Não sabemos de que fonte está sendo tirada esta informação. Desconhecemos qualquer publicação oficial de nossa igreja dizendo que a igreja Adventista seja Babilônia, a mãe das prostituições. Não ignoramos, porém, que alguém que não represente nossa posição oficial talvez em algum momento, sem conhecer as circunstâncias, tenha dito alguma coisa que tem tido eco até hoje entre o povo adventista. Isto pode ocorrer, não podemos fiscalizar tudo o que se diz e onde se diz. No entanto, cremos que, para que esta acusação, de que dizemos que a igreja Adventista seja Babilônia fosse frequentemente repetida, a mesma deveria ser provada por algum documento que diga que ensinamos tal coisa de forma oficial.
Pelo fato de que até o presente ninguém tenha apresentando tal prova, parece que o único objetivo de saírem por aí propagando que pregamos tal mensagem, é apenas um: Alguns o fazem porque Ellen White escreveu que não devemos chamar a igreja Adventista de Babilônia (Testemunhos para Ministros 32-58). Se não chamamos, eles dizem que chamamos, para que assim possam ter argumentos contra nós. Alguns consideram esta questão um trunfo na manga. Seria como alguém que deseja bater em uma pessoa, mas não encontra motivos, então inventa ou cria um. Mas vamos lá, vamos resolver este problema de uma vez por todas. O Movimento de Reforma crê que a igreja Adventista do 7º Dia é Babilônia a mãe das prostituições segundo o Apocalipse?
Pelo fato de que até o presente ninguém tenha apresentando tal prova, parece que o único objetivo de saírem por aí propagando que pregamos tal mensagem, é apenas um: Alguns o fazem porque Ellen White escreveu que não devemos chamar a igreja Adventista de Babilônia (Testemunhos para Ministros 32-58). Se não chamamos, eles dizem que chamamos, para que assim possam ter argumentos contra nós. Alguns consideram esta questão um trunfo na manga. Seria como alguém que deseja bater em uma pessoa, mas não encontra motivos, então inventa ou cria um. Mas vamos lá, vamos resolver este problema de uma vez por todas. O Movimento de Reforma crê que a igreja Adventista do 7º Dia é Babilônia a mãe das prostituições segundo o Apocalipse?
Cremos realmente que não, pois que Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra é a igreja romana, como podemos ler em apocalipse 17. Esta sempre foi nossa posição como igreja. Para acabar com a dúvida, cito uma publicação do Movimento de Reforma:
“Então quem é Babilônia? O Espírito de Profecia responde a essa pergunta: ‘Declaravam (os Valdenses) ser a igreja de Roma a igreja apostatada do Apocalipse, e com perigo de vida erguiam-se para resistir a suas corrupções.’ O Grande Conflito pág. 65.” Babilônia, a mãe representa a igreja romana...” Resposta às Objeções dos ASD, de Alfredo Carlos Sás – Editora Missionária a Verdade Presente.
Bem, que fique isto claro de uma vez por todas.
Queremos, no entanto, como meio de esclarecimento e advertência, considerar alguns trechos do Espírito de Profecia. Reiteramos que estes textos não são, como pode pensar alguém, forjados ou publicados pelo Movimento de Reforma. Se existe uma apologia a eles ou uma não aceitação destas passagens, nós do Movimento de Reforma, não fazemos nada mais do que citar estes textos que foram escritas por Ellen White e publicados pela própria igreja Adventista. Se alguém desejar questiona-los, recomendo que você procure o pastor de sua igreja ou a Casa Publicadora Brasileira para saber o porquê destas passagens. Ellen White escreveu:
“Declara-se que Babilônia é ‘mãe das prostitutas’. Como suas filhas devem ser simbolizadas as igrejas que se apegam à suas doutrinas e tradições, seguindo o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança ilícita com o mundo... E o termo Babilônia – confusão – pode apropriadamente aplicar-se a estas corporações;...” O Grande Conflito pg. 382, 383.
Mencionando a igreja Adventista, Ellen White foi enfática:
“Se não for manifesta no grande centro da obra a mais severa vigilância para proteger os interesses da causa, a igreja se tornará tão corrupta como as igrejas de outras denominações.” Testemunhos Seletos vol.4, pg 513.
