
Meu; viestes da grande tribulação, e fizestes Minha vontade; sofrestes por Mim;
vinde à ceia, pois Eu Me cingirei e vos servirei." Nós exclamamos:
"Aleluia! Glória"! e entramos na cidade. E vi uma mesa de pura prata;
tinha muitos quilômetros de comprimento, contudo nossos olhares podiam
alcançá-la toda. Vi o fruto da árvore da vida, o maná, amêndoas, figos,
romãs, uvas e muitas outras espécies de frutas. Pedi a Jesus que me
deixasse comer do fruto. Disse Ele: "Agora não. Os que comem do fruto
deste lugar, não mais voltam à Terra. Mas, dentro em pouco, se fores fiel, não
somente comerás do fruto da árvore da vida mas beberás também da água da
fonte." E disse: "Deves novamente voltar à Terra, e relatar a outros
o que te revelei." Então um anjo me trouxe mansamente a este mundo escuro.
Algumas vezes penso que não mais posso permanecer aqui; todas as coisas da
Terra parecem demasiado áridas. Sinto-me muito solitária aqui, pois vi uma Terra
melhor. Oh! tivesse eu asas como a pomba, e voaria e
estaria em descanso!”[65]
Hoje é o tempo de formarmos um caráter para este lugar celestial.
Deus não pode mudar nosso gosto contra nossa vontade. A Morte não altera o
caráter, nem a ressurreição o faz, nem a vinda de Jesus, mas esta fixará o
caráter para sempre. Aqueles que não vencerem um apetite depravado aqui, agora, enquanto se estende a graça de
Deus nesta Terra, não o poderá alterar depois.
E se Jesus, contra sua natureza de justiça e amor, levasse para o Céu
muitos que se dizem cristãos, a vida de muitos animais no Céu correria perigo.
Hoje Jesus nos chama para vivermos a vida do Éden, uma vida de restauração e
reforma segundo Sua vontade, porque o Céu, onde não existirá nem morte e nem
dor, começa aqui!!!
Para maiores informações entre em contato: cristiano_souza7@yahoo.com.br
Que Deus te abençoe!
[1] CRA 373.
[2] CRA 374.
[3] CRA 374.
[4] CRA 410.
[5] CRA 81; CBV 295, 296.
[6] PP 46.
[7] CRA 373.
[8] CRA 373.
[9] CRA 375.
[10] CRA 96.
[11] PP 297.
[12] CRA 375.
[13] CRA 374.
[14] CRA 377.
[15] CRA 379, 380.
[16] CRA 379.
[17] CRA 374.
[18] MDC 63.
[19] CRA 380; CSS 450.
[20] CRA 90.
[21] CRA
64.
[22] PE 42, 43.
[23] CRA 71.
[24] CRA 432.
[25] II ME 338.
[26] I TI 206, 207.
[27] CRA 410, 411.
[28] CRA 407.
[29] CRA 481.
[30] CRA 380; CSS 450.
[31] CRA 381.
[32] CRA 381.
[33] CRA 496.
[34] CRA 411.
[35] CRA 413, 414.
[36] 380 CRA; CBV 317.
[37] CRA 381.
[38] CRA 383.
[39] IT 141. CRA 379.
[40] II TS 157.
[41] MJ 179.
[42] SC 38.
[43] CRA 408.
[44] TM
411.
[45] III TS 358.
[46] III TS 358, 359.
[47] CRA 401, 402.
[48] MDPA 7:22.
[49] I
ME 338.
[50] I ME 57.
[51] CRA 412, 413.
[52] CRA 405.
[53] CRA 383.
[54] CRA 406.
[55] CRA 407.
[56] CRA 383.
[57] CRA 381.
[58] CRA 382.
[59] PJ 412.
[61] CRA 388.
[62] CRA 380.
[63] MM 59:340; GC 629.
[64] PE 282.
9 comentários:
excelente que Deus abençoe vc nesta empreitada de levar o evangelho através da mídia!!!!
Perfeito li e comprendir o por quer d o povo de Deus tomar tal decisão...pretendo estar entre os que para honra e Glória do nosso Deus tomaram essa decisão e que outros também façam sua decisão antes que seja tarde dimais..um feliz sábado.
Perfeito li e comprendir o por quer d o povo de Deus tomar tal decisão...pretendo estar entre os que para honra e Glória do nosso Deus tomaram essa decisão e que outros também façam sua decisão antes que seja tarde dimais..um feliz sábado.
Tem um texto em romanos, que diz " um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes " esse texto termina dizendo que o reino de Deus não é comida e nem bebida, quando eu leio um artigo como este na internet eu me pergunto, é isso que virou o evangélio hoje ? Um grupo é mais santo que o outro por causa do que come ? O outro é mais santo porque a igreja dele se proclama " a verdadeira ", a igreja oficial de Deus. O outro é mais santo porque a igreja é maior ? Dai pegam textos bíblicos e fazem uma teologia própria criando doutrinas e muita gente segue e ninguém questiona. Outra coisa q vejo sao igrejas querendo ser Israel, mas Israel ainda existe eles nao sao especiais mas Deus ira tratar ainda com eles é só ler, então igreja é uma coisa e Israel outra, a igreja veio por Israel mas ela nao é Israel.
paulo também disse: que o corpo do homem é o templo do espirito santo, e aquele que destruir o corpo (templo do espirito santo) Deus o destruirá. portanto se comer carne nos traz doença e destroem o nosso corpo porque não se abster desse nocivo alimento? paulo ainda diz que devemos fazer tudo para gloria de Deus.
Se as coisas são de fato assim, por que o Concílio de Jerusalém, no livro de Atos, não disse isso? Afinal, aquele era o momento de os cristãos saberem até que ponto a antiga lei deveria ser observada, uma vez que Cristo, o mediador da nossa fé, veio dos judeus. Não consigo encontrar no Novo Testamento nenhuma ordenança em relação ao vegetarianismo e, curiosamente, nem sequer na antiga aliança. Isso não é ma doutrina humana?
O estudo acima visa mostrar nossa fé adventista reformista de que nesta época do Juízo Investigativo e da Expiação como um povo não devemos comer carne segundo a Bíblia e o Espírito de Profecia da Sra White. É claro que alguém como o Senhor David Colt que não está familiarizado com o nosso estilo de vida nem com nossas crenças não vai entender nossos motivos e nem o presente estudo sobre a alimentação original que Deus nos deu.
😲 Uau! É um longo estudo! Mais sem contradições. Sem nenhuma crítica, mais humildemente reconheço q essa é à verdade. 🙏👍
Ótimo estudo 👏👏👏
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