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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

"E daí?"



Obediência aos mandamentos, sempre foi a condição para que uma igreja fosse reconhecida como igreja de Deus.

“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha.” Êxodo 19:5.

“E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.” I João 2:3-4.

“Não há segurança alguma a não ser na obediência estrita à Palavra de Deus. Todas as Suas promessas são feitas sob condição de fé e obediência, e uma falta de conformação com os Seus mandos elimina de nós o pleno gozo dos abundantes recursos provido nas Escrituras”. - Patriarcas e Profetas, pág. 665, 666. Casa Publicadora Brasileira.

Se deixarmos de obedecer a Deus, as Suas promessas não podem ser cumpridas para nós.” Carta 19 de Julho de 1861. Revista Adventista, Março de 1974, pág. 8. Casa Publicadora Brasileira.

Quando a igreja Adventista foi organizada em 1861, ela o fez com o seguinte concerto:

“Nós, os signatários, mediante este nos associamos como igreja, adotando o nome de Adventistas do Sétimo Dia, prometendo guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” - O Grande Movimento Adventista, pág. 58. Casa Publicadora Brasileira.

A igreja, portanto, naquele tempo, estava de acordo com o texto de Apocalipse 14:12 e 12:17, que afirma realmente que o povo de Deus guarda os Seus mandamentos. A igreja em tal condição, no entanto, não era uma igreja livre de defeitos. A inspiração diz:

“Testifico aos meus irmãos e irmãs que a Igreja de Cristo, por débil e defeituosa que seja, é o único objeto sobre a Terra a que Ele confere Sua suprema atenção.” – Vida e Ensinos, pág. 206. Casa Publicadora Brasileira.

Lendo o restante desse texto, se percebe claramente que a igreja, apesar de ser débil e defeituosa, não era uma igreja traidora. Isso ocorreria se a igreja, em algum momento, reconhecesse qualquer lei que estivesse em oposição à lei de Deus:

“Assim reconhecem a Deus e à Sua lei - fundamento de Seu governo no Céu e em todos os Seus domínios terrestres. Sua autoridade deve ser conservada distinta e clara perante o mundo; e não ser reconhecida lei alguma que esteja em oposição às leis de Jeová. Se, em desafio às disposições divinas, for permitido ao mundo influenciar nossas decisões ou ações, o propósito de Deus será frustrado. Se a Igreja vacilar aqui, por mais sedutor que seja o pretexto apresentado para tal, contra ela haverá, registrada nos livros do Céu, uma quebra da mais sagrada confiança, uma traição ao reino de Cristo. - Idem, pág. 207.

Neste caso, a igreja deixaria de ser uma igreja débil e defeituosa e passaria a ser uma igreja traidora, cometendo assim um grave pecado, pecado tal que a separaria definitivamente de Deus como organização. Fazendo uma comparação, uma mulher, pode ter muitos defeitos como esposa, mas a traição é, segundo a inspiração, um pecado que vai além dos limites do que seria tolerável. 

No dia 04 de Agosto de 1914, a igreja Adventista cometeu tal pecado ao reconhecer a lei do estado superior à lei de Deus. Ignorando ou esquecendo sua própria história sobre sua posição de não combatente (Meditações Matinais de 1915, pág.180. Casa Publicadora Brasileira), em que a igreja se abstinha do porte de armas, de servir ao exército e lutar na guerra, a igreja dirigiu ao ministério da guerra a seguinte declaração:

“Mui digno Senhor General e Ministro da guerra”:
“Tomo a liberdade de comunicar a V. Excia., pela presente, os princípios fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia na Alemanha, especialmente no que concerne à atual situação de guerra. Baseando-nos nas Escrituras Sagradas, esforçamo-nos por realizar os princípios cristãos em nossa vida, guardando também o dia de repouso instituído por Deus, o Sábado, em que nos abstemos de fazer qualquer trabalho. Apesar de tudo isso, reconhecemos, no tempo sério da guerra atual, o nosso dever de apoiar a defesa da pátria, e sob estas circunstâncias, também portares  armas no Sábado.– Os Adventistas da Reforma, pág. 26. Casa Publicadora Brasileira.

Quando as pessoas vêm tal decisão, muitas delas pensam, ou são induzidas a pensar, que tal procedimento foi apenas adotado pela união Alemã, e que a igreja Adventista, como um todo, não apoiou este procedimento. Mas este pensamento não reflete a realidade da situação. A posição que a união alemã da igreja assumiu de 1914 a 1918, foi apoiada e aprovada por toda a diretoria mundial da igreja Adventista. Abaixo algumas declarações para comprovar isto:

‘Os delegados da Associação de Hessen compartilham da norma bíblica da direção da obra referente ao serviço militar do tempo de paz e de guerra como exigência própria do governo, para o qual está autorizada a potestade superior, instituída por Deus, segundo I Pedro 2:13 e 14 e Romanos 13:4, 5.
‘Esta posição também concorda com a comissão executiva da Associação Geral, que declarou em sua sessão de novembro de 1915, ao ser interrogada pelos irmãos dirigentes desse país, seu ponto de vista nesse sentido: que deixava ampla liberdade aos diferentes países da Terra de adaptar-se no futuro, como até agora, às respectivas determinações legais nesta questão civil.” - Protocolo da Discussão com o Movimento Opositor, pág. 21, 22. Editora Missionária a Verdade Presente.

As pessoas que apoiavam a guerra, inclusive a Associação Geral da igreja Adventista, com base nos textos citados por eles como apoio para tal atitude transgressora, estavam a cumprir a seguinte profecia:

“Há perante nós a perspectiva de uma luta contínua, com risco de prisão, perda de propriedade, e da própria vida, para defender a lei de Deus, que é anulada pelas leis dos homens. Nesta situação, os planos de ação mundanos instarão em que se condescenda exteriormente com as leis do país, por amor da paz e harmonia. E alguns há que mesmo instarão com esse procedimento baseando-se na passagem: ‘Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores... As potestades que há foram ordenadas por Deus’. Rom. 13:1. - Testemunhos Seletos vol, 2, pág. 319. Casa Publicadora Brasileira.