O que isto significa. Leia os textos inspirados e tire duas conclusões. De uma forma mais clara, Ellen White escreveu:
“Estamos sob o risco de nos tornarmos uma irmã da decaída Babilônia, permitindo que nossas igrejas se corrompam e se encham de ‘toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável.’ Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio pg. 188.
Isto pode assustar todo adventista sincero, porque muitos acreditam que a igreja jamais poderia ficar em tal situação. É aquilo que já dissemos, aqui vamos apenas transcrever alguns textos sobre o assunto proposto. Você deve tirar suas próprias conclusões baseado no que Ellen White escreveu. Segundo a inspiração, de que forma a igreja poderia se tornar uma irmã de Babilônia?
“O mundo não deve ser introduzido na igreja, e com ela casar-se, formando um laço de união. Por esse meio tornar-se-á a igreja verdadeiramente corrupta, e, como foi declarado em Apocalipse: ‘covil de toda ave imunda e aborrecível’”. Testemunhos para Ministros pg. 265.
Conforme Ellen White, se a Igreja Adventista se unisse com o mundo ou se o mundo fosse introduzido na igreja, esta se tornaria então uma irmã de Babilônia ou filha, segundo os textos lidos! Como disse e volto a repetir, estou apenas citando alguns textos de Ellen White, cada um deve, baseado nestas passagens inspiradas, indagar pela verdade e chegar a um consenso próprio. Para ajudar, perguntamos a você que lê este artigo: Você crê que a igreja a qual você pertence está afastada do mundo? Se está, você não precisa ficar nenhum pouco preocupado, pois Babilônia é a igreja católica e se a igreja a qual você é membro está distante do mundo, ela nem irmã é de Babilônia, nem filha, ou seja, não existe sequer um parentesco com Babilônia. Isto, repetimos, se ela está separada do mundo.
Bem, quando algumas pessoas leem o texto do livro citado atrás e depois o comparam com a passagem a seguir ficam um pouco preocupadas. O texto anterior mostra que se a igreja se unisse com o mundo o risco que até então era apenas um risco se tornaria um fato concretizado. Mencionando a igreja Adventista, Ellen White escreveu:
“Foi-me mostrado que o espírito do mundo está rapidamente levedando a igreja.” Testemunhos para a Igreja vol. 5, pg. 75.
“A igreja passou para o mundo, transgredindo a lei, quando o mundo devia passar para a igreja na obediência da mesma. Diariamente a igreja se está convertendo ao mundo”. Serviço Cristão pg. 45
“Há estonteante apostasia no povo de Deus, aqueles a quem tem sido confiadas santas e sagradas verdades”. Testemunhos para Ministros pg. 450.
A Casa Publicadora no índice Geral parece estar ciente de tudo o que Ellen White escreveu sobre esta aliança da igreja com o mundo. Talvez por isso fez uma citação no “Índice Geral” do livro Testemunho Seletos vol. 3 pg. 514. Lá podemos ler:
“Igreja adventista do 7° dia, apostasia e volta ao mundo”.
Neste momento você poderá estar pensando: Olha aí, está ensinando que a igreja Adventista é Babilônia. Primeiro, já dissemos e provamos o que nossa igreja ensina de forma oficial, e nesta posição cremos, pois que Babilônia a mãe, é a igreja romana. Mas alguém pode dizer que estou insinuando que a igreja se tornou uma irmã de Babilônia ou filha. Bem, creio que não é comigo que você deve questionar sobre isto, correto? Estou apenas citando textos de Ellen White publicados oficialmente pela igreja Adventista. Então você deve questionar a liderança dessa igreja por que estes textos foram escritos ou publicados. Que isto fique bem claro! Outro texto preocupante é este:
“A confusão existente entre credos e seitas em conflito uns com os outros, é apropriadamente representada pelo termo "Babilônia", que a profecia aplica às igrejas amantes do mundo, dos últimos dias. Apoc. 14:8; Apoc. 18:2.” PP 117.
Outra passagem também diz:
“A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas que uma vez foram puras e se corromperam.” O grande Conflito pg. 382.