Agora, preste bastante atenção no que declarou o presidente da Associação Geral da igreja Adventista:

“Assim que eclodiu a guerra na Europa, estudamos cuidadosamente este assunto na América do Norte. Tínhamos uma grande vantagem sobre vós. A guerra vos surpreendeu, por assim dizer, da noite para o dia. Surpreendeu-vos com tal rapidez que tínheis de agir, de fazer algo. Não era possível esperar um só dia, porém nós lá tivemos dois anos para pesquisar o assunto, antes de ocorrer a guerra. Tínhamos, portanto, a esse respeito, uma grande vantagem sobre vós o que nos capacitou a assumir uma posição tomada com reflexão.” - Protocolo, pág. 60. Editora Missionária a Verdade Presente.

Interessante que não existe qualquer decisão da igreja Adventista na América diferente daquela adotada na Europa, a saber, que não deve existir liberdade de consciência na transgressão da lei de Deus.

Mas, depois de avaliar esta questão com cuidado e tempo, o que a Associação Geral entendeu? Vejamos:

“Entretanto, depois de examinar cuidadosamente o assunto, verificamos que este nos confundia muito.” - Idem.

“Depois de longo estudo”, a Associação Geral, e não apenas os irmãos da Europa, adotaram a seguinte resolução, a saber: que cada qual devia agir na questão de acordo com sua consciência.” - Idem, pág. 61.

Era do conhecimento da Associação Geral que “houve alguns irmãos que tinham o espírito de amor à pátria e foram ao ‘fronte’ e lutaram.” - Idem.

A justificativa para tal atitude, apoiada pela liderança mundial da igreja Adventista, era, no parecer da mesma, que, “devemos, no entanto, conceder a cada cidadão o privilégio de adotar uma atitude que esteja de acordo com sua consciência em relação ao governo.” - Idem, pág. 62, 62.

“Agora se deve dizer que cada indivíduo teve o direito de formar a sua própria opinião e consciência em relação à guerra.” - Idem , pág. 68.

“Porém, esta deve ser uma questão de consciência.” - Idem.

Disse ainda o presidente Adventista:

“Supondo” (apenas supondo) “que os três documentos editados pelos três irmãos” (defendendo a participação na guerra) “tivessem sido errôneos. E daí? (E daí?! Como assim? Não tem nada a ver dizer que “a Bíblia ensina que, em primeiro lugar, que participar na guerra não é transgressão do 6º mandamento; em segundo lugar, também que guerrear no dia de sábado não é transgressão do 4ª mandamento”? (Idem, pág. 20) E o representante mundial da igreja Adventista pergunta e daí!?

 E ele continuou:

“Permiti que cada qual viva conforme sua convicção.” Idem.

“O líder adventista então declarou que, a determinação final quanto ao que era certo e ao que era errado, deveria ser deixada com a consciência individual do membro”. - Os Adventistas da Reforma, pág. 37. Casa Publicadora Brasileira.

Esta posição, como já mencionamos, em dar liberdade para que a lei de Deus fosse transgredida, Refletia a posição oficial da igreja no mundo todo. Daniells afirmou:

O que eu disse aqui talvez não seja aceito por todos, mas tratei de apresentar os pontos de vista de meus irmãos. - Idem, pág. 81.

Fica claro, portanto, que a posição defendida pela igreja na Europa, foi confirmada e apoiada pela liderança Adventista da América do Norte e em todos os lugares. Sabemos, pela história, que apenas 2% da igreja não a aceitou.

Nossos irmãos reformistas entendiam que a liberdade de consciência devia e deve ser respeitada, até que a mesma não fira a lei de Deus. A igreja não deve forçar ninguém a agir pela força, coação ou constrangimento. Mas se a igreja não toma providências para que o erro seja corrigido e a moral da igreja salva, a igreja como um corpo se torna culpada diante de Deus.

Se, porém, os pecados do povo são passados por alto por aqueles que se acham em posições de responsabilidade, o desagrado de Deus estará sobre eles, e Seu povo, como um corpo, será responsável por esses pecados. No trato do Senhor com Seu povo no passado, Ele mostra a necessidade de purificar a igreja de erros”. – Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 334. Casa Publicadora Brasileira.

Além de ter se tornado culpada diante do Céu, por reconhecer as leis dos governantes superiores à lei de Deus, além da igreja dar liberdade para que seus membros transgredissem a santa lei dos dez mandamentos e permanecessem como membros da igreja, além de tudo isso, ela bebeu o último gole da própria apostasia no momento em que excluiu aqueles que permaneceram fiéis aos santos mandamentos de Deus e que não apoiaram o derramamento de sangue que ceifou aproximadamente 9 milhões de vidas, muitas delas, “engolfadas no vício e no sangue.” - O White, Ellen G. O Grande Conflito, pág. 593. Casa Publicadora Brasileira.

“Esta situação levou a direção da igreja a reagir com outras ações incorretas, separando da igreja os protestadores sem o devido procedimento”. Os Adventistas da Reforma, pág. 28. Casa Publicadora Brasileira.

Estes que não apoiaram a nova postura da igreja diante das leis civis “foram excomungados” da igreja Adventista. – Idem, pág. 30.

Por outro lado, mencionando os que participaram na guerra, continuou o presidente Daniells: Nenhuma dessas pessoas foi excluída de nossa igreja.” Idem, pág. 62.

Não excluiu nem condenou aqueles (os combatentes ou quem os apoiava) que não viram o assunto sob a mesma luz”. - Os Adventistas da Reforma, pág. 35. Casa Publicadora Brasileira.

Percebe-se claramente, que não foi uma posição local, tomada apenas na Europa, mas foi uma posição mundial, assumida inclusive pelos adventistas na América do Norte, a nível de Associação Geral.

Mas tenho uma pergunta: Muitos dizem, com base no amor e na tolerância, que é correto dar liberdade de consciência às pessoas até mesmo na transgressão à lei de Deus. Mas pergunto: Porque esta liberdade de consciência favorecia apenas os que lutaram na guerra? Se o presidente adventista ou toda a igreja Adventista cria mesmo nesta liberdade de consciência, porque a igreja Adventista não fez uso da mesma quando excluiu injustamente aqueles que, também por motivo de consciência, não apoiaram a participação na guerra? A igreja não deveria ter deixado também com a consciência dos que não quiseram participar na guerra aquela questão ser ter excomungado ou excluído aqueles irmãos da igreja?

Na continuação, Daniells lamenta que a separação causada pela guerra, tenha surgido, segundo ele, devido a “problemas tão insignificantes.” - Protocolo, pág. 64. Editora Missionária a Verdade Presente.

Seria tal situação, a transgressão da lei de Deus pelos membros da igreja, a complexidade daquela guerra com a perda de milhares de vidas, algumas delas inocentes, um problema tão insignificante??

E continuou ele:

“Embora não tenhamos limites definidos e normas precisas com referência à posição a respeito do governo, deve deixar-se a cada um agir segundo o ditame de sua própria consciência. Os irmãos da América do Norte representam o mesmo ponto de vista, moderado e tolerante, tal como o aceitaram nossos irmãos da Europa. Temos seguido o mesmo proceder de nossos irmãos da Inglaterra, da França e de outros países”. Idem.

Percebe-se facilmente, que a posição da união Alemã, em dar liberdade aos membros para que transgredissem a lei de Deus, participando da guerra, transgredindo o santo sábado, matando, era não só apoiada pela igreja mundial, mas que “os irmãos da América do Norte representavam o mesmo ponto de vista”, dos irmãos da Europa! Assim, a desculpa de que o erro cometido em dar liberdade para que se transgredisse a santa lei de Deus, foi apenas dos irmãos na Europa, não encontra apoio nos fatos, na história e na verdade!

Ao ser o presidente adventista interrogado:

“...qual é a posição dos irmãos (da Associação Geral) quanto à resolução de nossos irmãos alemães referente ao quarto e ao sexto mandamento?”

A resposta foi:

“Tem-nos sido muito difícil estabelecer uma norma geral para um caso de guerra.” Idem, pág. 59.

Mas existia uma norma que estava sendo seguida por toda a liderança da igreja Adventista, a saber: Liberdade para os transgressores e exclusão para os que discordavam da nova posição!

A questão, portanto, não foi local, mas, mundial! Os irmãos da América do Norte, apesar de terem tido tempo, não enviaram “à Europa nem uma palavra de réplica.” (Idem, pág. 66). Ao contrário, além de mostrarem seu apoio, concordaram com a exclusão daqueles que não viam o assunto da mesma forma. Para os excluídos, a questão da liberdade de consciência, foi esquecida, ignorada ou extinta! Apesar de se dizer que os irmãos da América do Norte não tomaram a mesma posição da liderança da Europa, como se pode verificar, a veracidade dos fatos desmente tal afirmação.

Bem, já sabemos qual era a posição da igreja Adventista sobre a guerra e liberdade de consciência. E a posição daqueles que defendiam a verdade, a lei de Deus, qual era? Vejamos:

“Concedemos a cada qual liberdade de consciência. Também no Céu ela existe. Mas nenhuma liberdade de consciência que derribe os princípios da lei de Deus. Verificamos agora que os irmãos na América do Norte levaram a liberdade de consciência ao ponto de tocar a lei de Deus”. - Idem, pág. 90.

Cremos que para seguir Jesus neste tempo, segundo as escrituras e os testemunhos, não podemos ir à guerra”. - Idem, pág. 93.

A postura desses irmãos excluídos estava, sem dúvida, conflitando com a posição assumida pela igreja adventista sobre a guerra iniciada em 1914. A atitude dessa minoria de adventistas fiéis, estava de acordo com a posição da igreja no passado, naquele tempo em que a igreja era débil e defeituosa, mas que ainda não havia se tornado uma igreja traidora, reconhecendo a lei humana, acima da lei de Deus. Já, por outro lado, a posição de liberdade de consciência que leva à transgressão da lei de Deus, estava de acordo com o mesmo argumento apresentado por Satanás no Céu.

“Visto serem de natureza santa, insistia em que os anjos obedecessem aos ditames de sua própria vontade. Procurou arregimentar as simpatias em seu favor, propalando que Deus os tratara injustamente ao conferir honra suprema a Cristo. Alegava que, anelando maior poder e honra, não pretendia a exaltação própria, mas procurava conseguir liberdade para todos os habitantes do Céu, a fim de por esse meio poderem alcançar condição mais elevada de existência”. - O Grande Conflito, pág. 498. Casa Publicadora Brasileira.

A decisão da igreja Adventista em dar liberdade aos combatentes estava em oposição ao “Assim diz o Senhor”. A igreja seguiu a mesma estratégia sugestionada e usada pelo Diabo.

“O mesmo espírito que produziu a rebelião no Céu, ainda inspira a rebelião na Terra. Satanás tem continuado, com os homens, o mesmo estratagema que adotou em relação aos anjos. Seu espírito ora reina nos filhos da desobediência. Semelhantes a ele, procuram romper com as restrições da lei de Deus, prometendo liberdade aos homens por meio da transgressão dos preceitos da mesma”. - Idem, pág. 503.

O Ômega da apostasia havia se instalado na igreja e se provara muito mais funesto e nefasto do que a apostasia Alfa.

Como já mencionei, a igreja sorveu até a última gota do vinho da sua prostituição com o mundo, quando excluiu os fiéis. A perseguição que a igreja Adventista na Europa incidiu sobre os fiéis, seus antigos irmãos, por não participarem estes no sangrento conflito, foi apoiada pela liderança mundial. Não apenas apoiou, mas a própria mão da Associação Geral se levantou para excluir os líderes do Movimento de Reforma em 1920.

“É de interesse notar que ele (Doerschler) foi a própria pessoa escolhida para representar os membros que foram desligados da comunhão da igreja diante dos irmãos da Associação Geral em 1920”. - Os Adventistas da Reforma, pág. 30. Casa Publicadora Brasileira.

Assim, tudo o que a liderança da igreja na Europa havia feito durante a guerra, foi apoiado pela liderança mundial da igreja Adventista, e em muitos aspectos, repetido.

Aqui, podemos fazer a seguinte analogia:

“...foram excluídos das igrejas; mas Jesus estava com eles, e estavam alegres ante a luz de Seu semblante”. - Primeiros Escritos, pág. 237. - Casa Publicadora Brasileira.