Já li em uma apostila uma citação de um texto que diz:
“Diz o profeta: "Vi descer do Céu outro anjo, que tinha grande poder, e a Terra foi iluminada com a sua glória. E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios." Apoc. 18:1 e 2. Esta é a mesma mensagem que foi dada pelo segundo anjo. Caiu Babilônia, "que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição". Apoc. 14:8. Que é esse vinho? - Suas doutrinas falsas. Ela deu ao mundo um sábado falso em vez do sábado do quarto mandamento, e tem repetido a mentira que Satanás disse no princípio a Eva no Éden - a imortalidade natural da alma. Muitos erros semelhantes tem ela propagado por toda parte, "ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. Mat. 15:9.” Mensagens Escolhidas vol. 2 pg. 118.
Com esta passagem, o autor da apostila fez o seguinte comentário: “Percebeu? A igreja Adventista não é Babilônia, porque ela não crê na santificação do domingo nem na imortalidade da alma.”
Como já dissemos, realmente cremos que a Babilônia, que dá de beber seu vinho herético a todas as nações, seja a igreja católica. “Mas”, dirá alguém, “minha igreja não possui nenhuma destes erros para ser filha ou irmã de Babilônia, ou para ter bebido desse vinho.”
Devemos notar que, além de serem citados dois erros, a saber, a santificação do domingo e a imortalidade da alma, o vinho de Babilônia consiste em outras doutrinas erradas ou semelhantes a estas duas. A inspiração é clara: “Muitos erros semelhantes”. Segundo os textos que citamos, a associação com o mundo e seus costumes, a corrupção que tem invadido muitas igrejas, são alguns destes erros que podem levar uma igreja a identificar-se como filha ou irmã de Babilônia. Ainda mais, a rejeição da mensagem de Deus também pode levar uma igreja a ser identificada como tendo parentesco com a grande meretriz. Lemos:
“Quando as igrejas repeliram o conselho divino, ao rejeitarem a mensagem do advento, também o Senhor as rejeitou. O primeiro anjo é seguido por um segundo, que proclama: "Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição." Apoc. 14:8. Esta mensagem foi entendida pelos adventistas como o anúncio da queda moral das igrejas em conseqüência de sua rejeição da primeira mensagem. A proclamação "Caiu Babilônia" (Apoc. 14:8), foi dada no verão de 1844, e como resultado, cerca de cinqüenta mil abandonaram estas igrejas”. História da Redenção pg. 364.
“A mensagem do segundo anjo de Apocalipse, capítulo 14, foi primeiramente regada no verão de 1844, e teve naquele tempo uma aplicação mais direta às igrejas dos Estados Unidos, onde a advertência do juízo tinha sido mais amplamente proclamada e em geral rejeitada, e onde a decadência das igrejas mais rápida havia sido.” O Grande Conflito pg. 389.
Calma, se sua igreja não está unida com o mundo, se ela não tem rejeitado na prática a mensagem da palavra de Deus, se não se corrompeu, esta associação ou parentesco com a grande Babilônia, não pode ser aplicada a ela. Não queremos fazer aqui uma lista de erros e pecados que podem identificar se sua igreja tem relação com a grande meretriz de apocalipse 17, mas você pode. Além destes erros que a inspiração mencionou, os quais mostram outras transgressões, pois a união com mundo pode ser caracterizada por vários pecados, vastos e amplos, existem outros. Por isso, faça esta avaliação você mesmo. Com a Bíblia nas mãos e o Espírito de Profecia, pergunte a si mesmo se sua igreja tem rejeitado mensagens importantes!
Em certa cidade morava uma jovem que começou a namorar um rapaz. Depois de certo tempo de namoro a jovem o deixou. O rapaz se vingou difamando-a moralmente pela cidade. O pai então procurou as autoridades para processar o rapaz por danos morais. O delegado disse que o pai deveria então levar a moça para fazer um exame médico, e se fosse constatado a virgindade da moça e existissem testemunhas da difamação por parte do rapaz, então o processo seria aberto. Assim o pai fez, e finalmente o rapaz foi preso, pois foi comprovada a inocência daquela jovem. O tempo, porém passou, e o rapaz foi liberto, e tempos depois, começou a namorar a mesma jovem. Desta fez, porém, ele realmente conseguiu fazer com que aquela jovem quebrasse a lei de Deus, o sétimo mandamento. Mas a jovem o deixou novamente. Mais uma vez, como por vingança, o rapaz a difamou moralmente. A jovem então mais uma vez foi reclamar a seu pai. O pai agora mais irado foi novamente ao delegado e contou o ocorrido. O delegado disse: “Faça o exame, e se sua filha for virgem, abriremos novo processo.” O pai disse: “Seu delegado, eu tenho em mãos aqui o exame que atesta a inocência de minha filha.” O delegado pegou o exame e disse: “Meu senhor, este exame é de muito tempo atrás, eu preciso de um recente.” O pai então levou sua filha ao médico, porém a moça já não era mais virgem. Aquele homem voltou ao delegado e exigiu que o primeiro laudo fosse aceito, mas em vão. Todas às vezes então que alguém citava a imoralidade de sua filha, aquele pai então fazia uso daquele laudo antigo para defender uma transgressão recente.