Usando de suas últimas palavras, naquele triste encontro com os fiéis Adventistas, o presidente mundial, se dirigindo àqueles irmãos que haviam sofrido tanto pela causa da verdade, disse, tentando justificar a morte de milhares de pessoas:

“Cremos que os pontos de vista que defendeis são totalmente errôneos (a não participação na guerra). “... Que haveis dito de Moisés se ele, alguns dias depois de lhe ser dada a lei, no Sinai, vos houvesse encarregado de matar o rei de Basã e todos os homens, mulheres e crianças? Vós o teríeis acusado de assassinato?

É, é realmente de assustar!

E hoje, a posição da igreja Adventista, não foi em nada alterada dessa assumida e adotada de 1914 a 1920:

“...a decisão de prestar ou não o serviço militar e portar armas é deixado a critério da consciência de cada indivíduo.” - Revista Adventist World, de agosto de 2014, pág. 9.

Ou seja, não houve nenhuma mudança. Talvez hoje, a igreja “melhorou” somente na questão de que aqueles que não querem prestar o serviço militar e nem pegar em armas, não são excluídos, ou excomungados, como foram os fiéis adventistas de 1914 a 1920. Isso porque a igreja Adventista, pelo menos no tempo atual, não precisa comprar o favor do estado, enviando soldados à guerra e se comprometendo com o mesmo, como fez durante a primeira guerra. Coloquei melhorou entre aspas, porque em verdade, a igreja hoje, dificilmente exclui alguém de seu rol de membros. Ela, atualmente, está interessada em números. Seus membros podem transgredir o 4º e 6º mandamentos portando armas e matando pessoas durante as horas sagradas do sábado, como se vê na declaração acima. Pode-se, segundo lemos, portar armas no exército, e pra que? Para fazer curativos? Somente no exército dos Estados Unidos, onde está a sede mundial da igreja Adventista, somente ali, existe mais de 7.000 adventistas, não como enfermeiros ou padioleiros, mas como combatentes, ou seja, para matar.

Assim, a posição assumida pela igreja Adventista na Europa foi, não apenas apoiada e repetida pela liderança da igreja na América do Norte e no mundo, mas o eco da voz de Daniells, tem repercutido através dos anos na organização adventista, que tem, com ar de desdém, perguntado diante da transgressão da lei de Deus: “E Daí?”

Jeremias 25:34.


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A Verdade sobre os Reformistas!!





A  VERDADE  SOBRE
OS  REFORMISTAS








        “Vedes aqui, isto achei, diz o pregador, conferindo uma coisa com a outra para achar a razão delas. Eclesiastes 7:26.

     “Não estingais o Espírito. Não desprezeis as profecias; Examinai tudo. Retende o bem.” I Tessalonicenses 5:19-21.

      “Da Palavra de Deus há de brilhar preciosa luz, e ninguém apague o Espírito, presumindo prescrever o que será ou o que não será apresentado ao povo nas mensagens que Ele há de enviar. Qualquer que seja sua posição de autoridade, ninguém tem o direito de impedir que o povo receba a luz. Quando uma mensagem vem ao povo, em nome do Senhor, ninguém pode desculpar-se de não lhe pesquisar as declarações. Ninguém pode permanecer em atitude de indiferença e confiança própria, dizendo: ‘Sei o que é verdade. Estou satisfeito com minha situação. Firmei minhas estacas e, venha o que vier, não deixarei minha posição. Não ouvirei a mensagem desse mensageiro, pois sei que não pode ser verdadeira.’ Por terem seguido esse caminho é que as igrejas populares não foram alcançadas pelas mensagens celestiais, sendo deixadas em escuridão parcial.[1]

      “Os que têm oportunidade de ouvir a verdade, mas não se esforçam para ouvi-la ou compreende-la, pensando que, se não a ouvirem não serão responsáveis, serão considerados culpados perante Deus, como se a tivessem ouvido e rejeitado. Não haverá desculpa para os que preferem continuar no erro, quando poderiam compreender o que é verdade. Em Seus sofrimentos e morte, Jesus fez expiação por todos os pecados de ignorância, mas não foi tomada nenhuma providência para a cegueira voluntária.”[2]

     “Se Natanael houvesse confiado na direção dos rabis, nunca haveria encontrado a Jesus. Foi vendo e julgando por si mesmo, que se tornou discípulo. Assim acontece no caso de muitos hoje em dia, a quem o preconceito impede de aceitar o bem. Quão diverso seria o resultado, viessem eles e vissem![3]
                                                                             
Analisemos portanto, alguns fatos históricos e teológicos:

Os fiéis que protestaram contra a “posição nova e incorreta[4] da igreja Adventista do 7º Dia, em dar liberdade aos membros para participarem da guerra e no serviço militar, inclusive também portar armas no sábado,  “em defesa de seu país[5] –  o que era “contrário aos princípios de fé e pratica dos Adventistas do Sétimo Dia, conforme estão contidas nos mandamentos de Deus e na fé de Jesus”[6] – foram excluídos da comunhão da igreja Adventista no decorrer da primeira guerra mundial, de 1914 – 1918.[7] No livro publicado pela igreja Adventista, de autoria de Hermut Kramer, pode-se ler:

        “Esta situação levou a direção da igreja a reagir com outras ações incorretas, separando da comunhão os protestadores sem o devido procedimento.”[8]

Sem dúvida, “esta postura em ralação ao serviço de combatente, bem como ao dever no sábado, estava claramente em oposição à atitude tomada pelos adventistas durante a Guerra Civil nos Estados Unidos.[9] No tempo da Guerra Civil americana, a igreja era contra “o pegar em armas”, servir ao exército ou ir à guerra, “mesmo que fosse em defesa de uma causa justa.[10]

No período, porém, da primeira grande guerra, a igreja Adventista foi levada novamente à prova de fidelidade em relação à lei de Deus. Por resistir e rejeitar a mensagem de 1888,[11] por não “receber a justiça de Cristo, que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus[12],  

Em termos de organização, os Reformistas foram excluídos da igreja Adventista, mas se tratando da verdade e dos princípios, foi a igreja Adventista, como uma organização, que saiu da igreja de Deus, o Movimento de Reforma. O mesmo ocorreu com a igreja de Roma e os protestantes.[14] Lembre-se que, a igreja de Deus, é constituída de “almas fiéis”,[15] dos que permanecem nos princípios da verdade. Perceba, portanto que, os que estavam dispostos a pegar em armas, é que sairiam da igreja. Fazendo uma analogia com o movimento do advento, os Reformistas “... foram excluídos das igrejas; mas Jesus estava com eles, e estavam alegres ante a luz de Seu semblante.”[16] Este ocorrido, sem dúvida, era o cumprimento de algumas profecias, como esta: “Ele (Deus) retirará Seu Espírito Santo da igreja e o dará a outros.[17]

Os excluídos, 2% da igreja Adventista,[18] procuraram muitos meios para preservar a unidade sem que houvesse “necessidade de outra saída.”[19]  Em 1920, em Friedensau, a liderança mundial da igreja Adventista disse que não iria “perder tempo nem dinheiro”[20] com estes irmãos que foram “excomungados”,[21] ou excluídos da igreja. Mas, mesmo depois de terem sido injustamente desligados da comunhão da igreja Adventista por defenderem a verdade e a fé original, “em 1922 os reformistas tentaram uma audiência na Sessão da Associação Geral, em São Francisco. Esta não foi concedida pelo pastor Daniells.”[22]

         “Depois de malfadados esforços para reconciliação com a igreja Adventista em 1920 e 1922, os reformistas saíram para levar sua mensagem ao mundo. Organizaram uma Associação geral em 1925.”[23]

Fica claro que o Movimento de Reforma realizou “esforços para a reconciliação com a igreja Adventista.” Isto desfaz a ideia totalmente equivocada e errônea de que os Reformistas se descontentaram com a igreja Adventista e dela desejaram se separar!

Mas, diante dos fatos ocorridos, “se a unidade só se pudesse conseguir comprometendo a verdade e a justiça, seria preferível que prevalecessem as diferenças e as consequentes lutas.”[24]

Hoje, estes Reformistas, registrados legalmente sob o nome de igreja Adventista do 7º Dia - Movimento de Reforma, representam a verdadeira igreja Adventista, pois que preservam a fé original.[25]

Acreditamos sim que a igreja Adventista fora chamada por Deus,[26] mas esta não cumpriu as condições que Deus determinou para que continuasse a usufruir das bênçãos e da presença do Senhor como uma organização. A igreja esquecera-se que está escrito: O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele; se o buscardes, o achareis; mas se o deixardes, ele vos deixará.” II Crônicas 15:2. Leia também Jeremias 18:7-10. Pois, Cumpre lembrar que as promessas e ameaças de Deus são igualmente condicionais.[27]

Assim, todas as citações de possíveis bênçãos ou promessas, como que pertencentes hoje à igreja Adventista, devem ser comparadas e pesadas com as condições estipuladas na palavra inspirada. Para que a igreja tenha o direito de reclamar tais promessas, deve estar cumprindo as condições. Promessa como esta: “Deus continuará com seu povo até o fim”,[28] também foi feita a Israel,[29] Deus também os escolheu,[30]  mas, por não cumprirem as condições, Deus os rejeitou.[31]  E, falando do povo Adventista,  Ellen White pergunta: “Se estes também se provarem infiéis, não serão da mesma maneira rejeitados?[32]

Que Deus continuará com Seu povo até o fim, disto não duvidamos.[33] A questão é: Qual igreja pode aplicar a si hoje esta e outras promessas? Para termos esta resposta, devemos avaliar se a igreja que as reclama, cumpre certas condições. Algumas destas condições, especificadas detalhadamente pela inspiração, são:

1ª Condição: Separação do Mundo (Tiago 4:4; Mateus 6:24)

        “Vocês pensam que Deus receberá, honrará e reconhecerá um povo tão misturado com o mundo que apenas difere dele no nome?”[34]

         “Ninguém se iluda de que, estando comprometido com o mundo, possa desfrutar das bênçãos do Senhor.”[35]

2ª Condição: Fidelidade e obediência (Êxodo 19:5; Apocalipse 14:12)

         “Se (a igreja) for leal a Deus, obediente a Seus mandamentos, com ela habitará a excelência do divino poder. Se ela for fiel a seu dever de obediência, não há poder que possa permanecer contra ela.”[36]

     “Ele não pode sustentar e guardar um povo que rejeita Seu conselho e despreza Suas reprovações.”[37]
               
3ª Condição: Decisões da igreja não influenciadas pelo mundo ( Salmo 106:35-36; Ester 3:8)

          “Se, em desafio às disposições divinas, for permitido ao mundo influenciar nossas decisões ou ações, o propósito de Deus será frustrado. Se a igreja vacilar aqui, por mais especioso que seja o pretexto apresentado para tal, contra ela haverá, registrada nos livros do Céu, uma quebra da mais sagrada confiança, uma traição ao reino de Cristo.”[38]

Cremos hoje, fundamentados no que está escrito, que, infelizmente, a igreja Adventista não cumpriu nenhuma das condições pré-estabelecidas por Deus para que ela, como uma organização, continuasse como igreja remanescente, pois sobre a primeira condição, encontra-se escrito claramente:

        “A igreja passou para o mundo, transgredindo a lei, quando o mundo devia passar para a igreja na obediência da mesma. Diariamente a igreja se está convertendo ao mundo.”[39]

          “Igreja adventista do 7° dia, apostasia e volta ao mundo.”[40]  

Lembremo-nos do que está escrito em II Crônicas 15:2: “... se O deixardes, Ele vos deixará.” Mencionando a igreja Adventista, Ellen White foi enfática: “A igreja deixou de seguir a Cristo Seu guia, e está constantemente retrocedendo rumo ao Egito.[41] Poderia Deus continuar com uma igreja que O deixou? Falhou a palavra de Deus? Será que o Senhor não cumpre o que promete ou diz?[42]