Isto pode ocorrer com qualquer igreja, como ocorreu com a igreja romana, por exemplo. Imagine se durante o primeiro século alguém saísse pregando que a igreja cristã era a mãe das prostituições e abominações da Terra? Se eu vivesse naquele tempo, eu seria um dos primeiros a contestar tal afirmação. No entanto, depois que a igreja se uniu com o paganismo, com o mundo, ela é identificada pela profecia como a grande Babilônia. Estaria correto um católico utilizar um texto que fala da igreja cristã em um período de fidelidade a Deus para justificar sua prostituição com o mundo na atualidade? (Apocalipse 17:2). Similarmente ocorreu o mesmo com a IASD. Quando “a igreja estava recebendo o derramamento do Espírito de Deus” (Testemunhos para Ministros 23) alguém acusou a igreja de prostituição por ela ter se organizado. Lemos:
“Em 3 de agosto de 1861 foi-me mostrado que alguns tem receado que as nossas igrejas venham a tornar-se Babilônia caso se organizem, ...” Testemunhos para a Igreja vol. 1, pg 270.
Naquele tempo a igreja era pura, e Deus, através de Ellen White, deu o laudo testificando da pureza da igreja através dos textos publicados no livro Testemunhos para Ministros, ou Testemunhos Seletos volume 2. Mas o tempo passou e “o tempo lutou contra a igreja” que não é mais “a mesma de ontem.” (Moisés Nigri –Meditações Andando com Deus todos os Dias pg. 271 Casa Publicadora Brasileira). Sobre o resultado dessa experiência já concretizada nos dias de Ellen White, podemos ler:
“Como se fez prostituta a cidade fiel” Testemunhos Seletos vol. 3 pg. 254.
Devido a sua aliança com o mundo, este é o laudo recente da IASD. Mas muitos adventistas não contentes com esta realidade querem, assim como aquele pai, usar o laudo antigo de um período em que a igreja era fiel e pura!! Os judeus poderiam fazer a mesma coisa quando Deus disse que não os abandonaria (Jeremias 31:35-36). Os católicos o mesmo quando Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a igreja (Mateus 16:18).
Você se recorda deste texto?
“Estamos sob o risco de nos tornarmos uma irmã da decaída Babilônia, permitindo que nossas igrejas se corrompam e se encham de ‘toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável.’ Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio pg. 188.
Compare a parte do texto sublinhado com o seguinte vídeo:
No vídeo, o repórter diz: “A celebração ecumênica... contou com a presença de representantes de outras igrejas, irmãs da igreja católica apostólica romana.”
Veja no vídeo, segundo o repórter, as igrejas irmãs de Babilônia que enviaram representantes e tire suas conclusões.
As mensagens que lemos defendendo a igreja de não ser Babilônia se aplicam à uma organização que é obediente aos mandamentos de Deus que não se uniu com o mundo. Os textos de Ellen White dizendo que não podemos chamar a igreja de Babilônia podiam ser aplicados a todas as organizações anteriores à igreja adventista que em certo período eram a igreja de Deus. Mas ao se unirem com o mundo não podem mais utilizar estas passagens em sua defesa. Neste caso, os textos dizendo que não devemos chamar a igreja de Babilônia se aplicam hoje ao Movimento de Reforma e não a qualquer igreja unida com o mundo.
Sabemos que esta é uma mensagem que pode causar constrangimento à muitos adventistas. Mas repetimos, ela não é nossa, é da inspiração e dos fatos! Lamentamos que seja assim, queríamos muito que não fosse!
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