No entanto a igreja, na qualidade de organização, tem se esforçado para defender sua presente condição de apostasia, procurando mostrar que continua sendo a igreja de Deus, o povo remanescente do Senhor. Ela faz isto citando textos do Espírito de Profecia, os quais foram escritos por Ellen White, “no mesmo tempo em que a igreja estava recebendo o derramamento do Espírito de Deus,”[43] ou seja, no tempo em que a igreja ainda era fiel. Porém, “a igreja não pode medir-se pelo mundo nem pela opinião humana, nem mesmo pelo que ela uma vez foi. Sua posição no mundo, como agora se vê, precisa ser comparada com o que ela deveria ter sido se o seu rumo fosse continuamente para frente e para o alto.[44]    

Pergunte a si mesmo se a igreja a qual você pertence ou frequenta é a igreja de Deus. Analise se sua igreja como organização pode reclamar as promessas divinas. Reflita se ela está cumprindo hoje as condições de fidelidade, de obediência e de separação do mundo.[45]

Sobre a segunda e terceira condição, basta volvermos nossa atenção à posição que a igreja adotou na primeira guerra mundial, na segunda, e subseqüentes guerras, e verificaremos que a igreja, como organização, não foi fiel a lei de Deus, mudou seus princípios e permitiu que o mundo influenciasse as decisões tomadas pela igreja.

“Não são do mundo (João 17:16;  I João 2:15)

Outras mudanças têm, ao longo do tempo, penetrado nas fileiras adventistas, tal como a moda e o vestir contrários à palavra de Deus. Pode-se verificar pela Bíblia e pelo Espírito de Profecia que é pecado, por exemplo, as mulheres usarem roupas semelhantes ou iguais às do sexo masculino, como calças. A inspiração é bem clara ao dizer que: Não haverá traje de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher, porque qualquer que faz isto é abominação ao Senhor teu Deus. Deuteronômio 22:5.

        “Há uma tendência de as mulheres usarem vestuário e adotarem aparência mais semelhante aos do sexo oposto e escolherem seus trajes bem parecidos com os dos homens. Mas Deus declara que isto é abominação. ‘Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia’. I Timóteo 2:9”.[46]

        “Deus proíbe que seu povo adote essa moda, não é um traje descente, e também inadequado para as mulheres modestas e humildes, que professam ser seguidoras de Cristo... Deus determinou que houvesse clara distinção entre trajes masculinos e femininos.”[47]

Infelizmente não é tomado nenhuma medida disciplinar para com os membros que estejam andando contrários a estes princípios tão claros na palavra de Deus. Neste caso, a igreja, como organização, está falhando na maneira de lidar com o pecado, pois está escrito:

         “Mas quando mostram que estão seguindo os costumes, modas e sentimentos do mundo, deve-se lidar fielmente com eles. Se não sentem a responsabilidade de mudar seu procedimento, não devem ser conservados como membros da igreja.”[48]

        “Todas as manifestações de orgulho no vestuário, proibidas na Palavra de Deus, devem ser motivo suficiente para disciplina na igreja.”[49]

O Regime Alimentar (I Coríntios 10:31; Romanos 14:21)

Outro ponto a ser considerado é a questão do regime alimentar. No tempo em que vivemos, não é plano de Deus que Seu povo utilize carne como alimento. Os que vivem no dia antitípico da expiação, conscientes do trabalho realizado por Jesus no Santíssimo do Santuário Celestial, não podem usar alimento que contamine ou destrua o templo de Deus, o que constitui pecado. Quantos gramas de carne pode um adventista comer?

      “Nem um grama de carne deve entrar em nosso estômago. O comer carne não é natural. Devemos voltar ao desígnio original de Deus ao criar o homem. - Manuscrito 115, 1903.”[50]

         “O regime cárneo é questão séria. Hão de seres humanos viver da carne de animais mortos? A resposta, segundo a luz dada por Deus, é: Não, decididamente não.”[51]

Neste caso, a igreja errou também por nunca tomar uma medida firme contra o comer carne, indo mais uma vez contra um claro “Assim diz o Senhor”. Ellen White escreveu: “Foi-me mostrado claramente que o povo de Deus deve assumir atitude firme contra o comer carne.”[52]
                                                                                                                                                    .             .         O Movimento de Reforma, como povo de Deus, tomou esta atitude firme, o que está de acordo com a vontade de Deus. No entanto, a profecia indica ou indicava uma separação dos que ainda eram meios convertidos sobre a questão de comer carne. Estes sairiam do povo de Deus para não mais andar com ele.[53] Segundo fatos históricos, esta profecia teve seu cumprimento de 1914 – 1920, quando a igreja Adventista, abandonando sua posição e a fé original, se separou do povo de Deus – os 2%, os Reformistas – para não mais andar com ele.

Política (Hebreus 11:13; João 18:36)

A Bíblia e o Espírito de Profecia são contra a participação na política sob qualquer forma. Como peregrinos neste mundo, nos é vedado o direito de voto. Mas, ao contrário de que se “enterre as questões políticas”,[54] a igreja tem participado nas mesmas, permitindo que seus membros se candidatem e deem seus votos para políticos e seus respectivos partidos, o que é condenado por Deus.

       “O povo de Deus não deve votar para colocar tais homens em cargos oficiais; pois assim fazendo, são participantes nos pecados que eles cometem enquanto investidos desses cargos.”[55]

     “Quanto ao mundo, dirão os cristãos: Não nos intrometeremos na política. Dirão decididamente: Somos peregrinos e estrangeiros; a nossa cidadania é de cima.”[56]

Divórcio e Novo Casamento (Romanos 7:2-3; Malaquias 2:16)

Outro ponto muito grave é a posição que a igreja Adventista tem assumido relativamente ao divórcio e novo casamento, permitindo que tanto a parte inocente quanto a culpada volte a contrair novas núpcias. Isso é contrário ao que se pode ler na palavra inspirada, pois Jesus disse que:

         “Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra adultera, e aquele que casa com a repudiada (a parte inocente) pelo marido adultera também.” Lucas 16:18.

       “Esses laços ligam os destinos de duas pessoas com laços que coisa alguma senão a mão da morte deve desatar.”[57]

       “Viver com alguém que quebrou os votos matrimoniais e está totalmente envolvido pela desgraça e vergonha de um amor culposo, não se dando conta disso, é um câncer que corrói a alma; ainda assim, o divórcio é uma chaga que parte o coração por toda a vida. Deus tenha misericórdia da parte inocente. O casamento deve ser considerado bem antes de ser contraído. Por que, sim, por que deverão homens e mulheres os quais podem ser respeitáveis e bons e finalmente alcançar o Céu, vender-se de modo tão barato ao diabo, ferir seus mais íntimos amigos, desgraçar suas famílias, acarretar vergonha à causa [de Deus] e finalmente serem destinados ao inferno? Que Deus tenha misericórdia! Por que não haverão aqueles, apanhados em crime, de manifestar arrependimento proporcional à enormidade de seus pecados,  e de refugiar-se  em  Cristo buscando misericórdia, procurando curar, tanto quanto possível, as mágoas que ocasionaram?”[58]
                                 
O Selamento dos 144.000 (Apocalipse 7:4; Ezequiel 9:4-6)

A questão da obra do Assinalamento dos 144.000 também é um ponto que deve ser considerado. No entanto, na visão da igreja Adventista, este é “um problema sem importância.”[59] Mas, segundo a  inspiração, este assunto é a “verdade presente, verdade assinaladora, alimento a seu tempo”.[60] Está escrito ainda que “essas coisas (a obra de selar, etc.) devem absorver toda a mente, atenção toda.[61]

O Ósculo Santo (Lucas 7:44-45; I Samuel 20:41)

O Ósculo Santo também constitui um distintivo da igreja de Deus. Está escrito: “Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.[62]

          “Foi então que a sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado, que lavávamos os pés uns aos outros e saudávamos os irmãos com o ósculo santo.” [63]

                                                                                                                                                                              Não podemos nos equivocar. Deus ama um povo que não tem apenas o lava pés ou apenas o ósculo santo. Ele ama um povo que tem estes dois distintivos: Lava pés e ósculo santo. Você pertence a uma igreja que tem estas características? Avalie!

Se você se encontra pensativo com esta mensagem, analise e reflita, pois esta é a voz do Senhor que está contendendo contigo, pois Ele te ama e chama por você.[64]    
                                
Sabemos que todo crente fiel e sincero ama a igreja da qual é membro ou frequenta, no entanto, devemos amar mais a verdade. Medite no seguinte texto:

        “Quando os reformadores pregavam a palavra de Deus, não tinham ideia alguma de se separar da igreja estabelecida; os guias religiosos, porém, não toleravam a luz, e os que a conduziam eram forçados a buscar outra classe, a qual estava ansiosa da verdade. Em nossos dias, poucos dos professos seguidores da reforma são atuados pelo espírito da mesma. Poucos estão à escuta da voz de Deus, e prontos a aceitar a verdade, seja qual for a maneira por que se apresente. Muitas vezes os que seguem os passos dos reformadores são forçados  a retirar-se da igreja que amam, a fim de declarar o positivo ensino da palavra de Deus. E muitas vezes os que estão à procura da luz são, pelos mesmos ensinos, obrigados  a deixar a igreja de seus pais, a fim de prestar obediência”.[65]

Se você deseja compreender melhor estas verdades, e deseja esclarecer melhor estas e outras questões, entre em contato conosco, teremos imensa satisfação em atendê-lo.


 
Todas as referências citadas, sejam elas completas ou apenas parte de um texto, seguiram todas as regras da hermenêutica ou da interpretação de texto, sendo respeitado o contexto teológico e fatos históricos. Desejamos também ressaltar que o objetivo deste estudo é de esclarecimento apenas, estando o mesmo totalmente isento de qualquer sentimento de acusação individual a nossos queridos irmãos Adventistas, aos quais respeitamos e amamos! 

Igreja Adventista do 7º Dia – Movimento de Reforma [66]

           “... e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar.” Isaias 58:12.

         “Quem é que os chama reparadores de roturas, restauradores de veredas para morar?  É Deus. Seus nomes estão escritos nos céus como reformadores, restauradores, aqueles que levantam os fundamentos de muitas gerações.[67]

                                                           
Que Deus te abençoe!!




[1] WHITE, Ellen G. Conselhos sobre a Escola Sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004, pg. 28. (Ênfase Acrescida).
[2] WHITE, Ellen G. Eventos Finais. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1993, pg. 187. (Ênfase Acrescida).
[3] WHITE, Ellen G. Desejado Todas as Nações. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2010, pg. 140. (Ênfase Acrescida). 
[4] KRAMER, Helmut H. Os Adventistas da Reforma. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998, pg. 28.
[5] KRAMER, Helmut H. Os Adventistas da Reforma. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998, pg. 26, 114. (Ênfase Acrescida).
[6] KRAMER, Helmut H. Os Adventistas da Reforma. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998, pg. 112.
[7] Segundo o que se consta, alguns foram excluídos ou desligados da igreja também em 1920. KRAMER, Helmut H. Os Adventistas da Reforma. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998, pg. 30.
[8] KRAMER, Helmut H. Os Adventistas da Reforma. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998, pg. 28. (Ênfase acrescida).
[9] KRAMER, Helmut H. Os Adventistas da Reforma. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998, pg. 27. (Ênfase acrescida).
[10] HOWEL, Ema E. O Grande Movimento Adventista.  Santo André: Casa Publicadora Braslileira, 1940, pgs. 151, 152.
[11] WHITE, Ellen G. Testemunhos para Ministros. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1993, pg. XXV(Introdução Histórica).
[12] Idem, pg. 92.
[13] WHITE, Ellen G. Meditações Matinais. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1977, pg. 200. (Ênfase acrescida).
[14] WHITE, Ellen G. O Grande Conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2010, pg. 51.  2º Parágrafo: “Os romanistas...”
[15] WHITE, Ellen G. Atos dos Apóstolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1990, pg. 11.
[16] WHITE, Ellen G. Primeiros Escritos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2005, pg. 237. (Ênfase acrescida).
[17] WHITE, Ellen G. Review and Herald  16 de Julho de 1895. (Ênfase Acrescida).
[18] WHITE, Ellen G. Serviço Cristão. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1984, pg. 40,41. (“nem um em vinte”, ou seja, menos que 5%. Como revelou a história, apenas 2% dos membros da igreja estavam preparados). Ver: Jornal de Dresden, Alemanha, 12 de Abril de 1918 e Paulinus, 9 de março de 1953 .
[19] WHITE, Ellen G. Eventos Finais. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1993, pg. 43. (Ênfase acrescida).
[20] Protocolo Discussão Movimento Opositor. Itaquaquecetuba: Editora Missionária A Verdade Presente, 1997, pg. 88.
[21] KRAMER, Helmut H. Os Adventistas da Reforma. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998, pg. 29, 32.
[22] KRAMER, Helmut H. Os Adventistas da Reforma. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998, pg. 41.
[23] KRAMER, Helmut H. Os Adventistas da Reforma. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998, pg. 45. (Ênfase acrescida).
[24] WHITE, Ellen G. O Grande Conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2010, pg. 45.
[25] Idem, pg. 64.  2º Parágrafo: “A fé que professavam não era nova...” (Texto comparativo).
[26] WHITE, Ellen G. Testemunhos Seletos Vol. 3. Santo André: Casa publicadora Brasileira, 1954, pg. 156.
[27] WHITE, Ellen G. Eventos Finais. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1993, pg. 35. (Ênfase acrescida).
[28] WHITE, Ellen G. Mensagens Escolhidas Vol. 3. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1987, pg. 406.
[29] Ver Jeremias 31:35-36.
[30] WHITE, Ellen G. Atos dos Apóstolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1990, pg. 14.
[31] WHITE, Ellen G. Atos dos Apóstolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1990, pg. 14. Veja também Mat 23:38; 21:43.
[32] WHITE, Ellen G. Parábolas de Jesus. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, pg. 304.
[33] “Eis que Estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Mateus 28:20.
[34] WHITE, Ellen G. Testemunhos para a Igreja Vol.1. Santo André: Casa publicadora Brasileira, 2000, pg. 287. (Ênfase acrescida).
[35] WHITE, Ellen G. Review and Herald 15 de Junho de 1886. (Ênfase acrescida).
[36] WHITE, Ellen G. Patriarcas e Profetas. Tatuí: Casa publicadora Brasileira, 1992, pg. 259. (Ênfase acrescida).
[37] Idem, pg. 426. (Ênfase acrescida).
[38] WHITE, Ellen G. Testemunhos para Ministros. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1993, pgs 16, 17. (Ênfase acrescida)
[39] WHITE, Ellen G. Serviço Cristão. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1984, pg. 45. (Ênfase acrescida)
[40] Testemunhos Seletos Vol. 3. Santo André: Casa publicadora Brasileira, 1954, pg. 514. Índice Geral. (Ênfase acrescida).
[41] WHITE, Ellen G. Serviço Cristão. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1984, pg. 39. (Ênfase acrescida).
[42] Leia: I Samuel 15:29.
[43] WHITE, Ellen G. Testemunhos para Ministros. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1993, pg. 23.
[44] WHITE, Ellen G. Testemunhos para a Igreja Vol.5. Santo André: Casa publicadora Brasileira, 2004, pg. 83. (Ênfase acresc.)
[45] “Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este.” Jer.7:4.
[46] WHITE, Ellen G. Testemunhos para a Igreja Vol.1. Santo André: Casa publicadora Brasileira, 2000, pg. 457. (Ênfase acresc.)
[47] Idem, pg 460. (Ênfase acrescida).
[48] WHITE, Ellen G. Testemunhos para Ministros. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1993, pg. 128.  (Ênfase acrescida)
[49] WHITE, Ellen G. Testemunhos Seletos Vol. 1. Santo André: Casa publicadora Brasileira, 1954, pg. 600. (Ênfase acrescida)
[50] WHITE, Ellen G. Conselhos sobre o Regime Alimentar. Santo André: Casa publicadora Brasileira, 1975, pg. 380. (Ênfase acrescida).
[51] Idem, pg. 388. (Ênfase acrescida).
[52] Idem, pg. 383. (Ênfase acrescida).
[53] Idem, pg. 382. O texto diz: “Muitos dos que são agora só meio convertidos quanto à questão de comer carne, sairão do povo de Deus, para não mais andar com ele.” Ou seja: O povo de Deus constitui uma organização, ou igreja, que não come carne, pois, os que são meios convertidos na questão do regime cárneo, saem do povo de Deus.
[54] WHITE, Ellen G. Obreiros Evangélicos. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1935, pg. 387. (Ênfase acrescida).
[55] WHITE, Ellen G. Obreiros Evangélicos. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1935, pgs. 387-392. (Ênfase acrescida).
[56] WHITE, Ellen G. Testemunhos para Ministros. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1993, pg. 131. (Ênfase acrescida). 
[57] WHITE, Ellen G. Testemunhos para a Igreja Vol.1. Santo André: Casa publicadora Brasileira, 2000, pg. 576. (Ênfase acres.)
[58] WHITE, Ellen G. Testemunhos sobre Conduta sexual Adultério e Divórcio. Tatuí 2002, Casa Publicadora Brasileira, pg. 251. 
[59] KRAMER, Helmut H. Os Adventistas da Reforma. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998, pg. 141.
[60] WHITE, Ellen G. Present Truth, Setembro 1849.
[61] WHITE, Ellen G. Primeiros Escritos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2005, pg. 118. (Ênfase acrescida).
[62] Romanos 16:16; I Coríntios 16:20; II Coríntios 13:12; I Tessalonicenses 5:26;  I Pedro 5:14; etc.
[63] WHITE, Ellen G. Primeiros Escritos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2005, pg. 15. (Ênfase acrescida).
[64] “Eis que Estou à porta e bato...” Apoc. 3:20.  “Se hoje ouvirdes a Sua voz, não endureçais os vossos corações.” Heb. 3:7,8.
[65] WHITE, Ellen G. O Desejado de Todas a Nações. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2010, pg. 232. (Ênfase Acrescida).
[66] Este estudo é extra-oficial. Foi elaborado por Cristiano A. de Souza, com a colaboração de M. Farias.
[67] WHITE, Ellen G. Bible Commentary, Vol. 4, pg. 1151. (Ênfase Acrescida).